A origem da Páscoa
A Páscoa é uma das datas comemorativas mais importantes entre as culturas ocidentais. A origem desta comemoração remonta muitos séculos atrás. O termo “Páscoa” tem uma origem religiosa que vem do latim Pascae. Na Grécia Antiga, este termo também é encontrado como Paska. Porém sua origem mais remota é entre os hebreus, onde aparece o termo Pesach, cujo significado é passagem.
Historiadores
encontraram informações que levam a concluir que uma festa de passagem era
comemorada entre povos europeus há milhares de anos atrás. Principalmente na
região do Mediterrâneo, algumas sociedades, entre elas a grega, festejavam a
passagem do inverno para a primavera, durante o mês de março. Geralmente, esta
festa era realizada na primeira lua cheia da época das flores. Entre os povos
da antiguidade, o fim do inverno e o começo da primavera era de extrema
importância, pois estava ligado a maiores chances de sobrevivência em função do
rigoroso inverno que castigava a Europa, dificultando a produção de alimentos.
O
dia da Páscoa foi estabelecido por decreto do Primeiro Concílio
de Niceia (ano de 325 d.C), devendo ser celebrado sempre ao domingo
após a primeira lua cheia do equinócio da primavera (no Hemisfério Norte) e
outono (no Hemisfério Sul).
A
comemoração da Páscoa, no entanto, costuma ser entre os dias 22 de março a 25
de abril.
A
Páscoa é comemorada em vários países, principalmente aqueles com fortes
influências do cristianismo. Os espanhóis chamam a data de Pascua, os
italianos de Pasqua e os franceses de Pâques.
Etimologicamente,
o termo Páscoa se originou a partir do latim Pascha, que por sua vez,
deriva do hebraico Pessach / Pesach, que significa “a passagem”.
Páscoa
judaica
Para
os judeus, a Páscoa (Pessach ou Pesach) é uma antiga festa realizada para celebrar
a libertação do povo hebreu do cativeiro no Egito, aproximadamente em 1280 a.C.
As
festividades começavam na tarde do dia 14 do mês lunar de Nisan. Era
servida uma refeição semelhante a que os hebreus fizeram ao sair apressadamente
do Egito (o Sêder de Pessach).
A
Páscoa Judaica também está relacionada com a passagem dos hebreus pelo Mar
Vermelho, onde liderados por Moises, fugiram do Egito.
Nesta
data, os judeus fazem e comem o matzá (pão sem fermento) para lembrar a rápida
fuga do Egito, quando não sobrou tempo para fermentar o pão.
Símbolos
da Páscoa
A
Páscoa é recheada de símbolos representativos, assim como quase todas as
celebrações religiosas. A maioria destes símbolos, no entanto, foram
sincretizados pela igreja a partir de costumes e rituais pagãos ou de outras
religiões.
O coelho
da Páscoa, por exemplo, se tornou um dos principais símbolos desta festividade
em referência as comemorações feitas pelos povos antigos durante o começo da
primavera. Acreditava-se que o coelho era a representatividade da fertilidade e
do ressurgimento da vida.
O
ovo também é um símbolo da Páscoa, pois representa o começo da vida. Vários
povos costumavam presentear os amigos com ovos, desejando-lhes a passagem para
uma vida feliz. A partir deste costume, surgiram os primeiros Ovos de
Páscoa.
A
figura do coelho da Páscoa foi trazida para a América pelos imigrantes alemães,
entre o final do século XVII e início do XVIII.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRAFICAS:
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