sexta-feira, 22 de abril de 2016

Avaliação da Educação



“As desigualdades sociais e raciais têm sido uma das marcas antidemocráticas de nosso país. Tornar nossos alunos cidadãos participativos implica envolvê-los nas questões nacionais, que tornem concretos e vividos os valores de igualdade de oportunidades para todos os cidadãos. Diversas, controversas e inclusivas, as ações afirmativas se apresentam como uma possibilidade de inclusão dos setores sub-representados no ensino superior”.( Gonçalves e Ribeiro, 2014, p. 35) De acordo com esses autores, três pontos tornam vulneráveis as políticas de ação afirmativa para negros: a educação pública e gratuita de qualidade; a popularização dos programas de permanência nas universidades públicas e o monitoramento e avaliação das políticas de ação afirmativa.
“O Estágio Supervisionado deve ser considerado um instrumento fundamental no processo de formação do professor. Poderá auxiliar o aluno a compreender e enfrentar o mundo do trabalho e contribuir para a formação de sua consciência política e social, unindo a teoria e a prática”. (Kulcsar, 1991, p. 65).

“O conceito de adaptações curriculares foi desenvolvido para concretizar a proposta de inclusão escolar e favorecer o aprendizado de alunos com necessidade especiais. Entre os requisitos necessários para a sua implantação está incluída a predisposição política para a inclusão, assim como, as diretrizes das políticas nacionais de Educação Especial, norteadas pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9394/96) e nos demais documentos do MEC, que ressaltam a importância das práticas inclusivas no cotidiano da escola e da inserção no projeto político pedagógico da mesma, de adaptações curriculares, como medidas pedagógicas que promovam o desenvolvimento e a aprendizagem dos alunos com necessidade educacionais especiais” (Glat, 2009, p.41).

Os Planejamentos de Ensino e do Projeto Político Pedagógico são componentes da organização do trabalho docente para a efetivação da construção coletiva da práxis escolar. Vasconcellos (2012) oportuniza melhor entendimento sobre a temática do planejamento educacional, resgatando o sentido do ato de planejar referente às suas possibilidades e finalidades nos âmbitos da sala de aula e da escola.

Estamos diante de um grande desafio: instaurar uma educação profissional, científica e tecnológica que transcenda a oferta de cursos profissionalizantes para atender a demandas do mercado de trabalho, às vezes, somente entendidos por serem mais apropriados às pessoas em situação de vulnerabilidade social, como os jovens e adultos, que não tiveram acesso à escolarização em idade própria. Esta nova educação profissional, ofertada em diferentes níveis e modalidades, deve atender às novas configurações do mundo do trabalho e fornecer as condições necessárias para que os/as estudantes possam contribuir para a produção científica, tecnológica e para a inovação. Um dos programas presentes nos Institutos Federais é o Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA), que vem atender à Meta 10 do Plano Nacional de Educação (PNE): “Oferecer, no mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) das matrículas de educação de jovens e adultos, nos ensinos fundamental e médio, na forma integrada à educação profissional”.

A identidade docente é uma construção que permeia a vida profissional desde o momento da escolha do ofício, passando pela formação inicial e pelos diferentes espaços institucionais onde se desenvolve a profissão, o que lhe confere uma dimensão no tempo e no espaço. É construída sobre os saberes profissionais e sobre as atribuições de ordem ética e de ontológica. Sua configuração tem a marca das opções tomadas, das experiências realizadas, das práticas, [...]. VEIGA, 2009.

Os professores elaboram suas provas para “provar” os alunos e não para auxiliá-los na sua aprendizagem; por vezes, ou até em muitos casos, elaboram provas para “reprovar” seus alunos. Luckesi, 2000. Esse trecho se refere ao que Luckesi (2000) denomina pedagogia do exame.

A Educação Inclusiva significa um novo modelo de escola em que é possível o acesso e a permanência de todos os alunos, e um dos mecanismos de seleção e discriminação, até então utilizados, são substituídos por procedimentos de identificação e remoção das barreiras para a aprendizagem. Para tornar-se inclusiva a escola precisa formar seus professores e equipe de gestão e rever as formas de interação vigentes entre todos os segmentos que a compõem e que nela interferem. [...] É importante enfatizar, também, que a Educação Inclusiva não se resume à matrícula do aluno com deficiência na turma comum ou à sua presença na escola. GLAT, 2009.

No meu entender o que há de pesquisador no professor não é uma qualidade ou uma forma de ser ou atuar que se acrescente à de ensinar. Faz parte da natureza da prática docente a indagação, a busca, a pesquisa. O de que se precisa é que, em sua formação permanente, o professor se perceba e se assuma, porque professor, como pesquisador. FREIRE, 2000. Um dos desafios da formação para o exercício da prática docente é pensar o papel do professor como pesquisador.



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