terça-feira, 19 de abril de 2016

Arte uma visão inteligente!



A arte rupestre é muito presente em todo o território nacional, porém estudos científicos só foram iniciados de maneira sistêmica há muito pouco tempo, mas muitas publicações já foram feitas e cópias vem sendo produzidas. Mas, às vezes, não cabe a tais exploradores o mérito pela descoberta, pois foi o homem comum em alguns casos quem se atentou para decifrar esses mistérios. Foi o caso de José Azevedo Dantas, pois graças aos seus relatos e estudos autodidatas, foi possível iniciar as pesquisas que levariam à descoberta de um dos conjuntos pictóricos rupestres mais belos e interessantes do Brasil: o vale do Seridó.

As pinturas retratam o cotidiano da pré-história, são feitas em uma série de abrigos de pouca profundidade, debaixo de rochas, com pincéis as vezes finíssimos, e se caracterizam pelo traço firme e o tamanho reduzido das figuras, nunca superiores a quinze centímetros.

O começo da exploração arqueológica brasileira revelou artefatos simplistas e nada complexos em execução, porém estatuetas de pedra, também conhecidas como “Ídolos de pedra”, muito raras na arqueologia brasileira, foram encontradas um pouco depois. Esculpidas em serpentina, arenito, ardósia e esteatita, representam figuras  humanas e animais, que, às vezes, assumem uma forma estilizada. Todas possuem dois orifícios paralelos, localizados na base ou no centro da estatueta, destinados provavelmente à fixação ou ao transporte. Pela técnica de confecção e acabamento, julgou-se, a princípio, que tais estatuetas fossem originárias de outras áreas, trazidas por culturas mais avançadas, mas atualmente admite-se que são de origem brasileira.  A tribo e região é Tapajós e Trombeta no Amazonas.

A arte rupestre no Brasil é conhecida desde o século XVI, como atesta o Dialogo das Grandezas do Brasil. Os sítios arqueológicos pesquisados estão espalhados por todo o território brasileiro. Embora, em outros países, sabe-se que a mais antiga produção rupestre data de 35 mil anos atrás, no Brasil, até o momento, a mais antiga produção é datada de  17 mil anos, em São Raimundo Nonato – Piauí.


Durante o desenvolvimento de uma arte contemporânea, percebeu-se que o trabalho corporal não poderia chegar ao seu objetivo somente com a repetição de movimentos, então a dança foi à procura de caminhos que trouxessem a ela uma maior compreensão do corpo. As chamadas técnicas somáticas, que se concentram na conscientização corporal, foram utilizadas para desenvolver e utilizar o corpo em suas individualidades dentro do movimento, dando ao bailarino o conhecimento para respeitar, conhecer, compreender e perceber o corpo. Dentre essas técnicas, podemos citar a Feldenkrais, que  enfatiza a sensação do movimento e utiliza as percepções que o movimento traz para que não haja gasto desnecessário de energia na sua execução.
A dança moderna, diferente do balé clássico, busca executar movimentos no solo, com pés descalços, e dar mais flexibilidade aos movimentos do tronco. Porém seu maior ponto foi a mudança de pensamento, deixando que o bailarino pudesse comunicar seus sentimentos, seus conflitos e sua vida com liberdade de movimento. Destacaramse três nomes de mulheres que tiveram uma educação fora do campo tradicional e iniciaram uma pesquisa por uma nova dança que contrapusesse o balé clássico e suas amarras, são elas:  Isadora Duncan, Löie Fuller e Ruth Saint Denis.

Grande parte do que conhecemos por arte antiga, atualmente, foi descoberta e conservada graças ao hábito de algumas culturas de enterrar seus mortos junto com grandes riquezas da família. Nos sítios funerários de determinada cultura, foram encontrados: máscaras em bronze, imagens, em tamanho natural, feitas de conchas, jade ou bronze, envoltas em folha de ouro, instrumentos utilizados em rituais, laqueados em ricos tons de vermelho, dourado e preto, mobílias luxuosas, sedas, peças de jade, esculturas e desenhos representando pessoas. Todos esses itens, muito ricos e suntuosos, eram de exclusividade da nobreza da época. Tais artefatos e cultura apresentados fazem parte da  Arte da China Antiga.

Em 1931, surge, no Rio de Janeiro, um grupo pequeno de artistas pós-semana da arte, composto por jovens artistas que não aceitavam mais os princípios tradicionalistas da Escola Nacional de Belas-Artes, que ainda era regida pelas ideias da Missão Artística Francesa. Apesar de esse grupo ter sido renovador, representou um aspecto menos radical no Modernismo e recebeu o nome de Grupo Bernardelli.  Os membros de destaque deste grupo foram:  Ado Malagoli, José Pancetti e Milton da Costa.

A gravura é uma linguagem artística que permite múltiplas reproduções a partir de uma matriz. Cada reprodução é assinada, datada e numerada; não se trata de uma produção em grande escala, cada trabalho possui uma intervenção do artista e sua edição é limitada. Cada gravura é uma obra de arte, pois acaba se tornando única e, independente do número de cópias, não perde sua originalidade e individualidade. A gravura possuiu diversas modalidades.

A  xilogravura    é uma forma de gravura bem antiga, conhecida como gravura em relevo. A imagem é desenhada e depois entalhada sobre uma placa de madeira. As partes em relevo são cobertas de tinta e friccionando uma folha de papel sobre essa matriz de madeira entalhada, obtém-se como resultado a impressão.

Características do teatro Grego: Todos os executantes se apresentavam mascarados. Feitas de trapos engomados e pintados, as máscaras freqüentemente se prolongavam em perucas e cada máscara correspondia a um tipo de personagem. Por isso, o símbolo do teatro é uma máscara alegre e outra triste.

Vistos das arquibancadas, os atores seriam reduzidos a figuras minúsculas. Então, eram ampliados com o auxílio de grandes máscaras e sapatos de sola alta. Com seus figurinos acolchoados, pareciam gigantes.

O texto era ouvido pelo público porque os gregos desenvolveram uma técnica de engenharia chamada acústica, que faz com que todos os lugares da platéia ouçam o que se diz no palco. É importante lembrar que os teatros gregos eram ao ar livre, portanto essa técnica de acústica fora uma invenção fabulosa.

Os espetáculos eram gratuitos e o público era imenso. O teatro não era apenas diversão, as tragédias discutiam todas as questões importantes do povo grego: família, religião, poder, justiça, etc. O público aplaudia seus artistas preferidos, mas, quando não gostava, vaiava e gritava.

Os teatros surgiram a partir do século VI a. C. e situavam-se ao ar livre, nos declives das encostas, locais que proporcionavam uma boa acústica. Inicialmente, os bancos eram feitos de madeira e depois em pedra. Para além da platéia, existia a orquestra, a thymele (altar de Dionísio), as entradas para o coro e os parodoi. Atrás da orquestra, ficava o skenê (o cenário) e o proscenium, onde os atores atuavam. Havia muitos teatros na antiga Grécia, mas o mais importante deles foi o  Teatro de Dionísio.

Existem várias formas de manifestação visual, porém todas elas mantêm o mesmo princípio, sendo que a construção de qualquer uma delas implica conhecer e compreender os elementos visuais. Com diversas maneiras de olhar, incluindo tanto as antigas artes clássicas como as mais recentes e modernas, o que podemos citar atualmente como manifestação das artes visuais são:  Desenho, pintura, gravura, escultura, arquitetura, fotografia, cinema e televisão.

Nos países setentrionais, Alemanha, Holanda e Inglaterra, os artistas enfrentavam uma terrível crise: a reforma protestante no fim do século XVI. Muitos protestantes objetavam a existência de quadros ou esculturas de santos, considerando isso um sinal de idolatria papal. Devido a isso, os artistas perdem então a sua melhor fonte de renda: os retábulos. Neste momento, surge um artista Alemão que consegue, por meio de suas Madonas, alcançar prestígio em comparação aos grandes artistas renascentistas, tornando-se o exemplo mais perfeito de seu gênero durante sua geração. Mas a reforma deu novo rumo à sua arte, e esse artista tornou-se o pintor oficial da corte, explorando divinamente a temática dos retratos. Em suas obras, podia-se contemplar o espírito e a personalidade do retratado em um registro fiel, desenhados sem temor, nem favor, com composições perfeitamente equilibradas e uma maravilhosa habilidade para retratar detalhes.  Hans Holbein.

Entre o grupo de artistas primitivos, movimento muito valorizado logo após a arte modernista, podemos citar como exemplo de destaque o artista Mestre Vitalino, conhecido como o mestre das cerâmicas.
Criador de figurinhas de barro, entre seus personagens estavam os vaqueiros, os retirantes, os cangaceiros, que podiam ser representados isolados ou compondo uma cena que transmite o modo de ser da gente rústica do sertão. Sua arte surpreende o observador pela harmonia graciosa e pela perspicácia de imprimir em poucos detalhes, em suas pequenas figurinhas, sentimentos humanos bem conhecidos do homem das pequenas cidades e povoados.



Logo após o modernismo, ganha destaque, no Brasil, os chamados “artistas primitivos”, que mostraram, entre suas tendências, o gosto por tudo que era genuinamente nacional. São pessoas que selecionam elementos da tradição popular de uma sociedade e os combinam plasticamente, guiando-se por uma clara intenção poética. Geralmente, tais artistas são autodidatas e criadores dos recursos técnicos com que trabalham.

Foram vários os artistas que contribuíram para a formação do modernismo no Brasil. Entre eles está Alfredo Volpi que desenvolvia temas como fachadas de casarios, mastros, bandeiras e fitas, no entanto ele foge da representação naturalista em suas representações, preferindo trabalhar esquematicamente para valorização dos efeitos cromáticos das cores.


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