quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

VITOR HENRIQUE PARO

 Vitor Paro traz uma dimensão até hoje pouco explorada do tema da participação da comunidade na escola. Trata-se de reconhecer não apenas o direito de os responsáveis pelos educandos participarem, mas também a necessidade que uma boa escola tem dessa participação. Assim, Paro examina os múltiplos ângulos da questão, buscando dimensionar as perspectivas de uma adesão ativa de pais ou responsáveis aos propósitos educativos da instituição escolar, de modo a favorecer a melhoria do aprendizado.

A escola que toma como objeto de preocupação levar o aluno a querer aprender precisa ter presente a continuidade entre a educação familiar e a escolar, buscando formas de conseguir a adesão da família para sua tarefa de desenvolver nos educandos atitudes positivas e duradouras com relação ao aprender e ao estudar.

Grande parte do trabalho do professor seria facilitado se o estudante já viesse para a escola predisposto para o estudo e se, em casa, ele tivesse quem, convencido da importância da escolaridade, o estimulasse a esforçar-se ao máximo para aprender. Mas a escola não pode deixar de fazer a sua parte. Isso inclui — além de um ensino efetivamente agradável — o acolhimento dos pais, o cumprimento do dever de atender a seus interesses educativos e o oferecimento de uma escola da qual todos possam gostar.


 Sobre o conselho de classe Vitor Paro afirma que tem papel preponderante na avaliação escolar com participação importante de estudantes nas tomadas de decisões a respeito do desempenho pedagógico dos educadores escolares.  E dentre os mecanismos coletivos o Conselho Escolar é definido como o mais acionado e que causou polêmicas, expectativas e esperanças nas últimas décadas.


No trabalho do professor a avaliação constitui uma tarefa didática e permanente que deve acompanhar o processo ensino - aprendizagem, assim uma das funções pedagógicas da avaliação é fazer um diagnóstico do processo educativo, buscando aprimorá-lo.

 

É fundamental que os profissionais da educação se interem do embasamento legal, da legislação vigente que embasa a educação e o fazer pedagógico, para que as atitudes tomadas sejam respaldadas pela lei.



Nos últimos dois decênios do século XX, mais especificamente após o fim da Ditadura Militar no Brasil, com a abertura política, situação econômica desfavorável e resquícios da repressão, surgiram vários movimentos das classes operárias em busca de melhorias sociais. E nesse cenário, os professores sentiram-se também no direito de reivindicar participação junto às políticas públicas educacionais.


Esses movimentos foram uma “tentativa de superar a cultura tecnicista instalada no meio educativo e politizar o pensamento pedagógico”.  O referencial marxista se firma nas análises do interior da Pedagogia, tornando como princípio a relação entre realidade educacional e realidade social.  A ênfase no aspecto cultural esconde a realidade das diferenças de classes da população, pois, embora difundida a ideia de igualdade de oportunidades, não se leva em conta a desigualdade de condições sociais existentes no País.  A Pedagogia Histórico Crítica é ideal como proposta de ação concreta para a escola pública, pois preconiza a democratização dos conteúdos socioculturais, científicos e artísticos para as classes populares.


Didática se refere a uma importante área da Pedagogia e trata-se de uma disciplina fundamental para a formação de professores. Considera-se como a “teoria do ensino”, pois investiga os fundamentos e as condições adequadas para essa atividade. Sendo assim, é correto afirmar que a educação sempre esteve a serviço da produção da sobrevivência humana. Os contextos foram e são formados conforme as necessidades de desenvolvimento e das ações humanas para essa transformação. No caso específico da Didática, que é uma disciplina pedagógica fundamentalmente criada para elaborar um método universal que possibilitasse ensinar tudo a todos, sua contribuição não está na sua relação com a prática social e a necessidade de cada momento histórico e, sim, no fato da análise dos seus conteúdos técnicos.


Acerca da didática, defendida e estudada por diferentes teóricos e autores e que em seu início teve a intenção de propagar e sistematizar o conhecimento produzido por vários séculos de existência da produção humana, ao defender uma pedagogia histórico crítica, a tentativa era de se romper com esse modelo reprodutor e conscientizar os educadores e a sociedade de que a educação tinha algo mais além de ser utilizada pelos meios de produção.  O que espera desse momento atual é que se saiba utilizar esse avanço científico, tecnológico e comunicacional em prol da sustentabilidade e da sobrevivência humana. O que se torna necessário é agir no topo da formação acadêmica humana do ensino superior. Porque nesse topo são formados os profissionais que mantém o conhecimento.  É importante que haja responsabilidade e compromisso social dos profissionais do ensino superior em pesquisar, gerir e difundir conhecimentos necessários para a melhoria da educação e da qualidade de vida da população.



A respeito do surgimento das Tendências Pedagógicas Liberais, no século XIX, e as contribuições do liberalismo no mundo ocidental e do sistema capitalista, Para os liberais, a educação e o saber já produzidos (conteúdos) são mais importantes que a experiência vivida pelos educandos no processo pelo qual ele aprende. Dessa forma, os liberais, contribuíram para manter o saber como instrumento de poder entre dominador e dominado.  Ao longo da história da educação, a tendência liberal tradicional, sofreu/sofre várias críticas, a saber: os conhecimentos adquiridos fora da escola não eram considerados como primeiro passo para a construção de novos conhecimentos, como um caminho importante para a construção de saberes dotados de significado; era extremamente burocratizado (conteúdos, memorização, provas) com normas rígidas.


A prática pedagógica torna-se uma escolha de vida. O professor precisa estar ciente de sua função emancipadora, concretizando-a em suas ações, bem como a sua identidade sociopolítica, quando ele trabalha com a realidade ao redor.  O planejamento é um processo de racionalização, organização e coordenação da ação docente, articulando a atividade escolar e a problemática do contexto social; é uma atividade de reflexão acerca das nossas opções e ações; se não pensarmos didaticamente sobre o rumo que devemos dar ao nosso trabalho, ficaremos entregues aos rumos estabelecidos pelos interesses dominantes da sociedade.



Sobre o conceito de interdisciplinaridade, este “fica mais claro quando se considera o fato trivial de que todo conhecimento mantém um diálogo permanente como os outros conhecimentos, que pode ser de questionamento, de confirmação, de complementação, de negação, de ampliação, (...)”.  Esta é a grande força da interdisciplinaridade, dar sentido e aplicabilidade aos conteúdos, porém, o que acontece em muitas escolas, o ensino é fragmentado, os conteúdos e as disciplinas são ministrados separadamente sem qualquer conexão entre eles.


Na interdisciplinaridade é fundamental a ideia de transformação da realidade. Isto quer dizer que uma instituição se transforma a si mesma tendo em vista influir na transformação da realidade global. A primeira coisa que nos vem à mente quando perguntamos sobre a importância da interdisciplinaridade é a eficiência. A interdisciplinaridade é um plano que ajuda a alcançar a eficiência. Isto é, elabora-se plano, implanta-se um processo de planejamento a fim de que seja bem feito aquilo que se faz dentro dos limites previstos para aquela execução.  O planejamento é uma ação educativa para elaboração de um orçamento, passando por relatórios extensos para assumir, nos dias atuais, uma característica especial: um macroplanejamento, em que todos os planos de desenvolvimento de um país se entrelaçam, num dinamismo contínuo e progressivo. 


Em 1998, a BCNN foi lançada composta por três volumes. É um documento que aponta metas de qualidade que levam à criança ao desenvolvimento integral e à formação da cidadania. Serve como um guia educacional, com objetivos, conteúdos e orientações didáticas. Apresenta a divisão organizada por idade para as crianças de zero a três anos e de três a seis anos.  A BNCC é um documento plural, contemporâneo, e estabelece com clareza o conjunto de aprendizagens essenciais e indispensáveis a que todos os estudantes, crianças, jovens e adultos, têm direito. Com ela, redes de ensino e instituições escolares públicas e particulares passam a ter uma referência nacional obrigatória para a elaboração ou adequação de seus currículos e propostas pedagógicas.


O artigo 210 da Constituição Federal menciona a delimitação de “conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar formação básica comum”.  Os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN são criados com o intuito original de normatizar um currículo nacional.  Em 2014, os esforços para a construção de uma base ganharam força, passando por um processo de três anos e resultando no documento homologado em 2017.



As DCNs têm origem na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), de 1996, que assinala ser incumbência da União "estabelecer, em colaboração com os estados, Distrito Federal e os municípios, competências e diretrizes para a Educação Infantil, o Ensino Fundamental e o Ensino Médio, que nortearão os currículos e os seus conteúdos mínimos, de modo a assegurar a formação básica comum".


 Capacitar os professores/tutores com fins a incorporar a nova linguagem da tecnologia computacional AVA/Moodle.  Promover uma maior aproximação de professores, tutores e alunos aos procedimentos de utilização de redes de informática acesso ao ambiente acadêmico virtual, onde todo o material fica disponível para leitura.


Em função da formação acadêmica (titulação), bem como da atuação e da prática profissional, principalmente em EAD (que podem ser adquiridas, também, através dos cursos de formação de tutores para EAD, proporcionados pelas próprias instituições que possuem EAD), os atores envolvidos nesse processo de formação à distância poderão ser classificados em diferentes funções.


Coordenador Pedagógico - Analisa as necessidades de formação; determina os objetivos e o conteúdo dos cursos; define os métodos (paradigmas ensino/aprendizagem), os critérios e as estratégias de avaliação; concebe os dispositivos de aprendizagem (individual e coletiva). 


2. Professor Conteudista -  Produz o conteúdo à luz das orientações pedagógicas; é responsável pela elaboração dos conteúdos das disciplinas que integram o curso; faz, também, a seleção das estratégias de ensino e aprendizagem que serão aplicadas.


3. Técnico de produtos e multimídias educativas - Examina a pertinência da escolha da mídia; previne os contextos de utilização; prevê as interações homem-mídia máquina e define o plano de avaliação da tecnologia utilizada.


4. Tutor - Coordena as atividades individuais e os passos da aprendizagem; aconselha e orienta; ajuda a montar o percurso da formação; promove a comunicação; organiza os grupos de trabalho; analisa as interações; motiva e facilita o uso dos recursos computacionais; responde às questões individuais e/ou coletivas, bem como as modera.   No que tange ao entendimento de que o Projeto Político Pedagógico de uma escola é um processo democrático, construído por todos os interessados é uma ação intencional, com um sentido explícito, com um compromisso definido coletivamente e  é político no sentido de ser um compromisso com a formação do cidadão para um tipo de sociedade.  Na dimensão pedagógica reside a possibilidade da efetivação da intencionalidade da escola, que é a formação do cidadão participativo, responsável, compromissado, crítico e criativo. Pedagógico, no sentido de definir as ações educativas e as características necessárias às escolas de cumprirem seus propósitos.



A respeito das tecnologias sociais educativas que buscam a melhoria da qualidade de vida das comunidades mais necessitadas e em situação de risco, do ponto de vista da educação sócio comunitária e por meio de tecnologias de baixo custo e amplo acesso, tecnologias sociais educativas fornecem veículos educativos que permitem às comunidades o desenvolvimento de uma visão das oportunidades que tais tecnologias permitem para o desenvolvimento de autonomia social.  O emprego inovador de tecnologia no dia a dia pelas comunidades, pode ser a grande diferença para que se mude radicalmente a centralização do processo educativo na educação formal (é o processo de educação integral, estendendo-se do ensino primário ao ensino secundário e ensino superior) e escolar (é o processo de educação realizado em um sistema escolar de ensino, podendo ser desenvolvido em institutos e demais instituições), mas com bases não formais e sócio comunitárias.  A tecnologia é meio de afirmação de uma sociedade política devido ao fato de ser prática humana e, certamente, influenciada por ideologias, pois serve a tecnologia a interesses múltiplos: ela não é, portanto, neutra - segue a visão de mundo da sociedade que a produz e a utiliza. 


Planejar e construir um PPP é ter compromisso com uma educação de qualidade e participativa, é a união entre escola e comunidade, comunidade e escola, pois ambos são indissociáveis. É trilhar um caminho com foco na aprendizagem, participar de opiniões e responder os questionamentos.  O Projeto Político Pedagógico não deve ser elaborado apenas para cumprir uma determinação legal, muito menos ficar engavetado ou ausente do cotidiano escolar.


Ao entender o PPP como as intenções e as práticas de se trabalhar com as trajetórias de formação de educandos e educadores pode-se dizer que ele se identifica com o currículo escolar. Como tal, o PPP precisa ser resposta a uma demanda viva que decorre da leitura da realidade. Um PPP que registre a proposta de um currículo crítico, isto é, um currículo comprometido com a superação das realidades opressivas, voltado para o desenvolvimento da autonomia dos seres humanos e para a luta pela ampliação das condições necessárias para uma vida digna para todos, pode também significar uma forma de resistência aos currículos hegemônicos.


Considerando que é no espaço da sala de aula onde ocorrem as avaliações desenvolvidas durante o processo ensino aprendizagem, que deve estar vinculado a um projeto educativo mais amplo, em nível de escola, devendo ter como premissa básica o alcance de objetivos que correspondam aos interesses e necessidades dos alunos, sendo a escola o lugar da construção da autonomia e da cidadania, a avaliação dos processos de qualquer natureza, dentro da escola, das aprendizagens, da dinâmica escolar ou instituição são responsabilidades tanto da coletividade, como de cada um, em particular.  O professor deve responsabilizar-se unicamente pelo ato de avaliar as aprendizagens de seus alunos.


Avaliação é algo bem mais complexo do que apenas atribuir notas sobre um teste ou prova que se faz, ela deve estar inserida ao processo de aprendizagem do aluno. Relacione abaixo os tipos de avaliações às suas respectivas aplicações. 


1. Formativa - Tem como objetivo verificar se tudo aquilo que foi proposto pelo professor em relação aos conteúdos estão sendo atingidos durante todo o processo de ensino aprendizagem.


2. Cumulativa-  Neste tipo de avaliação permite reter tudo aquilo que se vai aprendendo no decorrer das aulas e o professor pode estar acompanhando o aluno dia a dia, e usar quando necessário.


3. Diagnóstica -Auxilia o professor a detectar ou fazer uma sondagem naquilo que se aprendeu ou não, e assim retomar os conteúdos que o aluno não conseguiu aprender, replanejando suas ações suprindo as necessidades e atingindo os objetivos propostos.


4. Somativa - Tem o propósito de atribuir notas e conceitos para o aluno ser promovido ou não de uma classe para outra, ou de um curso para outro, normalmente realizada durante o bimestre.


5. Autoavaliação - Pode ser realizada tanto pelo aluno quanto pelo professor, para se ter consciência do que se aprendeu ou se ensinou e assim melhorar a aprendizagem. Em grupo, é a avaliação dos trabalhos que os alunos realizaram, onde se verifica as atividades, o rendimento e a aprendizagem.


As reformas educacionais trouxeram muitas mudanças para a vida dos docentes, bem como para sua formação. Podemos afirmar que as mudanças socioeconômicas apresentam novas exigências. Por um lado, têm suas tarefas ampliadas, mas, por outro, pouco lhes é oferecido em troca.  Também implica reconhecer que os professores podem ser verdadeiros agentes sociais, capazes de planejar e gerir o processo de ensino-aprendizagem, além de intervir nos complexos sistemas que constituem a estrutura social e profissional. 


Os cursos que os docentes realizam fora da instituição são geralmente em temas específicos de suas áreas de pesquisa e atuação. Dos cursos internos da instituição, diversos buscam aperfeiçoar as práticas pedagógicas, em temáticas como didática e docência, o que demonstra uma preocupação da instituição pela qualificação de seu corpo docente. Porém, destaca-se uma assiduidade na participação nesse tipo de formação.


As funções da avaliação podem ser classificadas em três modalidades. 


1. Avaliação diagnóstica - Supõe-se que sejam detectados os pontos fracos do ensino e da aprendizagem e se extraiam as consequências pertinentes sobre onde se deva colocar, posteriormente, a ênfase no ensino e na aprendizagem.


2. Avaliação formativa -É orientadora, porque orienta o trabalho do aluno e do professor, além de controlar e informar o aluno e o professor sobre os resultados atingidos durante o desenvolvimento do processo, e, sendo contínua dá condições para a recuperação imediata, se necessário.  


3. Avaliação somativa - Deve fornecer informações que permitam identificar progressos, registrar dados, estabelecer juízos e estabelecer decisões.


Sobre “educação” e “escola” no Brasil, pode-se considerar quatro importantes concepções utilizadas na organização e funcionamento da escola. 


1. Concepção humanista tradicional - Como princípios, defende a existência de sistemas públicos de ensino que sejam leigos, universais, gratuitos e centrados no educador que deve ser imitado pelos seus educandos. 


2. Moderna - Defende que o aspecto psicológico predomina sobre o lógico e transfere o cerne do processo educativo do adulto para a criança considerando as suas atividades de existência, considerando que a educação segue o ritmo de vida que varia segundo as diferenças individuais, desconsiderando, na educação, esquemas predefinidos e lógicos.


3. Analítica-  Formula o seu conceito de educação com base na tarefa educacional que é definida como aquela que oferece um significado lógico à linguagem em função do seu contexto tanto do educador quanto daqueles a quem ele se dirige.


4. Dialética- Considera a educação a partir do conjunto das relações sociais e, assim, aborda os problemas educacionais compreendidos dentro de um contexto histórico. 


De acordo com o processo de formação, a autonomia, responsabilidade e a capacitação são características tradicionalmente associadas a valores profissionais que deveriam ser indiscutíveis na profissão docente.  Sendo assim a profissionalidade docente se refere às qualidades da prática profissional dos professores em função do que requer o trabalho educativo. Dessa forma, a profissionalidade não consiste apenas ensinar, mas engloba todos os valores e pretensões que o docente deseja alcançar na profissão e para que haja um entendimento sobre a profissionalidade docente, é necessário que se entenda o conceito de prática educativa, a qual deve ser entendida de forma ampla e não apenas delimitada pela prática didática dos professores e a educação envolve outras esferas, sejam elas de determinações políticas, econômicas ou culturais e isso faz com que os professores não tenham domínio total sobre a prática, uma vez que tais setores interferem na vida escolar.  A profissão de professor, como as demais, emerge num dado momento e contexto histórico como resposta às necessidades que foram postas pelas sociedades, adquirindo estatuto próprio e legalidade. 


Gestão escolar constitui uma dimensão e um enfoque de atuação que objetiva promover a organização, a mobilização e a articulação de todas as condições materiais e humanas necessárias para garantir o avanço dos processos sócio educacionais dos estabelecimentos de ensino orientadas para a promoção efetiva da aprendizagem pelos alunos, de modo a torná-los capazes de enfrentar adequadamente os desafios da sociedade globalizada e da economia centrada no conhecimento e  Gestão Escolar se define como a expressão relacionada à atuação que objetiva promover a organização, a mobilização e a articulação de todas as condições materiais e humanas necessárias para garantir o avanço dos processos sócio educacionais dos estabelecimentos de ensino orientados para a promoção efetiva da aprendizagem pelos alunos  Nos dias de hoje, podemos ver o perfil do gestor da atualidade, ter a necessidade de repensar alguns fundamentos na educação, e de como iniciar conceitos sobre a educação, quebrando novos paradigmas, como relação à interdisciplinaridade, pedagogia de projetos, temas geradores de pesquisa em sala de aula, uma construção do conhecimento e habilidades. A questão da gestão educacional sempre teve a atenção merecida, e continua tendo coincidindo com a emergência da educação como espaço para o qual se deslocou parte do capital com a expansão educacional promovida pelo neoliberalismo.



Para que se possa pensar na atuação do diretor na construção de uma Gestão Democrática, antes é necessário compreender o que é gestão escolar. A gestão escolar é o termo que passou a substituir o termo administração escolar, significando uma alteração conceitual, uma vez que envolve a participação da comunidade nas decisões que são tomadas na escola. Como elementos constitutivos dessa forma de gestão, podem ser www.pciconcursos.com.br destacados: participação, autonomia, transparência e pluralidade. Sobre esses pontos.


1. Participação - Deve ser garantida a todos os envolvidos no processo de ensino e aprendizagem. A escola, concebida como uma instituição de responsabilidade de todos - professores, pais, agentes educacionais, comunidade e equipe gestora que participam efetivamente nos processos de tomada de decisão, tem maiores possibilidades de diminuir ou evitar o abandono, a evasão e a repetência de estudantes.


2. Autonomia - Quatro dimensões são articuladas e relacionadas entre si, consideradas fundamentais para a escola na organização do trabalho educativo: Financeira, Administrativa, Pedagógica e Jurídica.


3. Transparência - Elemento constitutivo da Gestão Democrática, revela-se no livre acesso à informação.


Compreender como uma pessoa, em especial, o professor, formou-se, é encontrar relações entre a pluralidade de suas trocas e vivências internas ou externas nos diversos momentos de sua vida. Além disso, compreende-se que essa formação está diretamente relacionada à construção da identidade do ser professor e, portanto, de si mesmo, na qual o desenvolvimento dos significados e valores se transforma ao longo de toda a trajetória de formação pessoal e profissional e a construção da identidade profissional acontece ao longo de toda a vida do indivíduo, por meio da interação social com o outro e das influências internas e externas percebidas.  A identidade do professor, não é um dado adquirido, uma propriedade ou um produto, mas é “um lugar de lutas e de conflitos, é um lugar de construção de maneiras de ser e de estar na profissão”, a docência é uma construção dinâmica, com uma diversidade de sentimentos, consciências, valores, significados e representações.  Por estar em constante transformação, o processo de construção da identidade se reconstitui ao longo do tempo e é marcado pela maneira como o professor constrói sua imagem, por suas convicções, desejos e expectativas, por suas experiências, pela maneira como repensa suas práticas pedagógicas, e, ainda, por sua formação docente e função social. 


Considerados como essenciais para qualquer educador, os três www.pciconcursos.com.br saberes da docência são: saberes do conhecimento, saberes pedagógicos (andragógicos) e saberes da experiência. 


1. Saberes do conhecimento - Normalmente são adquiridos na própria formação ou especialização do docente, mas também pode ser aprendido através de estudos, leitura de livros, artigos, dentre outros.


2. Saberes pedagógicos (andragógicos) - Esses são os saberes que diz respeito ao desenvolvimento da atividade do professor, em sua atividade didática, ou seja, são as técnicas, métodos e ferramentas que se utiliza em sala de aula para conduzir o ensino e a aprendizagem.


3. Saberes da experiência- Referem-se àqueles saberes que são adquiridos no exercício da profissão. Costuma-se dizer que são os saberes do “chão de giz”, ou seja, os professores adquirem no dia a dia na sala de aula, em contato direto com o ensino, com os alunos e com as atividades da profissão.


Nenhum comentário:

Postar um comentário