quinta-feira, 21 de abril de 2016

Antropologia


1-Quanto à etnologia dos povos indígenas,  
 Como primeiros ocupantes das terras brasileiras, os grupos indígenas têm, constitucionalmente, garantidos os direitos sobre suas terras. No entanto, no decorrer da história do Brasil, as terras indígenas são cada vez mais reduzidas.
  Os seguintes nomes podem ser associados ao estudo e à conservação dos povos indígenas no Brasil: Florestan Fernandes e Darcy Ribeiro.
 Os seguintes nomes podem ser associados ao estudo e conservação dos povos indígenas no Brasil: Marechal Rondon e Roberto da Matta.

 2- Florestan Fernandes dedicou-se a estudar as relações raciais no Brasil. Leia, abaixo, o que ele escreveu. “Não existe democracia racial efetiva [no Brasil], onde o intercâmbio entre indivíduos pertencentes a ‘raças’ distintas começa e termina no plano da tolerância convencionalizada. Esta pode satisfazer às exigências de ‘bom tom’, de um discutível ‘espírito cristão’ e da necessidade prática de ‘manter cada um em seu lugar’. Contudo, ela não aproxima realmente os homens senão na base da mera coexistência no mesmo espaço social e, onde isso chega a acontecer, da convivência restritiva, regulada por um código que consagra a desigualdade, disfarçando-a acima dos princípios da ordem social democrática.” A intenção do autor era refutar a ideia de democracia racial muito em voga na sociedade brasileira.

3- Para Darcy Ribeiro, o Brasil é formado por três matrizes: a matriz tupi, a matriz afro e a matriz lusa. Darcy Ribeiro se destacou também por sua carreira política e por sua preocupação com a Educação. E escreveu O Povo Brasileiro, livro que trata da formação e do sentido do Brasil.

4-  Segundo os teóricos do Darwinismo Social, a miscigenação deveria ser evitada, já que a mistura traria decadência racial.
  Sempre privilegiando a “raça” branca, essas teorias eram também uma tentativa de justificar a dominação colonial dos europeus.
 O Darwinismo Social pode ser associado à Eugenia, teoria que busca produzir uma seleção nos grupos humanos, com base em leis genéticas.

5-Na Inglaterra, uma nova geração de antropólogos, comandada por Max Gluckman (1911-1975), começa a analisar as relações entre as sociedades “simples” e as grandes potências imperialistas/colonialistas. Conhecida como escola de Manchester, essa geração dedicou-se a estudar    a mudança social e os impactos trazidos pelos processos de descolonização e independência na África e na Ásia.  

6-  A importância de se relacionar Antropologia e Educação é a necessidade de tolerância e respeito com a diversidade sociocultural.
 A reflexão sobre os modos de organização dos povos indígenas e sobre as lições que sua história e seu entendimento de mundo e de vida social podem trazer é produtiva na sociedade contemporânea dados os conflitos intensos dentro da própria sociedade e entre ela e os povos indígenas.
 Um dos desafios contemporâneos no campo da Antropologia pode ser colocado nos termos de como pensar a diferença: deve-se superar a visão da diferença como desigualdade.  

  7- Sobre o Pós-Estruturalismo,apesar de algumas críticas e distinções, o PósEstruturalismo mantêm as bases do Estruturalismo.  O Pós-Estruturalismo sofreu influências de Nietzsche e Heidegger .

8-Sobre os temas da Antropologia Urbana, entre os temas da Antropologia Urbana Brasileira podem-se citar a violência nas periferias, o tráfico de drogas e as “tribos urbanas”.  

9-Sobre a Antropologia Urbana,   o trabalho clássico de Eunice Durham, A caminho da cidade, trata da migração a partir da própria perspectiva dos migrantes.  Gilberto Velho foi pioneiro ao estudar as classes médias urbanas .

10- Sobre a formação da Antropologia no Brasil:
  Os primeiros intelectuais que pensaram a antropologia no Brasil não eram formados na área, pois essa formação acadêmica só passou a existir a partir da década de 1930 com a criação da Escola de Sociologia e Política de São Paulo e da Universidade de São Paulo (USP).
  Os primeiros pensadores da Antropologia foram influenciados pelo Darwinismo Social e pelo Evolucionismo, afirmando a inferioridade da população indígena e africana.
  Oliveira Vianna e Nina Rodrigues podem ser citados entre os pensadores que afirmavam a superioridade da raça branca.
   Os primeiros pensadores a refletirem sobre a formação e a natureza do povo brasileiro afirmavam que as causas do subdesenvolvimento nacional seriam a presença de raças “inferiores”, como os negros e os indígenas.  


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