segunda-feira, 4 de abril de 2016

Educação Infantil

                                          



                                                       Educação Infantil



- No Estatuto da Criança e do Adolescente:  O reconhecimento do estado de filiação é direito personalíssimo, indisponível e imprescritível, podendo ser exercitado contra os pais ou seus herdeiros, sem qualquer restrição, observado o segredo de Justiça.
   
 -Com fulcro na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a educação infantil será organizada de acordo com algumas regras comuns, dentre elas, O “controle de frequência pela instituição de educação pré-escolar, exigida a frequência mínima de 60% (sessenta por cento)  do total de horas.

-Na educação da criança de zero a três anos recomenda a aprendizagem de:  Higiene das mãos com ajuda;
Realização de pequenas ações cotidianas ao seu alcance para que adquira maior independência;
Participação em brincadeiras de “esconder e achar” e em brincadeiras de imitação;  

- O desenvolvimento da capacidade de se relacionar depende, entre outras coisas, de oportunidades de convivência entre as crianças da mesma idade ou de idades diferentes em situações diversas. Cabe ao professor promover atividades individuais ou em grupo, respeitando as diferenças e estimulando a troca entre as crianças.  Através da interação.

- Celestin Freinet (1896- 1966) foi um educador que procurou inovar as práticas pedagógicas existentes em sua época. A sua pedagogia organizava-se ao redor de uma séries de atividades, tais como:  Oficinas de trabalhos manuais.  Organização de cooperativas na escola.  Desenhos livres.

-De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, quem entregar, de qualquer forma, a criança ou adolescente arma, munição ou explosivo comete crime. Ao infrator, o crime descrito gera a seguinte penalidade:  Reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos.

-Na perspectiva curricular do Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (1998), o reconhecimento progressivo do próprio corpo e das diferentes sensações e ritmos que produz: Constituem conteúdos a serem desenvolvidos com crianças de zero a três anos.  

-Numa determinada idade, a criança começa a exteriorizar a frustração com berros. Bate, morde, atira coisas para o chão para chamar a atenção e obter o que pretende. Essa competência constitui parâmetro do desenvolvimento infantil esperado de uma criança: Aos nove meses de idade, em seu aspecto emocional.

-A Educação Infantil, em relação ao brincar e às brincadeiras, deve possibilitar às crianças: Desenvolver seu pensamento, buscando pensar do ponto de vista do outro e coordenando suas ações com os papéis desempenhados pelos outros sujeitos envolvidos na brincadeira.

-Na Educação Infantil, um Professor possibilita desenvolvimento da linguagem oral da criança através da seguinte ação pedagógica:  Estimular a capacidade de expressar seus desejos, sentimentos e ideias por meio da linguagem oral.

-Que experiência um Professor de Educação Infantil deverá escolher para que a criança seja estimulada no desenvolvimento relacionado à música e à linguagem musical? Ouvir histórias que envolvem músicas e compositores.

-Na Educação Infantil, é importante que a criança seja estimulada a brincar com areia, água, argila, barro, pedrinhas, gravetos, folhas, vivendo experiências de formar e transformar. Essa é uma rica experiência para o desenvolvimento infantil. No contexto da formação humana, qual a importância dessa experiência na Educação Infantil?  A partir dessa experiência a criança poderá vincular aprendizados em relação ao mundo natural.

-No processo da Educação Infantil, o respeito às quaisquer formas de manifestações culturais por parte de uma criança é indicativo de: Desenvolvimento de saberes e conhecimentos em relação ao mundo social.

-Para construção de saberes e conhecimentos no campo mundo social da formação humana de uma criança, o Professor de Educação Infantil deve adotar à sua prática docente o seguinte procedimento didático: Incentivar as crianças a utilizar, cuidar e guardar adequadamente os diversos materiais que existem nos espaços das instituições de educação infantil.

-Com as crianças acima de quatro anos, o Professor pode promover a seguinte brincadeira:
                 
                  NOME DA BRINCADEIRA:  ELEFANTINHO COLORIDO

Um participante é escolhido para comandar, no caso de crianças mais novas o ideal é que seja um adulto. Ele fica à frente dos demais e diz: “Elefantinho colorido!”. Os outros respondem: “Que cor?”. O comandante então grita o nome de uma cor e os jogadores correm para tocar em algo que tenha aquela tonalidade. Quanto mais longe o acesso a cor, mais difícil o jogo fica. Para os mais velhos, a brincadeira ficará mais divertida se o comandante perseguir os outros participantes e tentar capturá-los antes que eles cheguem à cor. O primeiro capturado vira o próximo comandante. Fonte: http://delas.ig.com.br/, acesso em 13.JAN.2016 (texto adaptado)

Com devido propósito pedagógico, essa brincadeira é indicada para estimular especificamente:  Atenção, agilidade, memória, coordenação motora e conhecimento de cores.

O Braille é um sistema de escrita tátil, e com base em seu uso, podemos afirmar que ele é insuficiente para a alfabetização para crianças com cegueira.

Crianças com deficiência física com lesão neurológica têm reflexos comumente encontrados pela posição da cabeça.

A Educação Física escolar é um dos espaços democráticos para a apropriação de conhecimento sobre a cultura corporal de movimento a partir de valores tais como a inclusão, a solidariedade, a igualdade, a alteridade, o reconhecimento das diferenças e o respeito a elas.

  As ações educativas e práticas cotidianas, sejam elas desenvolvidas pelo componente curricular de Educação Física ou não, devem considerar que os modos como a cultura medeia as formas de r elação da criança consigo mesma são constitutivos dos seus processos de construção de identidade. O direito das crianças à liberdade e à participação deve ser acolhido no planejamento das situações de vivência e aprendizagem na Educação Infantil, sejam elas realizadas pelo professor de referência do grupo ou pelo componente curricular de Educação Física.  Faz-se necessário garantir, no cotidiano da instituição, a acessibilidade de espaços, materiais, objetos e brinquedos, procedimentos e formas de comunicação e orientação, assegurando as especificidades e singularidades das crianças com deficiências, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades /superdotação.


A partir de suas especificidades, todos os componentes curriculares devem trabalhar com o brincar na etapa da Educação Infantil.   

As ex igências relacionadas à es truturação das propostas e pr áticas pedagógicas na E ducação Infantil requerem do professor sensibilidade e delicadeza no trato de cada criança e atenção especial conforme as necessidades que identifica nas crianças.  As pr áticas env olvidas nos at os de al imentar-se, t omar banho, trocar f raldas e c ontrolar os esfíncteres, na es colha do q ue vestir, na at enção aos riscos de adoec imento mais fácil nes sa faixa etária, no âmbito da Educação Infantil, além de respeitarem o direito da criança de ser bem atendida nesses aspectos, são também práticas que respeitam e atendem o direito da criança de apropriar-se, por meio de ex periências c orporais, dos modos es tabelecidos c ulturalmente de alimentação e pr omoção de s aúde, de r elação com o pr óprio corpo e c onsigo mesma, mediada pelos professores, que intencionalmente planejam e cuidam da organização dessas práticas.

A dí vida brasileira par a c om as crianças nã o decorre apenas da desigual distribuição de rendimentos pelos segmentos sociais, mas também da desigual distribuição dos benefícios das políticas s ociais, des igualdades s ustentadas po r gastos per c apita inferiores pa ra c rianças e adolescentes.  No que se refere à Educação Infantil brasileira, observa-se que há descompasso entre “o legal e o real”, apesar de s ua expansão na primeira década do atual milênio e de sua regulamentação comprometida c om os di tames c onstitucionais, i nclusive c om a q ualidade da of erta e a valorização da diversidade.  No q ue se r efere à E ducação I nfantil br asileira, pode-se a firmar que, al ém dos nec essários recursos financeiros, falta t ambém à s ociedade br asileira m ais c lareza s obre o estatuto da pequena infância ao considerá-la apenas como uma etapa preparatória para a verdadeira vida, que se inicia com o ensino fundamental, com as verdadeiras aprendizagens, da leitura, da escrita, dos cálculos.

Parques infantis, pátio coberto e espaços com área verde são espaços suficientes para o desenvolvimento de um bom trabalho com a Educação Física nessa etapa de escolarização.

Embora a legislação permita autonomia das instituições na elaboração do projeto pedagógico, as creches e p ré-escolas s ão obr igadas a i ncorporar os as pectos d efinidos nas D iretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil.  
Para a es truturação da s pr opostas peda gógicas das i nstituições de E ducação I nfantil, faz-se necessário considerar que o trabalho ali desenvolvido é complementar à ação da família e que a interação entre as duas instâncias é admitida como um critério de qualidade.  No que se refere ao jogo e aos jogos protagonizados, de acordo com Elkonin (1998), o j ogo pr otagonizado/brincadeira de faz de c onta es tá or ientado pa ra a at ividade f utura da criança, sobretudo no que se refere ao seu caráter social.  
O jogo protagonizado/brincadeira de faz de conta é um produto da posição ocupada pela criança na sociedade e da sua atitude singular em face da realidade que a circunda.

As posições de Ayoub (2005) e de Sayão (2002) sobre a relação entre o professor de Educação Física e o trabalho com a Educação Física na Educação Infantil é que as posturas que conduzem e/ou reforçam a fragmentação dos saberes, particularmente a dicotomização “corpo e mente”, podem ser observadas mesmo sem a presença do especialista em Educação Física nas creches e pré-escolas.  Só se justifica a necessidade de um profissional da Educação Física na Educação Infantil se as propostas edu cativas que di zem r espeito ao c orpo e ao m ovimento es tiverem pl enamente integradas ao projeto da instituição.  O professor de Educação Física deve ser mais um adulto com quem as crianças estabelecem interações na creche e  aspectos relacionados à estruturação dos processos educativos na Educação Infantil, especialmente no que se refere à diversidade das culturas das crianças que constituem a população brasileira.
Em uma formação comprometida com uma visão plural de mundo, é necessário criar condições para o estabelecimento de uma relação positiva e uma apropriação das contribuições histórico culturais dos povos indígenas, afrodescendentes, asiáticos, europeus e de outros países da América, reconhecendo, valorizando, respeitando e possibilitando o contato das crianças com as histórias e as culturas desses povos.  O reconhecimento da constituição plural das crianças brasileiras, no que se refere às identidades cultural e r egional e às filiações socioeconômica, étnico-racial, de gênero, regional, linguística e religiosa, é central à garantia de uma Educação Infantil comprometida com os direitos das crianças.  Na discussão sobre as diversidades, há que se considerar que também a origem urbana das creches e pré-escolas e a sua extensão como direito a todas as crianças brasileiras remetem à necessidade de que as propostas pedagógicas das instituições em territórios não urbanos respeitem suas identidades.

Os estudos de Helena Altmann (2015) sobre a questão de gênero no trabalho pedagógico da Educação Física escolar, ao longo da sua história,  manteve uma forte separação de alunos e alunas por sexo nas suas aulas.  A partir de 1990 , meninos e m eninas passaram a c ompartilhar os mesmos es paços de aul a, ainda que nem sempre realizando as mesmas atividades e as experiências de meninos e meninas ao longo da sua infância e no período de escolarização educam seus corpos de modos distintos em muitos aspectos.


O currículo da Educação Infantil é concebido como um conjunto de práticas que buscam articular as experiências e os saberes das crianças com os conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural, artístico, científico e tecnológico.  A gestão democrática da proposta curricular da instituição deve contar, na sua elaboração, acompanhamento e avaliação, com a participação coletiva de professores, demais profissionais da instituição, famílias, comunidade e das crianças, sempre que possível e à sua maneira.  Intencionalmente planejadas e permanentemente avaliadas, as práticas que estruturam o cotidiano das instituições de Educação Infantil devem considerar a integralidade e indivisibilidade das dimensões expressivo-motora, afetiva, cognitiva, linguística, ética, estética e sociocultural das crianças.


As contribuições de Vygotsky sobre a brincadeira ou os jogos protagonizados para as crianças na pré-escola, na brincadeira, as características dos objetos conservam-se, mas o significado deles muda.  Na brincadeira, são possíveis as maiores realizações da criança, que no futuro se transformarão em seu nível médio real, em sua moral.  Na brincadeira, a criança é livre, ou seja, ela determina suas atitudes partindo do seu “eu”, mas é uma “liberdade” ilusória: a criança submete suas ações a um determinado sentido, ela age partindo do significado do objeto.  Na criança em idade escolar, a brincadeira começa a existir em forma limitada de atividades, predominantemente como jogos esportivos que desempenham um papel conhecido no desenvolvimento geral dessa criança, mas que não têm o significado que apresenta para o pré-escolar.

A  perspectiva de desenvolvimento humano em Vygotsky e, ai nda, a c ompreensão de que o processo de inclusão na Educação Fí sica não é simplesmente adapt ar essa di sciplina es colar par a que u ma pes soa c om de ficiência/NEEs (necessidades educ ativas es peciais) pos sa pa rticipar da aul a (CHICON, 2008), toda deficiência cria um movimento de compensação, outras vias ou outros caminhos para a realização dos processos de desenvolvimento do sujeito e é sobretudo pela posição social que a criança ocupa que a deficiência influi em seu desenvolvimento.

O trabalho pedagógico da Educação Física pode abordar em seus conteúdos elementos da orientação espacial e formas de deslocamento no espaço, mas esses não se configuram como “objetivos de aprendizagem e desenvolvimento”.  
Um aspecto que chama a atenção na Educação Infantil brasileira é a grande disparidade qualitativa dos serviços, a qual varia de acordo com situação familiar, raça, nível de renda, município e região.  Os professores são o fator mais importante na definição da qualidade.  A Educação Infantil de qualidade constitui-se em importante instrumento de combate à pobreza. A mera guarda de crianças minora, disfarça, ajuda, mas não combate a pobreza.

A pr oposta peda gógica das i nstituições de E ducação I nfantil dev e t er como ob jetivo pr incipal promover o des envolvimento i ntegral das c rianças, garantindo a c ada um a del as o ac esso a processos de construção de conhecimentos e a aprendizagem de diferentes linguagens, assim como o di reito à pr oteção, à s aúde, à l iberdade, ao r espeito, à di gnidade, à br incadeira, à convivência e à interação com outras crianças.  As pr áticas peda gógicas dev em oc orrer de modo a não fragmentar a c riança na s s uas possibilidades de viver experiências, na sua compreensão do mundo feita pela totalidade de seus sentidos, no conhecimento que constrói na relação intrínseca entre razão e em oção, expressão corporal e verbal, experimentação prática e elaboração conceitual e as práticas que desafiam os bebês e as crianças maiores a construírem e se apropriarem dos conhecimentos produzidos por seu grupo cultural e pela humanidade, na Educação Infantil, pelas características desse momento de vida, são articuladas ao entorno e ao cotidiano das crianças, ampliam suas possibilidades de ação no mundo e delineiam possibilidades de elas viverem a infância.

O simples domínio dos tipos e classificações das deficiências pode levar, não raro, a uma intensificação dos estereótipos sobre as deficiências, reforçando os conhecimentos de senso comum sobre “o que aquela deficiência não permite um sujeito fazer” em detrimento de uma orientação sobre como identificar e trabalhar com as potencialidades de cada sujeito.
Incluir, na Educação Física infantil, significa organizar o ensino com as atividades da cultura corporal de modo a contemplar a diversidade de sujeitos, tenham eles alguma deficiência ou não.

O processo de mediação pedagógica objetiva tanto o conhecimento das práticas corporais formalizadas quanto a sua reconfiguração, em consonância com interesses e expectativas dos praticantes. Nesse sentido, importa a formação do estudante para que se reconheça como produto e produtor de cultura na relação com o outro.  A organização da cultura corporal de movimento a partir dos tipos de práticas relacionadas à brincadeira, ao esporte, à dança, ao jogo, à ginástica e às lutas é importante ao longo do percurso formativo.  Nas práticas pedagógicas do componente curricular de Educação Física, deve-se adotar perspectivas metodológicas de ensino e aprendizagem que busquem o desenvolvimento da autonomia, da cooperação, da participação social, possibilitando que se vivenciem diferentes práticas corporais das mais diversas manifestações culturais e que se compreendam criticamente as implicações éticas e estéticas de cada uma e cumpre ao c omponente c urricular pr omover, ao l ongo do per curso formativo, um a r elação de aceitação e valorização das diferentes configurações corporais sem situar uma norma considerada ideal como a única possível.

Educar c uidando i nclui acolher, garantir a s egurança, mas t ambém al imentar a c uriosidade, a ludicidade e a expressividade infantis.  Educar de modo indissociado do cuidar é dar condições para as crianças explorarem o ambiente de diferentes maneiras (manipulando materiais da natureza ou objetos, observando, nomeando objetos, pes soas ou situações, fazendo per guntas et c.) e construírem s entidos pes soais e significados coletivos, à medida que se vão constituindo como sujeitos e se apropriando de um modo singular das formas culturais de agir, sentir e pensar.  Cuidar e educ ar de forma indissociável requer do professor, seja ele da Educação Infantil ou do componente curricular de Educação Física, sensibilidade e delicadeza no trato de cada criança e atenção especial conforme as necessidades que identifica nas crianças.

As diferenças socioeconômicas no acesso à Educação Infantil nas regiões do país são profundas e crônicas. A taxa de escolarização na Educação Infantil é mais afetada pela renda familiar na educação de crianças menores e as crianças das áreas rurais brasileiras têm menos acesso à educação do que as que vivem nas cidades.

Para a organização do trabalho pedagógico, há que se pensar em estratégias organizadas para as diferentes idades, características e ritmos, com profissionais qualificados que atuem como mediadores ent re os el ementos culturais uni versais e os contextos particulares de bebês , crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos.  É função dos profissionais que atuam na Educação Básica organizar/planejar as atividades orientadoras de ensino de modo que as interações e os processos de mediação cumpram com a função que lhes cabe nas sociedades contemporâneas.


Existe uma natureza humana biológica que é semelhante nas diversas idades e a  aprendizagem e o desenvolvimento são processos intimamente imbricados.  A atividade principal promove as principais transformações nas funções psicológicas superiores do ser humano em dado período de desenvolvimento, gerando neoformações.

As instituições de E ducação Infantil devem tanto oferecer espaço l impo, seguro e v oltado para garantir a s aúde i nfantil q uanto s e or ganizar como a mbientes ac olhedores, des afiadores e inclusivos, pl enos de i nterações, explorações e descobertas partilhadas c om outras c rianças e professores.  O planejamento curricular na Educação Infantil deve assegurar condições para a organização do tempo c otidiano das i nstituições de E ducação I nfantil de m odo a eq uilibrar c ontinuidade e inovação nas atividades, movimentação e concentração das crianças, momentos de segurança e momentos de des afio na participação delas, articulando ritmos individuais, vivências pessoais e experiências coletivas com crianças e adultos.  Na Educação Infantil se faz também necessária a estruturação de espaços que facilitem a interação das crianças e que favoreçam o contato com a diversidade de produtos culturais (livros de l iteratura, b rinquedos, objetos e out ros materiais) e de m anifestações ar tísticas e c om elementos da natureza.  Para a realização do conjunto de atividades pertinentes ao planejamento curricular, há a necessidade de uma infraestrutura e de formas de funcionamento da instituição que garantam ao espaço físico a adequada conservação, acessibilidade, estética, ventilação, insolação, luminosidade, acústica, higiene, segurança e dimensões em relação ao tamanho dos grupos e ao tipo de atividades realizadas.

Assegurar às crianças a manifestação de seus interesses, desejos e curiosidades ao participar das práticas educativas; valorizar suas produções, individuais e coletivas e trabalhar pel a c onquista da aut onomia das c rianças par a a es colha de br incadeiras e de atividades e para a realização de cuidados pessoais diários para proporcionar às crianças oportunidades para ampliarem as possibilidades de aprendizado e de compreensão de mundo e de si próprias trazidas por diferentes tradições culturais; construir atitudes de respeito e solidariedade, fortalecendo a autoestima e os vínculos afetivos de todas as crianças e efetuar mediações na c onstrução de um a visão de mundo e de conhecimento como elementos plurais; formar at itudes de s olidariedade; aprender a i dentificar e a combater preconceitos q ue incidam sobre as diferentes formas de os seres humanos se constituírem como pessoas.


. A nat ureza hum ana é p roduzida nas r elações i ntersubjetivas, o que remete à ne cessidade de pensar o percurso formativo de cada novo ser da espécie, já que a humanidade é forjada social e historicamente nessas relações e, consequentemente, nos processos de mediação e é  a m ediação q ue per mite q ue as gerações pr ecursoras as segurem às no vas g erações o conhecimento e os traços culturais dei xados pe las culturas que as ant ecederam, articulando a estes os conhecimentos advindos de suas produções e vivências pois o ser humano formou-se na atividade e é na atividade que as novas gerações se apropriam das objetivações produzidas, complexificando-as.  As c aracterísticas hum anas s e c onstituíram hi storicamente po r i ntermédio dos pr ocessos d e hominização, ou s eja, pr ocessos por i ntermédio dos q uais c ada s ujeito s ingular pr oduz a s ua própria humanidade.

As atividades q ue des envolvam a expressão m otora e modos de per ceber s eu pr óprio c orpo, assim c omo as que l hes possibilitem c onstruir, criar e des enhar us ando di ferentes materiais e técnicas e ampliar sua s ensibilidade à m úsica, à danç a, à l inguagem t eatral, abrem r icas possibilidades de vivências e desenvolvimento para as crianças. É desejável que as práticas pedagógicas na Educação Infantil promovam na criança o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de experiências sensoriais, expressivas e corporais que possibilitem movimentação ampla, expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos e a organização das práticas pedagógicas deve prever o estabelecimento de uma relação positiva com a comunidade local e de mecanismos que garantam a gestão democrática.  O pr ofessor de E ducação I nfantil e o componente c urricular de E ducação Fí sica nec essitam articular c ondições de organização dos es paços, t empos, materiais e das i nterações nas atividades para que as crianças possam expressar sua imaginação nos gestos, no corpo, na oralidade e/ou na língua de sinais, no faz de conta, no desenho e em suas primeiras tentativas de escrita.
No que se refere à corporeidade da criança o corpo, para a criança pequena, é veículo de expressão de sentimentos. Por isso, pular de alegria, gritar de emoção, bater com raiva, dançar de contentamento, gargalhar de algo engraçado e as emoções da criança têm no corpo um canal de expressão.  O corpo da criança é compreendido como veículo de expressão por ser usado por ela para comunicar pensamentos.

Os jogos protagonizados continuam sendo fundamentais para o desenvolvimento da criança que, aos 6 anos, ingressa no Ensino Fundamental, tendo em vista sua importância para o desenvolvimento das condições objetivas para a atividade de estudo e para o surgimento de outras formas de jogos e brincadeiras e  considerando a importância dos jogos protagonizados para o desenvolvimento das crianças em idade pré-escolar, seu uso é recomendado na estruturação do trabalho pedagógico na pré-escola, devendo, assim, constituir-se em atividade curricular.

A proliferação de m ídias ao longo do s éculo XX foi um fator definitivo para a transformação dos modos como produzimos e fazemos circular a cultura e as m ídias não apenas transformam as formas de pr odução e de c irculação da c ultura c omo também afetam radicalmente a lógica a partir da qual se estrutura o que seja a dimensão coletiva da vida. Há que se ter cuidado com o uso de mídias e tecnologias pela criança. O uso de computador ou televisão por m uito tempo expõe a c riança a u m ex cesso de es timulação q ue, eventualmente, pode levar à dificuldade de concentração e à irritabilidade.

A organização do acesso ao patrimônio da cultura corporal historicamente acumulado por meio da experimentação das variadas f ormas com as q uais essas manifestações se apr esentam na sociedade.
Considerando a perspectiva multicultural da cultura corporal (NEIRA, 2008) e suas orientações para o trabalho pedagógico dos professores de Educação Física na Educação Infantil e a  análise dos motivos que levaram determinados conhecimentos acerca das práticas corporais à atual condição privilegiada na sociedade e a análise daqueles conhecimentos produzidos e reproduzidos pelos grupos culturais historicamente desprivilegiados.  A tematização das diferentes manifestações da cultural corporal: as brincadeiras, as danças folclóricas e urbanas, as mímicas, as cantigas, as ginásticas, os videogames etc.


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