História da
Arte
- O século XX inicia-se no Brasil com muitos
fatos que vão moldar a nova fisionomia do país. Há um período de progresso
técnico com o surgimento de novas fábricas, resultado principalmente da
aplicação de recursos advindos das exportações de café. Um outro fato é
marcante: a espantosa massa de imigrantes que, em apenas oito anos, chega a
quase 1 milhão de novos habitantes. Dessa forma, as forças sociais que atuam na
realidade brasileira já em 1917 são bem complexas. Esses novos tempos vivem,
então, segundo Mário da Silva Brito, “à espera de uma arte nova que exprima a
saga desses tempos e do porvir.”
A respeito da arte brasileira da primeira
metade do século XX e as correlações entre os movimentos artísticos mundiais e
a produção artística nacional,
Os eventos da Semana
de Arte Moderna, realizada em fevereiro de 1922, no Teatro Municipal de São
Paulo, são um marco da presença, no Brasil das primeiras décadas do século XX,
de uma nova concepção do fazer e compreender a obra de arte.
Antes da explosão do
Movimento Modernista de 1922, um dos nomes fundamentais para o contato de artistas
brasileiros com a arte inovadora que era feita na Europa foi o pintor lituano
Lasar Segall (1891-1957). Hoje, um dos principais museus de São Paulo é aquele
que leva seu nome, uma instituição federal que integra o Instituto Brasileiro
de Museus – Ibram do Ministério da Cultura , como unidade especial.
A exposição de Anita Malfatti, em São Paulo,
em 1917, provocou grande polêmica e uma divisão que, de certa forma, se
estenderia ao longo da década de 1920, entre críticos que defendiam uma
estética conservadora e os defensores de uma estética renovadora, aqueles que
defendiam que o artista não deveria ficar cerceado pelos limites da realidade.
Entre estes últimos destacavam-se Mário de Andrade e Monteiro Lobato,
defensores de primeiro momento da arte de Anita Malfatti.
- Os movimentos
artísticos são relacionados a Henri Matisse, Paula Modersohn-Becker, Georges
Braque e Francis Picabia que são: Fauvismo,
Expressionismo, Cubismo e Dadaísmo.
Acerca das Cartas Patrimoniais
Carta do Restauro,
Itália, 1972. Art.1.°: “Todas as obras
de arte de qualquer ép oca, na acepção mais ampla, que compreende desde os
monumentos arquitetônicos até as de pintura e escultura, inclusive
fragmentados, e desde o período paleolítico até as expressões figurativas das
culturas populares e da arte contemporânea, pertencentes a qualquer pessoa ou
instituição, para efeito de sua salvaguarda, são objeto das presentes
instruções (...).”
Compromisso de
Brasília, de 1970. “1º. Encontro de governadores de estado, secretários
estaduais da área cultural, prefeitos de municípios interessados, Presidentes e
representantes de instituições culturais.”
Carta de Brasília,
1995. Documento regional do Cone Sul sobre autenticidade, que expressa a
necessidade de se levantar a questão da autenticidade a partir da peculiar
realidade da região, que difere daquela dos países europeus e asiáticos, de longa
tradição como nações. Ao contrário desses países, “nossa identidade foi
submetida a mudanças, imposições, transformações que geram dois processos
complementares: a configuração de uma cultura sincretista e a de uma cultura de
resistência.”
Declaração do México,
de 1985,esta conferência reiterou o valor e a vigência da Declaração dos
Princípios da Cooperação Cultural, a cooperação cultural deve fundamentar-se no
respeito à identidade cultural, à dignidade e ao valor de cada cultura.
Compromisso de
Salvador, de 1971, II Encontro de
Governadores para Preservação do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico
e Natural do Brasil, promovido pelo Ministério da Educação e Cultura/ IPHAN.
- A expressão “o menos é mais”, atribuída ao arquiteto Mies
Van Rohe, está de acordo com os princípios museográficos que regem uma
espacialidade associada à teoria da pura visualidade. Essa lógica projetiva
está ligada ao conceito de cubo branco.
- Os nomes de
expoente da vanguarda das artes plásticas da década do pós-guerra foram: Jasper Johns, Richard Hamilton, Jackson Pollock e Ives Klein.
Acerca
da arte brasileira no século XX
A Bienal
Internacional de São Paulo, criada em 1951 pelo empresário Francisco Matarazzo
Sobrinho, o Ciccilo Matarazzo, é considerada a primeira exposição de arte
moderna de grande porte realizada fora dos centros culturais europeus e
norte-americanos. Sua origem articula-se a uma série de outras realizações
culturais em São Paulo, que refletem o forte impulso institucional que as artes
recebem à época.
A segunda edição da
Bienal, conhecida como a Bienal da Guernica, ocorre em 1953 no parque do
Ibirapuera, recém-inaugurado, cujo projeto é assinado por Oscar Niemeyer e
Burle Marx.
Instituição
particular sem fins lucrativos, o Museu de Arte de São Paulo Assis
Chateaubriand - Masp, é fundado em São Paulo, em 1947, por Assis Chateaubriand.
Com ajuda do crítico de arte, marchand e antiquário italiano Pietro Maria
Bardi, diretor do museu da data de sua fundação até 1990, Chateaubriand forma a
mais importante coleção de arte europeia da América Latina. O processo de
aquisição da maior parte do acervo dá-se na conjuntura do pós-Guerra, entre
1947 e 1960.
Em 1998, o Museu de
Arte Moderna da Bahia inaugura Sala Especial no Parque de Esculturas em
homenagem ao escultor, pintor e gravador baiano Rubem Valentim, falecido em
1991.
- Quanto à saída, para o exterior, de obras de
arte e ofícios produzidos no Brasil de que trata a Lei n.° 4845, de 19 de
novembro de 1965.
É vedada a saída de
obras de pintura, escultura e artes gráficas que, embora produzidas no
estrangeiro ao longo dos períodos colonial e imperial, representem
personalidades brasileiras ou relacionadas com a História do Brasil, bem como
paisagens e costumes do país.
- Acerca dos
preceitos constitucionais na área de Patrimônio Cultural.
Cabe Ação Direta de
Inconstitucionalidade em face de artigo de Constituição estadual que declare
integrantes do patrimônio científico-cultural do estado-membro os sítios
paleontológicos e arqueológicos localizados em municípios do referido estado.
- “Estimando que a
garantia mais eficaz de conservação dos monumentos e obras do passado reside no
respeito e dedicação que lhes consagram os próprios povos e certa de que tais
sentimentos podem ser enormemente favorecidos por uma ação apropriada,
inspirada na vontade dos Estados Membros de desenvolver as ciências e as
relações internacionais, Convencida de que os sentimentos que dão origem à
contemplação e ao conhecimento das obras do passado podem facilitar grandemente
a compreensão mútua entre os povos e que, para isso, é preciso beneficiá-los
com uma cooperação internacional e favorecer por todos os meios a execução da
missão social que lhes cabe (...).” Esse texto refere-se à recomendação de Nova Delhi, de 1956.
- Sob um termo genérico resumem-se as correntes artísticas
que, na última década do século XIX e na primeira do século XX, se propõem a
interpretar, apoiar e acompanhar o esforço progressista, econômico-tecnológico,
da civilização industrial. São comuns a essas correntes artísticas a
deliberação de fazer uma arte em conformidade com sua época e a renúncia à
invocação de modelos clássicos, tanto na temática como no estilo. Esse texto faz referência às correntes do modernismo.
- Segundo Xavier Barral I Altet, nas últimas décadas, a
História da Arte pôde extrair de toda sua história passada cinco orientações
metodológicas principais: formalista, marxista, sociológica, iconológica e
semiológica ou estruturalista.
O método iconológico procura
compreender os diferentes níveis de consciência individuais e coletivos da obra
de arte.
Estruturalismo e Semiologia como análise
estrutural da obra de arte e como aplicação do estudo dos signos são dois
métodos provenientes de outras disciplinas, adaptadas ao domínio da obra de
arte.
A orientação formalista se prende ao estudo da
composição, da forma e dos volumes, tende a isolar constantes formais frequentemente estanques em relação às
cronologias históricas e cria uma escala de referências internas que permite
atribuições e classificações.
Na orientação sociológica, particular, a
atenção é dada aos comanditários e aos clientes, à produção e ao consumo.
- Acerca da Lei n.° 5.471, de 9 de julho de 1968, que dispõe
sobre a exportação de livros antigos e conjuntos bibliográficos brasileiros, e
o Decreto n.° 65.347 , de 13 de outubro de 1969.
A referida lei
proíbe, sob qualquer forma, a exportação de bibliotecas e acervos documentais
constituídos de obras brasileiras ou sobre o Brasil, editadas nos séculos XVI a
XIX. A lei proíbe a exportação de obras e documentos brasileiros ou sobre o
Brasil, editados nos séculos XVI a XIX que, por desmembramento dos conjuntos
bibliográficos, ou isoladamente, hajam sido vendidos.
A saída temporária do
país de obras raras abrangidas no art. 1.° e seu parágrafo único da referida
lei
poderá ser permitida, para fins de interesse cultural, a juízo de
autoridade federal competente.
A destinação dos bens
apreendidos em virtude das normas definidas na Lei n.° 5.471 será feita em
proveito do patrimônio público, após audiência do Conselho Federal de Cultura.
- Muitas divergências analíticas no campo da arte circundam
o período barroco, considerado por alguns teóricos históricos como aquele da
degenerescência dos ideais de perfeição greco-romana impetrado pelo classicismo
renascentista, ainda na época do cinquecentto. As categorias estilísticas e a
significância desse período na relação de polaridade com o estilo renascentista
foram identificadas por Heinrich Wölfflin, em seu Renascença e Barroco, que
percebeu o Barroco como um predominante “poder da emoção” sobre o espectador e
como “um retorno a um estado informal”. Na passagem para o século XXI, surgiram
discussões sobre uma “reedição” do Barroco, principalmente devido à similitude
com parâmetros presentes na sociedade pós-moderna por estar o Barroco, entre
outros, associado a características, como a presença de elementos múltiplos, a
pluralidade, a obscuridade e por ser uma forma aberta.
- O Decreto n.° 3166, de 14 de setembro de 1999, promulgou a
Convenção da UNIDROT, concluída em Roma, em 24 de junho de 1995. De acordo com
o artigo segundo dessa Convenção, entendem-se como culturais aqueles que, a
título religioso ou profano, se revestem de uma importância para a arqueologia,
a pré-história, a história, a literatura, a arte ou a ciência. Essa Convenção
aplica-se a solicitações de caráter internacional de apoio internacional a
ações nacionais de preservação, fiscalização e valorização de patrimônios
culturais. E de restituição de bens furtados.
- Acerca da Lei n.° 5.471, de 9 de julho de 1968, que dispõe
sobre a exportação de livros antigos e conjuntos bibliográficos brasileiros, e
o Decreto n.° 65.347 , de 13 de outubro de 1969.
A saída de obras raras do país somente será
autorizada por prazo determinado, que será especificado em termo de
responsabilidade assinado por pessoa física domiciliada no país e de inconteste
idoneidade.
A autoridade federal
competente tomará as providências adequadas, se for verificado o nãoretorno ao
país das obras raras saídas para fins de interesse cultural. Para isso,
invocará se esta for a hipótese, o artigo 3.° da Lei n.° 5.471, que manda punir
a infringência de suas disposições.
Livros, documentos,
coleções de periódicos, originais e cópias antigas de partituras musicais, se
apreendidos, por tentativa de exportação ilegal, serão destinados ao patrimônio
público.
A saída temporária do
país de obras raras abrangidas no artigo 1º e seu parágrafo único da Lei n.°
5.471 será permitida, para fins de interesse cultural.
- A essência da escultura consiste no fato de ser esta
construída com materiais sólidos e existir em três dimensões. O artista grego
acreditava que a escultura não deveria apenas se assemelhar a seu modelo; ela
teria de ser também um objeto belo em si mesmo. A escultura grega do século IV
a.C. apresentava traços bem característicos. Um deles era a representação, sob
forma humana, de conceitos e sentimentos, como a paz, o amor, a liberdade, a
vitória etc. No período helenístico, a escultura grega apresenta outro elemento
muito marcante: o surgimento do nu
feminino.
- A arte romana assimilou, da arte greco-helenística, a
busca por expressar um ideal de beleza, e da arte etrusca, mais popular, a
preocupação em expressar a realidade vivida. Que elementos arquitetônicos deixados pelos
etruscos permitiram aos romanos criar amplos espaços internos, livres do
excesso de colunas? Arco e abóbadas.
- Parte inferior da Coluna de Trajano, Roma. H.W. Janson,
História Geral da Arte. A Coluna de Trajano é um dos monumentos de grande
importância na História da Arte. De acordo com as faixas, nota-se uma rebuscada
descrição pictural. Uma das faixas mostra Trajano discursando com seus
soldados, além de exibir levantamento de fortificações e construções de
acampamentos. A coluna apresenta cerca de 150 episódios diferentes de um povo.
O friso em espiral da Coluna de Trajano foi um enquadramento novo para a
narrativa histórica. Erguida com objetivo de celebrar a vitória do Imperador sobre
os Dácios, a Coluna de Trajano está inserida na arte romana.
- Tendência estética
surgida na Europa no início do século XX e que entende a Arte como expressão do
mundo interior do artista, que procurou expressar as emoções humanas,
interpretando as angústias que caracterizaram psicologicamente o homem do
início do século XX, admitindo, assim, a deformação ou alteração das formas e
das cores das figuras representadas. Essa tendência é conhecida como: Expressionismo.
- Segundo o crítico e
escritor Giulio Carlo Argan, toda a arte neoclássica possui como tema comum a
crítica, que logo se torna condenação da arte imediatamente anterior, o Barroco
e o Rococó. Considerados o Neoclassicismo e o Romantismo como contrários
artísticos, os pintores, pensando na “perfeição” do
antigo, parecem preocupados sobretudo em demonstrar sua modernidade: dão
preferência ao retrato.
- No século XIX, o poeta Goethe se apaixonou pela questão da
cor e passou 30 anos tentando terminar o que considerava sua obra máxima: um
tratado sobre as cores que suplantaria a teoria de Newton. Ele realmente
descobriu aspectos que Newton ignorava sobre a fisiologia e a psicologia da
cor. Observou muitos elementos e principalmente a retenção das cores na retina,
a tendência do olho humano em ver as bordas de uma cor complementar e notou que
os objetos brancos sempre parecem maiores que os negros. Considerando essas
informações, a importância e os modos de uso da cor na arte, o pontilhismo é uma técnica em que pequenas
manchas de cores justapostas provocam uma mistura óptica nos olhos do observador,
deixando à retina a tarefa de reconstruir o tom desejado pelo pintor.
- O expressionismo chega ao Brasil.
Nascido na Lituânia, Lasar
Segall tendo estudado pintura na Alemanha, chega ao Brasil em 1913, trazendo em
suas obras fortes características expressionistas. Ao imigrar para o Brasil no
final de 1923, passou a ocupar uma posição de destaque dentro do cenário da
arte moderna em São Paulo. Ele foi recebido como um representante “legítimo”
das vanguardas europeias. Residindo definitivamente em São Paulo, suas telas
assumem algumas temáticas brasileiras; seus personagens agora são mulatas,
prostitutas e marinheiros; sua paisagem, favelas e bananeiras. A luminosidade e
a natureza do Brasil exercem grande influencia em suas obras.
-A pintura que se
desenvolveu de 1886, depois da última exposição impressionista, até o
surgimento do Cubismo, com Pablo Picasso e George Braque, entre 1907 e 1908,
abrange pintores de tendências bem diversas, como Gauguin, Cézanne, Van Gogh,
que apenas no início da carreira se identificaram com o impressionismo. Graça
Proença. História da Arte, p. 240. Além desses artistas, destaca-se a obra de
Toulouse Lautrec, que documenta a vida parisiense do fim do século XIX. Acerca
de sua obra, utiliza traços rápidos, o
que se revela apropriado para desenvolver um tipo de arte: a dos cartazes e
pôsteres publicitários.
– Anita Malfatti estudou na Alemanha e depois nos Estados
Unidos, absorveu elementos das experiências expressionistas e cubistas, antes
de sua exposição individual, em 1917, considerada o marco inicial do movimento
modernista no Brasil. Suas obras chocaram o público paulistano ainda impregnado
de academicismo. Monteiro Lobato publicou no jornal O Estado de São Paulo uma
crítica violenta contra a artista. Em posição contrária, anos mais tarde, Mário
de Andrade expõe suas ideias estéticas na obra Pauliceia Desvairada.
- No Brasil, após o
Movimento Modernista constatou-se uma valorização da Arte Naif (arte ingênua),
a arte dos artistas primitivos. Definida como aquela realizada por amadores ou
autodidatas, é considerada a arte da criatividade autêntica, do fazer artístico
sem escola e com intenção poética, reunindo de maneira harmoniosa elementos da
tradição popular. São representantes da Arte Naif no Brasil : Heitor dos
Prazeres e Mestre Vitalino
- A Idade Média
compreende o milênio entre os séculos V e XV, aproximadamente, desde a queda de
Roma até o Renascimento. Existiram três grandes fatores importantes durante a
Idade Média: • A liderança cultural se deslocou para a França, a Alemanha e as
Ilhas Britânicas. • O Cristianismo triunfou sobre o paganismo e o barbarismo. •
A Arte se tornou serva da igreja. Utilizaram-se mosaicos, pinturas e esculturas
para decorar as igrejas, para que o povo pudesse contemplar o divino. Durante a
Idade Média, a arte manteve-se ligada à religião, em uma sucessão de três
estilos. São eles : Arte Românica, Bizantina e Gótica.
- Um dos artistas plásticos brasileiros de maior
renome internacional, com obras expostas em vários países, o carioca Hélio
Oiticica, nascido em 1937, participou nos anos 50 do movimento denominado: Neoconcretismo.
- Em 1917, depois que o artista plástico Marcel Duchamp se
mudou de Paris para Nova York, sua irmã fez uma faxina em seu ateliê. O lugar
era um muquifo: sapatos e travesseiros espalhavam-se pelo chão e os móveis viviam
cobertos de poeira. Em meio à bagunça, ela se irritou com objetos que lhe
pareciam inúteis, como uma pá pendurada no teto, um suporte de garrafas no meio
do quarto e uma roda de bicicleta sobre uma banqueta. E não teve dúvidas:
despachou tudo para o lixo. Assim se destruíram alguns baluartes da arte
moderna. Tratava-se dos originais dos ready-mades, obras que transformariam
Duchamp num dos dois artistas mais influentes do século XX. Duchamp tinha
ideias notáveis. Mas em matéria de técnica e talento para os pincéis, estava
longe do virtuosismo Picasso. Aos 25 anos abandonou a pintura e passou a
investir nos ready-mades. O que não deixava de ser uma forma de contornar suas
deficiências: ao transformar objetos do cotidiano em obras de arte, ele
simplesmente eliminou a necessidade de um domínio genial da técnica. Seu maior
esforço consistia em selecionar os objetos e depois lhe dar um nome e uma
apresentação inusitados. Fazia parte das provocações de Duchamp alardear que, a
partir de então, fazer arte estaria ao alcance de qualquer preguiçoso. Fim da
arte? O texto acima se refere a um dos
cânones da arte moderna, representante do movimento dadaísta. Acerca do período
da história da arte ao qual ele pertenceu, Marcel Duchamp e sua arte estão
dentro da estética do Dadaísmo, movimento que retrata a insatisfação, a
desesperança e o protesto no pós-guerra.
- Por ser um
conhecimento construído pelo homem através dos tempos, a arte é um patrimônio
cultural da humanidade, independentemente da dificuldade de definição do que
seja a arte. O fato é que ela está sempre presente na história humana, sendo um
dos fatores que diferenciam o homem dos demais seres vivos. A arte hoje deixa de ser concebida apenas como
um campo diferenciado da atividade social e passa a ser, também, um modo de
praticar cultura.
- Foi somente a partir do final do século XV
que a arte portuguesa atingiu alto grau de originalidade e riqueza decorativa,
tanto na arquitetura quanto na pintura e escultura. Há edifícios neo manuelinos,
no Brasil, como o Real Gabinete Português de Leitura (1880-1887) e o Liceu
Literário Português, no Rio de Janeiro.
Bibliografia:
Graça
Proença. Historia da Arte, p. 43.
Maria das Graças Proença. História da arte. São Paulo: Ática, 1997 (com adaptações).
Bons Estudos!
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