Jean Piaget (1896-1980) foi um dos investigadores mais influentes do século XX na área da
Psicologia do desenvolvimento. Ele acreditava que o que distingue o homem dos outros animais é sua
capacidade de ter um pensamento simbólico e abstrato.
- Para Piaget (1978), a representação do espaço para a criança pode ser definida como uma construção internalizada que se dá por meio das ações e da manipulação dos ambientes em que vive o espaço físico é o local onde a criança estabelece relações entre o mundo e as pessoas. Nessa relação
de transformação, são também introduzidas as emoções.
O Construtivismo pode ser caracterizado como uma corrente de pensamento que ganhou
espaço, especialmente no campo das teorias pedagógicas, inspirada na obra do biólogo suíço
reconhecido por dedicar sua obra ao entendimento dos processos de aquisição do
conhecimento humano.
Segundo Piaget (1989), o principal objetivo da educação é criar homens capazes de fazer coisas novas, e não repetir simplesmente o que
outras gerações fizeram - homens criativos, inventivos e descobridores. Com base nas ideias do autor, a educação deve viabilizar condições
para que as crianças possam desenvolver as suas capacidades físicas, afetiva, cognitiva, ética, estética, de relação interpessoal e, também,
inserção social.
O Referencial Curricular para a Educação Infantil (RECNEI, 1998), apresenta os objetivos da educação infantil.
Desenvolver uma imagem positiva de si, atuando de forma cada vez mais independente, com confiança em sua capacidade e
percepção de suas limitações. Estabelecer vínculos afetivos e de troca com adultos e crianças, fortalecendo a sua auto estima e ampliando gradativamente suas
possibilidades de comunicação interação social. Descobrir e conhecer progressivamente seu próprio corpo, sua potencialidade e seus limites, desenvolvendo e valorizando hábitos de
cuidado com a própria saúde e bem-estar.
Para Piaget, os conhecimentos são elaborados espontaneamente pela criança, de acordo com o
estágio de desenvolvimento em que esta se encontra. A visão particular e peculiar que as crianças
mantêm sobre o mundo vai, progressivamente, aproximando-se da concepção dos adultos, e a inteligência humana deve ser entendida como um sistema cognitivo aberto porque se
alimenta através da ação e da percepção do sujeito extraído do meio social e físico; e fechado
porque o sistema é dotado de capacidade de organização. Para Piaget, a inteligência é uma das formas que assumiu a adaptação do homem ao mundo
exterior, que se dá de forma progressiva e resulta da equilibração majorante de estruturas. A formação do pensamento depende, basicamente, da coordenação dos esquemas
sensório motores e não da linguagem. Esta só pode ocorrer depois que a criança já alcançou
um determinado nível de habilidades mentais, subordinando-se, pois, aos processos de
pensamento.
Privilegia a maturação biológica, por aceitar que os fatores internos preponderam sobre os
externos; postula que o desenvolvimento segue uma sequência fixa e universal de estágios.
A concepção de que o ser humano nasce pré-determinado biologicamente, que o ambiente tem pouca influência no seu desenvolvimento e que, devido a esses aspectos, a educação exerce um papel limitado, são princípios da concepção inatista de desenvolvimento.
A concepção de que o ser humano nasce pré-determinado biologicamente, que o ambiente tem pouca influência no seu desenvolvimento e que, devido a esses aspectos, a educação exerce um papel limitado, são princípios da concepção inatista de desenvolvimento.
As bases psicológicas da aprendizagem, da relação
professor e aluno, bem como da educação de adultos, a concepção de que o ser humano nasce pré-determinado
biologicamente, que o ambiente tem pouca influência no seu
desenvolvimento e que, devido a esses aspectos, a educação
exerce um papel limitado, são princípios da concepção inatista
de desenvolvimento. O educador Paulo Freire afirma, a respeito da educação de
adultos, que a promoção da cultura e do diálogo dos aprendizes
é a base do processo de aprendizagem. Os termos professor/estudante e estudantes/professores,
formulados por Paulo Freire, significam que todos, no processo
de ensino e de aprendizagem, tornam-se sujeitos cognitivos.
Determinados conteúdos a serem trabalhados em cada ano
escolar podem ser selecionados com base em critérios como o
contexto social, a capacidade cognitiva dos alunos e as
determinações das secretarias de educação.
O planejamento da ação docente deve ser articulado com o
planejamento escolar e institucional.
A escola tecnicista valoriza as técnicas de ensino e concebe o professor e o aluno como cumpridores de tarefas. Por meio do planejamento de ensino, o professor direciona suas ações para alcançar metas específicas, define estratégias e recursos necessários para atingir os objetivos e propõe meios de se avaliar os resultados obtidos.
O método possibilita a unificação e a ordenação dos saberes
em construção, e pode variar em função das teorias
educacionais adotadas.
O primeiro momento do desenvolvimento lógico é denominado sensório‐motor porque nele se verifica uma
coordenação sensório‐motora de ação baseada na evolução da percepção e da motricidade. Do nascimento ao aparecimento da linguagem, isto é, do zero mês até por volta dos dois anos. Nesta fase, rápida
embora importante, Piaget situa a origem de um comportamento inteligente. A partir dos quatro anos, o tipo dominante de raciocínio é denominado intuição. O raciocínio intuitivo, embora seja
bastante rápido, é ainda pré‐lógico e fundamenta‐se exclusivamente na percepção. De cinco anos e meio a aproximadamente sete anos aparecem as regulações representativas articuladas. A fase é
intermediária entre a não conservação e a conservação, e marca o início das ligações entre estados e
transformações, tornando possível pensá‐las sob forma semirreversível.
Aprender é uma interpretação pessoal do mundo, ou seja, é uma atividade individualizada, um processo ativo no
qual o significado é desenvolvido com base em experiências. Neste caso, o papel do professor é então, aquele de
criar situações compatíveis com o nível de desenvolvimento cognitivo do aluno, em atividades que possam desafiar
os alunos. O professor deve provocar o desequilíbrio na mente do aluno para que ele, buscando então o reequilíbrio, tenha a
oportunidade de agir e interagir. Quando houver situações que gere grande desequilíbrio mental, o professor dever
adotar passos intermediários para adequá‐los às estruturas mentais da fase de desenvolvimento do aluno. Piaget é apontado como o primeiro pesquisador na área de ciências humanas a utilizar o termo construtivismo quando
formulou sua teoria da epistemologia genética, a fim de indicar o papel ativo do sujeito na construção de seu mundo. Na entrevista de anamnese, são levantados dados das primeiras aprendizagens, evolução geral do sujeito, história clínica, história da família
nuclear, história das famílias materna e paterna e história escolar.
A história vital permitirá detectar o grau de individualização que a criança tem com relação à mãe e a conservação de
sua história nela, assim é importante iniciar a entrevista falando sobre a gravidez, pré‐natal, concepção. É uma entrevista, com foco mais específico, que visa colher dados significativos sobre a história do sujeito na família,
integrando passado, presente e projeções para o futuro, permitindo perceber a inserção deste na sua família e a
influência das gerações passadas neste núcleo e no próprio.
A interação se dá entre duas realidades previamente constituídas – sujeito e objeto do conhecimento, pois é ela
que permite a constituição de um e outro polo, através, inicialmente, da construção do conhecimento sobre as
características da própria relação estabelecida entre eles. O desenvolvimento cognitivo é processo sequencial marcado por etapas caracterizadas por estruturas mentais
diferenciadas. Em cada uma dessas etapas a maneira de compreender os problemas e resolvê‐los é dependente da
estrutura mental que a criança apresenta no momento. Uma aprendizagem compreensiva requer que o professor conheça o processo de pensamento do aprendiz,
apresente problemas que lhe pareçam interessantes e para os quais ele possa oferecer respostas.
O educador Paulo Freire afirma, a respeito da educação de adultos, que a promoção da cultura e do diálogo dos aprendizes é a base do processo de aprendizagem.
Os termos professor/estudante e estudantes/professores, formulados por Paulo Freire, significam que todos, no processo de ensino e de aprendizagem, tornam-se sujeitos cognitivos.
Para se analisar os vários conceitos que envolvem o processo ensino-aprendizagem, é necessário ter em mente as diferentes épocas nas quais estes se desenvolveram, como também compreender sua mudança no decorrer da história de produção do saber do homem.
O conceito de aprendizagem emergiu das investigações empiristas em psicologia, ou seja, de investigações levadas a termo com base no pressuposto de que todo conhecimento provém da experiência.
A psicologia genética leva a uma concepção de aprendizagem a partir do confronto e da colaboração entre os conhecimentos do empirismo, do behaviorismo e da gestalt.
A aprendizagem incidental é aquela que ocorre sem que haja a intenção de aprender.
-Para Jean Piaget (1994), as regras de conduta de uma criança em estado de anomia são determinadas por: necessidades básicas.
-Sobre o conceito de “esquema” na
teoria piagetiana é
definido como um conjunto de ações interiorizadas generalizáveis.
Na sucessão dos estágios de desenvolvimento intelectual na teoria de Jean Piaget, as estruturas cognitivas construídas em uma determinada idade virão a ser integradas nas estruturas da idade seguinte.
Na sucessão dos estágios de desenvolvimento intelectual na teoria de Jean Piaget, as estruturas cognitivas construídas em uma determinada idade virão a ser integradas nas estruturas da idade seguinte.
-O método montessoriano de ensino tem
como ênfase o inatismo da aprendizagem.
De acordo com Michael Foucault
(1977), a partir do s é c u l o X I X ocorreram transformações socioeconômicas e políticas que tornaram possível o surgimento das instituições
dirigidas à infância. As principais características dessa “nova sociedade”
institucional eram: disciplina e vigilância.
Os debates contemporâneos sobre
aprendizagem, identificam-na como um processo inventivo.
Ao afirmar que as práticas
educacionais são instituições, M. Foucault relaciona o conceito de instituições
a: regularização de comportamentos.
A Pedagogia Institucional relaciona
saber e poder como categorias necessariamente inseparáveis. Nessa perspectiva,
a concepção de poder pode ser caracterizada como: relacional e sem locus privilegiado.
Na perspectiva de Philippe Ariés, a
infância e a adolescência são consideradas categorias: historicamente construídas.
As ideias materializadas nas práticas
pedagógicas cotidianas como: a correspondência entre escolas, os jornais de
classe, o texto livre, a cooperativa escolar, o contato frequente com os pais e
os planos de trabalho são características do seguinte autor em Pedagogia Célestin Freinet.
“A distância entre o nível de
desenvolvimento, que se costuma determinar através da solução independente de
problemas, e o nível de desenvolvimento potencial, determinando através da
solução de problemas sob a orientação de um adulto ou de companheiros mais
capazes”, é chamado por Vygotsky (1989) de:
zona de desenvolvimento proximal.
A crítica do educador Rubem Alves
(2011) aos métodos avaliativos nas escolas se referem, prioritariamente, à submissão da atitude do professor e da
aplicação dos conteúdos à lógica do vestibular.
Para Jaques Lacan (1967), a transmissão da
aprendizagem é um processo invariavelmente: incompleto.
“O que podemos pensar de um médico que sempre
se contenta em ver 25% de seus pacientes morrerem?
Um educador tampouco é
técnico de um time de futebol.
Ele não deve simplesmente convocar os 11
melhores, mas obter 100% de aprovação daqueles que lhe são confiados.” .
Segundo os autores da denominada “pedagogia do sucesso”, no Brasil, a
responsabilidade sob fracasso escolar está no próprio
sistema de ensino e avaliação.
Na perspectiva da Cultura de Paz, o conceito
que fundamenta as ações que visam articular a escola e o ambiente à sua volta é
o de: responsabilidade social.
Segundo o educador Rubem Alves, o papel do
professor deveria ser o de: promover a alegria de pensar.
De acordo com Luckesi (1998), a
avaliação da aprendizagem vem se tornando um instrumento de ameaça ao invés de
servir a seu propósito fundamental, que seria o de: diagnóstico do próprio sistema de ensino.
No que se refere às propostas
curriculares decorrentes da reforma do ensino superior, Moreira (1995) critica
a função educativa da Universidade vista como: preparação para o mercado de trabalho.
Segundo os conceitos da Análise
Institucional, um gestor que deseje trabalhar com grupos deve realizá-lo segundo
o princípio da: autogestão.
Para Freud (1905), a vontade de saber
é advinda da(o): curiosidade sexual da
criança.
Como movimento, a Cultura de Paz iniciou-se
oficialmente pela Unesco em 1999 e empenha-se em prevenir situações que possam
ameaçar a paz e a segurança. De acordo com David Adams, a cultura de paz tem
como base oito pilares, dentre eles: igualdade de gênero.
Segundo a perspectiva Walloniana do desenvolvimento humano a maturação neurológica e a sociogênese (a incorporação da experiência social e cultural) constituem elementos mutuamente determinantes deste processo.
Wallon diz que a razão nasce da emoção, pois a emoção garante o vínculo imediato com o ambiente social e o consequente acesso ao universo simbólico da cultura e aos instrumentos de que se vale a atividade cognitiva.
Sobre a questão da autonomia intelectual dos sujeitos nas teorias de Piaget, Vygotsky e Wallon.
Para Wallon, a autonomia possível ao sujeito oscila entre os limites colocados pela biologia e aqueles construídos pela história humana, fonte dos conteúdos da mente.
V. Vygotsky estabelece que a autonomia intelectual é resultado da apropriação pelo sujeito das formas de funcionamento psicológico dadas culturalmente.
Para Piaget a autonomia intelectual está relacionada à construção da razão pelo próprio sujeito, obra que ninguém pode fazer por ele e cujos resultados traduzem as potencialidades nele inscritos.
Acerca da relação entre o afetivo e o cognitivo na teoria de Piaget ,a relação entre afetividade e cognição é determinante do desenvolvimento do juízo moral.
A prática de pesquisa de Clark dedicou-se à investigação da distribuição de características psicológicas nas populações e grupos e contribuiu, ao lado do desenvolvimento dos testes mentais, para a institucionalização da psicologia como ciência independente nos Estados Unidos.
A prática de pesquisa da Primeira Escola de Leipzig, fundamentada nos trabalhos de Wundt e de seus discípulos, não sobreviveu à prática de pesquisa da Segunda Escola de Leipzig, fundamentada nos trabalhos de Felix Krueger (1874-1948) e Friedrich Sander (1889- 1971), discípulos de Theodor Lipps (1851-1914). A Segunda Escola de Leipzig defendeu um retorno às comunidades (Gemeinschaften), como a família, os grupos de jovens, o povo, bem como uma psicologia da totalidade que pregava a eliminação de qualquer coisa que fosse estranha ao que era caracterizado como totalidade.
Da perspectiva da epistemologia unitária, conclui-se que, por não alcançar unidade, a psicologia não se constitui como ciência e, consequentemente, que não se pode fazer, quer epistemologia da ciência psicológica, quer história da ciência psicológica.
A psicologia empírica de Wundt se baseia no princípio dos resultantes criativos: “em todas as combinações psíquicas o produto não é a mera soma dos elementos que compõem tais combinações, mas representa uma nova criação” (Wundt, 1973, p. 164).
O desenvolvimento e a aprendizagem estão relacionados desde o nascimento da criança. O desenvolvimento não é um processo previsível, universal ou linear, ao contrário, ele é construído no contexto, na interação com a aprendizagem. A aprendizagem promove o desenvolvimento atuando sobre a zona de desenvolvimento proximal, ou seja, transformando o desenvolvimento potencial em desenvolvimento real.
O entendimento de que o desenvolvimento humano independe da aprendizagem desconsidera as determinações históricas, não se constituindo, ainda, a compreensão da totalidade do ser humano (Vygotsky, 1991). A crítica também se estende à psicologia construtivista de Piaget que, embora considere a interação entre o biológico e o social, prioriza a maturação, entendendo que a aprendizagem deve aguardar pelo desenvolvimento real, compreendendo o sujeito como abstrato e universal, inserido em uma sociedade estruturada harmonicamente. A concepção de desenvolvimento humano/ apropriação do conhecimento na psicologia histórico-cultural apresenta várias vertentes e abordagens com o passar dos anos e suas experiências.
Segundo a perspectiva Walloniana do desenvolvimento humano a maturação neurológica e a sociogênese (a incorporação da experiência social e cultural) constituem elementos mutuamente determinantes deste processo.
Wallon diz que a razão nasce da emoção, pois a emoção garante o vínculo imediato com o ambiente social e o consequente acesso ao universo simbólico da cultura e aos instrumentos de que se vale a atividade cognitiva.
Sobre a questão da autonomia intelectual dos sujeitos nas teorias de Piaget, Vygotsky e Wallon.
Para Wallon, a autonomia possível ao sujeito oscila entre os limites colocados pela biologia e aqueles construídos pela história humana, fonte dos conteúdos da mente.
V. Vygotsky estabelece que a autonomia intelectual é resultado da apropriação pelo sujeito das formas de funcionamento psicológico dadas culturalmente.
Para Piaget a autonomia intelectual está relacionada à construção da razão pelo próprio sujeito, obra que ninguém pode fazer por ele e cujos resultados traduzem as potencialidades nele inscritos.
Acerca da relação entre o afetivo e o cognitivo na teoria de Piaget ,a relação entre afetividade e cognição é determinante do desenvolvimento do juízo moral.
A prática de pesquisa de Clark dedicou-se à investigação da distribuição de características psicológicas nas populações e grupos e contribuiu, ao lado do desenvolvimento dos testes mentais, para a institucionalização da psicologia como ciência independente nos Estados Unidos.
A prática de pesquisa da Primeira Escola de Leipzig, fundamentada nos trabalhos de Wundt e de seus discípulos, não sobreviveu à prática de pesquisa da Segunda Escola de Leipzig, fundamentada nos trabalhos de Felix Krueger (1874-1948) e Friedrich Sander (1889- 1971), discípulos de Theodor Lipps (1851-1914). A Segunda Escola de Leipzig defendeu um retorno às comunidades (Gemeinschaften), como a família, os grupos de jovens, o povo, bem como uma psicologia da totalidade que pregava a eliminação de qualquer coisa que fosse estranha ao que era caracterizado como totalidade.
Da perspectiva da epistemologia unitária, conclui-se que, por não alcançar unidade, a psicologia não se constitui como ciência e, consequentemente, que não se pode fazer, quer epistemologia da ciência psicológica, quer história da ciência psicológica.
A psicologia empírica de Wundt se baseia no princípio dos resultantes criativos: “em todas as combinações psíquicas o produto não é a mera soma dos elementos que compõem tais combinações, mas representa uma nova criação” (Wundt, 1973, p. 164).
O desenvolvimento e a aprendizagem estão relacionados desde o nascimento da criança. O desenvolvimento não é um processo previsível, universal ou linear, ao contrário, ele é construído no contexto, na interação com a aprendizagem. A aprendizagem promove o desenvolvimento atuando sobre a zona de desenvolvimento proximal, ou seja, transformando o desenvolvimento potencial em desenvolvimento real.
O entendimento de que o desenvolvimento humano independe da aprendizagem desconsidera as determinações históricas, não se constituindo, ainda, a compreensão da totalidade do ser humano (Vygotsky, 1991). A crítica também se estende à psicologia construtivista de Piaget que, embora considere a interação entre o biológico e o social, prioriza a maturação, entendendo que a aprendizagem deve aguardar pelo desenvolvimento real, compreendendo o sujeito como abstrato e universal, inserido em uma sociedade estruturada harmonicamente. A concepção de desenvolvimento humano/ apropriação do conhecimento na psicologia histórico-cultural apresenta várias vertentes e abordagens com o passar dos anos e suas experiências.
O construtivismo é uma abordagem
psicológica desenvolvida a partir da teoria da
epistemologia genética, elaborada por Jean
Piaget. Nesta teoria, o indivíduo aprende a partir
da interação entre ele e o meio em que ele vive,
sendo que, o professor é visto como um mediador
do conhecimento.
Pesquisa sobre a Psicogêneses da língua
escrita, constataram que as crianças ou os adultos
analfabetos passavam por diferentes fases que
vão da escrita pré-silábica, silábica e silábica
alfabética. A criança não começa a aprender a escrita apenas quando entra para escola. O aprendizado não consiste em uma simples imitação mecânica da escrita utilizada por adultos. O desenvolvimento da aprendizagem é uma construção progressiva. O desenvolvimento da aprendizagem é imediato e independente do adulto.
Pré-silábico: A criança pensa e só pode ler
em desenhos, gravuras ou fotos, ou seja,
ela valoriza as imagens gráficas. Usa o
desenho para representar a escrita. A
criança não entende que a escrita
representa a fala, mais percebe que as palavras diferentes devem ser escritas de
maneiras diferentes.
Silábico: A criança tenta dar valor sonoro
para a silaba, as letras não tem valor
sonoro estável. Ela faz um vínculo entre a
pronúncia e a escrita, associa a sílaba com
uma letra. A criança considera que a
escrita representa as partes sonoras da
fala. Cada grafia traçada corresponde a
uma sílaba pronunciada, podendo ser
usadas letras ou outro tipo de grafia.
Alfabética: As crianças fazem associações
corretas entre a letra e o som (valor sonoro
convencional). À medida que a criança
entra em conflito, elas vão avançando
dentro das suas hipóteses. Ao chegar
nesta fase, a criança compreende que
cada um dos caracteres da escrita
corresponde a valores sonoros menores
que a sílaba. Realiza, sistematicamente, a
análise sonora dos fonemas das palavras
que necessita escrever.
Jean Piaget (1896-1980) foi um dos investigadores mais
influentes do século XX na área da psicologia do desenvolvimento.
Acreditava que a maturação biológica estabelece as
precondições para o desenvolvimento cognitivo. Descreveu dois processos utilizados pelo sujeito na sua
tentativa de adaptação: assimilação e acomodação e acreditava que o que distingue o ser humano dos outros
animais é a sua capacidade de ter um pensamento
simbólico e abstrato.
A criança não é um adulto em miniatura. Ao contrário,
ela apresenta características próprias de sua idade.
Compreender isso é compreender a importância do
estudo do desenvolvimento humano. Estudos e
pesquisas de Jean Piaget demonstraram que
existem formas de perceber, compreender e se
comportar diante do mundo, próprias de cada faixa
etária, isto é, existe uma assimilação progressiva do
meio ambiente, que implica uma acomodação das
estruturas mentais a um novo dado do mundo
exterior.
Esse autor divide os períodos do desenvolvimento
humano de acordo com o aparecimento de novas
qualidades do pensamento o que, por sua vez,
interfere no desenvolvimento global, os períodos são: sensório-motor / pré-operatório / operações
concretas / operações formais.
(Glasersfeld, 1998; Castañon, 2005.)
Bons Estudos!
7
Se desejar contribuir fique à vontade
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