sexta-feira, 29 de abril de 2016
Education as a practice of difference
Rationalism is the system that is to limit the man of reason itself within and empiricism is that it limits the scope of sense experience.
This does not mean that rationalism delete the sensitive experience,but this is only the occasion of knowledge and is subject to mistakes.
Conhecimentos Pedagógicos
Nilma Lino Gomes, no
texto Diversidade Cultural, Currículo e Questão Racial, afirma o que segue.
Apesar de reconhecermos, pelo menos no nível do discurso, que a construção
social, cultural e histórica das diferenças, ou seja, a diversidade, é algo de
belo e que dá sentido à nossa existência, sabemos que, na prática, no jogo das
relações de poder, as diferenças socialmente construídas e que dizem respeito
aos grupos sociais e étnico-raciais menos favorecidos foram naturalizados e
transformados em desigualdades. ABRAMOWICZ, Anete; BARBOSA, Lucia Maria de A.;
SILVÈRIO, Valter Roberto. Educação como prática da diferença. Campinas, SP.
Armazém do Ipê, 2006.
A Escola tem a função precípua de educar, de orientar o aluno
para que cresça e se assuma como pessoa e cidadão, conforme preceitua a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional, levando em conta a realidade na qual
vive de uma sociedade “com um histórico intenso de desigualdade, exclusão e
discriminação”. Por isso, é absolutamente necessário que o tempo de escola seja cumprido pelo aluno
como um direito social, que garanta, dê espaço, discuta e explore, de forma
democrática, a vivência da diversidade e para que a Escola defina a base curricular atendendo ao
disposto nos artigos 26A e 79B da LDB, criando as condições para as
aprendizagens relativas à sociodiversidade. A escola construa e coloque em prática um
projeto educativo que garanta uma educação igualitária e de qualidade para
todos, respeitando todas as dimensões da diversidade.
O currículo é peça central para que a Escola cumpra sua
função educadora. Nesse sentido, é preciso que, ao construí- lo, a instituição
escolar observe alguns cuidados, como
indicar estratégias de enfrentamento e superação a todas as formas de racismo e
discriminação. Definir meios de combate a todas as formas de
naturalização e estigmatização das diferenças. Por em
discussão entre seus pares se o discurso da igualdade, de que muitos educadores
são portadores (somos todos iguais), não mascara uma visão etnocêntrica do
homem e da humanidade.
Art. 1º - A educação
abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na
convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos
movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações
culturais. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei nº 9394 de 20
de dezembro de 1996.
O processo formativo referido no artigo 1º da LDB ocorrerá no
âmbito da unidade escolar quando, entre outros aspectos:
A Escola deve orientar manifestações culturais
para serem vivenciadas dentro e além de seus limites físicos.
Para o acesso à informação, a Escola conta hoje com as TICs
(Tecnologias da Informação e da Comunicação) que estão cada vez mais tomando
conta não apenas dos ambientes empresariais, mas também de espaços familiares,
sociais e educacionais, em termos de lazer, cultura e conhecimento. A Escola
precisa estar atenta para a necessidade de adotar medidas para promover ações de capacitação dos professores
para que possam usar com eficácia as tecnologias disponíveis (computador, blog,
site, hipertexto e outros) como ferramentas pedagógicas a serviço do processo
ensino-aprendizagem. Criar condições
para a diversificação de experiências em sala de aula, como complementação dos
conhecimentos obtidos por meio das TICs. Adotar estratégias que estimulem a
criatividade dos professores para que possam integrar as ferramentas
tecnológicas fornecidas pelas TICs às metodologias adotadas.
A Equipe Pedagógica, engajada e comprometida com a concepção
contemporânea dos processos educativos e ciente do papel que a interatividade
entre sujeito e objeto exerce sobre a efetivação das aprendizagens, tem de
considerar como um dos nortes de sua ação para saber que existem tecnologias que favorecem mais
diretamente a expansão das condições de elaboração do conhecimento, otimizando
a relação entre o usuário e as informações contidas nos softwares utilizados.
A qualidade da educação está atrelada também à qualidade da
informação. Nesse sentido a Equipe Pedagógica deve estar atenta e intervir, se
necessário, no cotidiano escolar, para definir o padrão de qualidade do
conhecimento a ser construído pela Escola.
Os conhecimentos
escolares devem facilitar ao aluno ações conscientes e seguras no mundo
imediato e, além disso, permitir que amplie seu universo cultural. Para isso os professores devem selecionar conhecimentos
relevantes, que provoquem mudanças individuais e sociais, assim como formas de
organização e distribuição dos conhecimentos escolares que possibilitem sua
apreensão e sua crítica.
Os conhecimentos de
referência, para se tornarem conhecimentos escolares, precisam passar por um
processo de descontextualização/recontextualização, de forma que se estabeleça
uma ruptura entre o conhecimento de referência e o conhecimento escolar.
A Escola deve preocupar-se não em fazer o possível, mas em
fazer o melhor possível. Essa preocupação deve estar evidente no Projeto
Político-Pedagógico (PPP), sobre o qual podemos fazer afirmações
Três são os pilares
que devem sustentar a construção do PPP: o ético-político-ideológico; o
epistemológico e o didático-metodológico. O PPP é
o principal instrumento de autonomia da Escola.
O PPP, para ser executado,
precisa ser desdobrado, respectivamente, na Proposta ou Plano Curricular, em
Planos de Estudo por série ou nível e em Planos Didáticos .
As competências relativas à Equipe Pedagógica deve acompanhar
e avaliar a programação de ensino desenvolvida pelas diferentes classes. E propor
condições para que os marcos de aprendizagem sejam alcançados.
A Dr.ª Elvira Cristina
de Azevedo Souza Lima em um dos seus artigos – A Escola e seu Diretor: algumas
reflexões – apresenta, entre várias evidências coletadas junto a diretores e
literatura especializada, duas principais funções do Diretor de Escola: I – Do
ponto de vista do microssistema, ou seja, da Unidade Escolar, o Diretor pode criar,
permitir ou tolerar a abertura de novos espaços necessários à transformação do
cotidiano escolar. II – Por ser líder pedagógico, o Diretor precisa estar bem
informado e motivado a socializar o conhecimento, para levar o professor a
desenvolver-se na dimensão profissional. Drª Elvira Cristina de Azevedo Souza
Lima é Doutora em Ciências da Educação pela Sorbonne/ Paris; Professora da
Escola de Comunicação e Artes da USP, realizando pós- doutoramento pelo CNPq no
Institute for the Study of Child Development University of New Jersey.
Uma ação que garante, com maior probabilidade de êxito, o
favorecimento da execução das funções antes apontadas realização de reuniões periódicas
e sistemáticas de planejamento e avaliação com a Equipe Pedagógica .
Segundo Cleonice
Machado, o diretor de escola é uma figura importante enquanto líder e exerce
uma função bastante ampla e complexa na comunidade escolar. No decorrer do
desempenho de seu papel tem o poder de influenciar tanto de maneira positiva
quanto negativa as pessoas que compõem a escola. Desse modo, deve desenvolver
habilidades que venham a favorecer o desempenho do seu pessoal com o qual trabalha
e consequentemente a qualidade da educação oferecida pelo estabelecimento de
ensino que representa. Cleonice Machado é Pedagoga e Tutora em Educação a
Distância pela Universidade Estadual do Maranhão, Especialista em Administração
e Supervisão Escolar pela Faculdade Integrada de Amparo. Escritora.
Com base nas considerações da autora antes referida, é
possível afirmar-se que as habilidades que o diretor venha a desenvolver devem
concorrer para o exercício de competências exclusivas a seguir especificadas. Dirigir
a instituição escolar e orientar a execução dos trabalhos, visando a favorecer
um clima adequado para a aprendizagem e estimular
a inovação e a qualificação de seus liderados, dentro e fora da escola.
Os fatos apresentados a seguir caracterizam-se como situações
que podem exigir competência no gerenciamento da sala de aula, de modo a buscar
a harmonização do clima organizacional. Incidência significativa de problemas
disciplinares, que causam impacto sobre a eficácia do processo ensino aprendizagem.
Tomada de decisões consistentes para
resolução de problemas.
As oficinas pedagógicas, como estratégias de
formação, constituem espaço de transformação na prática docente.
Caracterizam-se pela interação entre professores experientes e interessados em
determinados assuntos, para aprofundar uma compreensão e analisar
situações-problema; buscar soluções para um problema. Segundo Anastasious
(2003), as oficinas são reuniões de um número pequeno de pessoas com interesses
comuns que têm o objetivo de estudar e trabalhar com o conhecimento ou
aprofundar um tema, sob orientação de um especialista. Caracterizam-se “como
uma estratégia do fazer pedagógico, em que o espaço de construção e
reconstrução do conhecimento é uma das principais ênfases. É lugar de pensar,
descobrir, reinventar, criar e recriar, favorecido pela forma horizontal, na
qual a relação humana se dá” (p.96). In: ANASTASIOUS, L.G.C.; ALVES, L.P.
Processo de ensinagem na Universidade: pressupostos para as estratégias de
trabalho em aula. Joinville: Univille, 2003.
Na qualificação da atividade docente, a situação em que a Direção e/ou a Equipe Pedagógica podem
contribuir para que o professor desenvolva habilidades e competências,
explorando as oficinas pedagógicas ocorre quando os valores da Escola convergirem
para o desenvolvimento construtivo e cooperativo do conhecimento.
Nas sociedades de todos
os tempos, a educação, mesmo com um caráter informal, tem tido o papel de
socialização/conservação/transformação da cultura, do conhecimento e dos
valores. Tem, portanto, como todas as instâncias da vida social, uma dimensão
moral, com a intenção de se realizar uma educação na perspectiva do
desenvolvimento da capacidade de autonomia das crianças e jovens e, também uma
dimensão ética cuja presença deve contribuir para que os alunos possam tomar
parte na construção de princípios e valores, serem livres e autônomos para
pensar e julgar e para problematizar constantemente o viver pessoal e coletivo.
Desafios, nas dimensões moral e ética, apresentam-se à Escola para o alcance do
perfil de saída de seus alunos.
Ser a diversidade muito mais que um conjunto de diferenças. (
) Ser preciso que professores, gestores e demais profissionais da educação
efetivem um conjunto de práticas transgressoras, assegurando o direito à
diferença e a construção pelo aluno das identidades pessoal, social e nacional.
Ajudar os alunos a desenvolverem habilidades e competências
para que possam intervir e transformar a comunidade da qual fazem parte.
Segundo Edgar Morin,
“Uma civilização ao ser definida pelo conjunto de seus constituintes materiais,
técnicos, cognitivos, científicos, suas carências e suas perversões são tanto
mais difíceis de serem compreendidas, visto não sabermos efetivamente que os
confortos, o bem-estar, a elevação do nível de vida, o aumento da duração de
vida, as proteções sociais, os progressos de higiene, as liberdades, os lazeres
da vida privada, os banheiros, as geladeiras, televisões, aviões são conquistas
da nossa civilização aspiradas por aqueles que são desprovidos. Nós vemos os excluídos,
as periferias contaminadas, os guetos, os bidonvilles, as áreas de insegurança
nas nossas cidades mais modernas, e doravante os desempregados, mas acreditamos
que nossa civilização poderá progressivamente incluí-los, e não imaginamos que
eles sofram de maneira intensificada as conseqüências desta civilização. De
todas as maneiras, cada civilização comporta zonas marginais, de anomia, seus
subsolos de violência, delinqüência ou crime, e podemos pensar que se trata de
um fenômeno sociológico de caráter geral, e não de um problema específico da
nossa civilização civilizada e urbanizada. [...] “Desse modo, o problema de
nossa civilização é uma extrema complexidade, de um lado porque esta
civilização comporta ao mesmo tempo traços excepcionalmente positivos e traços
excepcionalmente negativos, dos quais não podemos prever quais se tornarão
predominantes; por outro lado porque ela constitui um conjunto
inter-relacionado em círculo, onde cada elemento é ao mesmo tempo produto e
produtor, causa e efeito, e onde não podemos isolar um determinante, em última
instância, que permitiria encontrar uma palavra-chave para explicar tudo isso,
e além de encontrar facilmente uma solução simples. Consequentemente, aquilo
que está em causa ultrapassa a nossa ideia de modernidade, é ao mesmo tempo
ideia de civilização e nossa ideia de desenvolvimento”. MORIN, Edgar &
SAMI, Nair. Uma Política de Civilização. Paris, 1997. Tradução livre de Nurimar
Falci. São Paulo, 2001. Edgar Morin, pseudônimo de Edgar Nahoum, nasceu em Paris,
em 8 de julho de 1921, é sociólogo e filósofo. Pesquisador emérito do CNRS
(Centre National de la Recherche Scientifique). Formado em Direito, História e
Geografia, realizou estudos em Filosofia, Sociologia e Epistemologia. É
considerado um dos principais pensadores sobre a complexidade. Autor de mais de
trinta livros, entre eles: O método (6 volumes), Introdução ao pensamento
complexo, Ciências com consciência e Os seis saberes necessários para a
educação do futuro. Durante a Segunda Guerra Mundial participou da Resistência
Francesa. É considerado um dos pensadores mais importantes dos séculos XX e
XXI.
Considerando o conteúdo do texto na perspectiva da cidadania
no mundo globalizado, um dos papéis importantes a serem desempenhados pela
Escola é de executar, sob a coordenação da Direção e da Equipe Pedagógica,
programas e projetos que oportunizem a cada aluno a visão multifacetada da
realidade em que se encontra, identificando as variáveis facilitadoras de
mudanças e as restritoras intervenientes e realizando ações para melhorar as
condições de vida própria e da comunidade.
Com base no texto de Morin, é possível tecer considerações
sobre o papel da Escola na busca de solução de problemas provocados pelo
contexto civilizatório contemporâneo. A relação entre escola e contexto
civilizatório contemporâneo .
Os marginalizados não poderão ser incluídos no contexto
social, nos atuais cenários de desenvolvimento, se a Escola, e somente a
Escola, desenvolver programas e projetos de enfrentamento às condições
adversas.
Art. 22 – A Educação
Básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurando-lhe a formação
comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para
progredir no trabalho e em estudos posteriores. Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional – Lei nº 9394 de 20 de dezembro de 1996 Número significativo
de escolas vem demonstrando dificuldade em conciliar o conhecer os temas próprios
de ensino da língua, das matemáticas, das ciências, da natureza socioeconômica
e política da humanidade e das artes, com conhecimentos outros que fundamentam
o ser humano como sujeito singular, com necessidades básicas que transcendem o
saber pelo saber.
São ações que poderiam e deveriam ser realizadas no âmbito da
Escola que oferece Educação Básica, para viabilizar a continuidade de estudos e
a progressão no trabalho a construção e
a execução de programas e projetos educativos com a efetiva participação dos
pais, professores, corpo técnico e Direção. A qualificação e a permanente atualização de
professores e o corpo técnico em temas relativos às ciências sociais e ciências
da natureza. E a oferta a todos os alunos, nos diferentes
níveis e séries, de conhecimentos relativos às oportunidades de mercado e das
políticas públicas de sustentabilidade social e econômica vigentes no país.
O Plano de Curso deve
informar sobre duração, objetivos, conteúdos programáticos, procedimentos
metodológicos,instrumentos de avaliação . Para sua elaboração concorrem muitos
fatores tais como orientação da escola,habilidades do professor,recursos disponíveis
entre outros e deve estar relacionado
com o Plano Curricular da Escola. Envolver temas que se constituam meios para
alcançar os objetivos estabelecidos. Viabilizar a eficácia da avaliação do processo
de aprendizagem.
Há pressupostos que podem e devem ser observados pelos
professores, quando se trata do processo ensino aprendizagem.
A aprendizagem é dinâmica, uma vez que implica
relação entre o sujeito que aprende e o objeto estudado, e o ensino deve ser
gradual, avançando por níveis cada vez mais complexo de dificuldades. Pois a aprendizagem é pessoal e intransferível, uma
vez que uma pessoa não pode aprender por outra; o ensino deve ser aberto para
permitir a comunicação pedagógica entre as partes. A aprendizagem é integral, pois o homem
aprende com todo o seu ser; o ensino é intencional, pois o professor deve saber
aonde pretende chegar com sua prática de ensino.
A criança e o adolescente com deficiência (e
os que se encontram em situação de risco social) têm o direito de serem
incluídos na Escola Básica. É importante partir do princípio de que a inclusão
de TODOS na escola, independentemente do seu talento ou de sua deficiência,
reverte-se em benefícios para os alunos, para os professores e para a sociedade
em geral, segundo Maria Elisa Caputo. Ferreira & Marly Guimarães (Educação
Inclusiva, Ed DP&A, 2003).
A verdadeira inclusão
nas instituições escolares baseada nos
princípios de equidade, é um processo moroso, porque requer a consciência da
mudança de antigos para novos paradigmas. Na escola inclusiva, precisa haver
planejamento individualizado e suporte psicoeducacional para atendimento às
excepcionalidades daqueles que fogem aos padrões estabelecidos. A
inclusão é uma força cultural para a renovação da escola, que, para ter
sucesso, precisa que as instituições se tornem comunidades conscientes das
diversidades existentes na coletividade local e no seu interior.
Art. 14 – Os sistemas
de ensino definrão as normas da gestão democrática do ensino público na educação
básica de acordo com as suas particularidades, conforme os seguintes
princípios... II – participação das comunidades escolar e local em conselhos
escolares ou equivalentes. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei
nº 9394 de 20 de dezembro de 1996 Os Conselhos Escolares são órgãos colegiados
que têm como pressuposto o exercício do poder, pela participação das
“comunidades escolar e local”. Não falam pelos dirigentes, mas aos dirigentes
em nome da sociedade. O Conselho Escolar deve ser a voz e o voto dos diferentes
atores da Escola, internos e externos, desde os diferentes pontos de vista.
Para tanto, exerce as funções deliberativa, consultiva, fiscal e mobilizadora.
No exercício da função deliberativa, cabe ao Conselho Escolar
aprovar o Regimento Escolar e o Projeto
Político-Pedagógico, contribuindo para a criação de um novo cotidiano escolar e
convoca assembleias gerais da comunidade escolar.
No cumprimento da função fiscalizadora, é competência do
Conselho Escolar acompanhar a execução
da programação financeira, supervisionar o funcionamento dos diferentes setores
da Escola.
Tal como os Conselhos Escolares,
os Conselhos de Educação situam-se como órgãos de deliberação coletiva, porém
atuando na estrutura da gestão dos sistemas de ensino federal, estaduais,
municipais e distrital.
Como órgão de deliberação, cabe ao Conselho Estadual de
Educação definir normas para o
respectivo sistema de ensino, expedindo resoluções, pareceres, indicações.
No exercício de função
consultiva, cabe ao Conselho Municipal de Educação emitir parecer sobre questões de ensino
encaminhadas a sua consideração.
De acordo com o Ministério da Educação, na avaliação é preciso
considerar, além do produto, expresso em notas/menções dos estudantes, o
processo no qual se deu essa aprendizagem. Esse processo é revelado nas
condições da escola e na ação do professor, entre outros. É preciso ter uma
visão global da escola e, nela, situar o desempenho do estudante. Programa de
Fortalecimento dos Conselhos Escolares.
Na avaliação das práticas educativas, podemos tomar como
indicadores que sinalizam a qualidade do que foi proposto aos alunos e
realizado por eles as programações de ensino, as ferramentas
tecnológicas, os planos de estudos, os livros didáticos e paradidáticos. De acordo com a literatura atual sobre avaliação da aprendizagem, esta pode se dar de diferentes maneiras. Os
autores costumam separar as abordagens em dois grandes paradigmas: Avaliação Tradicional e Avaliação
Formativa.
Em julho de 2006, foi publicado o Decreto n. 5.840 que
instituiu, no âmbito federal, o Programa Nacional de
Integração da Educação Profissional com a Educação
Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos
(Proeja). Este decreto determina que as instituições de ensino ofertantes de cursos e
programas do Proeja serão responsáveis pela
estruturação dos cursos oferecidos e pela expedição
de certificados e diplomas.
Poucas situações são
tão desafiadoras para o professor como realizar o processo de avaliação que
permita a cada aluno identificar o que realmente aprendeu, reconhecer sua
principal dificuldade e visualizar formas de sanar as dificuldades.
Provas, verificações
ou exames finais ou de recuperação vêm sendo objeto de uma série de acusações,
porque provocam situações de ansiedade e
de estresse. Reduzem-se geralmente ao
controle sobre a quantidade de informação retida pelo aluno, deixando de lado
outras dimensões. Consomem demasiado
tempo do professor e do aluno, sem que isso signifique qualidade.
Os instrumentos de
avaliação não devem se converter em protagonistas, são apenas meios para
alcançar diferentes finalidades. SANMARTÍ, Neus. Avaliar para Aprender. Porto
Alegre, ArtMed,2009.
São alguns dos
instrumentos de avaliação que podem ser utilizados em classe: diários
de classe que permitem aos alunos explicitarem suas idéias sobre o que
aprenderam, quais são suas dificuldades e, também, registrarem suas percepções
sobre o trabalho em desenvolvimento; contratos de trabalho que registram o que
ficou acordado entre professor e aluno ou grupo de alunos para a realização de
um trabalho. professores; brincadeiras estilo RPG.
As informações produzidas pelo processo avaliativo devem interessar às equipes gestora e
pedagógica, a fim de que possam planejar e executar ações de intervenção
administrativa e/ou pedagógica, se necessário. Devem
ser relevantes ao professor, para que possa replanejar atividades, visando à
melhoria ou correção do processo. Devem permitir aos pais acompanhar o
desempenho dos filhos em termos de atitudes, posturas, conhecimentos, relações
humanas. A mudança pedagógica se faz mudando o caminho do processo ensino e aprendizagem e uma das alternativas
para se trilhar novos caminhos na área da educação pode se iniciar pela prática do planejamento, uma vez que
planejar é transformar a realidade em uma determinada direção escolhida, portanto intencional. De acordo com
Libâneo (2013) há diferentes níveis de planejamento e características e propósitos específicos para cada tipo
de planejamento.
Francisco Imbernón
afirma que a formação permanente do professorado deve incidir nas suas
situações problemáticas, desenvolver a colaboração, potencializar a identidade
docente, criar comunidades formativas, ser introduzida no desenvolvimento do
pensamento da complexidade, levar em conta o desenvolvimento atitudinal e
emocional do professorado. IMBERNÓN, Francisco. Formação Permanente do
Professor: novas tendências. São Paulo: Cortez, 2009.
Entender o mundo a
partir de sua complexidade significa compreender as relações entre os diversos
fenômenos e, por sua vez, entender cada elemento em si mesmo. Na
construção de um programa de formação permanente deve ser levada em
consideração a complexidade das interações da realidade, os estilos de liderança
escolar, as relações e a compreensão por parte da comunidade escolar. A
complexidade existente no mundo contemporâneo exige que a formação inicial
tanto quanto a continuada seja superadora dos interesses estritamente técnicos
aplicados ao conhecimento profissional.
Na concepção de
Imbernón, é fundamental que os programas de formação ofereçam ao professorado a
oportunidade de desenvolver a colaboração. O
aprender de forma colaborativa e dialógica constitui uma oportunidade de
analisar, testar, avaliar e modificar, a partir de uma análise e posicionamento
de grupo, situações consideradas não satisfatórias. O trabalho colaborativo desenvolve habilidades
individuais e grupais de intercâmbio e diálogo, com base na análise e discussão
conjunta no momento de explorar novos conceitos para conhecer, compartilhar e
ampliar metas de ensino e as informações de cada um sobre determinado assunto. A colaboração é um processo que pode ajudar a
entender a complexidade do trabalho educativo e dar melhores respostas às
situações problemáticas da prática.
É um cuidado a ser observado no planejamento e
desenvolvimento de um programa de formação
voltada para um sujeito com
capacidade para processar informações.
Conforme Appel (2002), “sempre existe uma política do
conhecimento oficial, uma política que exprime o conflito
em torno daquilo que alguns veem simplesmente como
descrições neutras do mundo e outros, como concepções
de elite que privilegiam determinados grupos e
marginalizam outros” (A política do conhecimento oficial:
faz sentido a ideia de um currículo nacional?). Tal reflexão
está na base das teorias críticas de currículo.
Em julho de 2006, foi publicado o Decreto n. 5.840 que
instituiu, no âmbito federal, o Programa Nacional de
Integração da Educação Profissional com a Educação
Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos
(Proeja). Este decreto determina que as instituições de ensino ofertantes de cursos e
programas do Proeja serão responsáveis pela
estruturação dos cursos oferecidos e pela expedição
de certificados e diplomas.
Com base no Art. 46 das diretrizes curriculares nacionais
gerais para a educação básica (resolução CNE/CEB n.
04/2010), “a avaliação no ambiente educacional
compreende 3 (três) dimensões básicas: I- avaliação da
aprendizagem; II- avaliação institucional interna e externa;
III- avaliação de redes de Educação Básica. No tocante à
dimensão I- avaliação da aprendizagem, no ensino fundamental e no ensino médio, tem caráter
formativo e deve predominar sobre o quantitativo e
classificatório.
A legislação educacional vigente no Brasil estabelece que
a Educação Básica possa ser organizada em etapas, fases e
modalidades. Assim, corresponde a uma modalidade a Educação de Jovens e Adultos.
Segundo Sacristán (Saberes e incertezas sobre o
currículo), o currículo deixa de ser um plano proposto
quando é interpretado e adotado pelos professores. Nesta
perspectiva, o autor está se referindo ao currículo real.
De acordo com Libâneo, Oliveira e Toschi. (Educação
Escolar: políticas, estrutura e organização), as tendências
relacionadas às funções da escola apresentam-se hoje
bastante difusas, no âmbito tanto da investigação quanto
da prática escolar. Contra o modelo de escola tradicional,
geralmente criticado pela maioria dos educadores e
intelectuais, desenvolveu-se a ideia de uma escola.
quinta-feira, 28 de abril de 2016
Chancela para a ignorância - Língua Portuguesa
Lya Luft
Esse título me foi dado por Alexandre Garcia, no programa Bom Dia Brasil, da Rede Globo: ele certamente não se importará com esse pequeno "furto" de seu talento. Referia-se ao tema que, mais do que me preocupar, me causa escândalo e assombro. Um livro didático aprovado pelo Ministério da Educação e incluído entre os livros comprados pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), que consagra muitas obras didáticas no país, promove o não ensino da língua-padrão, que todos os brasileiros, dos mais simples aos mais sofisticados, têm direito de conhecer e usar. O livro e a ideia que o fundamenta começam a merecer críticas de entidades como a Academia Brasileira de Letras e de centenas de estudiosos. Eu o vejo como o coroamento do descaso, da omissão, da ignorância quanto à língua e de algum laivo ideológico torto, que não consigo entender bem. Pois uma das ideias seria não submeter os alunos menos informados - isto é, os que devem aprender, como todos nós - a nenhum "preconceito" porque falam e escrevem errado. Portanto, nada de ensinar nada a ninguém, ou ele se sentirá humilhado em vez de estimulado a melhorar. O mais indicado seria poupar o dinheiro e fechar as escolas. Se devemos permanecer como somos, a escola será supérflua. Essa minha dedução não é maldosa nem ficcional: é apenas natural. Educar é ajudar a crescer. A educação se divide em duas grandes salas ligadas por muitas portas. Uma das salas se chama formação. A outra, informação. A formação ajuda o indivíduo de qualquer idade a moldar seu caráter e sua visão de mundo, a se desenvolver como ser humano. A cultivar valores; a observar e buscar entender e respeitar o mundo e a natureza, o outro e a si mesmo; a construir o seu lugar na terra, por mais simples que ele seja. A discernir entre certo e errado, bom e mau, e a curtir o belo e o bom que devem ser buscados, dentro das condições de cada um; a dar um sentido a sua vida, seu trabalho, seu convívio. A colaborar, com esse aperfeiçoamento pessoal para que sua família, a comunidade, o país se tornem um pouco melhores. A outra sala do complexo Educação é a informação: é onde adquirimos conhecimentos sob ciências, arte, história, geografia, matemática, idiomas estrangeiros e, em primeiro lugar, aprendemos a usar melhor nosso próprio idioma, pois esse é nosso melhor cartão de visita, nossa apresentação, e o que nos distingue como mais ou menos preparados. É natural usarmos roupas e modos diferentes quando estamos em ambientes diversos, com a turma na escola ou na balada, buscando emprego numa entrevista ou pedindo um empréstimo num banco. Não vamos de cueca ao cinema, não entramos de camisola no avião. Da mesma forma, não escrevemos um trabalho escolar com a linguagem válida nos torpedos ou na internet. Essa variedade se chama adequação, é essencial, é natural e enriquece a língua. Mas querer que a escola ignore que existe uma língua-padrão, que todos temos o direito de conhecer, é nivelar por baixo, como se o menos informado fosse incapaz. É mais uma vez discriminar quem não pôde desenvolver plenamente suas capacidades. E, esta sim, uma postura preconceituosa: os menos privilegiados que fiquem como estão. Com o tempo isso tornará a escola dispensável, pois se ela não deve colocar à nossa disposição o melhor conhecimento em todos os campos, como direito de todos, poderá ser fechada sem maior problema. Talvez a adoção desse livro e dessa teoria no MEC nem tenha sido percebida, na montanha de trabalhos que ali se empilham. Imagino que, dando-se conta do havido, as autoridades tomem as providências urgentes que saltam aos olhos de qualquer pessoa minimamente racional e nos livrem de mais esse pesadelo para quem ainda acredita um pouco em educação. Ou, coroada a ignorância, as futuras gerações, livres da escola e do dever de crescer, escreverão e falarão sempre achando naturais e boas coisas como "os home espera", "nós achemo", "as mulher precisa". (Ou "percisa" seria melhor?) LUFT, Lya. Chancela para a ignorância. Veja. São Paulo: Abril, ed.2218, n.21. p. 26, 25/04/2016.
Esse título me foi dado por Alexandre Garcia, no programa Bom Dia Brasil, da Rede Globo: ele certamente não se importará com esse pequeno "furto" de seu talento. Referia-se ao tema que, mais do que me preocupar, me causa escândalo e assombro. Um livro didático aprovado pelo Ministério da Educação e incluído entre os livros comprados pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), que consagra muitas obras didáticas no país, promove o não ensino da língua-padrão, que todos os brasileiros, dos mais simples aos mais sofisticados, têm direito de conhecer e usar. O livro e a ideia que o fundamenta começam a merecer críticas de entidades como a Academia Brasileira de Letras e de centenas de estudiosos. Eu o vejo como o coroamento do descaso, da omissão, da ignorância quanto à língua e de algum laivo ideológico torto, que não consigo entender bem. Pois uma das ideias seria não submeter os alunos menos informados - isto é, os que devem aprender, como todos nós - a nenhum "preconceito" porque falam e escrevem errado. Portanto, nada de ensinar nada a ninguém, ou ele se sentirá humilhado em vez de estimulado a melhorar. O mais indicado seria poupar o dinheiro e fechar as escolas. Se devemos permanecer como somos, a escola será supérflua. Essa minha dedução não é maldosa nem ficcional: é apenas natural. Educar é ajudar a crescer. A educação se divide em duas grandes salas ligadas por muitas portas. Uma das salas se chama formação. A outra, informação. A formação ajuda o indivíduo de qualquer idade a moldar seu caráter e sua visão de mundo, a se desenvolver como ser humano. A cultivar valores; a observar e buscar entender e respeitar o mundo e a natureza, o outro e a si mesmo; a construir o seu lugar na terra, por mais simples que ele seja. A discernir entre certo e errado, bom e mau, e a curtir o belo e o bom que devem ser buscados, dentro das condições de cada um; a dar um sentido a sua vida, seu trabalho, seu convívio. A colaborar, com esse aperfeiçoamento pessoal para que sua família, a comunidade, o país se tornem um pouco melhores. A outra sala do complexo Educação é a informação: é onde adquirimos conhecimentos sob ciências, arte, história, geografia, matemática, idiomas estrangeiros e, em primeiro lugar, aprendemos a usar melhor nosso próprio idioma, pois esse é nosso melhor cartão de visita, nossa apresentação, e o que nos distingue como mais ou menos preparados. É natural usarmos roupas e modos diferentes quando estamos em ambientes diversos, com a turma na escola ou na balada, buscando emprego numa entrevista ou pedindo um empréstimo num banco. Não vamos de cueca ao cinema, não entramos de camisola no avião. Da mesma forma, não escrevemos um trabalho escolar com a linguagem válida nos torpedos ou na internet. Essa variedade se chama adequação, é essencial, é natural e enriquece a língua. Mas querer que a escola ignore que existe uma língua-padrão, que todos temos o direito de conhecer, é nivelar por baixo, como se o menos informado fosse incapaz. É mais uma vez discriminar quem não pôde desenvolver plenamente suas capacidades. E, esta sim, uma postura preconceituosa: os menos privilegiados que fiquem como estão. Com o tempo isso tornará a escola dispensável, pois se ela não deve colocar à nossa disposição o melhor conhecimento em todos os campos, como direito de todos, poderá ser fechada sem maior problema. Talvez a adoção desse livro e dessa teoria no MEC nem tenha sido percebida, na montanha de trabalhos que ali se empilham. Imagino que, dando-se conta do havido, as autoridades tomem as providências urgentes que saltam aos olhos de qualquer pessoa minimamente racional e nos livrem de mais esse pesadelo para quem ainda acredita um pouco em educação. Ou, coroada a ignorância, as futuras gerações, livres da escola e do dever de crescer, escreverão e falarão sempre achando naturais e boas coisas como "os home espera", "nós achemo", "as mulher precisa". (Ou "percisa" seria melhor?) LUFT, Lya. Chancela para a ignorância. Veja. São Paulo: Abril, ed.2218, n.21. p. 26, 25/04/2016.
Compreendendo o texto
De acordo com o texto devemos
ignorar a língua culta é o mesmo que concordar com a alienação dos menos
favorecidos e é possível utilizar-se das variedades da língua,
mas é preciso conhecer a língua-padrão para poder adequar-se a diversas
situações.
Substitui o título do texto: “Chancela para a ignorância” sem
prejuízo ao mesmo - Aprovação do desconhecimento.
Na frase: “...algum
laivo ideológico torto, que não consigo entender bem.”, a palavra em destaque
tem como sinônimo: Vestígio.
“É mais uma vez discriminar quem não pôde desenvolver
plenamente suas capacidades.” A palavra destacada é parônima de “descriminar”. Proscrição: eliminação, Inserto: inserido,
Augurar: pressagiar, Auferir: colher.
Na frase: “Portanto, nada de ensinar nada a
ninguém, ou ele se sentirá humilhado em vez de estimulado a melhorar.”, o termo
em destaque pode ser substituído, sem prejuízo ao texto, por: Por
conseguinte.
“Eu o vejo como o
coroamento do descaso, da omissão, da ignorância quanto à língua e de algum
laivo ideológico torto, que não consigo entender bem.” Na frase anterior há
ocorrência da crase. Em qual das assertivas abaixo a crase está sendo usada
corretamente: Avançamos rente à parede.
“Imagino que, dando-se
conta do havido...”. O verbo em
destaque corresponde a: Particípio do
verbo Haver.
Os termos em negrito no texto são, pela ordem em que aparecem,
advérbios de: Afirmação, modo, modo,
dúvida e intensidade.
Nas frases , o vocábulo está bem utilizado:
Os vereadores ratificaram a emenda.
A polícia irá infligir
aos motoristas as novas regras.
O ladrão levou uma
soma vultosa do cofre do banco.
A cessão do terreno
foi concedida à empresa.
A concordância verbal
está correta :
Ouviam-se muitas vozes comandando a passeata.
Paulo ou Antônio será
o gerente.
O padre, com dois
coroinhas, iniciou solenemente a missa.
Cerca de 40% do
território ficam abaixo de 200 metros.
Gramática Fácil
Encontros Vocálicos
Os encontros
vocálicos são agrupamentos de vogais e semivogais, sem consoantes
intermediárias. É importante reconhecê-los para dividir corretamente os
vocábulos em sílabas. Existem três tipos de encontros: o ditongo, o tritongo e
o hiato.
1) Ditongo
É o encontro
de uma vogal e uma semivogal (ou vice-versa) numa mesma sílaba. Pode ser:
a)
Crescente: quando a semivogal vem antes da vogal.
Por Exemplo:
Por Exemplo:
sé-rie (i =
semivogal, e = vogal)
b)
Decrescente: quando a vogal vem antes da semivogal.
Por Exemplo:
Por Exemplo:
pai (a
= vogal, i = semivogal)
c) Oral: quando
o ar sai apenas pela boca.
Exemplos:
Exemplos:
pai, série
d) Nasal: quando
o ar sai pela boca e pelas fossas nasais.
Por Exemplo:
Por Exemplo:
mãe
2) Tritongo
É a
sequência formada por uma semivogal, uma vogal e uma semivogal, sempre nessa
ordem, numa só sílaba. Pode ser oral ou nasal.
Exemplos:
Exemplos:
Paraguai - Tritongo
oral
quão - Tritongo nasal
quão - Tritongo nasal
3) Hiato
É a
sequência de duas vogais numa mesma palavra que pertencem a sílabas diferentes,
uma vez que nunca há mais de uma vogal numa sílaba.
Por Exemplo:
saída (sa-í-da)poesia (po-e-si-a)
Saiba que:
- Na
terminação -em em palavras como ninguém, também, porém e
na terminação -am em palavras comoamaram, falaram ocorrem ditongos
nasais decrescentes.
- É
tradicional considerar hiato o encontro entre uma semivogal e uma
vogal ou entre uma vogal e uma semivogal que pertencem a sílabas
diferentes, como em ge-lei-a, io-iô.
|
Encontros
Consonantais
O
agrupamento de duas ou mais consoantes, sem vogal intermediária, recebe o nome
de encontro consonantal. Existem basicamente dois tipos:
- os que
resultam do contato consoante + l ou r e ocorrem numa mesma
sílaba, como em: pe-dra, pla-no, a-tle-ta, cri-se...
- os que
resultam do contato de duas consoantes pertencentes a sílabas diferentes: por-ta,
rit-mo, lis-ta...
Há ainda
grupos consonantais que surgem no início dos vocábulos; são, por isso,
inseparáveis: pneu, gno-mo,psi-có-lo-go...
A-mor
A palavra amor está
dividida em grupos de fonemas pronunciados separadamente: a - mor. A cada um
desses grupos pronunciados numa só emissão de voz dá-se o nome de sílaba.
Em nossa língua, o núcleo da sílaba é sempre uma vogal: não existe sílaba sem
vogal e nunca há mais do que uma vogal em cada sílaba. Dessa forma, para
sabermos o número de sílabas de uma palavra, devemos perceber quantas vogais
tem essa palavra. Atenção: as letras i e u (mais raramente
com as letras e e o) podem representar semivogais.
Classificação
das Palavras quanto ao Número de Sílabas
1)
Monossílabas: possuem apenas uma sílaba.
Exemplos: mãe, flor, lá, meu
Exemplos: mãe, flor, lá, meu
2)
Dissílabas: possuem duas sílabas.
Exemplos: ca-fé, i-ra, a-í, trans-por
Exemplos: ca-fé, i-ra, a-í, trans-por
3)
Trissílabas: possuem três sílabas.
Exemplos: ci-ne-ma, pró-xi-mo, pers-pi-caz, O-da-ir
Exemplos: ci-ne-ma, pró-xi-mo, pers-pi-caz, O-da-ir
4)
Polissílabas: possuem quatro ou mais sílabas.
Exemplos: a-ve-ni-da, li-te-ra-tu-ra, a-mi-ga-vel-men-te, o-tor-ri-no-la-rin-go-lo-gis-ta
Exemplos: a-ve-ni-da, li-te-ra-tu-ra, a-mi-ga-vel-men-te, o-tor-ri-no-la-rin-go-lo-gis-ta
Divisão Silábica
Na divisão
silábica das palavras, cumpre observar as seguintes normas:
a) Não
se separam os ditongos e tritongos.
Exemplos: foi-ce, a-ve-ri-guou
Exemplos: foi-ce, a-ve-ri-guou
b) Não
se separam os dígrafos ch, lh, nh, gu, qu.
Exemplos: cha-ve, ba-ra-lho, ba-nha, fre-guês, quei-xa
Exemplos: cha-ve, ba-ra-lho, ba-nha, fre-guês, quei-xa
c) Não
se separam os encontros consonantais que iniciam sílaba.
Exemplos: psi-có-lo-go, re-fres-co
Exemplos: psi-có-lo-go, re-fres-co
d) Separam-se
as vogais dos hiatos.
Exemplos: ca-a-tin-ga, fi-el, sa-ú-de
Exemplos: ca-a-tin-ga, fi-el, sa-ú-de
e) Separam-se
as letras dos dígrafos rr, ss, sc, sç xc.
Exemplos: car-ro, pas-sa-re-la, des-cer, nas-ço, ex-ce-len-te
Exemplos: car-ro, pas-sa-re-la, des-cer, nas-ço, ex-ce-len-te
f) Separam-se
os encontros consonantais das sílabas internas, excetuando-se aqueles em que a
segunda consoante é l ou r.
Exemplos: ap-to, bis-ne-to, con-vic-ção, a-brir, a-pli-car
Exercícios
1-Classifique os encontros vocálicos:
Paraguai
aguentar
saguão
reeleito
circuito
caótico
artéria
apaziguei
quieto
triunfo
saguões
gratuito
iguaizinhos
propõe
orquídea
uruguaiense
pinguim
sequoia
2- Sublinhe a única palavra em que há ditongo nasal:
viajante- nogueira- mágoa- cantavam- hortência
3- Sublinhe as palavras em que ocorre hiato:
viúva - viu - coeso - ruivo - ruíra - cai - caí - lagoa - beato - sai - saíra - preencher -água- pajeú - rua - ruim - pais - país.
Exemplos: ap-to, bis-ne-to, con-vic-ção, a-brir, a-pli-car
Exercícios
1-Classifique os encontros vocálicos:
Paraguai
aguentar
saguão
reeleito
circuito
caótico
artéria
apaziguei
quieto
triunfo
saguões
gratuito
iguaizinhos
propõe
orquídea
uruguaiense
pinguim
sequoia
2- Sublinhe a única palavra em que há ditongo nasal:
viajante- nogueira- mágoa- cantavam- hortência
3- Sublinhe as palavras em que ocorre hiato:
viúva - viu - coeso - ruivo - ruíra - cai - caí - lagoa - beato - sai - saíra - preencher -água- pajeú - rua - ruim - pais - país.
Conhecimentos Pedagógicos
Ao abordar o viver
humano ético, pode-se observar que ele ocorre no espaço relacional, num
conviver contínuo permeado por conversações. O conversar que permite ao
observador ver e compreender o que ocorre, evocando o olhar reflexivo é o que
Humberto Maturana e Ximena Yáñez chamam de conversar liberador. De acordo com
essa abordagem, o olhar reflexivo do observador promove o conversar liberador.
Mario Sergio Cortella
e Yves de La Taille discutem em suas obras que na sociedade atual permanece uma
crise ética em relação a nossos valores de vida coletiva Não se pode
identificar essa ética, que se expressa em nossas escolas de forma conflituosa,
como uma queixa em relação à conduta dos
estudantes.
Em Pedagogia da
Autonomia, Paulo Freire faz um alerta para a necessidade de uma postura que
considere o respeito à autonomia e à dignidade de cada um como “um imperativo
ético e não um favor que podemos ou não conceber uns aos outros”. O autor
considera que a leitura verdadeira é aquela que compromete o leitor de imediato
com o texto e cuja compreensão fundamental o torna também sujeito, de modo que
se precisa, manter a vigilância contra
todas as práticas de desumanização. Para
considerar a experiência formadora dos
sujeitos ao longo da vida. E desenvolver nas práticas educativas a curiosidade
epistemológica.
Ao trabalhar em
ambientes institucionais com gestão de pessoas, permanentemente se trabalha com
a gestão de conflitos e com as dificuldades de convivência. Pode-se observar as
dificuldades de comunicação e de diálogo entre as pessoas. Segundo Bohm
(2005:65), o objetivo do diálogo “[...] não é analisar as coisas, ganhar
discussões ou trocar opiniões. Seu propósito é suspender as opiniões e
observá-las – ouvir os pontos de vista de todos, suspendê-los e a seguir
perceber o que tudo isso significa.” Seguindo essa perspectiva, os significados compartilhados garantem a
coesão social e as pessoas suspendem os seus pressupostos e
julgamentos pois as pessoas observam como o pensamento
funciona.
Ao abordar a didática
na sala de aula ou a didática organizacional, depara-se com uma questão
central, que é a avaliação. Os processos avaliativos, dependendo de sua
intencionalidade, podem expressar-se em avaliações diagnósticas, avaliações de
desempenho, avaliações de programas e avaliações institucionais, assim como
podem utilizar abordagem quantitativa ou qualitativa e diferentes instrumentos
para a coleta de informações. Em relação às várias práticas avaliativas, necessitam
de um referencial teórico ou matriz conceitual.
Suas funções são definidas a partir dos
sujeitos envolvidos e favorecem o
processo de tomada de decisões após a análise dos dados.
O projeto político
pedagógico é um instrumento teórico metodológico que visa enfrentar os desafios
do cotidiano da escola, ressignificando as ações e garantindo a memória do
significado de todos os agentes da instituição educativa. De acordo com essa
abordagem, o projeto político pedagógico não possui a finalidade de legitimar as ações específicas
em seus grupos de trabalho.
A elaboração do
projeto político pedagógico ou do plano de desenvolvimento institucional de uma
unidade educativa consiste numa estratégia para conduzir de forma articulada a
ação, assim como uma estratégia de formação em serviço. De acordo com Celso
Vasconcelos, nas etapas de elaboração do projeto ou plano, é necessário
investir coletivamente em, diagnóstico
que identifica fatores dificultadores e facilitadores presentes na realidade
institucional.
Pois é marco operativo que propõe ações para diminuir a
distância entre a realidade da instituição e o ideal proposto e marco referencial que implica em explicitar
onde se está, para onde se quer ir e qual o horizonte de ação.
A evolução de diversos
contextos organizacionais caminha para uma maior articulação profissional, de
modo que trabalhar em equipe torna-se uma necessidade profissional que atende à
realização do trabalho, assim como a formação permanente de seus membros. Para
isso, não é necessário desenvolver capacidades associadas à avaliação das condutas profissionais.
“Tudo o que é dito é dito por um observador a
outro observador que pode ser ele ou ela mesma.” MATURANA, 2009:259. O autor
faz um alerta, com esse trecho, afirmando que o ato de conhecer depende do
nosso olhar, da forma como nos relacionamos com o objeto, com o outro ou com
uma determinada situação. A partir dessa compreensão, pode-se afirmar que cotidianamente
explicamos nosso viver porque existimos
num mundo de coerências estruturais independentes de nosso operar.
E fazemos distinções
como se os entes e relações existissem antes da operação de distinção com que
os fazemos aparecer em nosso observar e
ao percebemos como seres humanos que
existimos operando como organismos num espaço relacional e permanecemos desatentos para o processo relacional
no qual operamos, fazendo distinções dos entes e das relações.
No cotidiano do campo profissional, o pedagogo
enfrenta constantemente os deveres e os dilemas éticos da profissão, dentro ou
fora do contexto profissional, o que implica em desenvolver uma competência que
busque, prevenir todo tipo de violência e desenvolver o sentimento de justiça para evitar os preconceitos e as discriminações.
Numa sala de aula é
necessário construir um contrato pedagógico e didático que garanta as regras de
funcionamento internas à classe. A
partir do contrato, o professor pode elaborar suas sequências didáticas
compostas pelas diversas situações de aprendizagem. De acordo com Perrenoud,
para isso o professor precisa desenvolver a competência de organizar e dirigir
situações de aprendizagem, o que, por sua vez, não implica em impedir os erros e os obstáculos a
aprendizagem e traduzir os conteúdos em objetivos de
aprendizagem.
A escola é organizada
para favorecer a progressão das aprendizagens dos alunos em relação aos
conteúdos previstos ao final de cada ciclo de estudos. O gerenciamento da sala
de aula implica também em administrar a progressão das aprendizagens,
possibilitando a organização de novos ciclos de aprendizagem.
Em relação às atitudes que devem ser implementadas para
aprimorar o gerenciamento da sala de aula
é necessário mudar de uma gestão de fluxos extensos para uma gestão
baseada em fluxos reduzidos e modificar
a organização dos estudantes de agrupamentos fixos para agrupamentos flexíveis.
E
investir na definição dos objetivos mínimos estabelecidos com a condição
de individualizar os percursos.
A promessa do uso
transformador da tecnologia nas salas de aula interage com as crenças pessoais
dos professores sobre a inovação, que, segundo Sandholtz (1997) em seu livro
clássico Ensinando com a Tecnologia, configuraram-se como estágios de evolução
do processo de ensino aprendizagem. Sobre os estágios identificados e suas
descrições.
Na apropriação o professor apresenta uma mudança
de atitude em relação à tecnologia.
Na inovação o professor experimenta novos padrões de
ensino-aprendizagem.
Na exposição o professor preocupa-se em como manter o
controle sobre a sala de aula.
Na adaptação o professor utiliza a tecnologia para o
gerenciamento da sala de aula.
Na adoção o professor
usa a tecnologia para apoiar os planos de ensino já existentes.
Em relação aos vários
trabalhados de Juana Sancho que abordam desde os recursos educativos até as
novas tecnologias de informação e comunicação e às discussões que têm se
acumulado nesta década acerca do uso das tecnologias de informação e
comunicação nas escolas, o uso de melhores recursos pedagógicos nas salas
de aula não garante melhores aprendizagens. O uso
de inovações tecnológicas nas escolas não determina inovações pedagógicas e nem
modifica as práticas docentes. O uso das
tecnologias de informação amplia os sistemas de armazenamento e acesso à
informação.
A mediação pedagógica
parte de uma concepção radicalmente oposta aos sistemas de instrução baseados
na primazia do ensino como mera transferência de informação. Não interessa uma
informação em si mesma, mas uma informação mediada pedagogicamente que
possibilite a participação e a criatividade. Em relação aos aspectos que devem
ser considerados, de acordo com esse ponto de vista, o conteúdo deve estar acessível, claro e bem
organizado, garantindo ao educando uma visão global do tema. Os materiais propostos devem considerar o seu
interlocutor, favorecendo o processo de aprendizagem. As
relações pedagógicas devem se pautar pelo diálogo, garantindo o desenvolvimento
da autonomia dos educandos.
Competências necessárias para a organização
e gestão da sala de aula
Perrenoud considera que a abordagem central dos programas de
formação inicial e continuada de professores deveria torná-los capazes de
organizar e gerenciar situações de aprendizagem. Em Formando Professores
Profissionais (2001), o autor apresenta o que um professor profissional deve
ser capaz de fazer e como deve ser sua formação articulada à prática.
As competências
profissionais descritas por Perrenoud são compostas por um conjunto
diversificado de saberes, esquemas de ação e posturas.
Sobre o que o
profissional em educação deve ser capaz de fazer, no dia a dia do trabalho em
sala de aula, analisar as situações complexas. Escolher técnicas e instrumentos. Analisar suas ações e resultados.
Em relação ao que é necessário analisar para realizar um
diagnóstico organizacional ao elaborar o processo de formação dos profissionais
de uma determinada instituição.
O contexto e seus
sujeitos.
A dinâmica do
trabalho.
O clima organizacional
A educação corporativa supera a visão de um setor de
treinamento e busca desenvolver uma visão mais abrangente e estratégica. O setor de treinamento e desenvolvimento foca
o aprimoramento de habilidades mais técnicas e funcionais, já a universidade
corporativa foca a aprendizagem organizacional gerando o desenvolvimento das pessoas
e da cultura organizacional.
Pode-se observar que o
crescimento da educação corporativa no Brasil não se deve à necessidade de investir na formação inicial
dos profissionais.
O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e
Comércio Exterior define a educação corporativa como uma prática coordenada de
gestão de pessoas e de gestão do conhecimento, tendo como orientação a
estratégia de longo prazo de uma organização.
Sua prática pedagógica busca articular as
competências individuais e organizacionais no contexto mais amplo da
instituição, de modo a garantir processos inovadores. De acordo com esse
posicionamento, a educação corporativa viabiliza a aprendizagem organizacional.
quarta-feira, 27 de abril de 2016
Psicologia da Educação e da Aprendizagem
Jean Piaget (1896-1980) foi um dos investigadores mais influentes do século XX na área da
Psicologia do desenvolvimento. Ele acreditava que o que distingue o homem dos outros animais é sua
capacidade de ter um pensamento simbólico e abstrato.
- Para Piaget (1978), a representação do espaço para a criança pode ser definida como uma construção internalizada que se dá por meio das ações e da manipulação dos ambientes em que vive o espaço físico é o local onde a criança estabelece relações entre o mundo e as pessoas. Nessa relação
de transformação, são também introduzidas as emoções.
O Construtivismo pode ser caracterizado como uma corrente de pensamento que ganhou
espaço, especialmente no campo das teorias pedagógicas, inspirada na obra do biólogo suíço
reconhecido por dedicar sua obra ao entendimento dos processos de aquisição do
conhecimento humano.
Segundo Piaget (1989), o principal objetivo da educação é criar homens capazes de fazer coisas novas, e não repetir simplesmente o que
outras gerações fizeram - homens criativos, inventivos e descobridores. Com base nas ideias do autor, a educação deve viabilizar condições
para que as crianças possam desenvolver as suas capacidades físicas, afetiva, cognitiva, ética, estética, de relação interpessoal e, também,
inserção social.
O Referencial Curricular para a Educação Infantil (RECNEI, 1998), apresenta os objetivos da educação infantil.
Desenvolver uma imagem positiva de si, atuando de forma cada vez mais independente, com confiança em sua capacidade e
percepção de suas limitações. Estabelecer vínculos afetivos e de troca com adultos e crianças, fortalecendo a sua auto estima e ampliando gradativamente suas
possibilidades de comunicação interação social. Descobrir e conhecer progressivamente seu próprio corpo, sua potencialidade e seus limites, desenvolvendo e valorizando hábitos de
cuidado com a própria saúde e bem-estar.
Para Piaget, os conhecimentos são elaborados espontaneamente pela criança, de acordo com o
estágio de desenvolvimento em que esta se encontra. A visão particular e peculiar que as crianças
mantêm sobre o mundo vai, progressivamente, aproximando-se da concepção dos adultos, e a inteligência humana deve ser entendida como um sistema cognitivo aberto porque se
alimenta através da ação e da percepção do sujeito extraído do meio social e físico; e fechado
porque o sistema é dotado de capacidade de organização. Para Piaget, a inteligência é uma das formas que assumiu a adaptação do homem ao mundo
exterior, que se dá de forma progressiva e resulta da equilibração majorante de estruturas. A formação do pensamento depende, basicamente, da coordenação dos esquemas
sensório motores e não da linguagem. Esta só pode ocorrer depois que a criança já alcançou
um determinado nível de habilidades mentais, subordinando-se, pois, aos processos de
pensamento.
Privilegia a maturação biológica, por aceitar que os fatores internos preponderam sobre os
externos; postula que o desenvolvimento segue uma sequência fixa e universal de estágios.
A concepção de que o ser humano nasce pré-determinado biologicamente, que o ambiente tem pouca influência no seu desenvolvimento e que, devido a esses aspectos, a educação exerce um papel limitado, são princípios da concepção inatista de desenvolvimento.
A concepção de que o ser humano nasce pré-determinado biologicamente, que o ambiente tem pouca influência no seu desenvolvimento e que, devido a esses aspectos, a educação exerce um papel limitado, são princípios da concepção inatista de desenvolvimento.
As bases psicológicas da aprendizagem, da relação
professor e aluno, bem como da educação de adultos, a concepção de que o ser humano nasce pré-determinado
biologicamente, que o ambiente tem pouca influência no seu
desenvolvimento e que, devido a esses aspectos, a educação
exerce um papel limitado, são princípios da concepção inatista
de desenvolvimento. O educador Paulo Freire afirma, a respeito da educação de
adultos, que a promoção da cultura e do diálogo dos aprendizes
é a base do processo de aprendizagem. Os termos professor/estudante e estudantes/professores,
formulados por Paulo Freire, significam que todos, no processo
de ensino e de aprendizagem, tornam-se sujeitos cognitivos.
Determinados conteúdos a serem trabalhados em cada ano
escolar podem ser selecionados com base em critérios como o
contexto social, a capacidade cognitiva dos alunos e as
determinações das secretarias de educação.
O planejamento da ação docente deve ser articulado com o
planejamento escolar e institucional.
A escola tecnicista valoriza as técnicas de ensino e concebe o professor e o aluno como cumpridores de tarefas. Por meio do planejamento de ensino, o professor direciona suas ações para alcançar metas específicas, define estratégias e recursos necessários para atingir os objetivos e propõe meios de se avaliar os resultados obtidos.
O método possibilita a unificação e a ordenação dos saberes
em construção, e pode variar em função das teorias
educacionais adotadas.
O primeiro momento do desenvolvimento lógico é denominado sensório‐motor porque nele se verifica uma
coordenação sensório‐motora de ação baseada na evolução da percepção e da motricidade. Do nascimento ao aparecimento da linguagem, isto é, do zero mês até por volta dos dois anos. Nesta fase, rápida
embora importante, Piaget situa a origem de um comportamento inteligente. A partir dos quatro anos, o tipo dominante de raciocínio é denominado intuição. O raciocínio intuitivo, embora seja
bastante rápido, é ainda pré‐lógico e fundamenta‐se exclusivamente na percepção. De cinco anos e meio a aproximadamente sete anos aparecem as regulações representativas articuladas. A fase é
intermediária entre a não conservação e a conservação, e marca o início das ligações entre estados e
transformações, tornando possível pensá‐las sob forma semirreversível.
Aprender é uma interpretação pessoal do mundo, ou seja, é uma atividade individualizada, um processo ativo no
qual o significado é desenvolvido com base em experiências. Neste caso, o papel do professor é então, aquele de
criar situações compatíveis com o nível de desenvolvimento cognitivo do aluno, em atividades que possam desafiar
os alunos. O professor deve provocar o desequilíbrio na mente do aluno para que ele, buscando então o reequilíbrio, tenha a
oportunidade de agir e interagir. Quando houver situações que gere grande desequilíbrio mental, o professor dever
adotar passos intermediários para adequá‐los às estruturas mentais da fase de desenvolvimento do aluno. Piaget é apontado como o primeiro pesquisador na área de ciências humanas a utilizar o termo construtivismo quando
formulou sua teoria da epistemologia genética, a fim de indicar o papel ativo do sujeito na construção de seu mundo. Na entrevista de anamnese, são levantados dados das primeiras aprendizagens, evolução geral do sujeito, história clínica, história da família
nuclear, história das famílias materna e paterna e história escolar.
A história vital permitirá detectar o grau de individualização que a criança tem com relação à mãe e a conservação de
sua história nela, assim é importante iniciar a entrevista falando sobre a gravidez, pré‐natal, concepção. É uma entrevista, com foco mais específico, que visa colher dados significativos sobre a história do sujeito na família,
integrando passado, presente e projeções para o futuro, permitindo perceber a inserção deste na sua família e a
influência das gerações passadas neste núcleo e no próprio.
A interação se dá entre duas realidades previamente constituídas – sujeito e objeto do conhecimento, pois é ela
que permite a constituição de um e outro polo, através, inicialmente, da construção do conhecimento sobre as
características da própria relação estabelecida entre eles. O desenvolvimento cognitivo é processo sequencial marcado por etapas caracterizadas por estruturas mentais
diferenciadas. Em cada uma dessas etapas a maneira de compreender os problemas e resolvê‐los é dependente da
estrutura mental que a criança apresenta no momento. Uma aprendizagem compreensiva requer que o professor conheça o processo de pensamento do aprendiz,
apresente problemas que lhe pareçam interessantes e para os quais ele possa oferecer respostas.
O educador Paulo Freire afirma, a respeito da educação de adultos, que a promoção da cultura e do diálogo dos aprendizes é a base do processo de aprendizagem.
Os termos professor/estudante e estudantes/professores, formulados por Paulo Freire, significam que todos, no processo de ensino e de aprendizagem, tornam-se sujeitos cognitivos.
Para se analisar os vários conceitos que envolvem o processo ensino-aprendizagem, é necessário ter em mente as diferentes épocas nas quais estes se desenvolveram, como também compreender sua mudança no decorrer da história de produção do saber do homem.
O conceito de aprendizagem emergiu das investigações empiristas em psicologia, ou seja, de investigações levadas a termo com base no pressuposto de que todo conhecimento provém da experiência.
A psicologia genética leva a uma concepção de aprendizagem a partir do confronto e da colaboração entre os conhecimentos do empirismo, do behaviorismo e da gestalt.
A aprendizagem incidental é aquela que ocorre sem que haja a intenção de aprender.
-Para Jean Piaget (1994), as regras de conduta de uma criança em estado de anomia são determinadas por: necessidades básicas.
-Sobre o conceito de “esquema” na
teoria piagetiana é
definido como um conjunto de ações interiorizadas generalizáveis.
Na sucessão dos estágios de desenvolvimento intelectual na teoria de Jean Piaget, as estruturas cognitivas construídas em uma determinada idade virão a ser integradas nas estruturas da idade seguinte.
Na sucessão dos estágios de desenvolvimento intelectual na teoria de Jean Piaget, as estruturas cognitivas construídas em uma determinada idade virão a ser integradas nas estruturas da idade seguinte.
-O método montessoriano de ensino tem
como ênfase o inatismo da aprendizagem.
De acordo com Michael Foucault
(1977), a partir do s é c u l o X I X ocorreram transformações socioeconômicas e políticas que tornaram possível o surgimento das instituições
dirigidas à infância. As principais características dessa “nova sociedade”
institucional eram: disciplina e vigilância.
Os debates contemporâneos sobre
aprendizagem, identificam-na como um processo inventivo.
Ao afirmar que as práticas
educacionais são instituições, M. Foucault relaciona o conceito de instituições
a: regularização de comportamentos.
A Pedagogia Institucional relaciona
saber e poder como categorias necessariamente inseparáveis. Nessa perspectiva,
a concepção de poder pode ser caracterizada como: relacional e sem locus privilegiado.
Na perspectiva de Philippe Ariés, a
infância e a adolescência são consideradas categorias: historicamente construídas.
As ideias materializadas nas práticas
pedagógicas cotidianas como: a correspondência entre escolas, os jornais de
classe, o texto livre, a cooperativa escolar, o contato frequente com os pais e
os planos de trabalho são características do seguinte autor em Pedagogia Célestin Freinet.
“A distância entre o nível de
desenvolvimento, que se costuma determinar através da solução independente de
problemas, e o nível de desenvolvimento potencial, determinando através da
solução de problemas sob a orientação de um adulto ou de companheiros mais
capazes”, é chamado por Vygotsky (1989) de:
zona de desenvolvimento proximal.
A crítica do educador Rubem Alves
(2011) aos métodos avaliativos nas escolas se referem, prioritariamente, à submissão da atitude do professor e da
aplicação dos conteúdos à lógica do vestibular.
Para Jaques Lacan (1967), a transmissão da
aprendizagem é um processo invariavelmente: incompleto.
“O que podemos pensar de um médico que sempre
se contenta em ver 25% de seus pacientes morrerem?
Um educador tampouco é
técnico de um time de futebol.
Ele não deve simplesmente convocar os 11
melhores, mas obter 100% de aprovação daqueles que lhe são confiados.” .
Segundo os autores da denominada “pedagogia do sucesso”, no Brasil, a
responsabilidade sob fracasso escolar está no próprio
sistema de ensino e avaliação.
Na perspectiva da Cultura de Paz, o conceito
que fundamenta as ações que visam articular a escola e o ambiente à sua volta é
o de: responsabilidade social.
Segundo o educador Rubem Alves, o papel do
professor deveria ser o de: promover a alegria de pensar.
De acordo com Luckesi (1998), a
avaliação da aprendizagem vem se tornando um instrumento de ameaça ao invés de
servir a seu propósito fundamental, que seria o de: diagnóstico do próprio sistema de ensino.
No que se refere às propostas
curriculares decorrentes da reforma do ensino superior, Moreira (1995) critica
a função educativa da Universidade vista como: preparação para o mercado de trabalho.
Segundo os conceitos da Análise
Institucional, um gestor que deseje trabalhar com grupos deve realizá-lo segundo
o princípio da: autogestão.
Para Freud (1905), a vontade de saber
é advinda da(o): curiosidade sexual da
criança.
Como movimento, a Cultura de Paz iniciou-se
oficialmente pela Unesco em 1999 e empenha-se em prevenir situações que possam
ameaçar a paz e a segurança. De acordo com David Adams, a cultura de paz tem
como base oito pilares, dentre eles: igualdade de gênero.
Segundo a perspectiva Walloniana do desenvolvimento humano a maturação neurológica e a sociogênese (a incorporação da experiência social e cultural) constituem elementos mutuamente determinantes deste processo.
Wallon diz que a razão nasce da emoção, pois a emoção garante o vínculo imediato com o ambiente social e o consequente acesso ao universo simbólico da cultura e aos instrumentos de que se vale a atividade cognitiva.
Sobre a questão da autonomia intelectual dos sujeitos nas teorias de Piaget, Vygotsky e Wallon.
Para Wallon, a autonomia possível ao sujeito oscila entre os limites colocados pela biologia e aqueles construídos pela história humana, fonte dos conteúdos da mente.
V. Vygotsky estabelece que a autonomia intelectual é resultado da apropriação pelo sujeito das formas de funcionamento psicológico dadas culturalmente.
Para Piaget a autonomia intelectual está relacionada à construção da razão pelo próprio sujeito, obra que ninguém pode fazer por ele e cujos resultados traduzem as potencialidades nele inscritos.
Acerca da relação entre o afetivo e o cognitivo na teoria de Piaget ,a relação entre afetividade e cognição é determinante do desenvolvimento do juízo moral.
A prática de pesquisa de Clark dedicou-se à investigação da distribuição de características psicológicas nas populações e grupos e contribuiu, ao lado do desenvolvimento dos testes mentais, para a institucionalização da psicologia como ciência independente nos Estados Unidos.
A prática de pesquisa da Primeira Escola de Leipzig, fundamentada nos trabalhos de Wundt e de seus discípulos, não sobreviveu à prática de pesquisa da Segunda Escola de Leipzig, fundamentada nos trabalhos de Felix Krueger (1874-1948) e Friedrich Sander (1889- 1971), discípulos de Theodor Lipps (1851-1914). A Segunda Escola de Leipzig defendeu um retorno às comunidades (Gemeinschaften), como a família, os grupos de jovens, o povo, bem como uma psicologia da totalidade que pregava a eliminação de qualquer coisa que fosse estranha ao que era caracterizado como totalidade.
Da perspectiva da epistemologia unitária, conclui-se que, por não alcançar unidade, a psicologia não se constitui como ciência e, consequentemente, que não se pode fazer, quer epistemologia da ciência psicológica, quer história da ciência psicológica.
A psicologia empírica de Wundt se baseia no princípio dos resultantes criativos: “em todas as combinações psíquicas o produto não é a mera soma dos elementos que compõem tais combinações, mas representa uma nova criação” (Wundt, 1973, p. 164).
O desenvolvimento e a aprendizagem estão relacionados desde o nascimento da criança. O desenvolvimento não é um processo previsível, universal ou linear, ao contrário, ele é construído no contexto, na interação com a aprendizagem. A aprendizagem promove o desenvolvimento atuando sobre a zona de desenvolvimento proximal, ou seja, transformando o desenvolvimento potencial em desenvolvimento real.
O entendimento de que o desenvolvimento humano independe da aprendizagem desconsidera as determinações históricas, não se constituindo, ainda, a compreensão da totalidade do ser humano (Vygotsky, 1991). A crítica também se estende à psicologia construtivista de Piaget que, embora considere a interação entre o biológico e o social, prioriza a maturação, entendendo que a aprendizagem deve aguardar pelo desenvolvimento real, compreendendo o sujeito como abstrato e universal, inserido em uma sociedade estruturada harmonicamente. A concepção de desenvolvimento humano/ apropriação do conhecimento na psicologia histórico-cultural apresenta várias vertentes e abordagens com o passar dos anos e suas experiências.
Segundo a perspectiva Walloniana do desenvolvimento humano a maturação neurológica e a sociogênese (a incorporação da experiência social e cultural) constituem elementos mutuamente determinantes deste processo.
Wallon diz que a razão nasce da emoção, pois a emoção garante o vínculo imediato com o ambiente social e o consequente acesso ao universo simbólico da cultura e aos instrumentos de que se vale a atividade cognitiva.
Sobre a questão da autonomia intelectual dos sujeitos nas teorias de Piaget, Vygotsky e Wallon.
Para Wallon, a autonomia possível ao sujeito oscila entre os limites colocados pela biologia e aqueles construídos pela história humana, fonte dos conteúdos da mente.
V. Vygotsky estabelece que a autonomia intelectual é resultado da apropriação pelo sujeito das formas de funcionamento psicológico dadas culturalmente.
Para Piaget a autonomia intelectual está relacionada à construção da razão pelo próprio sujeito, obra que ninguém pode fazer por ele e cujos resultados traduzem as potencialidades nele inscritos.
Acerca da relação entre o afetivo e o cognitivo na teoria de Piaget ,a relação entre afetividade e cognição é determinante do desenvolvimento do juízo moral.
A prática de pesquisa de Clark dedicou-se à investigação da distribuição de características psicológicas nas populações e grupos e contribuiu, ao lado do desenvolvimento dos testes mentais, para a institucionalização da psicologia como ciência independente nos Estados Unidos.
A prática de pesquisa da Primeira Escola de Leipzig, fundamentada nos trabalhos de Wundt e de seus discípulos, não sobreviveu à prática de pesquisa da Segunda Escola de Leipzig, fundamentada nos trabalhos de Felix Krueger (1874-1948) e Friedrich Sander (1889- 1971), discípulos de Theodor Lipps (1851-1914). A Segunda Escola de Leipzig defendeu um retorno às comunidades (Gemeinschaften), como a família, os grupos de jovens, o povo, bem como uma psicologia da totalidade que pregava a eliminação de qualquer coisa que fosse estranha ao que era caracterizado como totalidade.
Da perspectiva da epistemologia unitária, conclui-se que, por não alcançar unidade, a psicologia não se constitui como ciência e, consequentemente, que não se pode fazer, quer epistemologia da ciência psicológica, quer história da ciência psicológica.
A psicologia empírica de Wundt se baseia no princípio dos resultantes criativos: “em todas as combinações psíquicas o produto não é a mera soma dos elementos que compõem tais combinações, mas representa uma nova criação” (Wundt, 1973, p. 164).
O desenvolvimento e a aprendizagem estão relacionados desde o nascimento da criança. O desenvolvimento não é um processo previsível, universal ou linear, ao contrário, ele é construído no contexto, na interação com a aprendizagem. A aprendizagem promove o desenvolvimento atuando sobre a zona de desenvolvimento proximal, ou seja, transformando o desenvolvimento potencial em desenvolvimento real.
O entendimento de que o desenvolvimento humano independe da aprendizagem desconsidera as determinações históricas, não se constituindo, ainda, a compreensão da totalidade do ser humano (Vygotsky, 1991). A crítica também se estende à psicologia construtivista de Piaget que, embora considere a interação entre o biológico e o social, prioriza a maturação, entendendo que a aprendizagem deve aguardar pelo desenvolvimento real, compreendendo o sujeito como abstrato e universal, inserido em uma sociedade estruturada harmonicamente. A concepção de desenvolvimento humano/ apropriação do conhecimento na psicologia histórico-cultural apresenta várias vertentes e abordagens com o passar dos anos e suas experiências.
O construtivismo é uma abordagem
psicológica desenvolvida a partir da teoria da
epistemologia genética, elaborada por Jean
Piaget. Nesta teoria, o indivíduo aprende a partir
da interação entre ele e o meio em que ele vive,
sendo que, o professor é visto como um mediador
do conhecimento.
Pesquisa sobre a Psicogêneses da língua
escrita, constataram que as crianças ou os adultos
analfabetos passavam por diferentes fases que
vão da escrita pré-silábica, silábica e silábica
alfabética. A criança não começa a aprender a escrita apenas quando entra para escola. O aprendizado não consiste em uma simples imitação mecânica da escrita utilizada por adultos. O desenvolvimento da aprendizagem é uma construção progressiva. O desenvolvimento da aprendizagem é imediato e independente do adulto.
Pré-silábico: A criança pensa e só pode ler
em desenhos, gravuras ou fotos, ou seja,
ela valoriza as imagens gráficas. Usa o
desenho para representar a escrita. A
criança não entende que a escrita
representa a fala, mais percebe que as palavras diferentes devem ser escritas de
maneiras diferentes.
Silábico: A criança tenta dar valor sonoro
para a silaba, as letras não tem valor
sonoro estável. Ela faz um vínculo entre a
pronúncia e a escrita, associa a sílaba com
uma letra. A criança considera que a
escrita representa as partes sonoras da
fala. Cada grafia traçada corresponde a
uma sílaba pronunciada, podendo ser
usadas letras ou outro tipo de grafia.
Alfabética: As crianças fazem associações
corretas entre a letra e o som (valor sonoro
convencional). À medida que a criança
entra em conflito, elas vão avançando
dentro das suas hipóteses. Ao chegar
nesta fase, a criança compreende que
cada um dos caracteres da escrita
corresponde a valores sonoros menores
que a sílaba. Realiza, sistematicamente, a
análise sonora dos fonemas das palavras
que necessita escrever.
Jean Piaget (1896-1980) foi um dos investigadores mais
influentes do século XX na área da psicologia do desenvolvimento.
Acreditava que a maturação biológica estabelece as
precondições para o desenvolvimento cognitivo. Descreveu dois processos utilizados pelo sujeito na sua
tentativa de adaptação: assimilação e acomodação e acreditava que o que distingue o ser humano dos outros
animais é a sua capacidade de ter um pensamento
simbólico e abstrato.
A criança não é um adulto em miniatura. Ao contrário,
ela apresenta características próprias de sua idade.
Compreender isso é compreender a importância do
estudo do desenvolvimento humano. Estudos e
pesquisas de Jean Piaget demonstraram que
existem formas de perceber, compreender e se
comportar diante do mundo, próprias de cada faixa
etária, isto é, existe uma assimilação progressiva do
meio ambiente, que implica uma acomodação das
estruturas mentais a um novo dado do mundo
exterior.
Esse autor divide os períodos do desenvolvimento
humano de acordo com o aparecimento de novas
qualidades do pensamento o que, por sua vez,
interfere no desenvolvimento global, os períodos são: sensório-motor / pré-operatório / operações
concretas / operações formais.
(Glasersfeld, 1998; Castañon, 2005.)
Bons Estudos!
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