quinta-feira, 5 de maio de 2016

Conhecimentos Pedagógicos


Filósofo, sociólogo e epistemólogo, Edgar Morin é um pensador contemporâneo multidisciplinar. É chamado de "um contrabandista do conhecimento. De origem judaica, nasceu na França, Paris em 8 de julho de 1921. Fala de sua aprendizagem e suas experiências com o conhecimento e o amor a si mesmo. Homo complexos = O pensamento complexo é antagônico e complementar. Complexidade na educação = Homo complexos é responsável pelo processo de auto eco- organização, que se baseia em compartilhar e fazer a solidariedade de um tipo de pensamento. Transdisciplinaridade, é reprimir a prática de que une más que separa os múltiplos e diversos no processo de construção de conhecimento. As autópticas em tempos de incertezas.   Conclui-se que deve considerar a comunicação entre diferentes áreas do conhecimento e compreender a ordem, desordem e organização no passo importante porque são e necessários em um processo que culmina na auto- eco -organização dos seres vivos.


Edgar Morin afirma que há uma inadequação cada vez mais ampla, profunda e grave entre os saberes separados, fragmentados, compartimentados entre disciplinas e, por outro lado, realidades ou problemas cada vez mais polidisciplinares, transversais, multidimensionais, transnacionais, globais, planetário.  A esse processo, denomina-se hiperespecialização. Hiperespecialização  é  o conhecimento fragmentado em áreas específicas e, portanto, não possibilita a visão do todo.  

 Edgar Morin afirma que “todo conhecimento constitui, ao mesmo tempo, uma tradução e uma reconstrução, a partir de sinais, signos, símbolos, sob a forma de representações, ideias, teorias, discursos, portanto, a organização do conhecimento é realizada em função de princípios e regras e comporta dois tipos de operações” (MORIN, A cabeça bem-feita, p. 24).  
Os dois tipos de operações indicados por Morin.  Operação de ligação (conjunção, inclusão, implicação).  Operação de separação (diferenciação, oposição, seleção, exclusão).  

 De acordo com os PCN Apresentação dos Temas Transversais e Ética, [...] o preconceito pode traduzir-se de várias formas, como: a não universalização dos valores morais, a intolerância e a indiferença. O preconceito é contrário a um valor fundamental, o da dignidade humana. É portanto imperativo que a escola contribua para que a dignidade do ser humano seja um valor conhecido pelos seus alunos (PCN, 2001, p. 102). A partir desse preceito, os conteúdos de Ética que priorizam o convívio escolar são:   respeito mútuo, justiça, diálogo e solidariedade.   

 De acordo com os PCN “Apresentação dos Temas Transversais e Ética”, o respeito mútuo é um direito e um dever de todas as pessoas e, portanto, deve ser objeto de reflexão nas instituições de ensino. É dever da escola possibilitar aos alunos compreenderem a diferença entre respeito unilateral e respeito mútuo, porém o trabalho deve ser desenvolvido de modo contextualizado, por meio da interdisciplinaridade.
A partir dessa necessidade é possível desenvolver atividades, nas aulas, de análise de expressões populares que possibilitem a reflexão acerca dos conceitos de respeito mútuo e respeito unilateral.
  
Você sabe com quem está falando? -  Indica respeito unilateral
Quem você pensa que é?   - Representa respeito mútuo
 Respeite-me, eu sou mais do que você, aqui!   - Indica respeito unilateral
   

Critérios de Avaliação  de acordo com os PCN “Apresentação dos Temas Transversais e Ética.

I. Explicitar o essencial a ser aprendido pelo aluno, de modo a garantir a construção progressiva de conhecimentos por eles para a vida em sociedade pautada por princípios éticos.
II. Balizar o trabalho do professor na criação de situações de aprendizagem dos alunos em relação aos princípios éticos.
 III. Informar os alunos sobre seus avanços e suas dificuldades e orientar os investimentos que eles deverão fazer no seu processo de aprendizagem.  

 Segundo Freire, “[...] a negação da experiência formadora é que dificulta ou inibe a curiosidade do educando e, em consequência, a do educador. É que o educador que, entregue a procedimentos autoritários ou paternalistas que impedem ou dificultam o exercício da curiosidade do educando, termina por igualmente tolher a sua própria curiosidade” (FREIRE, p. 94, 1997).
A partir da citação acima,  segundo Freire, a caracterização do professor que proporciona a experiência formadora aos alunos.  O bom professor é o que consegue, enquanto fala, trazer o aluno até a intimidade do movimento de seu pensamento. Sua aula é assim um desafio e não uma cantiga de ninar. Seus alunos cansam, não dormem. Cansam porque acompanham as idas e vindas de seu pensamento, surpreendem suas pausas, suas dúvidas, suas incertezas.  

 Segundo Freire, “[...] o progresso científico e tecnológico que não responde fundamentalmente aos interesses humanos, às necessidades de nossa existência, perdem, para mim, sua significação”.
A  função da tecnologia,  segundo Freire, aquele que apresenta as condições em que o avanço tecnológico deve se enquadrar.
 Todo avanço tecnológico haveria de corresponder ao empenho real de resposta imediata a qualquer desafio que pusesse em risco a alegria de viver dos homens e das mulheres.   
 Um avanço tecnológico que pretende esmagar a liberdade dos outros, de fazer e de ser, não poderia se concretizar.
 Um avanço tecnológico que ameaça milhares de mulheres e homens de perder seu trabalho deveria corresponder outro avanço tecnológico que estivesse a serviço do atendimento das vítimas do progresso anterior.   

 Segundo Zabala, a proposta de trabalho com sequência didática considera a importância das intenções educacionais na definição dos conteúdos de aprendizagem e o papel das atividades que são propostas. Com base nessa consideração do autor, assinale a alternativa que indica corretamente a vantagem de os atores do processo de ensino e aprendizagem trabalharem com sequência didática.   A sequência didática oferece aos alunos oportunidade de aprender diversas coisas de maneira significativa, e para o professor oferece meios para captar os processos de construção que os alunos realizam.  Dessa maneira, há possibilidade de o professor intervir pontualmente e de avaliar os alunos.   

 Segundo Zabala, as variáveis que intervêm na prática educativa  são  sequência de atividades de ensino e aprendizagem, o papel do professor e dos alunos, a organização social da aula, a maneira de organizar os conteúdos, o papel da avaliação e a existência, o uso, ou não, de materiais curriculares e recursos didáticos


 Observe a  incoerência, no que se refere à definição de prática pedagógica, segundo Oliveira (In; Fazenda, 2008):  É uma atividade profissional situada, orientada por fins e pelas normas legais que norteiam o sistema educacional.  

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