O apego é a primeira relação afetiva que o ser humano estabelece com a mãe. Mas apesar de a mãe ser a primeira figura, o bebê tem capacidade de estabelecer outras relações afetivas. No momento em que o bebê se distancia da figura de apego é importante que se sinta apoiado para explorar o ambiente.
O sono não deve ser entendido da mesma maneira para cada faixa etária. Sabemos que cada criança possui um ritmo próprio em relação às horas de sono de que necessita para descansar. Algumas instituições costumam pôr as crianças para dormir viradas para a parede ou mesmo colocam músicas tranquilas, não é válida a atitude de obrigar as crianças da creche a dormir após o almoço pois essas estratégias são, na verdade, uma violência e representam um desrespeito ao direito da criança não, deve-se proporcionar atividades alternativas para aqueles que não querem dormir, embora saibamos que o descanso é importante.
Em geral, os ambientes infantis são pobremente planejados pois são orientados para atender às necessidades dos alunos ou a grupos como um todo. Na verdade, é muito recomendável que ambientes institucionais ofereçam oportunidades para que as crianças desenvolvam funções essenciais como as descritas a seguir, promover a identidade pessoal da criança, promover oportunidades de crescimento, fornecer oportunidades de movimentos corporais e estruturação dos sentidos e promover sensação de segurança e oportunidade para o contato social.
As crianças de zero a três anos aprendem os movimentos de preensão das mãos, a engatinhar e a andar, o controle dos esfíncteres, a falar e a expressar seus sentimentos e vontade e a conversar com os outros.
A escolha dos referenciais teóricos e o estudo de seus pressupostos constituem uma atividade crucial para o professor na educação infantil. Na medida em que se afirma que a criança é um ser social, torna-se necessário explicar os fenômenos de natureza psicológica presentes nas interações humanas. Na visão de Vygotsky, o educador deve, nesse caso, assumir a perspectiva sócio- histórica.
Uma instituição para o atendimento de crianças de zero a cinco anos pode estar localizada em uma certa comunidade mas não fazer parte dela. Muitas vezes, as instituições mantêm-se isoladas e fechadas para seu meio. Se desejarmos criar uma instituição que tenha um projeto educativo realmente articulado com a comunidade, os seguintes procedimentos são importantes, abrir as portas e receber as famílias, permitindo o ingresso dos pais nas dependências da escola, mostrar aos pais e à comunidade o trabalho produzido e realizado com as crianças, as salas de aula e as crianças em atividades, abrir as portas para a comunidade e estabelecer um novo tipo de relação participativa, mostrar respeito pelos valores, cultura, saberes, ritos e tradições da comunidade.
Uma atmosfera construtivista sócio- moral na sala de aula é baseada na atitude de respeito do professor pelos interesses, sentimentos, valores e ideias das crianças. A sala de aula é organizada para satisfazer as necessidades físicas, emocionais e intelectuais da criança. Nesse sentido, o papel do professor deverá ser cooperar com a criança, tentando compreender seu raciocínio e facilitando o processo construtivo, encorajar a cooperação entre as crianças, promovendo a construção do equilíbrio emocional.
É importante que nos berçários e em cada sala de aula haja um espelho grande o suficiente para permitir que várias crianças possam ser refletidas ao mesmo tempo. O espelho, nessa situação, assume o papel de um material didático que estimula a criança a vivenciar e compartilhar descobertas fundamentais.
A música se traduz em formas sonoras capazes de expressar e comunicar sensações, sentimentos e pensamentos por meio da organização e do relacionamento expressivo entre o som e o silêncio. Na educação infantil, a música tem servido a propósitos eminentemente didáticos, tais como formar hábitos, atitudes e comportamentos. Organizar bandinhas rítmicas para o desenvolvimento motor, da audição e do domínio rítmico.
Nas escolas de educação infantil, a criança aprende mais ou menos a brincar com outras crianças e a se tornar familiarizada com os materiais que a preparam para as aprendizagens futuras. No entanto, o que mais influencia nessas experiências primordiais é o encontro com a professora. Isso se explica pelo fato de que é através da professora que a criança se encontra com o sistema educacional, suas normas e regras.
O trabalho direto com crianças pequenas exige que o professor tenha uma competência polivalente. Ser professor polivalente significa trabalhar com conteúdos que abranjam desde cuidados básicos essenciais até conhecimentos específicos das diversas áreas do conhecimento.
É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente, conforme a Lei nº8069/90, atendimento em creches e pré-escolas às crianças dos zero aos seis anos, atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente, na rede regular de ensino.
As creches bem equipadas com livros e materiais didáticos possibilitam que as crianças tenham acesso à produção cultural da humanidade tendo em vista que os brinquedos, os materiais e os livros são instrumentos importantes para a promoção e a ampliação dos conhecimentos das crianças.
Para fazer com que a turma do Jardim I desenvolva os conceitos de identidade e de socialização, é preciso estabelecer algumas atividades rotineiras porque as crianças precisam saber diferenciar o que lhes pertence do que é propriedade de todos.
O professor que trabalha com crianças de quatro a seis anos ao usar a linguagem oral deve se orientar pelos seguintes pressupostos, escutar a criança e dar atenção ao que ela fala, atribuindo sentido, reconhecer o esforço da criança em compreender o que ouve a partir de contexto comunicativo, responder ou comentar de forma coerente aquilo que a criança disse integrar a fala da criança na prática pedagógica, ressignificando-a.
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