Filósofo, sociólogo e epistemólogo, Edgar Morin é um pensador contemporâneo multidisciplinar. É chamado de "um contrabandista do conhecimento. De origem judaica, nasceu na França, Paris em 8 de julho de 1921. Fala de sua aprendizagem e suas experiências com o conhecimento e o amor a si mesmo. Homo complexos = O pensamento complexo é antagônico e complementar. Complexidade na educação = Homo complexos é responsável pelo processo de auto eco- organização, que se baseia em compartilhar e fazer a solidariedade de um tipo de pensamento. Transdisciplinaridade, é reprimir a prática de que une más que separa os múltiplos e diversos no processo de construção de conhecimento. As autópticas em tempos de incertezas. Conclui-se que deve considerar a comunicação entre diferentes áreas do conhecimento e compreender a ordem, desordem e organização no passo importante porque são e necessários em um processo que culmina na auto- eco -organização dos seres vivos.
Edgar Morin afirma que há uma inadequação cada vez mais
ampla, profunda e grave entre os saberes separados, fragmentados,
compartimentados entre disciplinas e, por outro lado, realidades ou problemas
cada vez mais polidisciplinares, transversais, multidimensionais,
transnacionais, globais, planetário. A
esse processo, denomina-se hiperespecialização. Hiperespecialização é o
conhecimento fragmentado em áreas específicas e, portanto, não possibilita a
visão do todo.
Edgar Morin afirma que
“todo conhecimento constitui, ao mesmo tempo, uma tradução e uma reconstrução,
a partir de sinais, signos, símbolos, sob a forma de representações, ideias,
teorias, discursos, portanto, a organização do conhecimento é realizada em
função de princípios e regras e comporta dois tipos de operações” (MORIN, A cabeça bem-feita, p.
24).
Os dois tipos de operações indicados por Morin. Operação de ligação (conjunção, inclusão, implicação).
Operação de separação (diferenciação,
oposição, seleção, exclusão).
De acordo com os PCN
Apresentação dos Temas Transversais e Ética, [...] o preconceito pode
traduzir-se de várias formas, como: a não universalização dos valores morais, a
intolerância e a indiferença. O preconceito é contrário a um valor fundamental,
o da dignidade humana. É portanto imperativo que a escola contribua para que a
dignidade do ser humano seja um valor conhecido pelos seus alunos (PCN, 2001,
p. 102). A partir desse preceito, os conteúdos de Ética que priorizam o
convívio escolar são: respeito mútuo, justiça, diálogo e
solidariedade.
De acordo com os PCN
“Apresentação dos Temas Transversais e Ética”, o respeito mútuo é um direito e
um dever de todas as pessoas e, portanto, deve ser objeto de reflexão nas
instituições de ensino. É dever da escola possibilitar aos alunos compreenderem
a diferença entre respeito unilateral e respeito mútuo, porém o trabalho deve
ser desenvolvido de modo contextualizado, por meio da interdisciplinaridade.
A partir dessa necessidade é possível desenvolver atividades,
nas aulas, de análise de expressões populares que possibilitem a reflexão
acerca dos conceitos de respeito mútuo e respeito unilateral.
Você sabe com quem está falando? - Indica respeito unilateral
Quem você pensa que é?
- Representa respeito mútuo
Respeite-me, eu sou
mais do que você, aqui! - Indica respeito unilateral
Critérios de Avaliação de acordo com os PCN “Apresentação dos Temas
Transversais e Ética.
I. Explicitar o essencial a ser aprendido pelo aluno, de modo a garantir a construção progressiva de conhecimentos por eles para a vida em sociedade pautada por princípios éticos.
II. Balizar o trabalho do professor na criação de situações
de aprendizagem dos alunos em relação aos princípios éticos.
III. Informar os
alunos sobre seus avanços e suas dificuldades e orientar os investimentos que
eles deverão fazer no seu processo de aprendizagem.
Segundo Freire, “[...]
a negação da experiência formadora é que dificulta ou inibe a curiosidade do
educando e, em consequência, a do educador. É que o educador que, entregue a
procedimentos autoritários ou paternalistas que impedem ou dificultam o
exercício da curiosidade do educando, termina por igualmente tolher a sua
própria curiosidade” (FREIRE, p. 94, 1997).
A partir da citação acima, segundo Freire, a caracterização do professor
que proporciona a experiência formadora aos alunos. O bom professor é o que consegue, enquanto
fala, trazer o aluno até a intimidade do movimento de seu pensamento. Sua aula
é assim um desafio e não uma cantiga de ninar. Seus alunos cansam, não dormem.
Cansam porque acompanham as idas e vindas de seu pensamento, surpreendem suas
pausas, suas dúvidas, suas incertezas.
Segundo Freire, “[...]
o progresso científico e tecnológico que não responde fundamentalmente aos
interesses humanos, às necessidades de nossa existência, perdem, para mim, sua
significação”.
A função da
tecnologia, segundo Freire, aquele que
apresenta as condições em que o avanço tecnológico deve se enquadrar.
Todo avanço tecnológico haveria de
corresponder ao empenho real de resposta imediata a qualquer desafio que
pusesse em risco a alegria de viver dos homens e das mulheres.
Um avanço tecnológico que pretende esmagar a
liberdade dos outros, de fazer e de ser, não poderia se concretizar.
Um avanço tecnológico
que ameaça milhares de mulheres e homens de perder seu trabalho deveria
corresponder outro avanço tecnológico que estivesse a serviço do atendimento
das vítimas do progresso anterior.
Segundo Zabala, a
proposta de trabalho com sequência didática considera a importância das
intenções educacionais na definição dos conteúdos de aprendizagem e o papel das
atividades que são propostas. Com base nessa consideração do autor, assinale a
alternativa que indica corretamente a vantagem de os atores do processo de
ensino e aprendizagem trabalharem com sequência didática. A
sequência didática oferece aos alunos oportunidade de aprender diversas coisas
de maneira significativa, e para o professor oferece meios para captar os
processos de construção que os alunos realizam. Dessa maneira, há possibilidade de o professor
intervir pontualmente e de avaliar os alunos.
Segundo Zabala, as
variáveis que intervêm na prática educativa são sequência
de atividades de ensino e aprendizagem, o papel do professor e dos alunos, a
organização social da aula, a maneira de organizar os conteúdos, o papel da
avaliação e a existência, o uso, ou não, de materiais curriculares e recursos
didáticos
Observe a incoerência, no que se refere à definição de prática
pedagógica, segundo Oliveira (In; Fazenda, 2008): É uma atividade profissional situada,
orientada por fins e pelas normas legais que norteiam o sistema educacional.
Qual a referência de MORIN, p. 24 indicada no segundo parágrafo?
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