Pedagogia é ciência e a arte da
educação. Esta ligada ao ato de condução
ao saber. E, de fato, a pedagogia tem, até hoje, a preocupação com os meios, com as
formas e maneiras de levar o indivíduo ao conhecimento. A pedagogia é a reunião das práticas e
métodos que garantem a adequação entre o conteúdo didático e as pessoas que se
utilizarem dele. E trata da educação dos jovens, estudando os
problemas relacionados com o seu desenvolvimento como um todo. Ciência aplicada de caráter psicossocial, cujo objeto de estudo é a
educação. É a arte de instruir, ensinar e educar.
Na sociedade brasileira, a formação docente
adquiriu nuances diversas conforme a época, região ou local de atuação, ou
seja, ser professor(a) está relacionado ao processo de democratização da
educação, e esse, por sua vez, assume diferentes significações ao longo da nossa
história, podendo se traduzir em poder e prestígio social e
profissional, estabilidade financeira e psicológica ou o inverso de tudo isso.
A Pedagogia é a ciência aplicada de caráter psicossocial,
cujo objeto de estudo é a educação. É a
arte de instruir, ensinar e educar.
O Planejamento é um instrumento direcional de todo o
processo educacional, que estabelece e
determina as grandes urgências, indica as
prioridades básicas, ordena e determina os
recursos e meios necessários para a
consecução de grandes finalidades, metas
e objetivos da educação.
Avaliação é uma análise quantitativa dos dados
relevantes do processo de ensino aprendizagem, que auxilia o professor na
tomada de decisões, cumprindo três
funções no processo de ensino: função
pedagógica e didática, a função de
diagnóstico e a função de controle.
A Didática é o ramo da ciência pedagógica, cujo objeto
de estudo é o processo de ensino e suas
múltiplas determinações. Explicita o
vínculo entre teoria do ensino e teoria do
conhecimento. Arte de ensinar.
Competência é a faculdade de mobilizar um conjunto de
recursos cognitivos (saberes, capacidades,
informações, etc.) para solucionar com
pertinência e eficácia uma série de
situações.
Considerados como essenciais para qualquer educador, os três saberes da docência são: saberes do conhecimento, saberes
pedagógicos (andragógicos) e saberes da experiência .
“ A prática de todo professor, mesmo de forma inconsciente, sempre pressupõe uma concepção de ensino
e aprendizagem que determina sua compreensão dos papéis de professor e aluno, da metodologia, da
função social da escola e dos conteúdos a serem trabalhados. A discussão dessas questões é importante
para que se explicitem os pressupostos pedagógicos que subjazem à atividade de ensino, na busca de
coerência entre o que se pensa estar fazendo e o que realmente se faz. Tais práticas se constituem a partir
das concepções educativas e metodologias de ensino que permearam a formação educacional e o percurso
profissional do professor, aí incluídas suas próprias experiências escolares, suas experiências de vida, a
ideologia compartilhada com seu grupo social e as tendências pedagógicas que lhe são contemporâneas.
As tendências pedagógicas que se firmam nas escolas brasileiras, públicas e privadas, na maioria dos casos
não aparecem em forma pura, mas com características particulares, muitas vezes mesclando aspectos de
mais de uma linha pedagógica. A análise das tendências pedagógicas no Brasil deixa evidente a influência
dos grandes movimentos educacionais internacionais, da mesma forma que expressam as especificidades
de nossa história política, social e cultural, a cada período em que são consideradas”.
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos
No cotidiano escolar e nas discussões diárias sobre a
prática docente, confunde-se, frequentemente,
procedimento de ensino com método. Dessa forma,
define-se procedimento de ensino como, uma série de recursos imediatos de ação que são
utilizados para cumprir um fim intermediário, a
aprendizagem de um conteúdo, tendo em vista
um fim político abrangente como, por exemplo, a
formação do cidadão.
Nos anos 70 proliferou o que se chamou de “tecnicismo educacional”, inspirado nas teorias behavioristas da
aprendizagem e da abordagem sistêmica do ensino, que definiu uma prática pedagógica altamente controlada e
dirigida pelo professor, com atividades mecânicas inseridas numa proposta educacional rígida e passível de ser
totalmente programada em detalhes.
A “pedagogia libertadora” tem suas origens nos movimentos de educação popular que ocorreram no final dos
anos 50 e início dos anos 60, quando foram interrompidos pelo golpe militar de 1964; teve seu desenvolvimento
retomado no final dos anos 70 e início dos anos 80.
No final dos anos 70 e início dos 80, a abertura política decorrente do final do regime militar coincidiu com a intensa
mobilização dos educadores para buscar uma educação crítica a serviço das transformações sociais, econômicas e
políticas.
A “pedagogia crítico-social dos conteúdos” que surge no final dos anos 70 e início dos 80 se põe como uma reação
de alguns educadores que não aceitam a pouca relevância que a “pedagogia libertadora” dá ao aprendizado do
chamado “saber elaborado”, historicamente acumulado, que constitui parte do acervo cultural da humanidade.
A docência não é mais uma profissão com função de transmissão de conhecimentos como fora antes. À vista disso, a formação
de um professor crítico deve voltar-se ao exercício da reflexão coletiva, que possibilite uma efetiva participação na análise, na compreensão e na proposição do
conteúdo e do processo de seu trabalho.
A educação brasileira apresenta problemas extra escolares relacionados à infraestrutura e organização institucional,
fruto de uma indefinição política para operar efetivamente novas mudanças nos pilares de sustentação das políticas
para a educação nacional.
Antigamente, o papel do professor se restringia a transmitir o
conhecimento de forma pronta e acabada para seus alunos; agora,
esse papel é de orientar e guiar as atividades dos alunos, fazendo
com que aprendam, progressivamente, sendo sujeitos ativos do
processo de aprendizagem.
O processo de construção do conhecimento é aquele em que
os alunos se apropriam dos conhecimentos disponíveis e os
articulam às suas experiências anteriores, de modo a
conquistar novas formas de pensar, sentir e agir. Na educação atual, as atividades de aprendizagem são
organizadas com a participação de alunos, para que estes
possam agir com autonomia e criatividade, resolvendo
problemas e realizando descobertas. Deve-se, nesse
contexto, privilegiar a metodologia de projetos, que
pressupõe o levantamento de hipóteses, a pesquisa e a
resolução de problemas, caminho entre a teoria e a prática.
A Didática é uma disciplina do campo da Pedagogia que tem
como elemento central de estudos, e de práticas, os
arrolamentos entre as formas de ensino e aprendizagem e os
desafios da docência na sociedade.
Nos currículos dos cursos de formação de professores, a
Didática tem a incumbência fundamental de colaborar para a fundamentação de uma prática reflexiva
e crítica, garantindo sobretudo a unidade entre teoria e
prática.
“Para que professores numa sociedade que, há muito, superou não apenas a importância deles na
formação das crianças e dos jovens, mas que também é muito mais ágil e eficaz em trabalhar as
informações? Contrapondo-me a essa corrente de desvalorização profissional do professor e às
concepções que o consideram como simples técnico reprodutor de conhecimentos e / ou monitor de
programas pré-elaborados, tenho investido na formação de professores entendendo que, na sociedade
contemporânea, cada vez se torna mais necessário o seu trabalho como mediação nos processos
constitutivos da cidadania dos alunos, para o que concorre a superação do fracasso e das
desigualdades escolares. O que, parece-se, impõe a necessidade de repensar a formação de
professores.”
No caso da educação escolar, constatamos no mundo contemporâneo que, ao crescimento
quantitativo dos sistemas de ensino, não tem correspondido um resultado formativo (qualitativo)
adequado às exigências da população envolvida e às exigências das demandas sociais. O que coloca a
importância de definir a nova identidade profissional do professor. Que professor se faz necessário
para as necessidades formativas em uma escola que colabore para os processos emancipatórios da
população? Que opere o ensino no sentido de incorporar as crianças e os jovens no processo
civilizatório com seus avanços e seus problemas?”
A Pedagogia libertadora tem por princípio a certeza de que a educação é um ato
político, de construção do conhecimento e de criação de outra
sociedade - mais ética, mais justa, mais humana, mais
solidária. A educação deve ser uma busca permanente em
favor das classes oprimidas, luta pela liberdade e igualdade.
Para isso, é fundamental entender que o aluno - cidadão - é o
agente principal do processo pedagógico, sem com isso
desconsiderar o educador, que também deve aprender a ser
sempre aluno, pois ambos ensinam e aprendem nos espaços
de construção do conhecimento. O diálogo entre os diversos
agentes envolvidos nas ações educativas, assim como o
processo de construção dos temas geradores, para
permanente identificação dos problemas sociais e busca de
sua superação.
A função de mediador do professor no processo de ensino e
aprendizagem demanda uma postura amparada em práticas
de respeito ao aluno, no que tange ao conhecimento, à
vivência cultural e à realidade palpável. Por esse ângulo, a
mediação do professor estabelece ponderar sobre o processo cultural do aluno, com o
propósito de atingir resultados significativos de
aprendizagem, principiando dos saberes vivenciados e
dos conteúdos do currículo contextualizados
A professora deverá organizar seu plano de aulas para
atender alunos com necessidades especiais, ela deverá realizar flexibilizações e adaptações
curriculares que considerem o significado prático e
instrumental dos conteúdos básicos.
A escola é um dos grandes agentes formadores e transformadores de mentalidades. O preconceito de gênero, que gera discriminação e violência contra as mulheres, se expressa no ambiente educacional de várias maneiras, como conteúdos discriminatórios e imagens estereotipadas da mulher que são ainda reproduzidos em materiais didáticos e paradidáticos, em diferentes espaços e contextos educacionais.
Para a inversão desse quadro, é preciso ampliar e melhorar a qualidade do atendimento educacional, incluindo a valorização profissional dessa parcela da população e aumentar as taxas de matrícula feminina em todos os níveis e modalidades de ensino promover ações afirmativas.
O acesso e a qualidade da educação da escola resultam da participação e da possibilidade de democracia nos mecanismos de gestão educacional e que estes mecanismos sejam igualmente pautados por relações democráticas cotidianas, no interior da escola, e entre a escola e a
comunidade.
O educador preocupado em reconhecer e respeitar a cultura e as diferenças do outro precisa refletir sobre o papel social da escola na formação dos indivíduos e pensar seu educando como indivíduo portador de conhecimentos, códigos, valores, tradições, costumes e a cultura de
seu contexto.
Questionar conteúdos apresentados nos livros didáticos que, muitas vezes, reforçam preconceitos ou situações preconceituosas.
Para compreender a escola é preciso recorrer ao sentido amplo da palavra cultura, isto é, o conjunto de costumes, dos modos
de viver, de vestir, das maneiras de pensar, das expressões de linguagem, dos valores das várias origens dos alunos.
Consequentemente, a escola para ser bem sucedida precisa colocar-se aberta às diversas culturas existentes nos grupos de alunos.
Os teóricos críticos entendem o currículo como experiências escolares que se desdobram em torno do conhecimento, em meio a relações sociais, e que contribuem para
a construção das identidades dos estudantes.
Numa concepção de educação tecnicista, o currículo escolar é visto como um instrumento para educar o indivíduo segundo suas potencialidades e aptidões, introduzindo os alunos em uma sequência
eficiente de conhecimentos.
No desenvolvimento de programas e projetos educativos baseados na concepção de educação emancipadora, espera-se que o
estudante valorize e também reexamine sua vivência e seu olhar sobre a realidade, para que compartilhe sua cultura com abertura para
romper preconceitos.
Em uma proposta metodológica emancipadora, o mapeamento de quem são os alunos, como vivem, quais suas experiências,
é essencial para que os educadores possam identificar seus conhecimentos prévios e, desta forma, estabelecer estratégias de
confronto entre estes e o conhecimento escolar de forma a problematizá-los e ampliá-los.
Igualmente importante é que o planejamento do trabalho do professor possa considerar os interesses e as vivências dos alunos para que eles próprios se conheçam e se reconheçam, construindo sua identidade
individual e de grupo.
Uma proposta metodológica tem como objetivo a constituição de um espaço de interação e reflexão na elaboração e aprofundamento de conhecimentos, em um
permanente movimento que se volta a práticas educativas.
Por método entende-se a escolha de um determinado caminho para se alcançar a aprendizagem, adotando-se os procedimentos necessários para a
compreensão e reflexão dos conhecimentos aprendidos.
Na sua origem a avaliação serviu como instrumento de poder e de ameaça (...), a avaliação foi e ainda é, na maioria das vezes,
considerada como atividade final de processo e não como uma atividade a ser desenvolvida durante o processo. A avaliação voltada à aprendizagem verifica as dificuldades que os alunos apresentam, para planejar intervenções que promovam a aquisição dos conhecimentos durante o processo de ensino.
A Escola Nova também chamada de Escola Ativa ou Escola Progressiva, foi um movimento de renovação do
ensino, que surgiu no fim do século XIX e ganhou força na primeira metade do século XX. Nascida na Europa,
tendo como um dos fundadores o suíço Adolphe Ferrière, chegou ao Brasil em 1882, pelas mãos de Rui Barbosa,
e exerceu grande influência nas mudanças promovidas no ensino na década de 1920, quando o país passava por
uma série de transformações sociais, políticas e econômicas. Aqui no Brasil, ganhou impulso na década de 1930
tendo Anísio Teixeira como grande pioneiro.
A professora que acredita saber como melhor ensinar, já que domina o método, se limitando a planejar e executar o que planeja,
sem buscar explicações para o sucesso de uns e o fracasso de outros, se limitando a aprovar os que revelam ter aprendido o
que ela ensinou, e reprovar os que não mostram ter aprendido o ensinado, decididamente nada aprendeu ao ensinar. Baseando-se nesta concepção de ensino aprendizagem, depreende-se que a prática docente crítica envolve um movimento dinâmico entre o fazer e o pensar sobre o fazer.
Para se elaborar um projeto é necessário considerar criticamente os limites e as possibilidades do contexto de trabalho, definindo os princípios norteadores da ação,
determinando o que queremos conseguir, estabelecendo caminhos e etapas para o trabalho e avaliando continuamente o
processo e os resultados.
Analisar e promover o desenvolvimento da inteligência no educando é algo inerente à função social atribuída à escola. No
entanto, este educando vive imerso em relações com um universo objetivo e subjetivo...
Dessa maneira, é importante compreender que o aspecto intelectual é um dos elementos constituintes que integra o desenvolvimento humano; a formação integral incorpora também os
aspectos físicos, psicológicos e sociais.
Saberes do conhecimento: Normalmente são adquiridos na própria formação ou
especialização do docente, mas também pode ser aprendido
através de estudos, leitura de livros, artigos, dentre outros.
Saberes pedagógicos (andragógicos): Esses são os saberes que diz respeito ao desenvolvimento
da atividade do professor, em sua atividade didática, ou seja,
são as técnicas, métodos e ferramentas que se utiliza em sala
de aula para conduzir o ensino e a aprendizagem.
Saberes da experiência: Referem-se àqueles saberes que são adquiridos no exercício
da profissão. Costuma-se dizer que são os saberes do “chão
de giz”, ou seja, os professores adquirem no dia a dia na sala
de aula, em contato direto com o ensino, com os alunos e com
as atividades da profissão.
O MEC apontou duas razões para justificar a
criação dos Institutos Superiores de Educação:
1.a necessidade de elevar a qualidade dos
profissionais dedicados a educação infantil e aos anos iniciais do ensino
fundamental.
2. a suposta dissociação entre teoria e prática
presente nos cursos já existentes.
O papel do professor vem se modificando diante dos avanços sociais e
tecnológicos e das novas demandas da sociedade, sendo ele, hoje, concebido
como: um sistematizador do conhecimento,
permitindo ao aluno a construção da sua aprendizagem. O
professor colabora com as atividades de articulação da escola com as famílias e
a comunidade.
Participa integralmente
dos períodos dedicados ao planejamento, a avaliação e ao desenvolvimento
profissional e participa da elaboração da proposta pedagógica do
estabelecimento de ensino.
Pesquisadores do campo
educacional sinalizam que do ponto de vista da pedagogia, as diferentes
concepções de educação podem ser agrupadas em duas grandes tendências: a
primeira é composta pelas concepções pedagógicas que dão prioridade à teoria
sobre a prática. A segunda tendência, inversamente, compõe-se das concepções
que subordinam a teoria à prática e, no limite, dissolvem a teoria na prática.
No primeiro grupo estariam as diversas modalidades de pedagogia tradicional,
sejam elas situadas na vertente religiosa ou na leiga. No segundo grupo se
situariam as diferentes modalidades da pedagogia nova.
Na pedagogia
tradicional a preocupação se centra nas teorias do ensino, enquanto que na
pedagogia nova a ênfase é posta nas teorias da aprendizagem.
De acordo com estudos
realizados a educação tem como finalidade formar o ser humano para um
determinado tipo de sociedade. Dessa forma, ela visa promover mudanças
relativamente permanentes nos indivíduos, de modo a favorecer o desenvolvimento
integral do homem na sociedade. Portanto, é fundamental que a educação atinja a
vida das pessoas e da coletividade em todos os âmbitos, visando à expansão dos
horizontes pessoais e, consequentemente, sociais. Além disso, ela pode
favorecer o desenvolvimento de uma visão mais participativa, crítica e
reflexiva dos grupos nas decisões dos assuntos que lhes dizem respeito, se essa
for a sua finalidade.
A concepção de
educação está diretamente relacionada à concepção de sociedade. Assim, cada
época irá enunciar as suas finalidades, adotando determinada tendência
pedagógica.
A inserção de novas
tecnologias na educação deve ser acompanhada de uma formação substancial dos
docentes para que eles possam interagir com os recursos midiáticos,
utilizando-os de forma responsável e pedagogicamente eficaz.
O uso das novas
tecnologias aplicadas à educação, como ferramentas de apoio, criam novas formas
de aprender e de ensinar, disseminam o conhecimento e estabelecem novas
relações entre docentes e estudantes.
O pedagogo é um
educador que planeja, organiza e desenvolve atividades e materiais voltados
para a Educação Básica. Sua atribuição central é a docência - na Educação
Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental -, mas pode desempenhar
outras atividades relacionadas à educação e ao ensino: coordenação de equipes,
acompanhamento, orientação e gestão de escolas ou sistemas de ensino. A
elaboração e análise de materiais didáticos (livros, vídeo, programas
computacionais, ambientes virtuais de aprendizagem, entre outros) também
integram seu campo de atuação.
Principais áreas de
atuação:
-Escolas
- Sistemas de ensino (federal, estadual, municipal ou privado)
- Assessoria a entidades sociais (fundações, ONGs)
- Consultoria para empresas, órgãos de governo ou organizações sociais
- Elaboração de políticas públicas
“A concepção de ensino
e as práticas realizadas pelo professor certamente terão de ser diferenciadas
conforme os objetivos se direcionem à internalização ou a conscientização. Isto
significa ter uma concepção nova da relação existente entre o sujeito
socialmente situado e o conhecimento. Significa entender que aprender não é
estar em atitude contemplativa ou absorvente, frente aos dados culturais da
sociedade, e sim estar ativamente envolvido na interpretação e produção destes
dados” (CUNHA, 1989, p.31).
“(...) Muitas vezes, a
conduta dos professores não está comprometida com a perspectiva de um efetivo
interesse na aprendizagem e desenvolvimento dos educandos. Muitos docentes
cumprem o seu papel mecanicamente, sem investir o necessário para que os
resultados de sua atividade sejam significativos. O cumprimento mecânico da
atividade docente serve muito pouco para uma efetiva aprendizagem e o consequente desenvolvimento do educando”(LUCKESI, 2002, p.122).
É papel do professor
alicerçar sua ação docente na competência técnica, na competência teórica e no
compromisso político, pois, ao tratar sua atividade apenas como mercadoria,
pouco contribuirá para a elevação cultural dos educandos.
A pesquisa em educação,
embora requeira habilidades e conhecimentos específicos por parte do
pesquisador, pode e deve ser incluída nas atividades diárias do educador. Para
trabalhar com os problemas específicos do dia-a-dia escolar podem ser utilizadas
a observação participante, a entrevista e a análise documental.
A relação
professor-aluno e as propostas progressistas não se orientam somente em direção
à democratização das oportunidades de ensino, mas também supõem que o próprio
trabalho exercido na escola não deva ser autoritário. O professor deve estar sempre preocupado em
partir de onde o aluno se encontra e deve ter a sensibilidade de não desmerecer
sua visão de mundo e suas necessidades fundamentais. Visando à superação do individualismo, são
estimulados os trabalhos em grupo e as decisões coletivas a partir do diálogo e
da co-responsabilidade.
“A desmistificação mais
fundamental, porém, está na crítica à separação artificial entre ensino e
pesquisa. (...) Assim, desmistificar a pesquisa há de significar também o
reconhecimento da sua imissão natural na prática, para além de todas as
virtudes teóricas, em particular da sua conexão necessária com a socialização
do conhecimento. Quem ensina carece pesquisar; quem pesquisa carece ensinar.
(...) Pesquisa é processo que deve aparecer em todo trajeto educativo, como
princípio educativo que é, na base de qualquer proposta emancipatória. (...)
Desmistificar a pesquisa há de significar, então, a superação de condições
atuais da reprodução do discípulo, comandadas por um professor que nunca
ultrapassou a condição de aluno” (p. 12-17).
“A pesquisa é uma postura de indagação sobre o mundo, postura de
problematização desse mundo (...) é um princípio de trabalho, um gerador de
postura do educador; ser educador é ser problematizador das práticas educativas
presentes nas sociedades em que nós vivemos. O educador pode ter ferramentas
para melhor perceber, entender e articular as contradições existentes nas
sociedades (...) na medida em que esse educador se relacione e construa,
engendrando a superação dessas contradições na perspectiva do ofício que
realiza”. “Pesquisa é relação teoria e
prática, é práxis, traduz a realidade”; “O espaço de atuação pedagógica é
privilegiado como espaço para a pesquisa”. O pesquisador olha com estranhamento
a sua prática; antes de sair com perguntas prontas, ele se questiona”;
“Pesquisa é escrever e registrar a experiência, é a busca de respostas
confiáveis para os problemas levantados a partir da prática”.
“A ação de planejar não
pode ser encarada como uma atividade neutra, desvinculada da realidade
sócio - histórica. O planejamento do ensino é um processo que envolve discussões
e questões, muitas vezes esquecidas no dia-a-dia docente, como as finalidades
da educação, os princípios que fundamentam o projeto pedagógico da escola, seus
objetivos e os compromissos dos professores com essas definições”
Assumido pelo professor
como uma ação pedagógica comprometida com a totalidade do processo educativo, o
qual, emergindo do social, a ela retorna, numa ação dialética.
Direcionado também
pelos objetivos de ensino, que deverão estar voltados predominantemente para a
reelaboração e a produção do conhecimento.
Participativo, implicando a convivência de pessoas que discutem,
decidem, executam e avaliam atividades propostas coletivamente.
A ação docente quando
concreta, deve partir de situações didáticas particulares e do exame dos
principais fatores empíricos, científicos e sociais que a caracteriza. Preocupar-se com a diversidade de problemas e
de indagações inerentes ao ato educativo.
Buscar em sua própria ação docente os parâmetros político-pedagógicos
que a justificam.
A ação docente encontra
grandes desafios em relação ao processo de ensino-aprendizagem e a construção
de uma escola comprometida com a transformação. Analise as proposições a
seguir, considerando a forma como se caracterizam as tarefas de uma escola
pública, democrática e de qualidade, segundo Libâneo (2000).
Proporcionar a todas as
crianças e jovens a escolarização básica e gratuita, assegurando a todos as
condições de assimilação dos conhecimentos sistematizados e a cada um o
desenvolvimento de suas capacidades físicas e intelectuais. Assegurar a transmissão e assimilação dos
conhecimentos e habilidades que constituem as matérias de ensino. Assegurar o desenvolvimento das capacidades e
habilidades intelectuais, sobre a base dos conhecimentos científicos, que
formem o pensamento crítico e independente, permitam o domínio de métodos e técnicas
do trabalho intelectual, bem como a aplicação prática dos conhecimentos na vida
escolar e na prática social, e assegurar uma organização interna da escola em
que os processos de gestão e administração e os de participação democrática de
todos os elementos envolvidos na vida escolar estejam voltados para o
atendimento da função básica da escola, o processo de ensino/aprendizagem.
A construção do projeto
pedagógico passa pela relativa autonomia da escola, de sua capacidade em
delinear a própria identidade. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
nº 9394/96 já prevê, em seu artigo 12, inciso I, a necessidade de toda escola,
elaborar e executar seu projeto pedagógico. Definir um quadro de referência
teórica que articule práticas e concepções numa proposta global para a escola,
organizar o tempo pedagógico através da elaboração de um calendário escolar,
prevendo espaço para reuniões e estudos.
Construir um referencial teórico enraizado num diagnóstico concreto da
realidade da escola.
A importância da
reflexibilidade no processo de formação docente pode ser compreendida como
forma de superar um modelo de formação com ênfase na racionalidade técnica que
tem caracterizado a formação de professores, também no Brasil. Este é um
princípio que tem aparecido com algum destaque nos documentos que circulam no
meio educacional, propondo mudanças na formação docente. No entanto, Dias e
Lopes (2003) defendem que a formação docente por competências, da forma que tem
sido proposta e implementada nas reformas curriculares voltadas para a formação
do professor, acaba por reforçar o modelo da racionalidade técnica. Isso
dificulta as possibilidades do professor refletir na e sobre a ação docente,
entendida a reflexão como uma condição essencial para o exercício da docência
como compromisso político.
A partir do
período de abertura política, nos anos 80 do século XX, a educação brasileira
incorporou novos paradigmas que imprimiram mudanças epistemológicas, teóricas e
metodológicas à ação educativa. Sob o predomínio de um ideário crítico da
educação, delineou - se uma nova prática pedagógica.
Para realizar uma
prática integradora e desvencilhada tanto da divisão e da fragmentação do
trabalho quanto do controle hierárquico, a instituição escolar necessita criar
condições geradoras de uma outra forma de organização do trabalho pedagógico
capaz de romper com práticas educativas fragmentadas.
João Amós Comenius o maior educador e
pedagogo, foi o criador da Didática
Moderna e um dos maiores educadores do século XVII. Já naquele século, ele
concebeu uma teoria humanista e espiritualista da formação do homem que
resultou em propostas pedagógicas hoje consagradas ou tidas como muito
avançadas. Pode ser considerado o ponto
de partida para a emergência de uma formação docente sistematizada aliado ao
registro datado de 1684.
Entre essas ideias, estavam: o respeito ao
estágio de desenvolvimento da criança no processo de aprendizagem, a construção
do conhecimento através da experiência, da observação e da ação e uma educação sem punição mas com diálogo,
exemplo e ambiente adequado.
Comenius pregava ainda a necessidade da interdisciplinaridade, da afetividade do educador e de um ambiente escolar arejado, bonito, com espaço livre e ecológico.
Estão ainda entre as ações propostas pelo educador checo: coerência de propósitos educacionais entre família e escola, desenvolvimento do raciocínio lógico e do espírito científico e a formação do homem religioso, social, político, racional, afetivo e moral.
Comenius pregava ainda a necessidade da interdisciplinaridade, da afetividade do educador e de um ambiente escolar arejado, bonito, com espaço livre e ecológico.
Estão ainda entre as ações propostas pelo educador checo: coerência de propósitos educacionais entre família e escola, desenvolvimento do raciocínio lógico e do espírito científico e a formação do homem religioso, social, político, racional, afetivo e moral.
Os princípios
subjacentes ao ideal pedagógico de Comenius, educador do século XVII,
sustentam-se nos ideais de uma escola na qual todas as classes sociais sejam
educadas, isto é, onde o ensino seja destinado a todos sem qualquer tipo de
discriminação. As contribuições do pedagogo Comenius impulsionaram reflexões
sobre a escola e o papel da educação na sociedade, instigando naquele contexto
histórico a defesa de uma escola
universal, partindo do pressuposto da natureza educável do homem e da necessidade
de uma educação escolarizada para ele. Construção de um projeto educativo que
inclua todos os homens e a disposição de um saber universalizante que se
encontra na base da formação humana.
João Amós Comenius foi
o principal pensador da educação no século XVII e propôs a aplicação do método
científico ao estudo da língua. Suas principais ideias educacionais estão
contempladas em um livro intitulado Didactica Magna.
E busca por um método
de ensino mais racional, ordenado e mais apropriado para garantir aos
indivíduos o acesso aos conhecimentos produzidos pela sociedade moderna.
A partir dos anos 30 do
século XX, o ensino brasileiro apresentou alto índice de expansão. Um dos
fatores responsáveis por esse fenômeno foi o aumento não tão expressivo, da
demanda social de educação, influenciado pelo processo de urbanização e
expansão demográfica.
Houve expansão do
ensino, mesmo que insuficiente para suprir a demanda, entretanto, o sistema
educacional apresentou baixos índices de rendimento e exclusão social acentuada.
No Brasil, sob
influência do Movimento Escolanovista na Educação nas primeiras décadas do
século XX, a legislação educacional e os cursos de formação docente absorvem
os ideários do movimento, pondo em pauta os modelos sociais tradicionais,
reafirmando novos valores, como os direitos do ser humano, a dignidade, a
justiça e a liberdade de pensamento. A didática, nessa conjuntura, tem seus
fundamentos reconfigurados, passando a centrar-se fundamentos da psicologia
evolutiva e da psicologia da aprendizagem.
No início da década de
30 do século passado, configurou -se no Brasil um movimento de educadores, cuja
atuação foi importante na formulação da política educacional brasileira, na
legislação e na prática escolar. Adeptos desse movimento educacional, como
Anísio Teixeira, Fernando de Azevedo, Lourenço Filho, Carneiro Leão, dentre
outros, lançaram o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, cujo conteúdo,
propõe um plano de reconstrução educacional em nível nacional, objetivando a
articulação entre todos os níveis de ensino e a democratização da educação.
Durante a ditadura
militar, as reformas no campo educacional es tenderam-se também para o ensino
primário e médio na época. O marco principal foi a Lei 5.692.71, fixando as
diretrizes e bases para o ensino de primeiro e segundo graus, nomenclatura
usada na época. No que diz respeito, a essa lei, é correto afirmar que o ensino
profissionalizante nas escolas de segundo grau, fracassou, devido aos baixos
recursos financeiros investidos nas escolas profissionalizantes e por adotar a
profissionalização universal e compulsória de caráter terminal. Entre os anos de 1964 e 1984 o Brasil viveu o
chamado “Regime Militar”. Caracterizado pela organização política chefiada
pelas forças armadas, esse período marcou profundamente a sociedade brasileira
e trouxe grandes impactos para o nosso sistema educacional. Introduziu-se, nas instituições de ensino, a
tendência tecnicista, que aplicava na escola o modelo empresarial, o qual se
baseia na “racionalização” própria do sistema de produção capitalista. A Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB, nº 4.024/61, não foi revogada,
mas foi complementada e atualizada pela Lei nº 5.692/71, no que se refere ao
ensino de 1º e 2º graus.
O Manifesto dos
Pioneiros foi um documento construído por educadores, no ano de 1932, baseado
no ideário escolanovista, que influenciou a organização do sistema de ensino
brasileiro. A educação deve ser pública,
obrigatória, gratuita e sem qualquer segregação de cor, sexo ou tipo de estudos,
devendo também estabelecer uma estreita relação com a comunidade. A educação deve ser uma só, com os vários
graus articulados para atender as diversas fases do desenvolvimento humano.
A formação continuada
dos professores é uma das dimensões que constitui o projeto político pedagógico
da escola. No que concerne à LDB Nº 9.394/96, a formação continuada é um
direito do profissional da educação, sendo o local de trabalho um dos espaços
para a sua oferta. Estudos e pesquisas acerca dos processos de aprendizagem. A organização do trabalho pedagógico e seus
princípios metodológicos. Estudos
metodológicos e produção de material didático.
Estudos e pesquisas acerca das dimensões do processo de ensino e
aprendizagem, bem como o funcionamento da escola como um todo e suas relações
com a sociedade.
Teoria e prática são
elementos fundamentais a serem considerados nos cursos de formação de
professores. Em relação à formação continuada, deve-se relevar que teoria e
prática devem ser asseguradas pela simultaneidade e reciprocidade, pela
autonomia e dependência, uma vez que ambas são importantes no processo de
formação docente.
Sobre a formação
contínua articulada à prática do profissional da educação dos diferentes níveis
e modalidades de ensino, os sistemas escolares deverão promover a valorização
dos profissionais da educação, assegurando-lhes período reservado para estudos,
planejamento e avaliação incluído na carga horária de trabalho.
Segundo a legislação
atual, a formação de profissionais da educação para atender aos objetivos dos
diferentes níveis e modalidades de ensino e às características das fases de
desenvolvimento dos educandos, deverá ter como fundamento a associação entre
teorias e práticas, inclusive mediante a capacitação em serviço e o aproveitamento
da formação e experiências anteriores em instituições de ensino e outras
atividades.
A formação continuada
do professor na perspectiva histórico-social toma como base a prática
pedagógica e tem como finalidade dessa prática levar os alunos a dominarem os
conhecimentos acumulados historicamente pela humanidade. Para conseguir que os
alunos se apropriem do saber escolar, de modo a se tornarem autônomos e
críticos, o professor precisa estar apropriando-se desse saber e tornando-se
cada vez mais autônomo e crítico. Para que se ampliem esses conhecimentos, é
necessário, entre outros elementos, a formação continuada. É
importante que a formação de professores seja um processo permanente e
sistemático de reflexão.
Na própria natureza
humana, o homem traz consigo um sentimento de inter-relação, de interação com o
outro. No contexto da sala de aula, a interação entre professores e alunos
precisa provocar reciprocidades no ensinar e aprender e, nesse sentido, podemos
considerar que os alunos não aprendem apenas com o professor mas também por
meio da troca de conhecimento, sentimentos e emoções com os demais colegas.
Na execução do trabalho
didático, o docente define ações, reformula outras em função dos objetivos
propostos no planejamento e da realidade vivida. Nas escolas, a aula expositiva
tem sido identificada, segundo a literatura da educação, como uma das formas
mais usada na transmissão dos conhecimentos. A literatura evidencia que, na
educação brasileira, a sua utilização em sala de aula aparece desde o plano
pedagógico dos jesuítas, marco inicial do ideário pedagógico nacional, até nos
mais recentes livros de Didática. A aula expositiva, sendo bem utilizada numa
perspectiva crítica da Didática, deve estimular o pensamento do aluno, desde
que assuma uma dimensão dialógica no processo de ensino e aprendizagem, para
estabelecer uma relação de intercâmbio de conhecimento e experiência entre
docente e discente. A prática educativa,
quando se apresenta com um caráter fragmentado, expressa, na escola, sob várias
formas: ações isoladas, um projeto pedagógico desarticulado, dentre outras
práticas. É possível ainda identificar esse caráter fragmentário nas diversas
atividades e contribuições das disciplinas e do trabalho docente quando
acontecem por justaposição, sem conseguir convergir e se articular em razão da
unicidade do fim.
A pesquisa, na formação
docente, contribui significativamente para a compreensão de que o profissional da educação seja pesquisador e
perceba a pesquisa como um princípio científico e educativo. Ela deve ser
considerada como atitude cotidiana por docentes e discente relacionada à
realidade concreta.
Os teóricos afirmam que
o trabalho docente é a parte integrante do processo educativo global pelo qual
os membros da sociedade são preparados para a participação da vida social. Com
essa declaração, deixam bem claro o importante e essencial papel do professor
na inserção e na construção social dos indivíduos em formação.
A identidade docente é
uma construção que permeia a vida profissional desde o momento da escolha do
ofício, passando pela formação inicial e pelos diferentes espaços
institucionais onde se desenvolve a profissão, o que lhe confere uma dimensão
no tempo e no espaço. É construída sobre os saberes profissionais e sobre as
atribuições de ordem ética e deontológica. Sua configuração tem a marca das
opções tomadas, das experiências realizadas, das práticas, [...]. VEIGA, 2009.
A modalidade Educação a
Distância, caracteriza-se pela mediação didático-pedagógica nos processos de
ensino e aprendizagem que ocorre com a utilização de meios e tecnologias de
informação e comunicação, com estudantes e professores desenvolvendo atividades
educativas em lugares ou tempos diversos. (art. 2.5. 2.6: Organização da
Educação Básica - Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica) O
credenciamento para a oferta de cursos e programas de Educação de Jovens e
Adultos, de Educação Especial e de Educação Profissional e Tecnológica de nível
médio, na modalidade a distância, compete: aos sistemas estaduais de ensino.
A modalidade de
educação a distância organiza-se segundo metodologia, gestão e avaliação
peculiares, para as quais deverá estar prevista a obrigatoriedade de momentos
presenciais.
O uso de novas
tecnologias pode ser um aliado no processo ensino-aprendizagem dos alunos.
Nesse sentido a Educação a Distância representa possibilidades e desafios para
a formação de professores. A aplicação
das tecnologias e novos ambientes cognitivos contribui para o estabelecimento
de novas formas de pensar e aprender.
A pratica docente no
curso de formação de professores na Escola Normal, até então inexistente, foi
legislada pela reforma de 1870 (Bahia, 1870) para ser
operacionalizada, principalmente, numa escola primária anexa. Houve a determinação para que continuasse o
internato da Escola Normal para mulheres, bem como o curso com a duração de três
anos, mas foi supresso o internato para homens, substituindo-o por um curso
semelhante, a ser concluído em dois anos por alunos externos.
Na pratica docente é necessário criar possibilidades para o aluno produzir ou construir conhecimentos.
Reconhecendo que ao ensinar, se está aprendendo, saber despertar no aluno a curiosidade, a busca do conhecimento, a necessidade de aprender de forma crítica. Lembrando que o planejamento escolar é uma atividade que prevê objetivos, conteúdos e métodos.
A Pedagogia Social no Brasil, ainda pensada como uma ciência em construção, leva a ação do pedagogo para fora dos muros da escola, para atuação em espaços não formais de educação. Segundo Caliman (2006),"o objetivo da Pedagogia Social é o de agir sobre a prevenção e a recuperação das deficiências de socialização, e de modo especial lá onde as pessoas são vítimas da insatisfação das necessidades fundamentais.
Reconhecendo que ao ensinar, se está aprendendo, saber despertar no aluno a curiosidade, a busca do conhecimento, a necessidade de aprender de forma crítica. Lembrando que o planejamento escolar é uma atividade que prevê objetivos, conteúdos e métodos.
A Pedagogia Social no Brasil, ainda pensada como uma ciência em construção, leva a ação do pedagogo para fora dos muros da escola, para atuação em espaços não formais de educação. Segundo Caliman (2006),"o objetivo da Pedagogia Social é o de agir sobre a prevenção e a recuperação das deficiências de socialização, e de modo especial lá onde as pessoas são vítimas da insatisfação das necessidades fundamentais.
Podemos reafirmar, portanto, que no Brasil atual a Pedagogia Social vive um momento de grande fertilidade." Pensando na realidade educacional do Brasil no âmbito público, percebe-se que a educação não formal e a Pedagogia Social apresentam relações estreitas com a Educação Popular. O que existe em comum é a necessidade de se discutir a libertação do sujeito através de processos educativos críticos.
Há tempos, a formação do professor tem sido bastante debatida entre os estudiosos da área, e um dos aspectos pertinentes a essa reflexão refere-se à identidade dos cursos de licenciatura que refletem, de forma significativa, a atuação do professor.
Neste contexto, como indica Menezes(1986),"o licenciado é concebido pela universidade como um meio-bacharel com tinturas de pedagogia".
Há tempos, a formação do professor tem sido bastante debatida entre os estudiosos da área, e um dos aspectos pertinentes a essa reflexão refere-se à identidade dos cursos de licenciatura que refletem, de forma significativa, a atuação do professor.
Neste contexto, como indica Menezes(1986),"o licenciado é concebido pela universidade como um meio-bacharel com tinturas de pedagogia".
CONCLUSÃO
Com relação a conceitos de Pedagogia, nos anos 80 no século passado houve um amplo movimento de reação a um tipo de didática embasada na neutralidade, fundada na ideia da didática como método único de ensino para todos os alunos, que privilegiava os aspectos técnicos do ensino. Esse movimento adotou o nome de didática fundamental, uma vez que seu objeto de estudo era o processo de ensino - aprendizagem.
Considerando que os indivíduos têm interesses e habilidades diferentes e, portanto, não aprendem da mesma maneira, é correto inferir que a equipe escolar deve ter uma atenção especial para formular os objetivos de ensino para que todos possam se integrar no processo de aprendizagem.
Atualmente, os materiais de uso social têm assumido um espaço de fundamental importância como recurso de ensino nas séries iniciais do ensino fundamental.
E para que possa acontecer uma aprendizagem significativa por parte dos alunos, é necessário investir na metodologia de ensino, isto é, propor ações que potencializem a disponibilidade do aluno para a aprendizagem, o que pode ser traduzido, por exemplo, no empenho em estabelecer relações entre seus conhecimentos prévios acerca de um assunto e o que está aprendendo sobre ele.
Essa disponibilidade exige competência do professor em problematizar o conhecimento, buscar soluções e experimentar novos caminhos. Os parâmetros curriculares nacionais orientam que a escola mesmo pertencendo a um sistema público, precisa elaborar e gerenciar projetos que atendam às necessidades específicas de seus alunos, voltar-se para a comunidade em que se insere e acompanhar os avanços científicos tecnológicos de projetos pedagógicos.
BIBLIOGRAFIA:
( PIMENTA, 2005, p. 161).
(PIMENTA, 2005, p. 164-165). PIMENTA, Selma Garrido. Formação de professores: saberes da docência e identidade do professor. In: FAZENDA, Ivani (Org.). Didática e interdisciplinaridade. 10 ed. Campinas, SP: Papirus, 2005, p. 161-178.
(p.64). VEIGA, Ilma
Passos Alencastro (coord.). Repensando a Didática. 27 ed. Campinas, SP:
Papirus, 2004
DEMO, Pedro. Pesquisa:
princípio científico e educativo. 12 ed. São Paulo: Cortez, 2006.
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Assunto muito bom.
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