segunda-feira, 18 de abril de 2016

Língua Portuguesa - compreendendo o texto



TECNOLOGIA EDUCACIONAL E DIGITAL NO CENÁRIO CONTEMPORÂNEO
Elaine Turk Faria


O objetivo deste artigo é apresentar um estudo sobre as possibilidades e necessidade de utilização da tecnologia digital nas instituições de ensino, bem como da introdução da cultura tecnológica entre alunos e professores, onde se inclui a educação à distância e as disciplinas semipresenciais no ambiente acadêmico. Com frequência, lemos nos jornais, revistas e na literatura científica atual o quanto nossos jovens estão familiarizados com a tecnologia e têm facilidade no seu manuseio. Veem e Vrakking (2009) denominam os jovens desta época de “geração homo zappiens, que cresceu usando múltiplos recursos tecnológicos desde a infância”. Para estes autores, a geração homo zappiens é digital, e a escola é analógica. Reforçando essa posição, Marc Prensky, educador americano, escreveu um artigo em 2001 sobre os imigrantes digitais e os nativos digitais, em que faz uma divisão entre os que veem o computador como uma novidade e os que não imaginam a vida antes dele, pois têm contato com a tecnologia logo após o nascimento. Esta situação, vivenciada na sociedade contemporânea, tem implicações tanto nas escolas de educação básica quanto nas universidades, já que este é o novo perfil dos estudantes e dos acadêmicos. Consequentemente, os cursos de licenciatura, onde se inclui também o curso de Pedagogia, têm de preparar os futuros professores para atuarem neste contexto. [Texto adaptado] Fonte: Aprender e ensinar: diferentes olhares e práticas.
Maria Beatriz Jacques Ramos & Elaine Turk Faria (orgs.). Porto Alegre: PUCRS, 2011, p. 13.

                                                Compreendendo o texto


Ao mencionar os “imigrantes digitais” e os “nativos digitais”, o texto os identifica, respectivamente, como    quem vê o computador como uma inovação e quem vê o computador como algo que sempre fez parte de sua vida.

 Uma fonte citada no texto denomina os jovens de nossos tempos como “geração homo zappiens, que cresceu usando múltiplos recursos tecnológicos desde a infância”. O neologismo “homo zappiens” combina as formas “homo sapiens” e “zap”, com o intuito de  fazer uma associação entre o hábito de se usar frequentemente o controle remoto e estar em contato com variados recursos eletrônicos.

 Os autores citados no texto dizem que a geração homo zappiens é digital e que a escola é analógica. Isso contrasta, respectivamente, as atitudes de  mostrar modernidade e estar superado.  

 A autora do texto defende que todas as escolas dos dias de hoje precisam:

I – fomentar a cultura tecnológica no corpo discente;
II – fomentar a cultura tecnológica no corpo docente;
III – incluir a educação à distância;
IV – oferecer disciplinas semipresenciais;
V – preparar professores para lidar com a tecnologia.  

 No último parágrafo, a autora diz que “esta situação, vivenciada na sociedade contemporânea, tem implicações tanto nas escolas de educação básica quanto nas universidades, já que este é o novo perfil dos estudantes e dos acadêmicos”.  A  alternativa que reescreve o trecho acima sem comprometer o significado original é:

   
Esta situação, que a sociedade contemporânea vivencia, tem implicações não só nas escolas de educação básica como nas universidades, tendo em vista que este é o novo perfil tanto dos estudantes quanto dos acadêmicos.  

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