sábado, 14 de maio de 2016

Educação Física



Em relação ao modelo bidimensional de desenvolvimento motor proposto por Gallahue, enfatiza a função intencional da tarefa de movimento e as fases de desenvolvimento motor expressas em função da sua complexidade.

 Existem várias teorias que oferecem subsídios para podermos entender como ocorre a aprendizagem dos movimentos. Todas apresentam pontos consensuais e discordantes, sendo, portanto, passíveis de críticas. São apresentadas duas críticas a uma dessas teorias.
  
Se o movimento é iniciado errado, o erro persistirá, pois não há mecanismo para regulação do erro, ou seja, não há feedback durante o movimento.

 À medida que o ambiente varia, o movimento deve ser reajustado. Se o programa de movimento é previamente concebido, como ser modificado durante sua realização? As críticas apresentadas   fazem referência à  Teoria de circuito aberto.  

 A Teoria da Aprendizagem Social fornece subsídios para o uso da demonstração como instrumento na aprendizagem de uma habilidade motora. Nesta teoria, a caracterização dos processos psicológicos de comparação é denominada modelação, sendo a observação o componente básico dos referidos processos.  Em relação ao assunto abordado,  os componentes norteadores do processo de aprendizagem por observação.    Atenção, retenção, produção e motivação.

 Ao praticarmos exercícios físicos, nosso organismo passa por ajustes compatíveis com a demanda energética exigida, de modo a permitir a adaptação. Em relação aos ajustes endócrinos frente ao exercício físico,

O eixo hipotalâmico-adeno-hipofisário-tireóideo tem sua atividade aumentada durante o exercício, principalmente nos de alta intensidade.

Em adultos, a atividade secretória da zona reticular do córtex adrenal não é aumentada em função da prática de exercício físico.

 No decorrer do exercício, a secreção aumentada dos hormônios contrarreguladores da insulina tem como uma das ações estimular a lipase sensível a hormônios.  

 Um dos principais desafios ao praticante de exercícios é fazê-lo em ambientes com temperatura elevada. Entretanto, à medida que treinamos nesta condição ambiental, várias adaptações vão se consolidando com o objetivo de assimilarmos mais adequadamente o estresse térmico. Abaixo são apresentados efeitos que a aclimatação ao calor promove no organismo do praticante de exercício físico.

 Diminuição da perda de cloreto de sódio pelo suor.
 Volume plasmático aumentado.
 Menor fluxo sanguíneo cutâneo.  

 Durante o exercício físico, o desempenho é influenciado por uma série de fatores, entre eles o suprimento energético disponível. Considerando as modalidades olímpicas,  entre a atividade desenvolvida e um fator limitante do desempenho.  
  Corrida de 100m – depleção dos estoques de creatina fosfato.

Durante uma aula de Educação Física, o professor deixa os alunos escolherem uma atividade para terminar o horário. Assim, dois alunos tiram par ou ímpar, separam duas equipes e começam o jogo escolhido: voleibol. Tendo como referência a classificação dos jogos proposta por Roger Caillois,  os jogos presentes no contexto apresentado são, respectivamente, classificados como:   Alea – Agôn.

O jogo, enquanto conteúdo a ser trabalhado nas aulas de Educação Física escolar, permite uma série de ajustes nas regras. Entretanto, mesmo com a flexibilização nas regras, algumas funções são inerentes às próprias regras. Acerca das regras de um jogo, entendidas de uma maneira geral,

Até certo ponto, as regras contribuem para a organização do ambiente onde o jogo será desenvolvido.

Uma das funções das regras é garantir que todos os participantes usem dos mesmos meios para que o objetivo do jogo seja alcançado.

Contribuir para a reflexão sobre o desrespeito individual às regras e sua consequência para a coletividade pode ser considerado uma contribuição das regras dentro de um jogo.  

 A dança é um importante instrumento educativo e, para que assim seja consolidado  

 I - Conhecer o conceito, contexto e origem da dança.
 II - Conhecer os aspectos culturais atrelados à origem e à permanência das danças folclóricas. 
III - Vivenciar os movimentos básicos das danças trabalhadas como conteúdo específico.
IV - Identificar e compreender a influência da mídia, ciência e indústria cultural no âmbito da dança.
V - Vivenciar processos coreográficos, sua elaboração e produção.  

Por não priorizar a aprendizagem de movimentos padronizados, dotados de técnica refinada, a dança no âmbito escolar permite a flexibilização e a improvisação. Dessa maneira,  a improvisação na dança escolar viabiliza, principalmente, o desenvolvimento da  criatividade.  

A avaliação na Educação Física escolar vem ao longo do tempo assumindo diferentes papéis e vinculandose direta ou indiretamente a interesses distintos. Acerca deste tema, leia o fragmento de texto extraído de Chueiri (2008): “Outra concepção sobre a avaliação escolar refere-se à classificação dos alunos e alunas em uma escala que opera com pares excludentes, tais como: maduro/imaturo, capaz/incapaz, forte/fraco, bom/mau, entre outros. Essa classificação possibilita a delimitação dos lugares dos estudantes na escola, seus limites e possibilidades de aprendizagem. Para Esteban (2004, p. 85), a avaliação classificatória não é somente um elemento justificador da inclusão/exclusão, ela está constituída pela lógica excludente dominante em nossa sociedade”. Com base no fragmento de texto apresentado,  Essa concepção de avaliação está fortemente presente na educação física tecnicista.  

                           Acerca da iniciação esportiva na escola  

 A exacerbação da competição, principalmente desprovida de ludicidade, pode gerar, em alguns alunos, níveis elevados de estresse, marcado pela sensação de medo e insegurança.

 O professor pode suspeitar de um quadro de saturação esportiva quando perceber que os alunos estão desinteressados pelas atividades que até então gostavam muito de participar.  

 Em relação à análise das exigências para a execução de uma ação coordenada, a condicionante complexidade diz respeito a tarefas em que exigências devem ser superadas sucessivamente.

Objetivos gerais da Educação Física no Ensino Fundamental.

I - Solucionar problemas de ordem corporal em diferentes contextos, regulando e dosando o esforço em um nível compatível com as possibilidades, e considerando que o aperfeiçoamento e o desenvolvimento das competências corporais decorrem de perseverança e regularidade e devem ocorrer de modo saudável e equilibrado.

II - Conhecer a diversidade de padrões de saúde, beleza e estética corporal que existem nos diferentes grupos sociais, compreendendo sua inserção dentro da cultura em que são produzidos, analisando criticamente os padrões divulgados pela mídia e evitando o consumismo e o preconceito.

III - Adotar atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade em situações lúdicas e esportivas, repudiando qualquer espécie de violência.  


Além da variação dos analisadores, partir do conhecido ao desconhecido, do simples ao complexo, da participação geral à percepção específica e da capacidade geral são princípios metodológicos que se aplicam mais diretamente ao treinamento da   coordenação motora.

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