segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

LUCKESI

 

Cipriano Luckesi, em seu livro Filosofia da Educação, diz que “A educação é uma prática humana direcionada por uma determinada concepção teórica.” Nesse sentido, pode-se concluir que a prática pedagógica está articulada com uma pedagogia que nada mais é que uma concepção filosófica da educação e tal concepção ordena os elementos que direcionam a prática educacional.

A avaliação existe propriamente para garantir a qualidade da aprendizagem do aluno. Ela tem a função de possibilitar uma qualificação da aprendizagem do educando, a prática classificatória da avaliação é antidemocrática, uma vez que não encaminha uma tomada de decisão para o avanço, para o crescimento. E a  avaliação da aprendizagem escolar adquire seu sentido na medida em que se articula com um projeto pedagógico e com seu consequente projeto de ensino. 

“Instrumentos de coleta de dados são propriamente os recursos que empregamos para captar informações sobre o desempenho do educando, sendo a base da descrição do seu desempenho” (LUCKESI, 2011). Para o autor, são exemplos de instrumentos de coleta de dados os testes, fichas de observação, questionários e  redações.

Na obra “Filosofia da Educação”, LUCKESI (2005) afirma que a pedagogia liberal é uma manifestação própria da sociedade capitalista. Considerando a sociedade brasileira, as práticas escolares e o ideário pedagógico têm sido, nos últimos cinquenta anos, marcados pelas tendências liberais.

A ludicidade traz de novo o fato de que o ser humano, quando age ludicamente, vivencia uma experiência plena. [...] Enquanto estamos participando verdadeiramente de uma atividade lúdica, não há lugar, na nossa experiência, para qualquer outra coisa além desta atividade. Não há divisão. Estamos inteiros, plenos, flexíveis, alegres, saudáveis. [...] Brincar, jogar, agir ludicamente exige uma entrega total do ser humano, corpo e mente ao mesmo tempo. (LUCKESI, 2000, p. 21). Ao considerar a ludicidade como “um estado interno do sujeito que age e/ ou vivencia uma atividade lúdica”, Luckesi (2002) apresenta uma contribuição significativa para a compreensão desse fenômeno, acrescentando às abordagens correntes, em geral dedicadas às manifestações exteriores do sujeito que vivencia um jogo ou uma brincadeira, um olhar agora focado na dimensão interna do ser humano.

A concepção do brincar, obviamente no contexto lúdico como um recurso direcionado à aprendizagem destaca-se, entre as questões da prática pedagógica do professor por estar ligada, À questão do conhecimento.

O BRINCAR é visto com seriedade no desenvolvimento da criança, pois com a proposta do lúdico na educação infantil, a criança será incentivada a uma aprendizagem, prazerosa e significativa.

Na “Educação Infantil”, “o cuidar e o educar” representam, pedagogicamente, uma visão consciente e integrada ao desenvolvimento da criança.

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