Pedagogia Para Concursos!

  Nascer significa ver-se submetido à obrigação de aprender. Aprender para construir-se em um triplo processo de hominização (tornar-se homem), de singularização (tornar-se exemplo único de homem), de socialização (tornar-se membro de uma comunidade, partilhando seus valores e ocupando um lugar nela). Aprender para viver com outros homens com quem o mundo é partilhado. Aprender para apropriar-se do mundo, de uma parte desse mundo, e para participar da construção de um mundo pré-existente.

Portanto, aprender é  entrar em um conjunto de relações e processos que constituem um sistema de sentido e a educação básica tem por finalidade assegurar a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer meios para progredir no trabalho.  A visão de que o sistema de supervisão deve explicar como deve ser o processo pedagógico na atual sociedade, explicitar a quem ele serve, apontar suas contradições e promover alternativas que formem um cidadão bem informado, capaz de analisar o mundo em que vive e de tomar decisões éticas por vias democráticas, considera que o supervisor atua como instância responsável por estabelecer uma parceria com a equipe escolar, auxiliando-a a romper com o ultrapassado e a construir o novo.

Com objetivo de auxiliar o supervisor a melhor desempenhar suas funções junto às escolas, a literatura mais atual tem proposto que se entenda sua função como   uma tarefa baseada na participação, na cooperação, na integração e na flexibilidade é um trabalho que requer, para ser bem sucedido, o estabelecimento de uma sólida parceria com a equipe escolar, com espaços de interlocução garantidos na e pela escola.  Dessa maneira uma ação que envolve constante avaliação crítica acerca do próprio desempenho na escola, além de aperfeiçoamento profissional e pessoal.

A indisciplina escolar é uma das principais queixas dos professores. Nesse sentido, compete ao supervisor escolar argumentar e demonstrar que, para lidar com esse problema, é melhor recorrer a  medidas preventivas.  O trabalho com os temas geradores, ainda hoje em vigor em muitas escolas, apresenta, como problema central, o fato de faltar aos educadores conhecimentos sobre como fazer a progressão dos conteúdos e sua complexificação em função da idade dos alunos, série ou ciclo.

A instituição de um canto de leitura em uma sala de educação infantil é interessante por propiciar  interação entre crianças com diferentes habilidades de leitura.

De um modo geral, nações como Singapura e Japão, apresentam desempenho escolar superior a muitos países com economias também muito desenvolvidas, como é o caso, por exemplo, dos EUA. Algumas variáveis − maior tempo dedicado ao ensino, organização do espaço centralizada na aprendizagem de todos, lição de casa regularmente passada e corrigida, maior uso de material concreto e de laboratório − foram identificadas, por alguns autores, como responsáveis pelo maior sucesso acadêmico de alunos. No entanto, como nenhum padrão foi encontrado, há aqueles que recomendam cautela na leitura desses dados, uma vez que  o processo de ensino e aprendizagem é complexo, sugerindo que as razões do sucesso escolar devem ser também buscadas em cada sociedade.

Ao lidar com alunos, em especial com os de educação infantil, é fundamental que se cuide da linguagem, inclusive da coloquial, empregando termos claros, que podem ser entendidos por todos. 

 O processo de educação dentro das organizações era considerado  função do departamento de recursos humanos. À medida que cresce a consciência de que a educação é um processo contínuo e não um evento isolado (treinamento), a educação corporativa ganha força no cotidiano das organizações.

O termo “treinamento” ainda é repetidamente empregado como sinônimo de educação corporativa.  – O treinamento é focalizado e guiado para questões pautadas no desempenho em curto prazo.  – A educação corporativa é dirigida à ampliação das habilidades e competências do funcionário, oferecendo-lhe uma visão macro da empresa, com vistas ao aumento do capital intelectual da organização.

A classificação do aluno em qualquer série ou etapa, exceto a primeira do Ensino Fundamental, poderá ser feita através de promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou fase anterior , na própria escola.

 A criança de baixa renda não aprende porque apresenta déficit cognitivo ou porque é culturalmente pobre ou porque é desnutrida, isso ocorre no fracasso escolar, é necessário buscar maneiras de ajudar.

A educação e escola no conceito Antropológico,  deixa claro que a educação é uma das atividades básicas de todas as sociedades humanas, pois elas dependem, para sobreviver, da transmissão de sua herança cultural aos mais jovens.  Toda sociedade, portanto, utiliza os meios que julga necessário para perpetuar a sua herança cultural, e treina os mais jovens na maneira de ser e pensar do grupo.  A educação visa transmitir ao indivíduo o patrimônio cultural para integrá-lo na sociedade e nos grupos em que vive.

Na Grécia antiga, o acompanhamento e a vigilância dos jovens era executado por um  pedagogo (o condutor da criança constituindo a práxis da pedagogia), que poderia ser até mesmo exercido por um escravo cuja atividade específica consistia em guiar as crianças à escola, seja a didascália, onde recebiam as primeiras letras ou para o gymnásion, local de cultivo ao corpo.  Estudo teórico e prático das questões relativas à educação;  Conjunto de processos e técnicas para ensinar as regras da educação.

A psicogênese de Jean Piaget trabalha os níveis sensórios-motores, pensamento pré-operatório, pré-operatório, estágios das operações concretas e operações-formais.

A obra: “Educação especial” – programa de estimulação precoce / uma abordagem às ideias de Feverstein. Trabalha principalmente a criança na problemática da deficiência; prevenção e identificação precoce; analisando a deficiência mental medializada na flexibilidade da estrutura cognitiva.

De acordo com Libâneo, as tendências pedagógicas da prática escolar são formadas por dois grandes grupos: a pedagogia liberal e a pedagogia progressista. A pedagogia progressista fundamenta-­se na análise crítica da realidade social e fazem parte dessa pedagogia a libertadora,  libertária  e  crítico‐social  dos  conteúdos.

  Numa  nova  perspectiva  educacional,  na  qual  a  informática  é  inserida  como  recurso  pedagógico,  cabe  às  escolas  um  novo  papel,  proporcionando  o  trabalho  em  equipe  e  enfatizando  a  capacidade  do  aluno de pensar e tomar decisões.    O professor deve assumir o papel de  facilitador,  mediador,  organizador,  coordenador  e  parceiro,  atendendo às necessidades individuais dos alunos e  deve  assessorar  o  aluno  diante  de  uma  situação‐problema  para  que,  juntos,  possam  encontrar a melhor solução, podendo testar e utilizar  diferentes recursos.   O sucesso e a eficácia de um projeto educacional  que  utiliza  a informática  como mais  um  recurso,  no  processo  pedagógico,  exige  capacitação  e  novas  atitudes  dos  profissionais  da  educação  diante  da  realidade e do contexto educacional. 

A filosofia na Idade Moderna se dá sob o domínio da razão, de modo a exigir a submissão dos indivíduos aos princípios universais por ela defendidos. Entre os pensadores modernos havia discordâncias quanto a aceitarem a razão como sendo ou não portadora de ideias inatas. A razão seria então fonte de conhecimento e verdade.

 Na metodologia de Freire, o mestre se posiciona ao lado de seus aprendizes para que juntos possam organizar as atividades desenvolvidas nas classes, todas baseadas no debate de temáticas sociopolíticas, inerentes ao contexto vivenciado por eles. Assim, seu método não age apenas no circuito educativo, mas também na economia, na política e nas demais esferas da vida em sociedade. Sua criação, conhecida como método de educação libertadora, passa por três estágios, que são, sequencialmente o da  investigação,  o  da  tematização  e  o  da  problematização.  Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) a simples guarda de fato não autoriza, por si só, a dispensa da realização do estágio de convivência. 

Em caso de adoção por pessoa ou casal residente  ou  domiciliado  fora  do  país,  o  estágio  de  convivência,  cumprido  no  território  nacional,  será de, no mínimo, trinta dias.   Os  brasileiros  residentes  no  exterior  terão  preferência  em  relação  aos  estrangeiros,  nos  casos  de  adoção  internacional  de  criança  ou  adolescente brasileiro. 

Para Piaget, o recém ­nascido traz consigo condições de vir a se tornar inteligente e, conforme age sobre o mundo, constrói estruturas que lhe permitem cada vez mais se adaptar às novas situações, de maneira a construir estágios sucessivos de desenvolvimento. Uma das principais tarefas da Teoria da Epistemologia Genética foi exatamente estabelecer o caminho da inteligência, desde o nascimento até a possibilidade do raciocínio abstrato do adulto. Um dos estágios do desenvolvimento da inteligência apresentados pela teoria psicogenética é denominado  Sensório‐motor (da inteligência prática).

Na teoria de Vygotsky, o sistema simbólico mais  importante  para  a  promoção  da  aprendizagem  é  a  linguagem.    A  teoria  de  Vygotsky  parte  de  uma  perspectiva  sociocultural,  ou  seja,  liga  o  desenvolvimento  cognitivo à cultura.    Existem  três  modos  de  ferramentas  culturais  a  serem  passadas  de  um  indivíduo  para  outro  ‐  a  aprendizagem imitativa, a aprendizagem instruída e  a aprendizagem colaborativa. 

O mais importante escritor infantil brasileiro foi Monteiro Lobato e com ele que se inicia, de fato, a literatura infantil no Brasil. Sua obra consiste em contos, ensaios, romances e livros infantis. Além de escritor, Monteiro Lobato foi tradutor. É considerado, juntamente com outros escritores brasileiros, um dos maiores e mais importantes nomes da nossa literatura, o minotauro é uma delas.

Trabalhar com jogos pressupõe um ensino ­ aprendizagem pautado em provocar o interesse do aluno e, sendo assim, é um gerador de situações estimuladoras e eficazes. É diante dessa realidade que o jogo ganha espaço como instrumento ideal que provoca o ensino ­ aprendizagem. Assim, torna- ­se necessária uma reflexão sobre a importância de utilizá -­lo, pois se trata de um recurso que possibilita vivências enriquecedoras em que a construção do conhecimento acontece de forma agradável e espontânea devido ao aspecto lúdico.

O físico  liga‐se à abstração daquilo que é observável nos  objetos,  suas  propriedades inerentes,  tais  como  cor,  forma,  textura,  gosto,  odor,  entre  outras.  A  criança atua sobre os objetos, observando como eles reagem  às ações do usuário, sendo esses objetos da realidade  exterior a fonte desse conhecimento. 

Lógico-matemático estrutura‐se  na  abstração  reflexiva  do  sujeito,  criando relações entre os objetos, ou seja, reunindo‐ os em classes, dissociando‐os, ordenando‐os, fazendo  abstrações  entre  os  objetos  como  consequência  das  coordenações das ações que o sujeito exerce sobre o  objeto, sendo esse sujeito a fonte de conhecimento. 

O social pode ser arbitrário na identificação do contexto,  convenções  e  nomenclaturas,  pode  ser  adquirido  a  partir das ações e interações com as pessoas. 

Na escola, crianças de seis anos de idade, com experiências distintas em relação ao contato com materiais escritos e à interação com pessoas alfabetizadas, devem ser agrupadas em  uma só classe, fazendo uso de um trabalho diversificado, cuja meta é atender constantemente às necessidade de cada aluno.

Um projeto curricular adequado não pode deixar de incluir em seu processo de elaboração  a formulação e a análise das intenções do projeto educacional, articuladas a propostas sobre como concretizá-las.

O planejamento de um currículo para a educação infantil deve contemplar  a organização de tempo, espaços, rotina, materiais disponíveis e resultar de um projeto coletivo que considere o perfil da clientela.

A década de 1980, no Brasil, marcada por tentativas de restabelecimento da democracia, assistiu a reformas curriculares cuja tônica estava em  recuperar a relevância social dos conteúdos veiculados na escola, contrapondo-se às orientações tecnicistas das décadas anteriores.

Com o estabelecimento, pelo governo federal, dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), Estados e Municípios  mantêm suas prerrogativas na área, podendo construir propostas curriculares tidas como mais adequadas a sua realidade.

O criador da sociologia da educação, autor de uma teoria que se opõe vivamente ao idealismo, corrente segundo a qual a sociedade é formada pelo ‘espírito’ ou ‘consciência’ humana, Durkheim acreditava que a educação exerce um papel fundamental na construção social do humano, ao permitir que os indivíduos assimilem uma série de normas e princípios elaborados coletivamente para orientar sua conduta. Nesse sentido, postulava que  o homem é um produto da sociedade.

A zona de desenvolvimento proximal, na concepção de Vigotsky, é, fundamentalmente,  o espaço psicológico próprio da mudança, criado na interação recíproca de processos de aprendizagem e desenvolvimento.

O autoconceito, ou a forma como as pessoas pensam sobre si mesmas, muda marcadamente ao longo da vida, incidindo em diferentes áreas e adquirindo níveis crescentes de complexidade.  Acho que sempre fui capaz de ouvir e de me colocar no lugar dos outros; isso me fez ficar muito popular na escola.

Um dos resultados mais consistentes de pesquisa sobre a inteligência, levada a efeito em 20 países há décadas, é, de um modo geral, que o QI vêm aumentando de 10 a 15 pontos em cada geração. Disso depreende-se que  um homem europeu de baixa renda tinha, em 1990, um QI mais alto do que o adulto europeu da classe dominante, em 1940.

Quando a professora percebe que uma criança está na fase heterônoma do desenvolvimento moral, expressando crenças e comportamentos tipicamente estudados e descritos por Piaget, sabe que não pode ensinar ao aluno como adquirir autonomia no pensamento e na ação. De fato, se ela se propusesse a fazer isso, estaria, segundo o construtivismo, levando esse aluno a  parar de atuar cognitivamente, por confiar na professora.

O declínio da angústia de separação dos familiares, a noção de ter uma identidade própria, a aceitação dos padrões estipulados pelas gerações mais velhas e a emergência de emoções “secundárias” são características que costumam marcar o desenvolvimento   das crianças pequenas.

A aproximação entre as instituições públicas de ensino e as famílias dos estudantes é incentivada pelas gestões democráticas escolares, especialmente via Conselhos de Escola, por se compreender que a sociedade tem o direito de conhecer e fiscalizar a implementação das ações educativas e das políticas educacionais em vigor.

É prática comum no País, a cada início de ano, os alunos receberem uma lista de material escolar para serem apresentados no primeiro dia de aula, sem que se considere a possibilidade de sua aquisição pelas famílias. Em certa escola, diante do fato de que muitas famílias não providenciaram todo o material solicitado, os professores afirmaram que sem ele era impossível trabalhar! Ao aceitar de imediato a impossibilidade de interferir nas desigualdades sociais presentes na escola, o professor está, fundamentalmente, eximindo-se de buscar alternativas pedagógicas emergenciais e reforçando a segregação educacional.

 Uma concepção crítica sobre a relação entre sociedade e escola é que escola é conservadora e inovadora ao mesmo tempo, o que permite aos educadores realizarem um trabalho político-pedagógico relevante socialmente.