A arte rupestre é muito presente em todo o território
nacional, porém estudos científicos só foram iniciados de maneira sistêmica há
muito pouco tempo, mas muitas publicações já foram feitas e cópias vem sendo
produzidas. Mas, às vezes, não cabe a tais exploradores o mérito pela
descoberta, pois foi o homem comum em alguns casos quem se atentou para
decifrar esses mistérios. Foi o caso de José Azevedo Dantas, pois graças aos
seus relatos e estudos autodidatas, foi possível iniciar as pesquisas que
levariam à descoberta de um dos conjuntos pictóricos rupestres mais belos e
interessantes do Brasil: o vale do Seridó.
As pinturas retratam o cotidiano da pré-história, são feitas
em uma série de abrigos de pouca profundidade, debaixo de rochas, com pincéis as
vezes finíssimos, e se caracterizam pelo traço firme e o tamanho reduzido das
figuras, nunca superiores a quinze centímetros.
O começo da exploração arqueológica brasileira revelou
artefatos simplistas e nada complexos em execução, porém estatuetas de pedra,
também conhecidas como “Ídolos de pedra”, muito raras na arqueologia
brasileira, foram encontradas um pouco depois. Esculpidas em serpentina,
arenito, ardósia e esteatita, representam figuras humanas e animais, que, às vezes, assumem uma
forma estilizada. Todas possuem dois orifícios paralelos, localizados na base
ou no centro da estatueta, destinados provavelmente à fixação ou ao transporte.
Pela técnica de confecção e acabamento, julgou-se, a princípio, que tais
estatuetas fossem originárias de outras áreas, trazidas por culturas mais
avançadas, mas atualmente admite-se que são de origem brasileira. A tribo e região é Tapajós e Trombeta no
Amazonas.
A arte rupestre no Brasil é conhecida desde o século XVI,
como atesta o Dialogo das Grandezas do Brasil. Os sítios arqueológicos
pesquisados estão espalhados por todo o território brasileiro. Embora, em
outros países, sabe-se que a mais antiga produção rupestre data de 35 mil anos
atrás, no Brasil, até o momento, a mais antiga produção é datada de 17 mil anos, em São Raimundo Nonato – Piauí.
Durante o desenvolvimento de uma arte contemporânea,
percebeu-se que o trabalho corporal não poderia chegar ao seu objetivo somente
com a repetição de movimentos, então a dança foi à procura de caminhos que
trouxessem a ela uma maior compreensão do corpo. As chamadas técnicas
somáticas, que se concentram na conscientização corporal, foram utilizadas para
desenvolver e utilizar o corpo em suas individualidades dentro do movimento,
dando ao bailarino o conhecimento para respeitar, conhecer, compreender e
perceber o corpo. Dentre essas técnicas, podemos citar a Feldenkrais, que enfatiza a sensação do movimento e utiliza as
percepções que o movimento traz para que não haja gasto desnecessário de
energia na sua execução.
A dança moderna, diferente do balé clássico, busca executar
movimentos no solo, com pés descalços, e dar mais flexibilidade aos movimentos
do tronco. Porém seu maior ponto foi a mudança de pensamento, deixando que o
bailarino pudesse comunicar seus sentimentos, seus conflitos e sua vida com
liberdade de movimento. Destacaramse três nomes de mulheres que tiveram uma
educação fora do campo tradicional e iniciaram uma pesquisa por uma nova dança
que contrapusesse o balé clássico e suas amarras, são elas: Isadora Duncan, Löie Fuller e Ruth Saint
Denis.
Grande parte do que conhecemos por arte antiga, atualmente,
foi descoberta e conservada graças ao hábito de algumas culturas de enterrar
seus mortos junto com grandes riquezas da família. Nos sítios funerários de
determinada cultura, foram encontrados: máscaras em bronze, imagens, em tamanho
natural, feitas de conchas, jade ou bronze, envoltas em folha de ouro,
instrumentos utilizados em rituais, laqueados em ricos tons de vermelho, dourado
e preto, mobílias luxuosas, sedas, peças de jade, esculturas e desenhos
representando pessoas. Todos esses itens, muito ricos e suntuosos, eram de
exclusividade da nobreza da época. Tais artefatos e cultura apresentados fazem
parte da Arte da China Antiga.
Em 1931, surge, no Rio de Janeiro, um grupo pequeno de
artistas pós-semana da arte, composto por jovens artistas que não aceitavam
mais os princípios tradicionalistas da Escola Nacional de Belas-Artes, que
ainda era regida pelas ideias da Missão Artística Francesa. Apesar de esse
grupo ter sido renovador, representou um aspecto menos radical no Modernismo e
recebeu o nome de Grupo Bernardelli. Os
membros de destaque deste grupo foram: Ado
Malagoli, José Pancetti e Milton da Costa.
A gravura é uma linguagem artística que permite múltiplas
reproduções a partir de uma matriz. Cada reprodução é assinada, datada e
numerada; não se trata de uma produção em grande escala, cada trabalho possui
uma intervenção do artista e sua edição é limitada. Cada gravura é uma obra de
arte, pois acaba se tornando única e, independente do número de cópias, não
perde sua originalidade e individualidade. A gravura possuiu diversas
modalidades.
A xilogravura é uma
forma de gravura bem antiga, conhecida como gravura em relevo. A imagem é
desenhada e depois entalhada sobre uma placa de madeira. As partes em relevo
são cobertas de tinta e friccionando uma folha de papel sobre essa matriz de
madeira entalhada, obtém-se como resultado a impressão.
Características do teatro Grego: Todos os executantes se
apresentavam mascarados. Feitas de trapos engomados e pintados, as máscaras freqüentemente
se prolongavam em perucas e cada máscara correspondia a um tipo de personagem.
Por isso, o símbolo do teatro é uma máscara alegre e outra triste.
Vistos das arquibancadas, os atores seriam reduzidos a
figuras minúsculas. Então, eram ampliados com o auxílio de grandes máscaras e
sapatos de sola alta. Com seus figurinos acolchoados, pareciam gigantes.
O texto era ouvido pelo público porque os gregos
desenvolveram uma técnica de engenharia chamada acústica, que faz com que todos
os lugares da platéia ouçam o que se diz no palco. É importante lembrar que os
teatros gregos eram ao ar livre, portanto essa técnica de acústica fora uma
invenção fabulosa.
Os espetáculos eram gratuitos e o público era imenso. O
teatro não era apenas diversão, as tragédias discutiam todas as questões
importantes do povo grego: família, religião, poder, justiça, etc. O público
aplaudia seus artistas preferidos, mas, quando não gostava, vaiava e gritava.
Os teatros surgiram a partir do século VI a. C. e
situavam-se ao ar livre, nos declives das encostas, locais que proporcionavam
uma boa acústica. Inicialmente, os bancos eram feitos de madeira e depois em
pedra. Para além da platéia, existia a orquestra, a thymele (altar de
Dionísio), as entradas para o coro e os parodoi. Atrás da orquestra, ficava o
skenê (o cenário) e o proscenium, onde os atores atuavam. Havia muitos teatros
na antiga Grécia, mas o mais importante deles foi o Teatro de Dionísio.
Existem várias formas de manifestação visual, porém todas
elas mantêm o mesmo princípio, sendo que a construção de qualquer uma delas
implica conhecer e compreender os elementos visuais. Com diversas maneiras de
olhar, incluindo tanto as antigas artes clássicas como as mais recentes e
modernas, o que podemos citar atualmente como manifestação das artes visuais
são: Desenho, pintura, gravura,
escultura, arquitetura, fotografia, cinema e televisão.
Nos países setentrionais, Alemanha, Holanda e Inglaterra, os
artistas enfrentavam uma terrível crise: a reforma protestante no fim do século
XVI. Muitos protestantes objetavam a existência de quadros ou esculturas de
santos, considerando isso um sinal de idolatria papal. Devido a isso, os
artistas perdem então a sua melhor fonte de renda: os retábulos. Neste momento,
surge um artista Alemão que consegue, por meio de suas Madonas, alcançar
prestígio em comparação aos grandes artistas renascentistas, tornando-se o
exemplo mais perfeito de seu gênero durante sua geração. Mas a reforma deu novo
rumo à sua arte, e esse artista tornou-se o pintor oficial da corte, explorando
divinamente a temática dos retratos. Em suas obras, podia-se contemplar o
espírito e a personalidade do retratado em um registro fiel, desenhados sem
temor, nem favor, com composições perfeitamente equilibradas e uma maravilhosa
habilidade para retratar detalhes. Hans
Holbein.
Entre o grupo de artistas primitivos, movimento muito
valorizado logo após a arte modernista, podemos citar como exemplo de destaque
o artista Mestre Vitalino, conhecido como o mestre das cerâmicas.
Criador de figurinhas de barro, entre seus personagens
estavam os vaqueiros, os retirantes, os cangaceiros, que podiam ser
representados isolados ou compondo uma cena que transmite o modo de ser da
gente rústica do sertão. Sua arte surpreende o observador pela harmonia
graciosa e pela perspicácia de imprimir em poucos detalhes, em suas pequenas
figurinhas, sentimentos humanos bem conhecidos do homem das pequenas cidades e
povoados.
Logo após o modernismo, ganha destaque, no Brasil, os
chamados “artistas primitivos”, que mostraram, entre suas tendências, o gosto
por tudo que era genuinamente nacional. São pessoas que selecionam elementos da
tradição popular de uma sociedade e os combinam plasticamente, guiando-se por
uma clara intenção poética. Geralmente, tais artistas são autodidatas e
criadores dos recursos técnicos com que trabalham.
Foram vários os artistas que contribuíram para a formação do
modernismo no Brasil. Entre eles está Alfredo Volpi que desenvolvia temas como
fachadas de casarios, mastros, bandeiras e fitas, no entanto ele foge da
representação naturalista em suas representações, preferindo trabalhar
esquematicamente para valorização dos efeitos cromáticos das cores.
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