O Brasil tem uma história marcada por uma grande
contribuição da cultura indígena e africana. A identidade
nacional do povo brasileiro passa por estas duas etnias.
A influência indígena pode ser vista no folclore, nas
lendas com personagens da floresta, e no artesanato. A cultura indígena traz como herança cultural o idioma,
técnicas de plantio de baixo impacto ambiental, o
conhecimento sobre as plantas e suas características
medicinais e, também, a alimentação. O movimento afro-brasileiro é resultado da miscigenação
dos povos. A capoeira, um tipo de dança e luta de origem negra, foi
proibida no Brasil por muitos anos, mas se tornou parte
importante da cultura do país em 1930.
quarta-feira, 22 de novembro de 2017
Andragogia
Segundo R. Ludojoski (1972) Andragogia é, certamente, um termo ainda desconhecido
em nosso meio, que se refere a um dos problemas mais
candentes da humanidade e, em particular, da América Latina.
Nosso país não escapa do problema, ao contrário, oferece um
panorama nada alentador. Pelas estatísticas oficiais e pela
simples experiência cotidiana, sabe-se como a questão do
semi-analfabetismo se torna cada dia mais crucial. Produtividade, trabalho e formação possuem relação
determinante para o homem e para a sociedade. A andragogia preocupa-se com a educação permanente, em
processo, a educação do adulto. Hoje, nas relações de trabalho, está presente a discussão da
formação permanente do trabalhador.
A Andragogia,definida por Malcolm Knowles,no século xx,é uma ciência antiga que estuda a educação para adultos com a finalidade de buscar uma aprendizagem efetiva para o desenvolvimento de habilidades e conhecimento. Knowles organizou suas ideias em torno da noção de que os adultos aprendem com mais facilidade em ambientes informais,confortáveis,flexíveis e sem ameaças.
A Andragogia,definida por Malcolm Knowles,no século xx,é uma ciência antiga que estuda a educação para adultos com a finalidade de buscar uma aprendizagem efetiva para o desenvolvimento de habilidades e conhecimento. Knowles organizou suas ideias em torno da noção de que os adultos aprendem com mais facilidade em ambientes informais,confortáveis,flexíveis e sem ameaças.
segunda-feira, 20 de novembro de 2017
Uma reflexão sobre a Pedagogia atualmente!
A pedagogia ocupa-se das tarefas da formação humana em contextos espaciais e temporais. Na análise das teorias críticas, as
perspectivas dominantes, ao se concentrarem em critérios de eficiência e racionalidade burocrática,deixam de levar em consideração o caráter histórico, ético e político das ações humanas e sociais.
A reflexão sobre os pressupostos filosóficos, políticos e sociais da educação deveria ser a contribuição principal para possibilitar ao indivíduo tomar consciência dos problemas de nossa época e, assim, assumir um compromisso diante dos mesmos.
O meio socioeconômico e cultural contribui fundamentalmente para o fracasso escolar e para o desenvolvimento global do ser humano.
A prática educativa deve ter como ponto de partida as expectativas, as experiências e conhecimentos trazidos pelos sujeitos em seu processo de aprendizagem.
A lógica utilizada por um estudante para processar determinado conhecimento, nem sempre é igual ao de outro, assim como, possivelmente, eles obtiveram acesso a um tanto de conhecimentos diferentes entre eles.
Segundo Vygotsky, para compreender adequadamente o desenvolvimento humano devemos considerar não apenas o nível de desenvolvimento real,mas também seu nível de desenvolvimento potencial.
Assim,a definição de objetivos deve ocorrer para uma determinada realidade escolar, respeitada a sua história, os valores sociais e culturais da comunidade onde está inserida, assim como as possibilidades e limites de cada cenário educativo.
A Problematização busca estabelecer a contradição, o desequilíbrio, o conflito cognitivo, gerar a reflexão. Pesquisa a origem dos conceitos para localizar o problema então colocado (...) O questionamento que o aluno faz é justamente aquele capaz de provocar o interesse para o avanço do conhecimento...
Observando que na prática educativa,o ensino pela pesquisa permite o desenvolvimento de uma metodologia que leva o estudante à aprendizagem reflexiva e à vinculação constante entre teoria e prática. Onde o aluno nessas pesquisas,aprende as ações investigativas e se envolve fundamentalmente,produzindo e fazendo a circulação de informação,elucidação e tomada de decisões.
O plano de aula deve prever sempre a existência de pensamentos divergentes dos ensinados pelo educador.
A reflexão sobre os pressupostos filosóficos, políticos e sociais da educação deveria ser a contribuição principal para possibilitar ao indivíduo tomar consciência dos problemas de nossa época e, assim, assumir um compromisso diante dos mesmos.
O meio socioeconômico e cultural contribui fundamentalmente para o fracasso escolar e para o desenvolvimento global do ser humano.
A prática educativa deve ter como ponto de partida as expectativas, as experiências e conhecimentos trazidos pelos sujeitos em seu processo de aprendizagem.
A lógica utilizada por um estudante para processar determinado conhecimento, nem sempre é igual ao de outro, assim como, possivelmente, eles obtiveram acesso a um tanto de conhecimentos diferentes entre eles.
Segundo Vygotsky, para compreender adequadamente o desenvolvimento humano devemos considerar não apenas o nível de desenvolvimento real,mas também seu nível de desenvolvimento potencial.
Assim,a definição de objetivos deve ocorrer para uma determinada realidade escolar, respeitada a sua história, os valores sociais e culturais da comunidade onde está inserida, assim como as possibilidades e limites de cada cenário educativo.
A Problematização busca estabelecer a contradição, o desequilíbrio, o conflito cognitivo, gerar a reflexão. Pesquisa a origem dos conceitos para localizar o problema então colocado (...) O questionamento que o aluno faz é justamente aquele capaz de provocar o interesse para o avanço do conhecimento...
Observando que na prática educativa,o ensino pela pesquisa permite o desenvolvimento de uma metodologia que leva o estudante à aprendizagem reflexiva e à vinculação constante entre teoria e prática. Onde o aluno nessas pesquisas,aprende as ações investigativas e se envolve fundamentalmente,produzindo e fazendo a circulação de informação,elucidação e tomada de decisões.
O plano de aula deve prever sempre a existência de pensamentos divergentes dos ensinados pelo educador.
domingo, 19 de novembro de 2017
PEDAGOGIA
A pedagogia,como ciência da educação,estuda a educação,a instrução e o ensino.
O ensino é visto como uma ocupação secundária ou periférica em relação ao trabalho material e produtivo.
Docência e seus agentes ficam subordinados à esfera da produção,sua primeira missão é preparar os filhos dos trabalhadores para o mercado de trabalho para a manutenção e desenvolvimento do capitalismo que são agentes de reprodução sociocultural.
O tempo de aprendizagem não têm valor por si mesmo é uma preparação para o trabalho produtivo.
O trabalho docente constitui uma das chaves para a compreensão das transformações atuais das sociedades do trabalho. Na obra "Saberes docentes e formação profissional," Maurice Tardif (2014) discute sobre os saberes que, em seu entender,deveriam alicerçar a formação profissional dos professores e o exercício da docência. Em uma das passagens desse livro,o autor afirma que "pode-se definir o saber docente como um saber plural,formado pelo amálgama,mais ou menos coerente,de saberes oriundos da formação profissional e de saberes disciplinares,curriculares e experienciais" (p.36).
Os saberes experienciais brotam da experiência e são por ela validados. Eles incorporam-se à experiência individual e coletiva sob forma de habitus e de habilidades,de saber-fazer e de saber-ser" (Tardif,2014,p.38).
Segundo Hannah Arendt não se pode educar sem ao mesmo tempo ensinar; uma educação sem aprendizagem é vazia e portanto degenera, com muita facilidade, em retórica moral e emocional. É muito fácil, porém ensinar sem educar, e pode-se aprender durante o dia todo sem por isso ser educado. Dessa maneira cabe à escola, aos pedagogos e professores serem responsáveis por ensinar e educar as crianças, preparando-as para o convívio no mundo público.
Por isso a formação profissional compreendida como espaço de formação continuada em serviço deve subsidiar e organizar a reflexão dos profissionais sobre as razões que justificam suas opções de ações no trabalho e as dificuldades que encontram na sua realização.
(...) sem dúvida, hoje a principal falha da escola com relação a sua dimensão social parece ser sua omissão na função de educar para a democracia (...).
Pois há resistências na escola fundamental para uma formação democrática dos estudantes. Uma sociedade democrática só se desenvolve e se fortalece politicamente com a ação consciente e conjunta dos cidadãos. A escola fundamental é espaço privilegiado do diálogo e do desenvolvimento crítico das consciências. Um currículo essencialmente informativo ignora a necessidade de formação ética dos estudantes.
A função básica do avaliador consiste em promover situações e/ou propor uma tarefa que favoreça o diálogo, a discussão, a busca e a análise crítica sobre o funcionamento real de um programa.
Um dos equívocos dos manuais de didática é situar a avaliação como uma atividade formal que ocorre ao final do processo de ensino e de aprendizagem. Portanto a avaliação não é uma questão de final de processo, mas está o tempo todo presente e orienta a atuação do educador na sala de aula.
A avaliação mediadora tem por objetivo salientar a importância do papel do professor para refletir sobre as melhores estratégias pedagógicas para promover a aprendizagem do aluno.
No processo de ensino e de aprendizado, quando vencemos o medo de errar e aprendemos que sem o erro não nasce o novo, podemos ter um espaço onde todos ensinam e aprendem e se criam novos conhecimentos.
Partir do pressuposto de que os grupos são homogêneos e caminhar por um percurso formativo previamente definido e organizado apenas pelo referencial dos conhecimentos e da lógica de quem ensina pode significar a desconsideração à experiência vivida pelos alunos e à diversidade do processo de construção dos conhecimentos pelos alunos.
O homem não está restrito a simples reflexos estímulo respostas. Ele consegue estabelecer conexões indiretas entre as estimulações que recebe e as respostas que emite através de vários elos de mediação. Quando introduz uma modificação no ambiente por meio de seu próprio comportamento, essa modificação vai influenciar seu comportamento futuro. Nesta concepção de psicologia do desenvolvimento, muitos processos mentais são sócio-históricos em sua origem.
A prática educativa que leva em conta a diversidade cultural dos alunos precisa ter sensibilidade para conhecer a lógica e os conhecimentos dos alunos antes de classificá-los dentro de uma determinada categoria.
O professor numa concepção crítica de currículo,deve criar espaços de diálogo para que o educando possa contribuir na organização curricular.
Na organização curricular por projetos,é necessário que o professor desperte a curiosidade do aluno e defina os problemas/questões a serem investigados. A partir daí desenvolver pesquisas juntamente com os alunos. E proceder à análise crítica e a sistematização dos conhecimentos pesquisados.
Muitas vezes, os jovens e adultos que não tiveram acesso ou continuidade de estudos na idade própria são marginalizados em nossa sociedade, pois são considerados como indivíduos mal dotados, preguiçosos, rebeldes ou atrasados. Cabe ao professor de EJA considerar seu educando como um ser pensante,portador e produtor de conhecimentos.
ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente
O artigo 103 do ECA considera ato infracional a
conduta descrita como crime ou contravenção penal,
e o artigo 110 do mesmo Estatuto estabelece que nenhum adolescente será privado de sua
liberdade sem o devido processo legal.
Considerado um pacto nacional em defesa dos
direitos da infância e adolescência em nosso país,
o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA),
Lei 8.069, de 13 de junho de 1990, quando versa
sobre Conselho Tutelar, institui atribuições no
exercício de sua competência.
Encaminhar ao Ministério Público notícia de
fato que constitua infração administrativa ou
penal contra os direitos da criança ou
adolescente. Assessorar o Poder Executivo local na
elaboração da proposta orçamentária para
planos e programas de atendimento dos
direitos da criança e do adolescente e
representar junto à autoridade judiciária
nos casos de descumprimento injustificado
de suas deliberações e expedir notificações. É o conjunto de normas do ordenamento jurídico brasileiro que tem como objetivo a proteção integral da criança e do adolescente, aplicando medidas e expedindo encaminhamentos para o juiz.
ECA - Lei 8.069/90 onde os municípios, com apoio dos estados e da União, estimularão e facilitarão a destinação de recursos e espaços para programações culturais, esportivas e de lazer voltadas para a infância e a juventude.
Considera-se criança, para os efeitos dessa Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente, aquela entre doze e dezoito anos de idade.
É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais.
No Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a criança e o adolescente tornam-se sujeitos de direito e deveres, assegurando-lhes a condição peculiar da criança e do adolescente como pessoas em desenvolvimento.
A criança e o adolescente têm direito à proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência.
O Estatuto da Criança e do Adolescente, com referência à violência doméstica, estabelece as seguintes medidas aplicáveis aos pais ou responsáveis: encaminhamento a programa oficial ou comunitário de promoção à família e inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos contando também com a obrigação de matricular o filho ou pupilo e acompanhar sua frequência e aproveitamento na escola.
No Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90),as crianças e os adolescentes passam a ser sujeitos de direitos. Elas passam a gozar de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo de proteção integral.
Todas as oportunidades no tocante ao desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade.
Direitos por responsabilidade da família, da sociedade e do Estado.
As medidas socioeducativas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente, uma vez verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá, dentre outras, aplicar ao adolescente as seguintes medidas: advertência, obrigação de reparar o dano, prestação de serviços à comunidade e internação em estabelecimento educacional.
Direitos por responsabilidade da família, da sociedade e do Estado.
As medidas socioeducativas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente, uma vez verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá, dentre outras, aplicar ao adolescente as seguintes medidas: advertência, obrigação de reparar o dano, prestação de serviços à comunidade e internação em estabelecimento educacional.
De acordo com o Estatuto da Criança e do
Adolescente, Lei n.º 8.069/90, art. 60, é proibido
qualquer trabalho a menores de quatorze anos de idade, salvo na condição de aprendiz.
Em relação às medidas socioeducativas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente, uma vez verificada a prática de ato
infracional, a autoridade competente poderá, dentre outras, aplicar ao adolescente as seguintes medidas, advertência, obrigação de reparar o dano, prestação de serviços à comunidade e internação em estabelecimento educacional.
No Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei no
8.069/90), as crianças e os adolescentes passam a ser sujeitos de direitos. Elas
passam a gozar de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo de proteção integral e todas as oportunidades no tocante ao desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de
liberdade e de dignidade e direitos por responsabilidade da família, da sociedade e do Estado.
O ECA prevê que deverão ser obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar, da respectiva localidade, os casos de suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente.
Dados do II Congresso Mundial contra a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, realizado em 2001, indicam que
100 mil crianças e adolescentes são vítimas de exploração sexual no País Contra esta cruel forma de violência, o Estatuto da Criança e do Adolescente estabelece, A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da
proteção integral de que trata esta Lei (...),
O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral da criança e do adolescente. É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano,
violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor. Os casos de suspeita ou confirmação de castigo físico, de tratamento cruel ou degradante e de maus-tratos contra
criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo
de outras providências legais.
O Art.16 do Estatuto da Criança e do Adolescente, o qual prevê que o direito à liberdade,
garantido à criança e ao adolescente, compreende, dentre outros aspectos, brincar, praticar esportes e divertir-se.
Em relação aos direitos fundamentais à população infanto-juvenil, a Constituição Federal de 1988 estabeleceu o direito à saúde
das crianças e dos adolescentes e o Estatuto da Criança e do Adolescente detalhou como se garante esse direito. Este direito
será efetivado por meio de
atendimento especializado às pessoas com deficiência. apoio alimentar à gestante e à nutriz que dele necessitem. fornecimento gratuito de medicamentos, próteses e outros recursos relativos ao tratamento, habilitação ou reabilitação,
àqueles que necessitem, condições adequadas ao aleitamento materno, inclusive aos filhos de mães submetidas à medida privativa de liberdade.
Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), políticas sociais básicas,
serviços, programas, projetos e benefícios de assistência social de garantia de proteção social e de
prevenção e redução de violações de direitos, seus agravamentos ou reincidências, são linhas de
ação da política de atendimento.
E é direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais.
Segundo o que prevê o Art. 54 da Lei nº 8.069, de 13 de
julho de 1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e
do Adolescente, é dever do Estado assegurar à criança
e ao adolescente atendimento no Ensino Fundamental, por
meio de programas suplementares de material
didático-escolar, transporte, alimentação e
assistência à saúde.
O Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA – considera
que houve prática de “ato infracional” quando se registra, por parte
de criança ou adolescente, qualquer conduta descrita como crime
ou contravenção penal.
O artigo 105 do ECA estabelece as medidas aplicáveis pela autoridade competente quando o ato infracional é praticado por uma
criança. Dentre as medidas citadas abaixo, a única que, neste caso,
não pode ser aplicada é requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico,
em regime hospitalar ou ambulatorial orientação, apoio e acompanhamento temporários, colocação em família substituta e encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de
responsabilidade.
No Estatuto da Criança e Adolescente
(ECA), em seu Art. 4º, diz: “É dever da família, da
comunidade, da sociedade em geral e do Poder
Público assegurar, com absoluta prioridade, a
efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde,
à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer,
à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao
respeito, à liberdade e à convivência familiar e
comunitária”. Essa garantia se
compreende em precedência de atendimento nos serviços
públicos ou de relevância pública. Preferência na formulação e na execução das
políticas sociais públicas. Destinação privilegiada de recursos públicos nas
áreas relacionadas com a proteção à infância e à
juventude.
No Art. 15. do Estatuto da Criança e
Adolescente (ECA), “a criança e o adolescente têm
direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como
pessoas humanas em processo de desenvolvimento
e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais
garantidos na Constituição e nas leis”.
Opinião e expressão, crença e culto religioso. Brincar, praticar esportes e divertir-se. Participar da vida familiar e comunitária, sem
discriminação, participar da vida política, na forma
da lei.
Para o Estatuto da Criança e Adolescente
(ECA), art. 54. em quais deveres o Estado deve
assegurar à criança e ao adolescente. Ensino fundamental, obrigatório e gratuito,
inclusive para os que a ele não tiveram acesso na
idade própria. Atendimento educacional especializado aos
portadores de deficiência, preferencialmente na
rede regular de ensino. Acesso aos níveis mais elevados do ensino,
da pesquisa e da criação artística, segundo a
capacidade de cada um.
A respeito das medidas socioeducativas
previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente, a advertência consistirá em admoestação verbal,
que será reduzida a termo e assinalada. A prestação de serviços comunitários consiste na
realização de tarefas gratuitas de interesse geral,
por período não excedente a seis meses, junto a
entidades assistenciais, hospitais, escolas e outros
estabelecimentos congêneres, bem como em
programas comunitários ou governamentais. A liberdade assistida constitui medida privativa
da liberdade, sujeita aos princípios de brevidade,
excepcionalidade e respeito à condição peculiar de
pessoa em desenvolvimento. A internação será adotada sempre que se
afigurar a medida mais adequada para o fim de
acompanhar, auxiliar e orientar o adolescente.
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) foi
especialmente criado para revelar os direitos e os deveres
das crianças e dos adolescentes. O Estatuto nada mais é do
que um instrumento de cidadania, fruto da luta de
movimentos sociais, de profissionais e de pessoas
preocupadas com as condições e os direitos infanto-juvenis
no Brasil. Em conformidade com o ECA, podem adotar os maiores de 18 anos, independentemente
do estado civil.
Conforme previsto na Lei Orgânica Municipal, além de
outros princípios que basearão sua oferta, a educação será
apoiada na promoção da integração escola e comunidade, coexistência de instituições públicas e privadas de
ensino.
“Infelizmente o Estatuto da Criança e do Adolescente só é lembrado quando um adolescente se envolve num crime grave de
grande repercussão. A lei, que seria o melhor antídoto contra a violência, quase não é lembrada quando as crianças e
adolescentes são vítimas de violações de seus direitos fundamentais, como quando faltam vagas nas creches, nas escolas ou
quando não têm tratamento de saúde, principalmente de drogadição. Também quando são vítimas de violência e exploração
sexual dentro de casa ou nas ruas ou quando crianças e adolescentes não têm oportunidades de profissionalização,
educação e acesso à aprendizagem e ao mercado de trabalho.” (Reduzir a idade ou ampliar oportunidades? ALVES, A. C.
O Brasil ratificou a Convenção da ONU de 1989, que definiu como crianças e adolescentes todas as pessoas
com menos de 18 anos de idade, indicando que elas deveriam receber tratamento especial e diferenciado dos
adultos. Os adolescentes são responsabilizados por legislação especial, em que as medidas adotadas consideram a sua
condição peculiar de desenvolvimento e a necessidade de reeducação e ressocialização.
Crianças e adolescentes devem ser percebidos como sujeitos e agentes nas ações e políticas escolares, visando
incorporar práticas e valores que estimulem a cidadania.
Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente, atendimento educacional especializado aos
portadores de deficiência, preferencialmente na rede
regular de ensino. Acesso aos níveis mais elevados do ensino, da
pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade
de cada um. Oferta de ensino noturno regular, adequado às
condições do adolescente trabalhador. Atendimento no ensino fundamental, através de
programas suplementares de material didático-escolar,
transporte, alimentação e assistência à saúde.
MANIFESTO DOS PIONEIROS DE 1932
Infelizmente a educação no Brasil sempre passou por diversos fatos que marcaram sua história,história essa que não é difícil de ser estudada e compreendida ao contrário,seus acontecimentos se deram de forma marcante e fáceis de serem observados.
Para os pioneiros da Educação Nova, a República só seria efetivada à medida que a educação fosse assumida como questão nacional imprescindível para o progresso material e espiritual da Nação e tratada como um direito de todos e com bases científicas.
O Manifesto dos Pioneiros de 1932 é um documento que organiza as bases de uma política nacional de educação, traçando um plano de reconstrução educacional para o país que abarca tanto a educação primária quanto o ensino secundário e universitário, propondo uma estrutura orgânica que torne a escola única e de acesso a todos os cidadãos em todos os seus graus. Ao princípio da “escola para todos” associam-se os princípios da laicidade, gratuidade, obrigatoriedade e da coeducação dos sexos.
O objetivo do Manifesto foi traçar diretrizes de uma nova política nacional de educação e ensino em todos os níveis,aspectos e modalidades.
Representa uma síntese e uma tentativa de avanço sobre propostas novas de educação.
segunda-feira, 6 de novembro de 2017
Edgar Morin
Segundo Edgar Morin, “Uma civilização ao ser definida pelo
conjunto de seus constituintes materiais, técnicos, cognitivos, científicos,
suas carências e suas perversões são tanto mais difíceis de serem compreendidas,
visto não sabermos efetivamente que os confortos, o bem-estar, a elevação do
nível de vida, o aumento da duração de vida, as proteções sociais, os
progressos de higiene, as liberdades, os lazeres da vida privada, os banheiros,
as geladeiras, televisões, aviões são conquistas da nossa civilização aspiradas
por aqueles que são desprovidos.
Nós vemos os excluídos, as periferias contaminadas, os
guetos, os bidonvilles, as áreas de insegurança nas nossas cidades mais
modernas, e doravante os desempregados, mas acreditamos que nossa civilização
poderá progressivamente incluí-los, e não imaginamos que eles sofram de maneira
intensificada as conseqüências desta civilização. De todas as maneiras, cada
civilização comporta zonas marginais, de anomia, seus subsolos de violência,
delinqüência ou crime, e podemos pensar que se trata de um fenômeno sociológico
de caráter geral, e não de um problema específico da nossa civilização
civilizada e urbanizada. [...]
“Desse modo, o problema de nossa civilização é uma extrema
complexidade, de um lado porque esta civilização comporta ao mesmo tempo traços
excepcionalmente positivos e traços excepcionalmente negativos, dos quais não
podemos prever quais se tornarão predominantes; por outro lado porque ela
constitui um conjunto inter-relacionado em círculo, onde cada elemento é ao
mesmo tempo produto e produtor, causa e efeito, e onde não podemos isolar um
determinante, em última instância, que permitiria encontrar uma palavra-chave
para explicar tudo isso, e além de encontrar facilmente uma solução simples.
Consequentemente, aquilo que está em causa ultrapassa a nossa ideia de
modernidade, é ao mesmo tempo ideia de civilização e nossa ideia de
desenvolvimento”.
Vemos que na perspectiva da cidadania no mundo globalizado,um dos papéis importantes a serem desempenhados pela Escola é de executar,sob a coordenação da Direção e da Equipe Pedagógica,programas e projetos que oportunizem a cada aluno a visão multifacetada da realidade em que se encontra,identificando as variáveis facilitadoras de mudanças e as restritoras intervenientes e realizando ações para melhorar as condições de vida própria e da comunidade.
È possível tecer considerações sobre o papel da Escola na busca de solução de problemas provocados pelo contexto civilizatório contemporâneo. Nos atuais cenários de desenvolvimento,se a Escola,e somente a Escola,desenvolver programas e projetos de enfrentamento às condições adversas,os marginalizados não poderão ser incluídos no contexto social.
MORIN, Edgar & SAMI, Nair. Uma Política de Civilização.
Paris, 1997. Tradução livre de Nurimar Falci. São Paulo, 2001. Edgar Morin,
pseudônimo de Edgar Nahoum, nasceu em Paris, em 8 de julho de 1921, é sociólogo
e filósofo. Pesquisador emérito do CNRS (Centre National de la Recherche
Scientifique). Formado em Direito, História e Geografia, realizou estudos em
Filosofia, Sociologia e Epistemologia. É considerado um dos principais
pensadores sobre a complexidade. Autor de mais de trinta livros, entre eles: O
método (6 volumes), Introdução ao pensamento complexo, Ciências com consciência
e Os seis saberes necessários para a educação do futuro. Durante a Segunda
Guerra Mundial participou da Resistência Francesa. É considerado um dos
pensadores mais importantes dos séculos XX e XXI.
Segundo MORIN, há sete saberes fundamentais que a
educação do futuro deve tratar em toda sociedade e em toda
cultura, sem exclusividade nem rejeição. Esses saberes
envolvem alguns ensinamentos, da condição humana, identidade terrena, compreensão.
A educação do futuro para a compreensão, em todos os níveis
educativos e em todas as idades, busca uma reforma social
através do treinamento de novas mentalidades.
Edgar Morin é reconhecido, mundialmente, como um
teórico da aprendizagem que, numa perspectiva atual
do Universo e da Vida, considera a necessidade do
reconhecimento de “sete saberes fundamentais” para
a educação. Entre eles, destacamos o seguinte:
“Ensinar a Condição Humana”, para o qual ele
argumenta que ) todo desenvolvimento verdadeiramente humano
significa o desenvolvimento conjunto das
autonomias individuais, das participações
comunitárias e do sentimento de pertencer à
espécie humana.
domingo, 5 de novembro de 2017
João Amós Comenius (1592-1670)
João Amós Comenius foi o principal pensador da educação no século xvii e propôs a aplicação do método científico ao estudo da língua. Suas principais ideias educacionais estão contempladas em um livro intitulado Didactica Magna.
Onde ele deixou claro que o ensino deveria estar voltado para a ação e realizar-se na própria ação. A aprendizagem tornar-se-ia eficaz e atraente,a partir de cuidadosa sistematização de tarefas. Dessa maneira seu método dedutivo propôs o ensino direto,prático e sistemático,começando do mais simples para o mais complexo.
Comenius era devotado seguidor de Jan Huss e,predecessor do filósofo Jean Jacques Rousseau,foi o criador da Pedagogia Moderna.
Como educador tinha como principal meta trazer o ser para perto do Criador,transformando os indivíduos em cristãos exemplares,dotados do poder de exercitar suas virtudes potenciais.
A doutrina pedagógica de Comenius convida a mente racional a adotar diante do Cosmos uma postura inquiridora e inclusiva de todas as esferas do conhecimento.
Sua obra,fruto de intensos diálogos com filósofos como Bacon e Descartes,visa contribuir para que o homem,desde a infância,passando pela juventude,complete sua evolução rumo à perfeição espiritual e intelectual.
Assinar:
Postagens (Atom)