Educação Infantil
- No Estatuto da Criança e do Adolescente: O reconhecimento do estado de filiação é
direito personalíssimo, indisponível e imprescritível, podendo ser exercitado
contra os pais ou seus herdeiros, sem qualquer restrição, observado o segredo
de Justiça.
-Com fulcro na Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional, a educação infantil será organizada de acordo com algumas
regras comuns, dentre elas, O “controle de frequência pela instituição de
educação pré-escolar, exigida a frequência mínima de 60% (sessenta por cento) do total de horas.
-Na educação da criança de zero a
três anos recomenda a aprendizagem de: Higiene das mãos com ajuda;
Realização de pequenas ações cotidianas ao seu alcance para
que adquira maior independência;
Participação em brincadeiras de “esconder e achar” e em
brincadeiras de imitação;
- O desenvolvimento da capacidade
de se relacionar depende, entre outras coisas, de oportunidades de convivência
entre as crianças da mesma idade ou de idades diferentes em situações diversas.
Cabe ao professor promover atividades individuais ou em grupo, respeitando as
diferenças e estimulando a troca entre as crianças. Através da interação.
- Celestin Freinet (1896- 1966) foi um educador que procurou inovar
as práticas pedagógicas existentes em sua época. A sua pedagogia organizava-se
ao redor de uma séries de atividades, tais como: Oficinas de trabalhos manuais. Organização de cooperativas na escola. Desenhos livres.
-De acordo com o Estatuto da
Criança e do Adolescente, quem entregar, de qualquer forma, a criança ou
adolescente arma, munição ou explosivo comete crime. Ao infrator, o crime
descrito gera a seguinte penalidade: Reclusão,
de 3 (três) a 6 (seis) anos.
-Na perspectiva curricular do
Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (1998), o
reconhecimento progressivo do próprio corpo e das diferentes sensações e ritmos
que produz: Constituem conteúdos a serem desenvolvidos com crianças de zero a
três anos.
-Numa determinada idade, a criança
começa a exteriorizar a frustração com berros. Bate, morde, atira coisas para o
chão para chamar a atenção e obter o que pretende. Essa competência constitui
parâmetro do desenvolvimento infantil esperado de uma criança: Aos nove meses
de idade, em seu aspecto emocional.
-A Educação Infantil, em relação
ao brincar e às brincadeiras, deve possibilitar às crianças: Desenvolver seu
pensamento, buscando pensar do ponto de vista do outro e coordenando suas ações
com os papéis desempenhados pelos outros sujeitos envolvidos na brincadeira.
-Na Educação Infantil, um
Professor possibilita desenvolvimento da linguagem oral da criança através da
seguinte ação pedagógica: Estimular a
capacidade de expressar seus desejos, sentimentos e ideias por meio da
linguagem oral.
-Que experiência um Professor de
Educação Infantil deverá escolher para que a criança seja estimulada no
desenvolvimento relacionado à música e à linguagem musical? Ouvir histórias que
envolvem músicas e compositores.
-Na Educação Infantil, é
importante que a criança seja estimulada a brincar com areia, água, argila,
barro, pedrinhas, gravetos, folhas, vivendo experiências de formar e
transformar. Essa é uma rica experiência para o desenvolvimento infantil. No
contexto da formação humana, qual a importância dessa experiência na Educação
Infantil? A partir dessa experiência a
criança poderá vincular aprendizados em relação ao mundo natural.
-No processo da Educação Infantil,
o respeito às quaisquer formas de manifestações culturais por parte de uma
criança é indicativo de: Desenvolvimento de saberes e conhecimentos em relação
ao mundo social.
-Para construção de saberes e
conhecimentos no campo mundo social da formação humana de uma criança, o
Professor de Educação Infantil deve adotar à sua prática docente o seguinte
procedimento didático: Incentivar as crianças a utilizar, cuidar e guardar
adequadamente os diversos materiais que existem nos espaços das instituições de
educação infantil.
-Com as crianças acima de quatro
anos, o Professor pode promover a seguinte brincadeira:
NOME DA BRINCADEIRA: ELEFANTINHO
COLORIDO
Um participante é escolhido para
comandar, no caso de crianças mais novas o ideal é que seja um adulto. Ele fica
à frente dos demais e diz: “Elefantinho colorido!”. Os outros respondem: “Que
cor?”. O comandante então grita o nome de uma cor e os jogadores correm para
tocar em algo que tenha aquela tonalidade. Quanto mais longe o acesso a cor,
mais difícil o jogo fica. Para os mais velhos, a brincadeira ficará mais
divertida se o comandante perseguir os outros participantes e tentar capturá-los
antes que eles cheguem à cor. O primeiro capturado vira o próximo comandante.
Fonte: http://delas.ig.com.br/, acesso em 13.JAN.2016 (texto adaptado)
Com devido propósito pedagógico,
essa brincadeira é indicada para estimular especificamente: Atenção, agilidade, memória, coordenação
motora e conhecimento de cores.
O Braille é um sistema de escrita tátil, e com base
em seu uso, podemos afirmar que ele é insuficiente para a alfabetização para crianças
com cegueira.
Crianças com deficiência física com lesão neurológica têm reflexos comumente encontrados pela
posição da cabeça.
A Educação Física escolar é um dos espaços democráticos para a apropriação de conhecimento
sobre a cultura corporal de movimento a partir de valores tais como a inclusão, a solidariedade, a
igualdade, a alteridade, o reconhecimento das diferenças e o respeito a elas.
As ações educativas e práticas cotidianas, sejam elas desenvolvidas pelo componente curricular
de Educação Física ou não, devem considerar que os modos como a cultura medeia as formas
de r elação da criança consigo mesma são constitutivos dos seus processos de construção de
identidade. O direito das crianças à liberdade e à participação deve ser acolhido no planejamento das
situações de vivência e aprendizagem na Educação Infantil, sejam elas realizadas pelo professor
de referência do grupo ou pelo componente curricular de Educação Física. Faz-se necessário garantir, no cotidiano da instituição, a acessibilidade de espaços, materiais,
objetos e brinquedos, procedimentos e formas de comunicação e orientação, assegurando as
especificidades e singularidades das crianças com deficiências, transtornos globais de
desenvolvimento e altas habilidades /superdotação.
A partir de suas especificidades, todos os componentes curriculares devem trabalhar com o
brincar na etapa da Educação Infantil.
As ex igências relacionadas à es truturação das propostas e pr áticas pedagógicas na E ducação
Infantil requerem do professor sensibilidade e delicadeza no trato de cada criança e atenção
especial conforme as necessidades que identifica nas crianças. As pr áticas env olvidas nos at os de al imentar-se, t omar banho, trocar f raldas e c ontrolar os
esfíncteres, na es colha do q ue vestir, na at enção aos riscos de adoec imento mais fácil nes sa
faixa etária, no âmbito da Educação Infantil, além de respeitarem o direito da criança de ser bem
atendida nesses aspectos, são também práticas que respeitam e atendem o direito da criança de
apropriar-se, por meio de ex periências c orporais, dos modos es tabelecidos c ulturalmente de
alimentação e pr omoção de s aúde, de r elação com o pr óprio corpo e c onsigo mesma, mediada
pelos professores, que intencionalmente planejam e cuidam da organização dessas práticas.
A dí vida brasileira par a c om as crianças nã o decorre apenas da desigual distribuição de
rendimentos pelos segmentos sociais, mas também da desigual distribuição dos benefícios das
políticas s ociais, des igualdades s ustentadas po r gastos per c apita inferiores pa ra c rianças e
adolescentes. No que se refere à Educação Infantil brasileira, observa-se que há descompasso entre “o legal e
o real”, apesar de s ua expansão na primeira década do atual milênio e de sua regulamentação
comprometida c om os di tames c onstitucionais, i nclusive c om a q ualidade da of erta e a
valorização da diversidade. No q ue se r efere à E ducação I nfantil br asileira, pode-se a firmar que, al ém dos nec essários
recursos financeiros, falta t ambém à s ociedade br asileira m ais c lareza s obre o estatuto da
pequena infância ao considerá-la apenas como uma etapa preparatória para a verdadeira vida,
que se inicia com o ensino fundamental, com as verdadeiras aprendizagens, da leitura, da
escrita, dos cálculos.
Parques infantis, pátio coberto e espaços com área verde são espaços suficientes para o
desenvolvimento de um bom trabalho com a Educação Física nessa etapa de escolarização.
Embora a legislação permita autonomia das instituições na elaboração do projeto pedagógico, as
creches e p ré-escolas s ão obr igadas a i ncorporar os as pectos d efinidos nas D iretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação Infantil.
Para a es truturação da s pr opostas peda gógicas das i nstituições de E ducação I nfantil, faz-se
necessário considerar que o trabalho ali desenvolvido é complementar à ação da família e que a
interação entre as duas instâncias é admitida como um critério de qualidade. No que se refere ao jogo e aos jogos protagonizados, de acordo com Elkonin (1998), o j ogo pr otagonizado/brincadeira de faz de c onta es tá or ientado pa ra a at ividade f utura da
criança, sobretudo no que se refere ao seu caráter social.
O jogo protagonizado/brincadeira de faz de conta é um produto da posição ocupada pela criança
na sociedade e da sua atitude singular em face da realidade que a circunda.
As posições de Ayoub (2005) e de Sayão (2002) sobre a relação entre o professor
de Educação Física e o trabalho com a Educação Física na Educação Infantil é que as posturas que conduzem e/ou reforçam a fragmentação dos saberes, particularmente a
dicotomização “corpo e mente”, podem ser observadas mesmo sem a presença do especialista
em Educação Física nas creches e pré-escolas. Só se justifica a necessidade de um profissional da Educação Física na Educação Infantil se as
propostas edu cativas que di zem r espeito ao c orpo e ao m ovimento es tiverem pl enamente
integradas ao projeto da instituição. O professor de Educação Física deve ser mais um adulto com quem as crianças estabelecem
interações na creche e aspectos relacionados à estruturação dos processos educativos na Educação
Infantil, especialmente no que se refere à diversidade das culturas das crianças que constituem
a população brasileira.
Em uma formação comprometida com uma visão plural de mundo, é necessário criar condições
para o estabelecimento de uma relação positiva e uma apropriação das contribuições histórico culturais dos povos indígenas, afrodescendentes, asiáticos, europeus e de outros países da
América, reconhecendo, valorizando, respeitando e possibilitando o contato das crianças com as
histórias e as culturas desses povos. O reconhecimento da constituição plural das crianças brasileiras, no que se refere às identidades
cultural e r egional e às filiações socioeconômica, étnico-racial, de gênero, regional, linguística e
religiosa, é central à garantia de uma Educação Infantil comprometida com os direitos das
crianças. Na discussão sobre as diversidades, há que se considerar que também a origem urbana das
creches e pré-escolas e a sua extensão como direito a todas as crianças brasileiras remetem à
necessidade de que as propostas pedagógicas das instituições em territórios não urbanos
respeitem suas identidades.
Os estudos de Helena Altmann (2015) sobre a questão de gênero no trabalho
pedagógico da Educação Física escolar, ao longo da sua história, manteve uma forte separação de alunos e alunas
por sexo nas suas aulas. A partir de 1990 , meninos e m eninas passaram a c ompartilhar os mesmos es paços de aul a,
ainda que nem sempre realizando as mesmas atividades e as experiências de meninos e meninas ao longo da sua infância e no período de escolarização
educam seus corpos de modos distintos em muitos aspectos.
O currículo da Educação Infantil é concebido como um conjunto de práticas que buscam articular
as experiências e os saberes das crianças com os conhecimentos que fazem parte do patrimônio
cultural, artístico, científico e tecnológico. A gestão democrática da proposta curricular da instituição deve contar, na sua elaboração,
acompanhamento e avaliação, com a participação coletiva de professores, demais profissionais
da instituição, famílias, comunidade e das crianças, sempre que possível e à sua maneira. Intencionalmente planejadas e permanentemente avaliadas, as práticas que estruturam o
cotidiano das instituições de Educação Infantil devem considerar a integralidade e indivisibilidade
das dimensões expressivo-motora, afetiva, cognitiva, linguística, ética, estética e sociocultural
das crianças.
As contribuições de Vygotsky
sobre a brincadeira ou os jogos protagonizados para as crianças na pré-escola, na brincadeira, as características dos objetos conservam-se, mas o significado deles muda. Na brincadeira, são possíveis as maiores realizações da criança, que no futuro se transformarão
em seu nível médio real, em sua moral. Na brincadeira, a criança é livre, ou seja, ela determina suas atitudes partindo do seu “eu”, mas é
uma “liberdade” ilusória: a criança submete suas ações a um determinado sentido, ela age
partindo do significado do objeto. Na criança em idade escolar, a brincadeira começa a existir em forma limitada de atividades,
predominantemente como jogos esportivos que desempenham um papel conhecido no
desenvolvimento geral dessa criança, mas que não têm o significado que apresenta para o pré-escolar.
A perspectiva de desenvolvimento humano em
Vygotsky e, ai nda, a c ompreensão de que o processo de inclusão na Educação Fí sica não é
simplesmente adapt ar essa di sciplina es colar par a que u ma pes soa c om de ficiência/NEEs
(necessidades educ ativas es peciais) pos sa pa rticipar da aul a (CHICON, 2008), toda deficiência cria um movimento de compensação, outras vias ou outros caminhos para a
realização dos processos de desenvolvimento do sujeito e é sobretudo pela posição social que a criança ocupa que a deficiência influi em seu
desenvolvimento.
O trabalho pedagógico da Educação Física pode abordar em seus conteúdos elementos da
orientação espacial e formas de deslocamento no espaço, mas esses não se configuram
como “objetivos de aprendizagem e desenvolvimento”.
Um aspecto que chama a atenção na Educação Infantil brasileira é a grande disparidade
qualitativa dos serviços, a qual varia de acordo com situação familiar, raça, nível de renda,
município e região. Os professores são o fator mais importante na definição da qualidade. A Educação Infantil de qualidade constitui-se em importante instrumento de combate à pobreza.
A mera guarda de crianças minora, disfarça, ajuda, mas não combate a pobreza.
A pr oposta peda gógica das i nstituições de E ducação I nfantil dev e t er como ob jetivo pr incipal
promover o des envolvimento i ntegral das c rianças, garantindo a c ada um a del as o ac esso a
processos de construção de conhecimentos e a aprendizagem de diferentes linguagens, assim
como o di reito à pr oteção, à s aúde, à l iberdade, ao r espeito, à di gnidade, à br incadeira, à
convivência e à interação com outras crianças. As pr áticas peda gógicas dev em oc orrer de modo a não fragmentar a c riança na s s uas
possibilidades de viver experiências, na sua compreensão do mundo feita pela totalidade de seus
sentidos, no conhecimento que constrói na relação intrínseca entre razão e em oção, expressão
corporal e verbal, experimentação prática e elaboração conceitual e as práticas que desafiam os bebês e as crianças maiores a construírem e se apropriarem dos
conhecimentos produzidos por seu grupo cultural e pela humanidade, na Educação Infantil, pelas
características desse momento de vida, são articuladas ao entorno e ao cotidiano das crianças,
ampliam suas possibilidades de ação no mundo e delineiam possibilidades de elas viverem a
infância.
O simples domínio dos tipos e classificações das deficiências pode levar, não raro, a uma
intensificação dos estereótipos sobre as deficiências, reforçando os conhecimentos de senso
comum sobre “o que aquela deficiência não permite um sujeito fazer” em detrimento de uma
orientação sobre como identificar e trabalhar com as potencialidades de cada sujeito.
Incluir, na Educação Física infantil, significa organizar o ensino com as atividades da cultura
corporal de modo a contemplar a diversidade de sujeitos, tenham eles alguma deficiência ou não.
O processo de mediação pedagógica objetiva tanto o conhecimento das práticas corporais
formalizadas quanto a sua reconfiguração, em consonância com interesses e expectativas dos
praticantes. Nesse sentido, importa a formação do estudante para que se reconheça como
produto e produtor de cultura na relação com o outro. A organização da cultura corporal de movimento a partir dos tipos de práticas relacionadas à
brincadeira, ao esporte, à dança, ao jogo, à ginástica e às lutas é importante ao longo do
percurso formativo. Nas práticas pedagógicas do componente curricular de Educação Física, deve-se adotar
perspectivas metodológicas de ensino e aprendizagem que busquem o desenvolvimento da
autonomia, da cooperação, da participação social, possibilitando que se vivenciem diferentes
práticas corporais das mais diversas manifestações culturais e que se compreendam criticamente
as implicações éticas e estéticas de cada uma e cumpre ao c omponente c urricular pr omover, ao l ongo do per curso formativo, um a r elação de
aceitação e valorização das diferentes configurações corporais sem situar uma norma
considerada ideal como a única possível.
Educar c uidando i nclui acolher, garantir a s egurança, mas t ambém al imentar a c uriosidade, a
ludicidade e a expressividade infantis. Educar de modo indissociado do cuidar é dar condições para as crianças explorarem o ambiente
de diferentes maneiras (manipulando materiais da natureza ou objetos, observando, nomeando
objetos, pes soas ou situações, fazendo per guntas et c.) e construírem s entidos pes soais e
significados coletivos, à medida que se vão constituindo como sujeitos e se apropriando de um
modo singular das formas culturais de agir, sentir e pensar. Cuidar e educ ar de forma indissociável requer do professor, seja ele da Educação Infantil ou do
componente curricular de Educação Física, sensibilidade e delicadeza no trato de cada criança e
atenção especial conforme as necessidades que identifica nas crianças.
As diferenças socioeconômicas no acesso à Educação Infantil nas regiões do país são profundas
e crônicas. A taxa de escolarização na Educação Infantil é mais afetada pela renda familiar na educação de
crianças menores e as crianças das áreas rurais brasileiras têm menos acesso à educação do que as que vivem nas
cidades.
Para a organização do trabalho pedagógico, há que se pensar em estratégias organizadas para
as diferentes idades, características e ritmos, com profissionais qualificados que atuem como
mediadores ent re os el ementos culturais uni versais e os contextos particulares de bebês ,
crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos. É função dos profissionais que atuam na Educação Básica organizar/planejar as atividades
orientadoras de ensino de modo que as interações e os processos de mediação cumpram com a
função que lhes cabe nas sociedades contemporâneas.
Existe uma natureza humana biológica que é semelhante nas diversas idades e a aprendizagem e o desenvolvimento são processos intimamente imbricados. A atividade principal promove as principais transformações nas funções psicológicas superiores
do ser humano em dado período de desenvolvimento, gerando neoformações.
As instituições de E ducação Infantil devem tanto oferecer espaço l impo, seguro e v oltado para
garantir a s aúde i nfantil q uanto s e or ganizar como a mbientes ac olhedores, des afiadores e
inclusivos, pl enos de i nterações, explorações e descobertas partilhadas c om outras c rianças e
professores. O planejamento curricular na Educação Infantil deve assegurar condições para a organização do
tempo c otidiano das i nstituições de E ducação I nfantil de m odo a eq uilibrar c ontinuidade e
inovação nas atividades, movimentação e concentração das crianças, momentos de segurança e
momentos de des afio na participação delas, articulando ritmos individuais, vivências pessoais e
experiências coletivas com crianças e adultos. Na Educação Infantil se faz também necessária a estruturação de espaços que facilitem a
interação das crianças e que favoreçam o contato com a diversidade de produtos culturais (livros
de l iteratura, b rinquedos, objetos e out ros materiais) e de m anifestações ar tísticas e c om
elementos da natureza. Para a realização do conjunto de atividades pertinentes ao planejamento curricular, há a
necessidade de uma infraestrutura e de formas de funcionamento da instituição que garantam ao
espaço físico a adequada conservação, acessibilidade, estética, ventilação, insolação,
luminosidade, acústica, higiene, segurança e dimensões em relação ao tamanho dos grupos e ao
tipo de atividades realizadas.
Assegurar às crianças a manifestação de seus interesses, desejos e curiosidades ao participar
das práticas educativas; valorizar suas produções, individuais e coletivas e trabalhar pel a c onquista da aut onomia das c rianças par a a es colha de br incadeiras e de
atividades e para a realização de cuidados pessoais diários para proporcionar às crianças oportunidades para ampliarem as possibilidades de aprendizado e de
compreensão de mundo e de si próprias trazidas por diferentes tradições culturais; construir
atitudes de respeito e solidariedade, fortalecendo a autoestima e os vínculos afetivos de todas as
crianças e efetuar mediações na c onstrução de um a visão de mundo e de conhecimento como elementos
plurais; formar at itudes de s olidariedade; aprender a i dentificar e a combater preconceitos q ue
incidam sobre as diferentes formas de os seres humanos se constituírem como pessoas.
. A nat ureza hum ana é p roduzida nas r elações i ntersubjetivas, o que remete à ne cessidade de
pensar o percurso formativo de cada novo ser da espécie, já que a humanidade é forjada social e
historicamente nessas relações e, consequentemente, nos processos de mediação e é a m ediação q ue per mite q ue as gerações pr ecursoras as segurem às no vas g erações o
conhecimento e os traços culturais dei xados pe las culturas que as ant ecederam, articulando a
estes os conhecimentos advindos de suas produções e vivências pois o ser humano formou-se na atividade e é na atividade que as novas gerações se apropriam das
objetivações produzidas, complexificando-as. As c aracterísticas hum anas s e c onstituíram hi storicamente po r i ntermédio dos pr ocessos d e
hominização, ou s eja, pr ocessos por i ntermédio dos q uais c ada s ujeito s ingular pr oduz a s ua
própria humanidade.
As atividades q ue des envolvam a expressão m otora e modos de per ceber s eu pr óprio c orpo,
assim c omo as que l hes possibilitem c onstruir, criar e des enhar us ando di ferentes materiais e
técnicas e ampliar sua s ensibilidade à m úsica, à danç a, à l inguagem t eatral, abrem r icas
possibilidades de vivências e desenvolvimento para as crianças. É desejável que as práticas pedagógicas na Educação Infantil promovam na criança o
conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de experiências sensoriais, expressivas e
corporais que possibilitem movimentação ampla, expressão da individualidade e respeito pelos
ritmos e desejos e a organização das práticas pedagógicas deve prever o estabelecimento de uma relação positiva
com a comunidade local e de mecanismos que garantam a gestão democrática. O pr ofessor de E ducação I nfantil e o componente c urricular de E ducação Fí sica nec essitam
articular c ondições de organização dos es paços, t empos, materiais e das i nterações nas
atividades para que as crianças possam expressar sua imaginação nos gestos, no corpo, na
oralidade e/ou na língua de sinais, no faz de conta, no desenho e em suas primeiras tentativas de
escrita.
No que se refere à corporeidade da criança o corpo, para a criança pequena, é veículo de expressão de sentimentos. Por isso, pular de
alegria, gritar de emoção, bater com raiva, dançar de contentamento, gargalhar de algo
engraçado e as emoções da criança têm no corpo um canal de expressão. O corpo da criança é compreendido como veículo de expressão por ser usado por ela para
comunicar pensamentos.
Os jogos protagonizados continuam sendo fundamentais para o desenvolvimento da criança que,
aos 6 anos, ingressa no Ensino Fundamental, tendo em vista sua importância para o
desenvolvimento das condições objetivas para a atividade de estudo e para o surgimento de
outras formas de jogos e brincadeiras e considerando a importância dos jogos protagonizados para o desenvolvimento das crianças em
idade pré-escolar, seu uso é recomendado na estruturação do trabalho pedagógico na pré-escola, devendo, assim, constituir-se em atividade curricular.
A proliferação de m ídias ao longo do s éculo XX foi um fator definitivo para a transformação dos
modos como produzimos e fazemos circular a cultura e as m ídias não apenas transformam as formas de pr odução e de c irculação da c ultura c omo
também afetam radicalmente a lógica a partir da qual se estrutura o que seja a dimensão coletiva
da vida. Há que se ter cuidado com o uso de mídias e tecnologias pela criança. O uso de computador ou
televisão por m uito tempo expõe a c riança a u m ex cesso de es timulação q ue, eventualmente,
pode levar à dificuldade de concentração e à irritabilidade.
A organização do acesso ao patrimônio da cultura corporal historicamente acumulado por meio
da experimentação das variadas f ormas com as q uais essas manifestações se apr esentam na
sociedade.
Considerando a perspectiva multicultural da cultura corporal (NEIRA, 2008) e suas orientações
para o trabalho pedagógico dos professores de Educação Física na Educação Infantil e a análise dos motivos que levaram determinados conhecimentos acerca das práticas corporais à
atual condição privilegiada na sociedade e a análise daqueles conhecimentos produzidos e
reproduzidos pelos grupos culturais historicamente desprivilegiados. A tematização das diferentes manifestações da cultural corporal: as brincadeiras, as danças
folclóricas e urbanas, as mímicas, as cantigas, as ginásticas, os videogames etc.
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