terça-feira, 31 de julho de 2018

Educação a Distância


Na educação a distância, há dois tipos de docentes — o professor autor e o professor tutor. Essa é uma das características que diferencia o curso a distância do curso presencial. Cada um desses profissionais desempenha um papel específico no sistema de educação a distância.

As abordagens, os modelos e as teorias de aprendizagem são os mesmos usados no ensino presencial.

O termo educação a distância adquiriu aceitação universal em 1982, quando o Conselho Internacional de Educação por Correspondência (ICCE) mudou seu nome para Conselho Internacional de Educação a Distância (ICDE), hoje Conselho Internacional de Educação Aberta e a Distância (ICDE).

A aprendizagem mediada pela tecnologia (AMT) não é calcada no ensino presencial ou remoto, mas na aprendizagem, razão por que não constitui um modelo de ensino a distância.

 Educação a distância é uma forma de ensino que possibilita a autoaprendizagem, com a mediação de recursos didáticos sistematicamente organizados, apresentados em diferentes suportes de informação, utilizados isoladamente ou combinados, e veiculados pelos diversos meios de comunicação.

As causas da evasão em cursos a distância são categorizadas em fatores exógenos e endógenos.

Pedagogia de Projetos



 As bases para a pedagogia de projetos estão fundamentadas nos seguintes princípios: vivência do aluno, aprender a aprender, resolução de problemas e vivências diárias de democracia.

 Trabalhar com projetos nas instituições educacionais é uma forma de colocar em prática a interdisciplinaridade sem que isso provoque, contudo, uma perda da especificidade das disciplinas.

Plano Nacional de Educação (PNE) Lei 13.005 de 25/06/2014



O PNE visa aumentar o número de matrículas na educação profissional técnica de nível médio ofertado pela rede pública de ensino.  O Plano Nacional de Educação (PNE) é uma lei brasileira que estabelece diretrizes e metas para o desenvolvimento nacional, estadual e municipal da educação.

Nesse contexto, o PNE cumpre a função de articular os esforços nacionais em regime de colaboração, tendo como objetivo universalizar a oferta da etapa obrigatória (de 04 a 17 anos), elevar o nível de escolaridade da população, elevar a taxa de alfabetização, melhorar a qualidade da educação básica e superior.

 A erradicação do analfabetismo é uma das diretrizes do atual PNE, que foi aprovado no ano de 2014 e tem vigência até 2024.

 De acordo com o Plano Nacional de Educação, Lei 13.005 de 25 de junho de 2014, art. 6o, a União promoverá a realização de pelo menos 2 (duas) conferências nacionais de educação até o final do decênio, precedidas de conferências distrital, municipais e estaduais, articuladas e coordenadas pelo Fórum Nacional de Educação, instituído nesta Lei, no âmbito do Ministério da Educação. Conforme o § 1o, o Fórum Nacional de Educação, além da atribuição referida no caput: 
 Acompanhará a execução do PNE e o cumprimento de suas metas. 
 Promoverá a articulação das conferências nacionais de educação com as conferências regionais, estaduais e municipais que as precederem.

Superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da cidadania e na erradicação de todas as formas de discriminação.  Melhoria da qualidade da educação.  Promoção do princípio da gestão democrática da educação pública.

Consta no artigo 4o do Plano Nacional de Educação (PNE), que as metas previstas deverão ter como referência a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), o censo demográfico e os censos nacionais da educação básica e superior mais atualizados, disponíveis na data da publicação desta Lei. 

Dessa maneira o poder público buscará ampliar o escopo das pesquisas com fins estatísticos de forma a incluir informação detalhada sobre o perfil das populações de: 4 a 17 anos com deficiência.

O Plano Nacional de Educação (PNE) tem vigência de 10 anos.

De acordo com o Plano Nacional de Educação, Lei 13.005 de 25 de junho de 2014, art. 6o, a União promoverá a realização de pelo menos 2 (duas) conferências nacionais de educação até o final do decênio, precedidas de conferências distrital, municipais e estaduais, articuladas e coordenadas pelo Fórum Nacional de Educação, instituído nesta Lei, no âmbito do Ministério da Educação. Conforme o § 1o, o Fórum Nacional de Educação, além da atribuição referida no caput: 

 Acompanhará a execução do PNE e o cumprimento de suas metas. 
 Promoverá a articulação das conferências nacionais de educação com as conferências regionais, estaduais e municipais que as precederem.

O Plano Nacional de Educação (PNE), é o principal instrumento de planejamento educacional no Brasil, considerando seu contexto histórico, as suas metas e as suas diretrizes, a adoção dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), passa a ter um caráter obrigatório a partir das metas e objetivos apresentados para o ensino fundamental, pois as escolas devem elaborar seus projetos pedagógicos de acordo com as diretrizes dos PCN.  No prazo de cinco anos da publicação do PNE, a oferta de vagas para o ensino médio deve ser de 50% da demanda em função da universalização e regularização de fluxo de alunos do ensino fundamental.

Plano Nacional de Educação (PNE),   visa aumentar o número de matrículas na educação profissional técnica de nível médio ofertado pela rede pública de ensino.   


Segundo o Plano Nacional de Educação, as metas previstas no PNE deverão ter como referência, além do censo demográfico e os censos nacionais da educação básica e superior mais atualizados  a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD.

– De acordo com o Plano Nacional de Educação (PNE), a meta 3 tem como base universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a população de 15 (quinze) a 17 (dezessete) anos e elevar, até o final do período de vigência deste PNE, a taxa líquida de matrículas no ensino médio para 85% (oitenta e cinco por cento).

São garantias previstas pela Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, transversalidade da educação especial desde a Educação Infantil até a Educação Superior.   Acessibilidade urbanística, arquitetônica, nos mobiliários e equipamentos, nos transportes, na comunicação e informação.

sexta-feira, 20 de julho de 2018

Folclore



 Folclore é tudo que representa os hábitos de um povo,que foram preservados ao longo do tempo,como conhecimento passado de geração para geração,por meio de canções,lendas,mitos,hábitos,utensílios,festas,enfeites,brincadeiras entre outras denominações que podem ser exploradas como cultura e marcam a organização de um povo ou uma sociedade.

 O bumba-meu boi,festa folclórica tradicional,recebe nomes diferentes em diversas partes do Brasil,como boi-bumbá,no Amazonas e no Pará e boi calemba,no Rio Grande do Norte.

 Acredita-se que sua origem seja no Nordeste,no século XVII, e que reflete a organização social e econômica da época,pois era o Ciclo do Gado.

O dia do folclore é celebrado em 22 de agosto.  Folclore é a cultura de um povo,o conjunto das tradições culturais dos conhecimentos,crenças,costumes,danças,canções e lendas dos indivíduos dessa nação.

                                                      Origem do dia do folclore

O dia do folclore é comemorado em 22 de agosto,pois foi nessa data,no ano de 1965,que o Congresso brasileiro oficializou o dia 22 de agosto como o dia do folclore,em uma homenagem à cultura popular brasileira.

 A palavra folclore é de origem inglesa e significa "conhecimento popular".

Folclore são as manifestações do povo,como artesanato,contos,provérbios,danças,trajes típicos regionais,adivinhações,remédios caseiros,etc.

 A cultura brasileira é muito rica e nos oferece mil e uma possibilidades de aproveitá-la de forma criativa.  E é por isso mesmo que é bem diversificado e conta com atributos das culturas portuguesa,africana e indígena.

  Apesar dessa riqueza,o folclore só começa a figurar nas narrativas oficiais a partir do século XIX.

  Com Mário de Andrade e a criação do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN),o folclore ganha um aspecto mais acadêmico.

O folclore simboliza a cultura popular e apresenta grande importância na identidade de um povo,de uma nação.  Para não se perder a tradição folclórica,é importante que as manifestações culturais sejam transmitidas através das gerações.

  As lendas são estórias contadas por pessoas e transmitidas oralmente através dos tempos.  Misturam fatos reais e históricos com acontecimentos que são frutos da fantasia.
  As lendas procuraram dar explicação a acontecimentos misteriosos ou sobrenaturais.

Os mitos são narrativas que possuem um forte componente simbólico.  Como os povos da antiguidade não conseguiam explicar os fenômenos da natureza,através de explicações científicas,criavam mitos com este objetivo: dar sentido as coisas do mundo.  Os mitos também serviam como uma forma de passar conhecimentos e alertar as pessoas sobre perigos ou defeitos e qualidades do ser humano.  Deuses,heróis e personagens sobrenaturais se misturam com fatos da realidade para dar sentido a vida e ao mundo.

No folclore brasileiro, temos. Parlendas , Trava-línguas e Adivinhas.

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sábado, 14 de julho de 2018

O saber docente segundo Maurice Tardif


 Para Tardif,o saber docente é um saber plural,oriundo da formação profissional (o conjunto de saberes transmitidos pelas instituições de formação de professores); de saberes disciplinares (saberes que correspondem aos diversos campos do conhecimento e emergem da tradição cultural); curriculares (programas escolares) e experienciais (do trabalho cotidiano).


Os saberes de experiência garantem sucesso no desenvolvimento das atividades pedagógicas.
O que exige do professor capacidade de dominar,integrar e mobilizar tais saberes enquanto condição para sua prática.  O conhecimento profissional docente emerge de suas vidas cotidianas,discursos e atos,sendo marcados pelo saber social que compõem os diversos saberes refletidos na maneira como os professores ensinam.

Saber e trabalho apontam a íntima relação dos professores com o seu trabalho na sala de aula,evidenciando que as relações dos professores com os saberes nunca são relações estritamente cognitivas,mas mediadas pelo trabalho que lhes oferece princípios para enfrentar e solucionar situações cotidianas.

Um fato a ser ressaltado é que estes saberes não agem de forma equilibrada na ação docente.  Dependendo a aplicabilidade em sala de aula,um professor,subjetivamente,pode optar por dar mais importância à saberes mais eficazes.

A docência é compreendida como uma atividade em que o trabalhador se dedica ao seu "objeto" de trabalho,que é justamente um outro ser humano,no modo fundamental da interação humana.

Todos os profissionais devem necessariamente ser instruídos antes de ser o que são e para poderem fazer o que fazem.




domingo, 24 de junho de 2018

Perrenoud


 De acordo com Perrenoud (2000), nas escolas de ensino fundamental e médio, “a informática geralmente não é proposta como uma disciplina a ser ensinada por si mesma – a exemplo da matemática –, um conjunto de saberes e habilidades constituídos aos quais se atribuiria uma parte da carga horária”

Educar para as novas tecnologias é desenvolver o julgamento, o senso crítico, o pensamento hipotético e dedutivo, as faculdades de observação, a leitura e a análise de textos e de imagens.

E formar para as novas tecnologias é formar o julgamento, o senso crítico, o pensamento hipotético e dedutivo, as faculdades de observação e de pesquisa, a imaginação, a capacidade de memorizar e classificar, a leitura e a análise de textos e de imagens, a representação de redes, de procedimentos e de estratégias de comunicação.

Segundo Perrenoud, na didática, a falta de sentido das aprendizagens origina parte das dificuldades de aprendizagem, pois ela se ancora especialmente em uma visão limitada das relações entre
saberes escolares e práticas sociais.

Para desenvolver competências, o professor deve trabalhar por problemas e por projetos, propor tarefas complexas e desafios que incitem os alunos a mobilizar seus conhecimentos.

Para Perrenoud, as competências utilizam, integram e mobilizam conhecimentos para enfrentar um conjunto de situações complexas.

Para Perrenoud, a avaliação é tradicionalmente associada, na escola, à criação de hierarquias de excelência. Os alunos são comparados e depois classificados em virtude de uma norma de excelência, definida em absoluto ou encarnada pelo professor e pelos melhores alunos.

Sobre a competência global “organizar e dirigir situações de aprendizagem”, Perrenoud (2000) afirma que ela mobiliza outras competências mais específicas. Dentre elas estão as de trabalhar a partir das representações dos alunos e a partir dos erros e dos obstáculos à aprendizagem.   Para Perrenoud (2001), o professor enfrenta dilemas em seu cotidiano, pois o ato de ensinar é uma atividade complexa. No entanto, algumas ações podem ajudar o docente a superar esses dilemas e reconhece em sua prática o que regularmente gera mal-entendidos ou disfunções, deixa claro com o grupo de alunos suas expectativas de aprendizagem e oportuniza a reflexão discente sobre o sentido dos saberes e dos trabalhos escolares. 
                                                                                                                                                                                             
Fonte: PERRENOUD, Philippe. Dez Novas Competências para Ensinar. Porto Alegre: Artmed, 2000.

Libâneo


 Segundo Libâneo, as instituições escolares vêm sendo pressionadas a repensar seu papel diante das transformações que caracterizam o acelerado processo de integração e reestruturação capitalista mundial. Essas transformações, que ocorrem em escala mundial, decorrem da conjugação de um conjunto de acontecimentos e processos que acabam por caracterizar novas realidades sociais, políticas, econômicas, culturais e geográficas.

Globalização da sociedade, internacionalização do capital e dos mercados, reestruturação do sistema de produção e do desenvolvimento econômico.

 Mudanças nos processos de produção, na organização do trabalho, nas formas de organização dos trabalhadores e nas qualificações profissionais.

 Difusão maciça da informação, produção de novas tecnologias da comunicação e da informação, afetando a produção, circulação e consumo da cultura.
 
Agravamento da exclusão social, aumento da distância social e econômica entre incluídos e excluídos dos novos processos de produção e das novas formas de conhecimento.

Segundo Libâneo, no campo da ética, o mundo contemporâneo convive com uma crise de valores, predominando um relativismo moral baseado no interesse pessoal, na vantagem, na eficácia, sem referência a valores humanos como a dignidade, a solidariedade, a justiça, a democracia, o respeito a vida. Nesse sentido, é preciso a colaboração da escola para a revitalização da formação ética, atingindo tanto as ações cotidianas quanto as formas de relações entre povos, etnias, grupos sociais, no sentido do reconhecimento das diferenças e das identidades culturais.

A escola necessária, para fazer parte dos novos tempos, é aquela que deverá prover formação cultural e científica, que possibilite o contato dos alunos com a cultura provida pela ciência, pela técnica, pela linguagem, pela estética e pela ética.

Segundo Libâneo (2002),a função diagnóstico dentre as funções exercidas pela avaliação escolar, destaca-se e pode ser considerada como “mais importante porque é a que possibilita a avaliação do cumprimento da função pedagógico-didática e a que dá sentido pedagógico à função de controle”.

A avaliação escolar cumpre pelo menos três funções: pedagógico-didático, de diagnóstico e de controle. A função de diagnóstico permite identificar progressos e dificuldades dos alunos e a atuação do professor que, por sua vez, determinam modificações do processo de ensino para melhor cumprir as exigências dos objetivos. Na prática escolar cotidiana, a função de diagnóstico é mais importante porque é a que possibilita a avaliação do cumprimento da função pedagógico-didática e a que dá sentido pedagógico à função de controle. A avaliação diagnóstica ocorre no início, durante e no final do desenvolvimento das aulas ou unidades didáticas.

Nas características da aprendizagem escolar, Libâneo afirma que  há influência de fatores afetivos e sociais, os alunos não aprendem tudo numa só aula, pois a aprendizagem é um processo gradativo e a aprendizagem escolar tem um vínculo direto com o meio social.

A aula é toda situação didática na qual se põem objetivos, conhecimentos, problemas, desafios com fins instrutivos e formativos, que incitam as crianças e jovens a aprender. Cada aula é única, pois ela possui seus próprios objetivos e métodos que devem ir de acordo com a necessidade observada no educando. Considerando um dos seus componentes didáticos, os objetivos, que podem ser específicos ou gerais.

Libâneo et al (2003), ao discutirem as concepções de organização e de gestão escolar, afirmam que estas assumem diferentes modalidades, conforme a concepção que se tenha das finalidades sociais e políticas da educação em relação à formação dos alunos. E, nesse contexto, situam duas concepções: a técnico-científica e a sócio crítica. A nosso ver, as alternativas devem ser colocadas no nível das grandes tendências epistemológicas, ou seja, dos paradigmas que fundamentam não somente as políticas educacionais, as concepções de educação e as práticas de gestão, mas também a articulação desses níveis entre si.

Reflete uma educação voltada exclusivamente para o mercado de trabalho, com influências claras do modelo de produção Taylor-fordista e da psicologia Behaviorista.  A administração é regulada por um conjunto de normas, regras, procedimentos burocráticos de controle das atividades, descuidando-se das pessoas e dos objetivos institucionais, mas enfatizando o cumprimento de tarefas.



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Lev Vygostiky


 A perspectiva sócio-histórico-construtivista, estudada pelas obras de Lev Vygostky, (1988) define que no brincar a criança cria e expressa uma situação imaginária, projeta-se nas atividades adultas de sua cultura e ensaia seus futuros papéis e valores.

A sala de aula da educação infantil deve ser um espaço visualmente limpo, claro, permitindo que as crianças sintam-se à vontade para desenvolver suas capacidades de criar e imaginar, bem como, interagir e serem capazes de exercer uma série de atividades.

Vygotsky(1989), ao discutir a interação entre aprendizado e desenvolvimento, afirma que qualquer situação de aprendizado com a qual o aluno se defronta na escola tem sempre uma história prévia e que o aprendizado escolar produz, sob a orientação de um adulto ou em colaboração com companheiros mais capazes, algo substancialmente novo no desenvolvimento do aluno. Esta é a
zona de desenvolvimento real e zona de desenvolvimento proximal.

Segundo Vygotsky, o bom aprendizado é somente aquele que se adianta ao desenvolvimento.

quinta-feira, 21 de junho de 2018

Sequências Didáticas


 Sequências Didáticas são conjuntos de atividades ordenadas, estruturadas e articuladas para a realização de certos objetivos educacionais, que têm um princípio e um fim conhecidos tanto pelos professores como pelos alunos.

Se o objetivo é que o aluno aprenda a produzir e a interpretar textos,não é possível tomar como unidade básica de ensino nem a letra, nem a sílaba, nem a palavra, nem a frase que, descontextualizadas, pouco têm a ver com a competência discursiva, que é questão central.  Dentro desse marco, a unidade básica de ensino só pode ser o texto, mas isso não significa que não se enfoquem palavras ou frases nas situações didáticas especificas que o exijam.

Podemos observar que não se formam bons leitores oferecendo materiais de leitura empobrecidos, justamente no momento em que as crianças são iniciadas no mundo da escrita.

Pois para o desenvolvimento da competência discursiva, o ensino da produção de textos deve iniciar-se durante o processo de alfabetização, não importando o método adotado e a ênfase que se está dando ao conhecimento sobre as características discursivas da linguagem não significa que a aquisição da escrita alfabética deixa de ser importante.

Segundo Ana Teberosky, no livro Compreensão da leitura: a língua como procedimento, apresenta um texto de Isabel Solé o qual afirma que "a leitura na escola precisa ser urgentemente repensada, pelo menos, em uma tripla dimensão".  Pois como instrumento para a aprendizagem - é necessário ensinar a ler para aprender.

Como objeto de conhecimento - aprender a ler significa aprender a compreender o que se lê e provocar a capacidade de desfrutar mediante a leitura.

Diversas mudanças paradigmáticas vêm ocorrendo em muitas práticas, especialmente nas escolas que precisam com urgência atender às mudanças nas linguagens e na metodologia de ensino. Atualmente, todas as formas de relações vêm sofrendo alterações, em razão das mudanças ocorridas na sociedade e no mundo, principalmente a partir do início deste novo século. São várias as modificações relacionadas à comunicação, à interatividade, à tecnologia e à informação. A partir dessas transformações, muitas mudanças são exigidas, e elas surgem em todo o processo educacional.
O processo de globalização exige que os professores reflitam a respeito de todos os processos da sociedade, sejam eles educacionais, econômicos, financeiros, políticos ou sociais.
A tecnologia aparece como fator fundamental e ela demanda do docente conhecer os diferentes meios de comunicação social, bem como disposição a se aperfeiçoar diante das novas mídias educativas.

Planejamento Escolar


 O planejamento de ensino é realizado em âmbito de sistemas de ensino, de modo a definir ações a longo prazo.  O plano de aula é elaborado após o plano de ensino, já o plano de ensino é a organização dos conteúdos, métodos de ensino e bibliografia de uma disciplina.

Plano de aula é o documento onde está registrado a organização didática do professor.

terça-feira, 19 de junho de 2018

Henri Wallon e o desenvolvimento infantil


 Henri Wallon considera o desenvolvimento infantil uma dinâmica complexa que envolve necessariamente diversos aspectos do ser humano.
É o processo ao passo que o indivíduo emerge de um estado de imersão social em que não se distingue do meio para um estado em que pode distinguir seus próprios motivos dos oriundos do ambiente.  Desenvolver-se tornar-se-ia sinônimo de identificar-se em oposição ao mundo exterior, 

O autor desenvolve a Psicogênese da Pessoa Completa, teoria através da qual explica o desenvolvimento como uma progressiva construção estruturada em cinco estágios sucessivos dados em uma ordem necessária. (GALVÃO, 1995).

A sucessão dos estágios de desenvolvimento é marcada por rupturas, conflitos e retrocessos e traz mudanças significativas nas formas de atividade do estágio anterior, à maneira da teoria de Piaget, mas através de um processo assistemático e contínuo, da mesma forma em que a criança oscila entre a afetividade e a inteligência.  Dessa forma o desenvolvimento é movido por conflitos, dialeticamente, de maneira análoga à combinação de acomodação, assimilação e equilíbrio na teoria piagetiana.

Entretanto, ao contrário de Piaget, Wallon acreditava que o processo não é tão bem delimitado, mas ainda mais constante, podendo haver, inclusive, regressão; as aquisições de um estágio são irreversíveis, mas o indivíduo pode retornar a atividades anteriores ao estágio.

Um estágio neste sentido não suprime os comportamentos anteriores, mas por outro lado sim os integra, resultando-os que é a acumulação das partes.

Wallon apresenta uma teoria psicológica sobre o desenvolvimento humano centrada nas ideias da existência de quatro grandes núcleos funcionais determinantes, são eles, afetividade, o conhecimento, o ato motor e a pessoa.

Behaviorismo:

Comportamento:





Diferentemente dos métodos tradicionais (que priorizam a inteligência e o desempenho em sala de aula), sua proposta põe o desenvolvimento intelectual dentro de uma cultura mais humanizada. A abordagem é sempre a de considerar a pessoa como um todo. Elementos como afetividade, emoções, movimento e espaço físico se encontram num mesmo plano. As atividades pedagógicas e os objetos, assim, devem ser trabalhados de formas variadas. Os temas e as disciplinas não se restringem a trabalhar o conteúdo, mas a ajudar a descobrir o eu no outro. Essa relação dialética ajuda a desenvolver a criança em sintonia com o meio. 

Sobre Henri Wallon, médico, psicólogo e filósofo francês do século XIX, mostra que a criança têm também corpo e emoções e não apenas cérebro. A partir dessas ideias, analise os itens que estão de acordo com o autor quanto a seus aspectos afetivos e sociais de aprendizagem, É essencialmente emocional e gradualmente vai construindo-se um ser sócio cognitivo, defende que o desenvolvimento humano está ligado ao meio em que o individuo está emerso nos aspectos cognitivo, afetivo e motor.

 


sábado, 16 de junho de 2018

Analfabetismo no Brasil


 Na questão do analfabetismo no Brasil, para além de um descaso de políticas públicas de educação, há que se considerar a importância do papel da mídia no senso comum, especialmente nos últimos anos, no sentido de associar, aos índices divulgados de analfabetismo, a marginalidade, a criminalidade e a miséria.


Os negros apresentam o maior índice de analfabetismo no Brasil e o mais baixo índice de acesso à universidade. São também os trabalhadores que lideram os índices de desemprego e de trabalhos precários. Este é  um comportamento discriminatório da sociedade brasileira que impede a inserção social dos negros nos postos mais altos da hierarquia social.


O medo domina as sensações prazerosas do aprender, pois repetências anteriores, exposições diante dos colegas, humilhações dentro da sala de aula coíbem o sujeito, demonstrando que ele não é capaz.

No Brasil ainda existe a concepção de que os menos favorecidos não têm condições de aprender, devendo aceitar que são a mão de obra pesada e barata do país, estando às margens da nossa pirâmide social.

Para melhorar essa visão, a escola deve manter uma política educacional voltada para atender a diversidade, através de planos de ação que valorizem as habilidades e potencialidades de cada um. Seria mesmo identificar o que cada um tem de bom, em quê cada qual pode colaborar com as experiências e crescimento do grupo.

Dessa forma, preocupados com a defasagem do ensino, Não é de hoje que se sabe que o índice de analfabetismo no Brasil ainda é grande, tendo milhões de analfabetos acima dos 15 anos de idade.

Isso é uma realidade causada pelos modelos de educação arcaicos, sem inovações, que tolhem a capacidade criativa dos sujeitos, gerando insegurança e insatisfação pessoal.

Convencidos de que não adianta continuar na escola, muitos estudantes se afastam da mesma por pura falta de motivação, por não acreditarem que são capazes de vencer.

buscando qualificar o trabalho docente, voltam-se para a motivação desses alunos, dando oportunidade aos mesmos, inserindo-os num grupo que está mais adiantado.

Além disso, não se pode descartar a realidade social em que cada um vive. Muitas crianças ficam paralisadas porque não recebem atenção necessária, outras são alvos de agressões, outras sofrem abusos sexuais, algumas têm que trabalhar para sustentar suas famílias, etc.

A escola precisa considerar todos esses aspectos e muitos outros, repensando seus valores, buscando diminuir as diferenças entre os alunos, identificando porque uns aprendem e outros não.

Segundo pesquisas do Ministério da Educação, no Brasil são 16 milhões de analfabetos, pessoas que não conseguem sequer escrever um bilhete. Já os que não chegaram a concluir a 4ª série do ensino fundamental I, somam 33 milhões, concentrados em 50% no norte e nordeste do país.

Ao contrário de outros países, no Brasil o analfabetismo entre as mulheres é praticamente o mesmo que entre os homens.

Qualquer programa que tenha como foco a erradicação definitiva do analfabetismo do País deve priorizar um elemento que é central para o seu sucesso: a qualificação dos alfabetizadores. O descuido com esse aspecto ajuda a entender o fracasso de boa parte dos programas de alfabetização em massa que marcam a história do País.

Ao contrário do que possa parecer, alfabetizar um jovem, ou adulto, que já traz uma, ou várias experiências de fracasso na sua vivência escolar, não é tarefa simples, que possa ser executada por qualquer pessoa sem a devida qualificação e preparação.

O Brasil possui cerca de 49 mil professores atuando no primeiro ciclo do ensino fundamental na modalidade de Educação de Jovens e Adultos, outros cerca de 800 mil no primeiro ciclo do ensino fundamental regular e mais de 700 mil atuando no segundo ciclo do ensino fundamental regular.

Hoje, em todo o país, há um grande número de experiências que se valem de variadas metodologias e que têm, com sucesso, alfabetizado seus jovens e adultos e construído uma escola que não seja uma fábrica de futuros analfabetos.

Sempre há e sempre houve disposição da população para engajar-se nos programas de alfabetização; o que faltou muitas vezes foram programas de qualidade, claramente delineados para seus diferentes perfis, e com o nível de profissionalização que se espera de qualquer atividade. Nesta área, improvisação geralmente redunda em fracasso como a nossa própria experiência nos ensina.

E aqui, nunca é demais relembrar o Mobral, que pretendeu erradicar o analfabetismo, a baixo custo, no período da ditadura militar e que foi um retumbante fracasso.

O Brasil é um país que, graças à difusão do método criado por Paulo Freire, nas décadas de 1960 e 1970, ajudou a erradicar o analfabetismo no mundo.

Infelizmente, neste mesmo período, esse educador era proibido de ajudar a combater o analfabetismo no seu próprio País, exilado que foi pela ditadura militar que via em seu método, um elemento de subversão da ordem estabelecida. De fato, uma educação verdadeira é sempre libertadora e, portanto, é uma ameaça aos ditadores, aos que temem a liberdade e a democracia.



Bibliografia:

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 17. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. Primeira edição de 1970.

TEIXEIRA, Anísio. Educação não é privilégio. 3. ed. São Paulo: Cia. Editora Nacional, 1971.

segunda-feira, 11 de junho de 2018

Jean Piaget

CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO 

Jean Piaget, em sua obra, colocou em evidência a atividade do sujeito diante do mundo exterior e que lhe é independente. Piaget recusou as explicações do empirismo tradicional de que existiriam estruturas endógenas no indivíduo que propiciavam o desenvolvimento da inteligência. Pois, para o pensador, o conhecimento é resultado da interação do sujeito com o objeto, sendo que essa interação depende de fatores internos que são modificados a cada etapa de desenvolvimento das estruturas mentais, por meio das quais acontece o desenvolvimento psíquico. Segundo Piaget, o processo de estruturação mental é o resultado de uma equilibração progressiva entre uma esfera e outra, ou seja, o desenvolvimento mental é uma construção contínua, comparável à edificação de um grande prédio que, à medida que se acrescenta algo, ficará mais sólido, ou à montagem de um
mecanismo delicado, cujas fases gradativas de ajustamento conduziriam a uma flexibilidade, e uma mobilidade das peças. O conhecimento para Piaget se revela por meio de uma construção indefinida, em que não há conhecimento absoluto. O conhecimento, para Piaget, se origina de etapas sucessivas: equilibração, assimilação e acomodação e o indivíduo é quem conduz esse processo. Trazendo essas pontuações para a educação escolar, pode-se perceber como Piaget compreende o processo educativo. Para o autor, o futuro do ensino deve se abrir cada vez mais à interdisciplinaridade e às necessidades do cotidiano e, para isso, o ambiente de aprendizagem deve ser organizado com práticas pedagógicas que estimulem o espírito de liberdade nos estudantes, de modo que eles possam reconstruir suas verdades. Nesse sentido, Piaget é enfático na orientação de que o aluno deve conduzir a sua aprendizagem. Ele afirma ainda que os métodos ativos é que são os responsáveis pelo desenvolvimento livre dos indivíduos. Assim, eles devem desenvolver o máximo de experimentação, pois, para Piaget, se os indivíduos não passarem pela experiência será adestramento e não educação. RELAÇÕES SOCIAIS Para Piaget existem dois tipos de relações sociais: as relações sociais de coação social e as relações sociais de cooperação. A coação social é toda relação entre dois ou mais indivíduos na qual intervém um elemento de prestígio ou autoridade, sendo que nesse tipo de relação o indivíduo é coagido. Piaget, ao definir as relações de coação social, considera o adulto enquanto aquele que coage a criança, desse modo, ao associar essa ideia à educação escolar, significa compreender que o professor, por ser a figura de prestígio ou autoridade, exerce exatamente a função de coagir o indivíduo, atrapalhandoo no processo de aprendizagem bem como no desenvolvimento da autonomia. Por isso, na concepção de Piaget, toda forma de transmissão seria coerção, pois o adulto por estar numa posição de prestígio levaria o indivíduo a aceitar suas posições. Para Piaget, o grupo (outras crianças) contribuiria muito mais que o próprio professor para a construção do conhecimento. Sendo assim, para Piaget o indivíduo deve se guiar livremente no processo educativo e o professor deve assumir o papel de colaborador. Adaptado. Disponível em: http://bit.ly/2XXcjRm. 
Nos estágios do desenvolvimento psíquico, Piaget distinguiu aspectos diferenciados, aos quais relacionamos: as funções de conhecimento, que são responsáveis pelo conhecimento que se tem do mundo e que incluem o pensamento; as funções de representação, que incluem todas as funções graças as quais representamos um significado qualquer, usando um significante determinado; e as funções afetivas, que constituem para Piaget, o motor do desenvolvimento cognitivo.

O desenvolvimento dessas funções, segundo Piaget , é marcado por períodos que preparam o individuo para o estágio seguinte.

As crianças pequenas,na fase pré-operatória,apresentam o que se chamou de"pensamento egocêntrico".

As crianças apresentam extrema dificuldade em se colocar no ponto de vista do outro,fato que as impede de estabelecer relações de reciprocidade.

Para que as crianças possam exercer sua capacidade decriar é imprescindível que haja riqueza e diversidade nas experiências que lhes são oferecidas nas instituições,sejam elas mais voltadas às brincadeiras ou às aprendizagens que ocorrem por meio de uma intervenção direta.

A brincadeira é uma linguagem infantil que mantém um vínculo essencial com aquilo que é o "não-brincar".

Para brincar é preciso apropriar-se de elementos da realidade imediata de tal forma a atribuir-lhes novos significados.

Toda brincadeira é uma imitação transformada,no plano das emoções e das ideias de uma realidade anteriormente vivenciada.

Na educação infantil a rotina representa a estrutura sobre a qual será organizado o tempo didático,ou seja,o tempo de trabalho  educativo realizado com as crianças.  De acordo com o Referencial curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI),podem ser consideradas  atividades permanentes na rotina do processo educativo.

* Roda de história

* brincadeiras no espaço interno e externo

* roda de conversas

* cuidados com o corpo

As crianças possuem uma natureza singular,que as caracterizam como seres que sentem e pensam o mundo de um jeito muito próprio.

Nas interações que estabelecem desde cedo com as pessoas que lhes são próximas e com o meio que as circunda,as crianças revelam seu esforço para compreender o mundo em que vivem.

As crianças constroem o conhecimento a partir das interações que estabelecem com as outras pessoas e com o meio em que vivem.

o cognitivo são:
  • Estágio Sensório-Motor: que representa a conquista do universo pratico, através da percepção e dos movimentos.
  • Estágio Pré-Operatório: que é uma preparação e organização das operações concretas; a criança volta-se para a realidade e surge o aparecimento da linguagem.
  • Estágio Operatório: as ações são interiorizadas e se constituem operações, o que construía no plano da ação, agora consegue reconstruir no campo da representação, é neste estádio que a criança é capaz de cooperar.
  • Estágio de Operações Formais: que distingue entre o real e o possível.

sábado, 9 de junho de 2018

Guerra do Contestado


 Foi uma luta sangrenta, ocorrida durante a República Velha, em que tropas estaduais e do Governo Federal enfrentaram grupos de sertanejos empobrecidos e sem-terra, guiados por líderes messiânicos.

Tendências Pedagógicas



As tendências pedagógicas são concebidas ao longo dos tempos por diversos teóricos [...] Têm base nas visões de pensadores, estudiosos da educação em cada respectivo contexto histórico de sociedade de inserção [...] Foram se modelando a partir das necessidades de ensino observadas no âmbito social. Desse modo, o conhecimento dessas correntes pedagógicas por parte dos professores, principalmente as mais recentes, torna-se de extrema relevância, visto que:  Possibilitam ao educador um aprofundamento maior sobre os pressupostos e variáveis do processo de ensino-aprendizagem , Trazem possibilidades de contribuir para a produção de uma prática docente estruturada, significativa, esclarecedora e, principalmente, interessante para os educandos, As tendências pedagógicas funcionam como norteadoras à prática pedagógica e conhecê-las, ainda que seja para negá-las de forma crítica e consciente, ou, quem sabe, para utilizar os pontos positivos observados em cada uma delas para construir uma base pedagógica própria, mas com coerência e propriedade.

As tendências pedagógicas são divididas em liberais e progressistas.  A pedagogia liberal acredita nas aptidões individuais.  Dessa forma,o indivíduo deve adaptar-se aos valores e normas da sociedade de classe, desenvolvendo sua cultura individual.  Com isso as diferenças entre as classes sociais não são consideradas,já que,a escola não leva em consideração as desigualdades sociais.  Existem quatro tendências pedagógicas liberais:

Tradicional:  tem como objetivo a transmissão dos padrões, normas e modelos dominantes. Os conteúdos escolares são separados da realidade social e da capacidade cognitiva dos alunos, sendo impostos como verdade absoluta em que apenas o professor tem razão. Sua metodologia é baseada na memorização, o que contribui para uma aprendizagem mecânica, passiva e repetitiva.

Renovada:a educação escolar assume o propósito de levar o aluno a aprender e construir conhecimento, considerando as fases do seu desenvolvimento. Os conteúdos escolares passam a adequar-se aos interesses, ritmos e fases de raciocínio do aluno. Sua proposta metodológica tem como característica os experimentos e as pesquisas. O professor deixa de ser um mero expositor e assume o papel de elaborar situações desafiadoras da aprendizagem. A aprendizagem é construida através de planejamentos e testes. O professor passa a respeitar e a atender as necessidades individuais dos alunos.

Renovada não-diretiva:há uma maior preocupação com o desenvolvimento da personalidade do aluno, com o autoconhecimento e com a realização pessoal. Os conteúdos escolares passam a ter significação pessoal, indo ao encontro dos interesses e motivação do aluno. São incluídas atividades de sensibilidade, expressão e comunicação interpessoal, acentuando-se a importância dos trabalhos em grupos. Aprender torna-se um ato interno e intransferível. A relação professor-aluno passa a ser marcada pela afetividade.

Tecnicista:enfatiza a profissionalização e modela o individuo para integrá-lo ao modelo social vigente, tecnicista. Os conteúdos que ganham destaque são os objetivos e neutros. O professor administra os procedimentos didáticos, enquanto o aluno recebe as informações. O educador tem uma relação profissional e interpessoal com o aluno.


Já as tendências pedagógicas progressistas analisam de forma crítica as realidades sociais,cuja educação possibilita a compreensão da realidade histórico-social,explicando o papel do sujeito como um ser que constrói sua realidade. Ela assume um caráter pedagógico e político ao mesmo tempo.

É dividida em três tendências: 

Libertadora:o papel da educação é conscientizar para transformar a realidade e os conteúdos são extraídos da pratica social e cotidiana dos alunos. Os conteúdos pré-selecionados são vistos como uma invasão cultural. A metodologia é caracterizada pela problematizarão da experiência social em grupos de discussão. A relação do professor com o aluno é tida como horizontal em que ambos passam a fazer parte do ato de educar.

Libertaria:a escola propicia praticas democráticas, pois acredita que a consciência política resulta em conquistas sócias. Os conteúdos dão ênfase nas lutas sociais, cuja metodologia é está relacionada com a vivência grupal. O professor torna-se um orientador do grupo sem impor suas idéias e convicções.

Crítico-social dos conteúdos: a escola tem a tarefa de garantir a apropriação critica do conhecimento cientifico e universal, tornando-se uma arma de luta importante. A classe trabalhadora deve apropriar-se do saber. Adota o método dialético, esse que é visto como o responsável pelo confronto entre as experiências pessoais e o conteúdo transmitido na escola. O educando participa com suas experiências e o professor com sua visão da realidade.
Apareceu no Brasil nos fins dos anos de 1970 e destaca a necessidade de focar os conteúdos no seu confronto com as realidades sociais.


As tendências pedagógicas brasileiras foram muito influenciadas pelo momento cultural e político da sociedade, pois foram levadas à luz graças aos movimentos sociais e filosóficos. Essas formaram a prática pedagógica do país. Pesquisadores do campo educacional apresentam reflexões a respeito das tendências pedagógicas.


Em relação às Tendências Pedagógicas que refletem o ecletismo em que se baseia o ensino atual vemos que na Pedagogia Liberal Tradicional, os conteúdos são conhecimento e valores sociais, acumulados através dos tempos e repassados aos alunos como verdades absolutas.  Para a Pedagogia Tecnicista, a aprendizagem é baseada no desempenho do aluno.


 A tendência pedagógica denominada liberal conservadora,
concebe a ideia de que a escola tem por atividade preparar os alunos para as capacidades individuais. Entretanto as estratégias didáticas não se relacionam com o cotidiano do aluno, porque a atividade pedagógica está centrada no professor.

Entre as Pedagogias Progressistas, temos a Tendência Progressista dos Conteúdos a escola serve como mediadora entre o indivíduo e o social, estimulando o saber elaborado pelo educando.




“As tendências pedagógicas são de extrema relevância para a educação, pois contribuem para a condução de um trabalho docente mais consciente. O conhecimento dessas tendências é fundamental para a realização de uma prática docente realmente significativa”.

Sobre a tendência pedagógica denominada liberal conservadora,
concebe a ideia de que a escola tem por atividade preparar os alunos para as capacidades individuais. Entretanto as estratégias didáticas não se relacionam com o cotidiano do aluno, porque a atividade pedagógica está centrada no professor.

A pedagogia liberal sustenta a ideia de que a escola tem por função preparar os indivíduos para o desempenho de papéis sociais, valorizando a cultura individual.

 A pedagogia libertadora preconiza o caráter essencialmente político da educação.

 A valorização da escola como difusora do saber, como polo de apropriação da sociedade democrática, é característica da tendência crítico-social dos conteúdos.



Referências bibliográficas:
LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da escola pública: a pedagogia crítica-social dos conteúdos. 8. ed. São Paulo: Loyola, 1989.
SAVIANI. Dermeval. Escola e democracia. 31 ed. Campinas: Autores Associados, 1997.

sexta-feira, 8 de junho de 2018

Empirismo


Tendência positiva e prática,expressa pela cultura anglo-saxônica- Séculos XVII e XVIII


O Empirismo é uma doutrina filosófica que tem como principal teórico o inglês John Locke (1632 - 1704).

O conhecimento é limitado às experiências vivenciadas,e as aprendizagens se dão por meio de tentativas e erros.

A base epistemológica das teorias comportamentais afirma que todo conhecimento é resultado das experiências pelas quais a criança vivencia,e seu comportamento é moldado por condicionamentos e reforçadores.

São as experiências que formam as ideias. Todo conhecimento é fruto da experiência e por isso,uma consequência dos sentidos.

A mente humana é uma"folha em branco" ou uma "tábula rasa",onde são gravadas impressões externas.

De acordo com a teoria de que o espírito,a mente,seja uma tábula rasa,uma superfície maleável às impressões  e experiência externa,o Empirismo pode ser estimado sob um prisma psicológico e outro gnoseológico.  À medida que a fonte do conhecimento não é a "razão" ou o pensamento,mas a "experiência",a origem temporal de conhecer é concebida como resultado da experiência externa e interna - aspecto psicológico válido - o aspecto gnoseológico.

As leis da natureza só seriam leis porque observaram-se repetidamente pelos homens.

Para o Empirismo,a experiência é a base do conhecimento científico,ou seja, adquiri-se a sabedoria através da percepção do mundo externo,ou então do exame da atividade da nossa mente,que abstrai a realidade que nos é exterior e as modifica internamente.

Daí ser o Empirismo de caráter individualista,pois tal conhecimento varia da percepção,que é diferente de um indivíduo para o outro.

O Empirismo diz que a origem das idéias é o processo de abstração que se inicia com a percepção que temos das coisas através dos nossos sentidos.

Daí diferencia-se o Empirismo não preocupado com a coisa em si,estritamente objetivista,nem tampouco com a idéia que fazemos da coisa mas puramente como percebemos esta coisa,ou melhor dizendo,como esta coisa chega até nós através dos sentidos.

Para o Empirismo a relação de causa e efeito nada mais é do que resultado de nossa forma habitual de perceber fenômenos e relacioná-los como causa e consequência através de uma repetição constante.



Porblogdadeborag

domingo, 27 de maio de 2018

Festas Juninas




As festas juninas, julinas ou agostinas são marcas registradas no calendário de todo bom brasileiro.  As festas juninas surgiram na Antiga Europa para comemorar o início da colheita e homenagear alguns deuses.
Entre os homenageados estava a deusa Juno, esposa de Júpiter. Assim, as festividades surgiram com o nome de "Festas  Junônias" .
Com o crescimento da Igreja Católica no Ocidente e por coincidir com o nascimento de João Batista, a data passou a ser conhecida como "Festa Joanina".  As comemorações se popularizaram e com a entrada dos festejos dos quatros principais santos católicos ficaram conhecidas como"Festas Juninas".


Com a chegada dos portugueses, as festas, que já eram típicas na Europa, também desembarcaram no Brasil e aos poucos foram se misturando com elementos próprios do interior do país e das tradições sertanejas. Comidas típicas, danças e enfeites utilizados nas festas de hoje são uma junção de partes da cultura africana, europeia e indígena.


A quadrilha foi criada, na Inglaterra, para comemorar as boas colheitas com fartura de comidas e festejos. Chegou ao Brasil trazida pelos portugueses.
O simbolismo da festa é de fertilidade do solo.


Atualmente, há uma grande valorização das festas juninas na região Nordeste. Em Campina Grande, na Paraíba, por exemplo, acontece o maior festejo do país, com queima de fogos, fogueira gigante, concurso de quadrilhas e diversas barracas típicas com jogos e comidas.

 
Da França veio a dança marcada, característica típica das danças nobres e que, no Brasil, influenciou muito as típicas quadrilhas.  Já a tradição de soltar fogos de artifício veio da China, região de onde teria surgido a manipulação da pólvora para a fabricação de fogos.  Da península Ibérica teria vindo a dança de fitas, muito comum em Portugal e na Espanha.


Todos estes elementos culturais foram, com o passar do tempo, misturando-se aos aspectos culturais dos brasileiros (indígenas, afro-brasileiros e imigrantes europeus) nas diversas regiões do país, tomando características particulares em cada uma delas.


Embora sejam comemoradas nos quatro cantos do Brasil, na região Nordeste as festas ganham uma grande expressão. O mês de junho é o momento de se fazer homenagens aos três santos católicos: São João, São Pedro e Santo Antônio. Como é uma região onde a seca é um problema grave, os nordestinos aproveitam as festividades para agradecer as chuvas raras na região, que servem para manter a agricultura.


Além de alegrar o povo da região, as festas representam um importante momento econômico, pois muitos turistas visitam cidades nordestinas para acompanhar os festejos. Hotéis, comércios e clubes aumentam os lucros e geram empregos nestas cidades.  Embora a maioria dos visitantes seja de brasileiros, é cada vez mais comum encontrarmos turistas europeus, asiáticos e norte-americanos que chegam ao Brasil para acompanhar de perto estas festas.


Como o mês de junho é a época da colheita do milho, grande parte dos doces, bolos e salgados, relacionados às festividades, são feitos deste alimento. Pamonha, curral de milho verde, milho cozido, canjica, cuscuz, pipoca e bolo de milho são apenas alguns exemplos.


Além das receitas com milho,também fazem parte do cardápio desta época: arroz doce,bolo de amendoim,bolo de pinhão, bom-bocado, broa de fubá, cocada, pé-de-moleque, quentão, vinho quente,batata doce e muito mais.

As tradições fazem parte das comemorações. o mês de junho é marcado pelas fogueiras, que servem como centro para a famosa dança de quadrilhas. Os balões também compõem este cenário, embora cada vez mais raros em função das leis que proíbem esta prática, em função dos riscos de incêndio que representam.


No nordeste, ainda é muito comum a formação dos grupos festeiros. Estes grupos ficam andando e cantando pelas ruas das cidades. Vão passando pelas casas, onde os moradores deixam nas janelas e portas uma grande quantidade de comidas e bebidas para serem degustadas pelos festeiros.
Já na região sudeste é tradicional a realização de quermesses. Estas festas populares são realizadas por igrejas, colégios, sindicatos e empresas. Possuem barraquinhas com comidas típicas e jogos para animar os visitantes. A dança da quadrilha, geralmente ocorre durante toda a quermesse.


Como Santo Antônio é considerado o santo casamenteiro, são comuns as simpatias para mulheres solteiras que querem se casar. No dia 13 de junho, as igrejas católicas distribuem o "pãozinho de Santo Antônio". Diz a tradição que o pão bento deve ser colocado junto aos outros mantimentos da casa, para que nunca ocorra a falta. As mulheres que querem se casar, diz a tradição, devem comer deste pão.




Por blogdadeborag




















sexta-feira, 18 de maio de 2018

Pedagogy



Considering that pedagogy is the science of education, the same occurs in all spaces, because it is the result of socialization. The pedagogue is the competent professional to develop a praxis committed to social transformation, which does not collaborate to perpetuate the distance between the knowledge of experience and systematized knowledge, but which values those knowledge that are distinct but complementary.

The performance of the pedagogue is a task in the least difficult, considering the most varied paradigms that surround the theme.
The pedagogue is a multifaceted professional, capable of acting in various sectors in contemporary society.

The pedagogue acts in the educational field with human beings, agents of transformation and having in their hands the knowledge, considered the most valuable instrument of change in this society.
Based on the ideology of a humanizing education, the partner pedagogue acts primarily in the inclusion of vulnerable or marginalized groups that are at the margin of society, contributing from the mutual respect to the subjectivity, to the socialization of these.
This work takes place in spaces of non-formal education such as: shelters, house of recovery for minors, in prisons.

The pedagogue needs to adapt his methodologies in a way that assists in the construction and respect of the subjectivity of the attended ones, as well as in the elevation of the self-esteem of the same ones, since these possibly have suffered the exclusion in the formal school by means of insults taxativos and still face by being imprisoned, or to be homeless, or for any other situation that escapes the social standard.
The new professional profile of the pedagogue is driven by continuous changes, which are revealed as challenges that require of this professional, a critical and reflective formation, and the persistence to overcome existing social paradigms and those that are to come, in order to conquer the spaces rights.

quarta-feira, 16 de maio de 2018

História da Arte

A História da Arte registra vários momentos de reflexão sobre o que é e o que constitui a arte. A arte da segunda metade do século XX constitui um deles. Entram em cena expressões artísticas quando importantes mudanças no mundo e na nossa relação de tempo e espaço transformam a todos nós. A arte neste período não busca mais o novo, como as vanguardas da primeira metade desse século: propõe o questionamento da linguagem e sua leitura. As novas tecnologias para a arte não significam o fim, mas um meio à disposição da liberdade do artista, que se somam às técnicas e aos suportes tradicionais. Duas tendências estéticas tomaram força na metade da década de 50 do século passado. Quando comparados, um deles apresenta-se de maneira sistemática, excessivamente cerebral e construída com rigor, e a outra, figurativa próximo às fontes populares.

Em um processo de intervenção restaurativa de um objeto preservado procede-se, em primeiro lugar, à análise e pesquisa histórica.
A datação de uma peça de madeira pode ser feita através de carbono 14 e o
 método de análise utilizado para se evidenciar, em uma tela, repinturas ou desenhos subjacentes é a irradiação de infravermelho.
Toda intervenção destinada a manter a integridade de um objeto pertencente ao Patrimônio Cultural é definida como restauração.
 A Constituição Federal declarou tombados todos os documentos e os sítios detentores de reminiscências históricas dos antigos quilombos.
Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, as formas de expressão,  os modos de criar, fazer e viver as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais, os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico.
Com relação ao art. 23 da Constituição Federal,  compete à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios conservar o patrimônio público;  proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural;  proteger os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos;  impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de arte e de outros bens de valor histórico, artístico ou cultural;
O Art Nouveau, fenômeno europeu que cobre a última década do século XIX e a primeira do séc. XX, manifesta-se simultaneamente nas grandes metrópoles como Londres, Glasgow, Paris, Bruxelas, Munich, Viena, Barcelona, tendo como artistas mais destacados Gallé, Guimard, Gaudi, Horta, van de Velde, Obrist, Endell, Olbrich, Hofmann, Klint, Mackintosh. Como assinala sua nomenclatura, o Art Nouveau aspira uma nova forma para as artes, em face das visíveis transformações por que passam as metrópoles industriais modernas. As características marcantes do estilo são preferência pelas artes aplicadas e decorativas; uso de materiais industriais como ferro e vidro combinados com técnicas artesanais como cerâmica, esmaltes, joalharia, porcelanas, carpintaria, bronze; gosto pelas formas curvas alongadas e assimétricas, e pela ornamentação bidimensional de inspiração floral;

Uma das telas mais consagradas da História da Arte, As Meninas de Diego Velazquez, pintada em 1656, tem como tema, numa surpreendente inversão, o próprio pintor em atividade (olhando fixo para seu pretenso modelo), tendo ao seu lado a Infanta Margarita e suas damas de honra. Com esta inversão de ponto de vista o pintor arma um verdadeiro jogo intrigante porque  o lugar do retratado é um lugar vago que pode ser tanto ocupado pelo Rei, quanto pelo espectador que se vê incluído na cena;
Os artesãos que trabalhavam nas igrejas e demais monumentos religiosos na Colônia enquadravam-se nas atividades denominadas ofícios mecânicos, organizadas em coorporações que os habilitavam ao exercício da profissão e à abertura de sua oficina. Não havia, portanto, profissionais liberais formados e habilitados por diplomas concedidos pelas Academias de ensino. Artistas consagrados já em seu próprio tempo como Mestre Valentim e Antonio Francisco Lisboa – o Alejadinho - padeciam dessa condição de artífices, porém ainda com maiores restrições profissionais pelo fato de serem mulatos, o que limitava suas atividades e remuneração.  O estatuto social do artista na colônia dizia que o artista não havia se liberado das obrigações utilitárias e práticas, para se entregar à expressão de suas idéias artísticas e assim alcançar independência autoral;
O intercâmbio cultural foi traço marcante na história da arte moderna. A influência da Polinésia em Gauguin, de Marrocos em Matisse, da escultura negra no cubismo e no expressionismo, marcam, entre outros cruzamentos culturais, o desejo de se ir além dos valores e do gosto da civilização burguesa européia. Um dos casos mais conhecidos foi o impacto das gravuras japonesas nos artistas do impressionismo e pós-impressionismo. Monet, Manet, Degas, Renoir, Van Gogh, Cézanne e Gauguin recebem nítida influências das gravuras de Hokusai e Utamaro divulgadas na Europa a partir de meados do século XIX. Em termos plásticos, as diferenças que marcavam tais gravuras que atraíram a atenção dos artistas modernos são estrutura espacial fora dos padrões da perspectiva renascentista, cores chapadas, ausência de claro-escuro, linhas ondulantes e suaves, grafismo construtivo e distribuição assimétrica;
Michelangelo, Rafael e Leonardo constituem, segundo os historiadores da arte, o ápice da arte renascentista. Cada um alcança um grau de excelência inédito que tanto aprofunda os caminhos anteriores como também abre novas e inesperadas pesquisas. Michelangelo foi considerado o maior de todos, a ponto de ter conseguido o que parecia impossível: ir além, superar os antigos com sua arte sublime. Para o século XVI, a questão que se colocava era o que pode haver depois de Michelangelo, de Rafael, de Leonardo? Pensar em ultrapassá-los não teria sentido, só restaria fazer arte à maneira deles. Define-se, assim, aquilo que a história da arte chamou de Maneirismo, situado entre o Renascimento e o Barroco. O Maneirismo diferencia-se como o momento em que a arte começa a imitar a própria arte.

Foi somente a partir do final do século XV que a arte portuguesa atingiu alto grau de originalidade e riqueza decorativa, tanto na arquitetura quanto na pintura e escultura. A respeito desse assunto,  há edifícios neomanuelinos, no Brasil, como o Real Gabinete Português de Leitura (1880-1887) e o Liceu Literário Português, no Rio de Janeiro.  Por ser um conhecimento construído pelo homem através dos tempos, a arte é um patrimônio cultural da humanidade, independentemente da dificuldade de definição do que seja a arte. O fato é que ela está sempre presente na história humana, sendo um dos fatores que diferenciam o homem dos demais seres vivos e a arte hoje deixa de ser concebida apenas como um campo diferenciado da atividade social e passa a ser, também, um modo de praticar cultura.
Em 1917, depois que o artista plástico Marcel Duchamp se mudou de Paris para Nova York, sua irmã fez uma faxina em seu ateliê. O lugar era um muquifo: sapatos e travesseiros espalhavam-se pelo chão e os móveis viviam cobertos de poeira. Em meio à bagunça, ela se irritou com objetos que lhe pareciam inúteis, como uma pá pendurada no teto, um suporte de garrafas no meio do quarto e uma roda de bicicleta sobre uma banqueta. E não teve dúvidas: despachou tudo para o lixo. Assim se destruíram alguns baluartes da arte moderna. Tratava-se dos originais dos ready-mades, obras que transformariam Duchamp num dos dois artistas mais influentes do século XX. Duchamp tinha ideias notáveis. Mas em matéria de técnica e talento para os pincéis, estava longe do virtuosismo Picasso. Aos 25 anos abandonou a pintura e passou a investir nos ready-mades. O que não deixava de ser uma forma de contornar suas deficiências: ao transformar objetos do cotidiano em obras de arte, ele simplesmente eliminou a necessidade de um domínio genial da técnica. Seu maior esforço consistia em selecionar os objetos e depois lhe dar um nome e uma apresentação inusitados. Fazia parte das provocações de Duchamp alardear que, a partir de então, fazer arte estaria ao alcance de qualquer preguiçoso. Fim da arte?  O texto acima se refere a um dos cânones da arte moderna, representante do movimento dadaísta. Acerca do período da história da arte ao qual ele pertenceu, Marcel Duchamp e sua arte estão dentro da estética do Dadaísmo, movimento que retrata a insatisfação, a desesperança e o protesto no pós-guerra.

A Idade Média compreende o milênio entre os séculos V e XV, aproximadamente, desde a queda de Roma até o Renascimento. Existiram três grandes fatores importantes durante a Idade Média Arte Românica, Bizantina e Gótica.

No Brasil, após o Movimento Modernista constatou-se uma valorização da Arte Naif (arte ingênua), a arte dos artistas primitivos. Definida como aquela realizada por amadores ou autodidatas, é considerada a arte da criatividade autêntica, do fazer artístico sem escola e com intenção poética, reunindo de maneira harmoniosa elementos da tradição popular. São representantes da Arte Naif no Brasil   
Heitor dos Prazeres e Mestre Vitalino.

Anita Malfatti estudando na Alemanha e depois nos Estados Unidos, absorveu elementos das experiências expressionistas e cubistas, antes de sua exposição individual, em 1917, considerada o marco inicial do movimento modernista no Brasil. Suas obras chocaram o público paulistano ainda impregnado de academicismo. Monteiro Lobato publicou no jornal O Estado de São Paulo uma crítica violenta contra a artista. Em posição contrária, anos mais tarde, Mário de Andrade expõe suas ideias estéticas na obra Pauliceia Desvairada.

A pintura que se desenvolveu de 1886, depois da última exposição impressionista, até o surgimento do Cubismo, com Pablo Picasso e George Braque, entre 1907 e 1908, abrange pintores de tendências bem diversas, como Gauguin, Cézanne, Van Gogh, que apenas no início da carreira se identificaram com o impressionismo. Além desses artistas, destaca-se a obra de Toulouse Lautrec, que documenta a vida parisiense do fim do século XIX. Acerca de sua obra, utiliza traços rápidos, o que se revela apropriado para desenvolver um tipo de arte: a dos cartazes e pôsteres publicitários.

O expressionismo chega ao Brasil - Lasar Segall nascido na Lituânia, tendo estudado pintura na Alemanha, chega ao Brasil em 1913, trazendo em suas obras fortes características expressionistas. Ao imigrar para o Brasil no final de 1923, passou a ocupar uma posição de destaque dentro do cenário da arte moderna em São Paulo. Ele foi recebido como um representante “legítimo” das vanguardas europeias. Residindo definitivamente em São Paulo, suas telas assumem algumas temáticas brasileiras; seus personagens agora são mulatas, prostitutas e marinheiros; sua paisagem, favelas e bananeiras. A luminosidade e a natureza do Brasil exercem grande influencia em suas obras.

No século XIX, o poeta Goethe se apaixonou pela questão da cor e passou 30 anos tentando terminar o que considerava sua obra máxima: um tratado sobre as cores que suplantaria a teoria de Newton. Ele realmente descobriu aspectos que Newton ignorava sobre a fisiologia e a psicologia da cor. Observou muitos elementos e principalmente a retenção das cores na retina, a tendência do olho humano em ver as bordas de uma cor complementar e notou que os objetos brancos sempre parecem maiores que os negros. Considerando essas informações, a importância e os modos de uso da cor na arte, o pontilhismo é uma técnica em que pequenas manchas de cores justapostas provocam uma mistura óptica nos olhos do observador, deixando à retina a tarefa de reconstruir o tom desejado pelo pintor.

Segundo o crítico e escritor Giulio Carlo Argan, toda a arte neoclássica possui como tema comum a crítica, que logo se torna condenação da arte imediatamente anterior, o Barroco e o Rococó. Considerados o Neoclassicismo e o Romantismo como contrários artísticos, os pintores, pensando na “perfeição” do antigo, parecem preocupados sobretudo em demonstrar sua modernidade: dão preferência ao retrato.

Expressionismo é a tendência estética surgida na Europa no início do século XX e que entende a Arte como expressão do mundo interior do artista, que procurou expressar as emoções humanas, interpretando as angústias que caracterizaram psicologicamente o homem do início do século XX, admitindo, assim, a deformação ou alteração das formas e das cores das figuras representadas.  

A Coluna de Trajano é um dos monumentos de grande importância na História da Arte. De acordo com as faixas, nota-se uma rebuscada descrição pictural. Uma das faixas mostra Trajano discursando com seus soldados, além de exibir levantamento de fortificações e construções de acampamentos. A coluna apresenta cerca de 150 episódios diferentes de um povo. O friso em espiral da Coluna de Trajano foi um enquadramento novo para a narrativa histórica. Erguida com objetivo de celebrar a vitória do Imperador sobre os Dácios, a Coluna de Trajano está inserida na arte romana.

A arte romana assimilou, da arte greco-helenística, a busca por expressar um ideal de beleza, e da arte etrusca, mais popular, a preocupação em expressar a realidade vivida. Que elementos arquitetônicos deixados pelos etruscos permitiram aos romanos criar amplos espaços internos, livres do excesso de colunas e  arco e abóbadas.

A essência da escultura consiste no fato de ser esta construída com materiais sólidos e existir em três dimensões. O artista grego acreditava que a escultura não deveria apenas se assemelhar a seu modelo; ela teria de ser também um objeto belo em si mesmo. A escultura grega do século IV a.C. apresentava traços bem característicos. Um deles era a representação, sob forma humana, de conceitos e sentimentos, como a paz, o amor, a liberdade, a vitória etc. No período helenístico, a escultura grega apresenta outro elemento muito marcante o surgimento do nu feminino.


Acerca da Lei n.° 5.471, de 9 de julho de 1968, que dispõe sobre a exportação de livros antigos e conjuntos bibliográficos brasileiros, e o Decreto n.° 65.347 , de 13 de outubro de 1969, a saída de obras raras do país somente será autorizada por prazo determinado, que será especificado em termo de responsabilidade assinado por pessoa física domiciliada no país e de inconteste idoneidade.  A autoridade federal competente tomará as providências adequadas, se for verificado o não retorno ao país das obras raras saídas para fins de interesse cultural. Para isso, invocará se esta for a hipótese, o artigo 3.° da Lei n.° 5.471, que manda punir a infringência de suas disposições.  Livros, documentos, coleções de periódicos, originais e cópias antigas de partituras musicais, se apreendidos, por tentativa de exportação ilegal, serão destinados ao patrimônio público. A saída temporária do país de obras raras abrangidas no artigo 1º e seu parágrafo único da Lei n.° 5.471 será permitida, para fins de interesse cultural.

O Decreto n.° 3166, de 14 de setembro de 1999, promulgou a Convenção da UNIDROT, concluída em Roma, em 24 de junho de 1995. De acordo com o artigo segundo dessa Convenção, entendem-se como culturais aqueles que, a título religioso ou profano, se revestem de uma importância para a arqueologia, a pré-história, a história, a literatura, a arte ou a ciência. Essa Convenção aplica-se a solicitações de caráter internacional  de apoio internacional a ações nacionais de preservação, fiscalização e valorização de patrimônios culturais.  de restituição de bens furtados.

Muitas divergências analíticas no campo da arte circundam o período barroco, considerado por alguns teóricos históricos como aquele da degenerescência dos ideais de perfeição greco-romana impetrado pelo classicismo renascentista, ainda na época do cinquecentto. As categorias estilísticas e a significância desse período na relação de polaridade com o estilo renascentista foram identificadas por Heinrich Wölfflin, em seu Renascença e Barroco, que percebeu o Barroco como um predominante “poder da emoção” sobre o espectador e como “um retorno a um estado informal”. Na passagem para o século XXI, surgiram discussões sobre uma “reedição” do Barroco, principalmente devido à similitude com parâmetros presentes na sociedade pós-moderna por estar o Barroco, entre outros, associado a características, como a presença de elementos múltiplos, a pluralidade, a obscuridade e por ser uma forma aberta.

Acerca da Lei n.° 5.471, de 9 de julho de 1968, que dispõe sobre a exportação de livros antigos e conjuntos bibliográficos brasileiros, e o Decreto n.° 65.347 , de 13 de outubro de 1969, 
A referida lei proíbe, sob qualquer forma, a exportação de bibliotecas e acervos documentais constituídos de obras brasileiras ou sobre o Brasil, editadas nos séculos XVI a XIX.  A lei proíbe a exportação de obras e documentos brasileiros ou sobre o Brasil, editados nos séculos XVI a XIX que, por desmembramento dos conjuntos bibliográficos, ou isoladamente, hajam sido vendidos.  A saída temporária do país de obras raras abrangidas no art. 1.° e seu parágrafo único da referida lei p oderá ser permitida, para fins de interesse cultural, a juízo de autoridade federal competente.  A destinação dos bens apreendidos em virtude das normas definidas na Lei n.° 5.471 será feita em proveito do patrimônio público, após audiência do Conselho Federal de Cultura.

Segundo Xavier Barral I Altet, nas últimas décadas, a História da Arte pôde extrair de toda sua história passada cinco orientações metodológicas principais: formalista, marxista, sociológica, iconológica e semiológica ou estruturalista. Acerca dessas diferentes orientações, o método iconológico procura compreender os diferentes níveis de consciência individuais e coletivos da obra de arte e Estruturalismo e Semiologia como análise estrutural da obra de arte e como aplicação do estudo dos signos são dois métodos provenientes de outras disciplinas, adaptadas ao domínio da obra de arte.  A orientação formalista se prende ao estudo da composição, da forma e dos volumes, tende a isolar constantes formais frequentemente estanques em relação às cronologias históricas e cria uma escala de referências internas que permite atribuições e classificações.  Na orientação sociológica, particular, a atenção é dada aos comanditários e aos clientes, à produção e ao consumo.

Sob um termo genérico resumem-se as correntes artísticas que, na última década do século XIX e na primeira do século XX, se propõem a interpretar, apoiar e acompanhar o esforço progressista, econômico-tecnológico, da civilização industrial. São comuns a essas correntes artísticas a deliberação de fazer uma arte em conformidade com sua época e a renúncia à invocação de modelos clássicos, tanto na temática como no estilo do modernismo.

 “Estimando que a garantia mais eficaz de conservação dos monumentos e obras do passado reside no respeito e dedicação que lhes consagram os próprios povos e certa de que tais sentimentos podem ser enormemente favorecidos por uma ação apropriada, inspirada na vontade dos Estados Membros de desenvolver as ciências e as relações internacionais, Convencida de que os sentimentos que dão origem à contemplação e ao conhecimento das obras do passado podem facilitar grandemente a compreensão mútua entre os povos e que, para isso, é preciso beneficiá-los com uma cooperação internacional e favorecer por todos os meios a execução da missão social que lhes cabe (...)." Recomendação de Nova Delhi, de 1956.

Os preceitos constitucionais na área de Patrimônio Cultural, cabe Ação Direta de Inconstitucionalidade em face de artigo de Constituição estadual que declare integrantes do patrimônio científico-cultural do estado-membro os sítios paleontológicos e arqueológicos localizados em municípios do referido estado.

Quanto à saída, para o exterior, de obras de arte e ofícios produzidos no Brasil de que trata a Lei n.° 4845, de 19 de novembro de 1965, é vedada a saída de obras de pintura, escultura e artes gráficas que, embora produzidas no estrangeiro ao longo dos períodos colonial e imperial, representem personalidades brasileiras ou relacionadas com a História do Brasil, bem como paisagens e costumes do país. 

Acerca da arte brasileira no século XX, a Bienal Internacional de São Paulo, criada em 1951 pelo empresário Francisco Matarazzo Sobrinho, o Ciccilo Matarazzo, é considerada a primeira exposição de arte moderna de grande porte realizada fora dos centros culturais europeus e norte-americanos. Sua origem articula-se a uma série de outras realizações culturais em São Paulo, que refletem o forte impulso institucional que as artes recebem à época. A segunda edição da Bienal, conhecida como a Bienal da Guernica, ocorre em 1953 no parque do Ibirapuera, recém-inaugurado, cujo projeto é assinado por Oscar Niemeyer e Burle Marx.  Instituição particular sem fins lucrativos, o Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand - Masp, é fundado em São Paulo, em 1947, por Assis Chateaubriand. Com ajuda do crítico de arte, marchand e antiquário italiano Pietro Maria Bardi, diretor do museu da data de sua fundação até 1990, Chateaubriand forma a mais importante coleção de arte europeia da América Latina. O processo de aquisição da maior parte do acervo dá-se na conjuntura do pós-Guerra, entre 1947 e 1960.  Em 1998, o Museu de Arte Moderna da Bahia inaugura Sala Especial no Parque de Esculturas em homenagem ao escultor, pintor e gravador baiano Rubem Valentim, falecido em 1991.

 Nome de expoente da vanguarda das artes plásticas da década do pós-guerra,  Jasper Johns, Richard Hamilton,  Jackson Pollock e Ives Klein.

A expressão “o menos é mais”, atribuída ao arquiteto Mies Van Rohe, está de acordo com os princípios museográficos que regem uma espacialidade associada à teoria da pura visualidade. Essa lógica projetiva está ligada ao conceito de  cubo branco.

                                                Acerca das Cartas Patrimoniais

(1) Carta do Restauro, Itália, 1972 -  Art.1.°: “Todas as obras de arte de qualquer ép oca, na acepção mais ampla, que compreende desde os monumentos arquitetônicos até as de pintura e escultura, inclusive fragmentados, e desde o período paleolítico até as expressões figurativas das culturas populares e da arte contemporânea, pertencentes a qualquer pessoa ou instituição, para efeito de sua salvaguarda, são objeto das presentes instruções (...).” 
(2) Compromisso de Brasília, de 1970 - “1º. Encontro de governadores de estado, secretários estaduais da área cultural, prefeitos de municípios interessados, Presidentes e representantes de instituições culturais.” 
(3) Carta de Brasília, 1995 -  Documento regional do Cone Sul sobre autenticidade, que expressa a necessidade de se levantar a questão da autenticidade a partir da peculiar realidade da região, que difere daquela dos países europeus e asiáticos, de longa tradição como nações. Ao contrário desses países, “nossa identidade foi submetida a mudanças, imposições, transformações que geram dois processos complementares: a configuração de uma cultura sincretista e a de uma cultura de resistência.” 
(4) Declaração do México, de 1985 - Esta conferência reiterou o valor e a vigência da Declaração dos Princípios da Cooperação Cultural: a cooperação cultural deve fundamentar-se no respeito à identidade cultural, à dignidade e ao valor de cada cultura.
(5) Compromisso de Salvador, de 1971 - II Encontro de Governadores para Preservação do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Natural do Brasil, promovido pelo Ministério da Educação e Cultura/ IPHAN
  

 ( ) Art.1.°: “Todas as obras de arte de qualquer ép oca, na acepção mais ampla, que compreende desde os monumentos arquitetônicos até as de pintura e escultura, inclusive fragmentados, e desde o período paleolítico até as expressões figurativas das culturas populares e da arte contemporânea, pertencentes a qualquer pessoa ou instituição, para efeito de sua salvaguarda, são objeto das presentes instruções (...).” 

 Os movimentos artísticos são relacionados a Henri Matisse, Paula Modersohn-Becker, Georges Braque e Francis Picabia, que são:  Fauvismo, Expressionismo, Cubismo e Dadaísmo.

O século XX inicia-se no Brasil com muitos fatos que vão moldar a nova fisionomia do país. Há um período de progresso técnico com o surgimento de novas fábricas, resultado principalmente da aplicação de recursos advindos das exportações de café. Um outro fato é marcante: a espantosa massa de imigrantes que, em apenas oito anos, chega a quase 1 milhão de novos habitantes. Dessa forma, as forças sociais que atuam na realidade brasileira já em 1917 são bem complexas. Esses novos tempos vivem, então, segundo Mário da Silva Brito, “à espera de uma arte nova que exprima a saga desses tempos e do porvir.” A respeito da arte brasileira da primeira metade do século XX e as correlações entre os movimentos artísticos mundiais e a produção artística nacional, os eventos da Semana de Arte Moderna, realizada em fevereiro de 1922, no Teatro Municipal de São Paulo, são um marco da presença, no Brasil das primeiras décadas do século XX, de um nova concepção do fazer e compreender a obra de arte.  Antes da explosão do Movimento Modernista de 1922, um dos nomes fundamentais para o contato de artistas brasileiros com a arte inovadora que era feita na Europa foi o pintor lituano Lasar Segall (1891-1957). Hoje, um dos principais museus de São Paulo é aquele que leva seu nome, uma instituição federal que integra o Instituto Brasileiro de Museus – Ibram do Ministério da Cultura , como unidade especial.  A exposição de Anita Malfatti, em São Paulo, em 1917, provocou grande polêmica e uma divisão que, de certa forma, se estenderia ao longo da década de 1920, entre críticos que defendiam uma estética conservadora e os defensores de uma estética renovadora, aqueles que defendiam que o artista não deveria ficar cerceado pelos limites da realidade. Entre estes últimos destacavam-se Mário de Andrade e Monteiro Lobato, defensores de primeiro momento da arte de Anita Malfatti.


 


 
 

  

BIBLIOGRAFIA:  


Maria das Graças Proença. História da arte. São Paulo: Ática, 1997 (com adaptações). 


 Graça Proença. Historia da Arte, p. 43.


 Graça Proença. História da Arte, p. 240


 In: Veja, julho/2008 (com adaptações)